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O Príncipe [[Garin, o Grande]], liderou um exército de um quarto de milhão de roinares para enfrentar os valirianos, mas fracassou miseravelmente. Quando a Princesa [[Nymeria]] soube disso, reuniu os sobreviventes em dez mil navios e fugiu para [[Westeros]].
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Os cantores dizem que os navios estavam atulhados de mulheres e crianças, sugerindo que todos os homens morreram na guerra. Os Roinares chegaram a [[Westeros]] alguns séculos após os [[Ândalos (Povo)|Ândalos]], se instalando no Sul, conhecido atualmente como Dorne. Isso explica porque aquele povo é tão diferente do resto dos [[Sete Reinos]], pois tem a ascendência de uma raça diferente.  
Os cantores dizem que os navios estavam atulhados de mulheres e crianças, sugerindo que todos os homens morreram na guerra. Os Roinares chegaram a [[Westeros]] alguns séculos após os [[Ândalos]], se instalando no Sul, conhecido atualmente como Dorne. Isso explica porque aquele povo é tão diferente do resto dos [[Sete Reinos]], pois tem a descendência de uma raça diferente.  
 
  
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Outros aspectos da cultura roinar foram sobrepujados pelos dos Sete Reinos. Sua religião primitiva consistia numa personificação animista do Rio Roine, a Mãe Roine. Também havia o Velho do Rio, uma targatura gigante, e seu opositor, o Rei Caranguejo. Porém, tendo abandonado o seu rio, a maioria dos roinares optou pela Fé dos Sete.
  
Porém, alguns deles se recusaram à aculturação. Os chamados orfãos do [[Sangueverde]] vivem às margens desse rio em jangadas e mantém os costumes de seus antepassados.
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* [[Segunda Guerra das Especiarias]]
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* [[Invasão Roinar]]
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* [[Guerra de Nymeria]]
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[[en:Rhoynar]]
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Edição atual tal como às 20h17min de 30 de agosto de 2022

Garanhão Roinar, por Jonathan Standing © Fantasy Flight Games.

Os Roinares são uma civilização de pessoas ribeirinhas que habitavam às margens do rio Roine, em Essos e foram forçados a fugir para Dorne durante a guerra com Valíria.

História

Os roinares viviam em cidades-estado ao longo da bacia do Roine até cerca de setecentos anos antes do Desembarque de Aegon, até que foram ameaçados pela expansão do Império Valiriano.

O Príncipe Garin, o Grande, liderou um exército de um quarto de milhão de roinares para enfrentar os valirianos, mas fracassou miseravelmente. Quando a Princesa Nymeria soube disso, reuniu os sobreviventes em dez mil navios e fugiu para Westeros.

Os cantores dizem que os navios estavam atulhados de mulheres e crianças, sugerindo que todos os homens morreram na guerra. Os Roinares chegaram a Westeros alguns séculos após os Ândalos, se instalando no Sul, conhecido atualmente como Dorne. Isso explica porque aquele povo é tão diferente do resto dos Sete Reinos, pois tem a ascendência de uma raça diferente.

Alguns dizem que foram os roinares que ensinaram aos Ândalos como trabalhar com o ferro. A Fé dos Sete nega isso, dizendo que tal aprendizado veio como uma bênção divina do Ferreiro.

Durante a fuga dos roinares, os valirianos incendiaram a capital roinar Ny Sar, além de outras cidades como Chroyane, Ar Noy e Ghoyan Drohe. Suas ruínas ainda podem ser vistas ao redor do Roine.

Aparência

Um homem roinar navegando pelo rio Roine, por Raymond Bonilla ©.

Os roinares possuem, em sua maioria, corpo delgado com pele cor de oliva, cabelos pretos e olhos escuros.

Cultura

Os roinares possuem diversos costumes que os diferem dos povos dos Sete Reinos. O direito de primogenitura se aplica ao filho mais velho, por exemplo, e não ao menino mais velho. É permitida também uma certa liberdade sexual.

Devido à organização política inicial, os roinares mantém o costume de chamar seus governantes de Príncipes, tais como o faziam em suas cidades-estado. Esse costume permanece em Dorne.

Outros aspectos da cultura roinar foram sobrepujados pelos dos Sete Reinos. Sua religião primitiva consistia numa personificação animista do Rio Roine, a Mãe Roine. Também havia o Velho do Rio, uma targatura gigante, e seu opositor, o Rei Caranguejo. Porém, tendo abandonado o seu rio, a maioria dos roinares optou pela Fé dos Sete.

Porém, alguns deles se recusaram à aculturação. Os chamados órfãos do Sangueverde vivem às margens desse rio em jangadas e mantêm os costumes de seus antepassados.

Ver também