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Edição das 08h54min de 23 de agosto de 2012

Vaes Dothrak É a cidade do povo Dothraki. Está localizado além do vasto Mar Dothraki , abaixo da Mãe das montanhas e perto do lago, o Ventre do Mundo. Vaes Dothrak não possui nenhuma muralha, mas mesmo assim há um portão em sua entrada, o Portão dos Cavalos , composto por dois gigantescos garanhões de bronze, empinados, cujos cascos encontram-se trinta metros acima da estrada, formando um arco pontiagudo enquadrando a distante montanha púrpura atrás deles. Largo o bastante para suportar um khalasar adentrando Vaes Dothrak enquando outro estiver de saída.[1]

Através dos portões, seguindo pelo, caminho dos deuses, não há edifícios à vista, nem pessoas, apenas o campo e a estrada, delimitada por fileiras de antigos monumentos provenientes de todas as terras que os dothrakis saquearam ao longo dos séculos. Deuses pilhados e heróis roubados, divindades esquecidas de cidades mortas ameaçavam o céu com seus relâmpagos, reis de pedra no alto de seus tronos, rostos lascados, manchados e com seus nomes perdidos na névoa do tempo. Donzelas ágeis e jovens dançavam em pedestais de mármore, vestidas apenas de flores, ou despejavam ar de jarras estilhaçadas. Monstros erguiam-se no campo junto à estrada; dragões negros de ferro com jóias no lugar dos olhos, grifos a rugir, manticoras com suas caudas de espinhos prontas para atacar e outras bestas desconhecidas. Algumas das estátuas tão belas que lhe roubariam a respiração; outras, tão disformes e horríveis que você talvez não suportaria olhá-las, quem sabe provindas das Terras das Sombras para lá de Asshai.

A Cidade

Vaes Dothrak é o coração Mar Dothraki, é ao mesmo tempo uma das maiores cidades, devido ao seu layout expansivo, e uma das menores, devido a sua população extremamente pequena.[2] Com largas ruas varridas pelo vento, pavimentadas de capim e lama e atapetadas de flores silvestres. pavilhões de pedra talhada, mansões de capim entrelaçado tão grandes como castelos, vacilantes torres de madeira, pirâmides de degraus revestidas de mármore, longos salões abertos ao céu. Em lugar de muros, alguns locais estavam rodeados por sebes espinhosas. Os dothrakis não constroem.Esses edifícios foram construídos por escravos trazidos das terras que saquearam, e cada um foi erguido segundo o estilo do respectivo povo. Só as feiticeiras do dosh khaleen vivem permanentemente na cidade sagrada, elas e seus escravos e criados. Mas Vaes Dothrak é suficientemente grande para alojar todos os homens de todos os khalasares, caso todos os khals decidam regressar ao mesmo tempo à Mãe. As feiticeiras profetizaram que um dia isso aconteceria e, portanto, Vaes Dothrak deve estar pronta para acolher todos os seus filhos.

Economia e Costumes

Há dois mercados,o Ocidental e o Oriental. O mercado ocidental é um grande bazar utilizado por comerciantes das Cidades Livres. É uma grande praça de terra batida rodeado por lama, tijolo cozido, animais e casas de beber. No Mercado Oriental os comerciantes de Asshai, Yi Ti e Terras das Sombras vem para o comércio. Lá é possível encontrar itens raros, como Manticoras, elefantes e listradas cavalos brancos e negros. Os comerciantes estão livres para atravessar o Mar Dothraki até Vaes Dothrak enquanto mantiverem a paz, não profano a Mãe de Montanhas ou o Ventre do Mundo; e dar os tradicionais presentes de prata, sal e sementes para o dosh khaleen.

Ao adentrar Vaes Dothrak é proibido transportar uma lâmina ou derramar o sangue de um homem livre. Cada guerreiro que saltasse da sela tirava do cinto o arakhs e o entregava a um escravo que se encontrava à espera, fazendo o mesmo com as demais armas que transportava.[3] Até khalasares em guerra punham de lado suas divergências e partilhavam a comida e a bebida à vista da Mãe das Montanhas. Naquele lugar, segundo o que as feiticeiras do dosh khaleen tinham decretado, todos os dothrakis eram um só sangue, um só khalasar, uma só manada. Todos os khals tinham os seus companheiros de sangue. As antigas tradições dos senhores dos cavalos exigiam que quando o khal morresse seus companheiros de sangue morressem com ele, para cavalgar a seu lado nas terras da noite. Se o khal morresse pelas mãos de algum inimigo, viveriam apenas o suficiente para vingá-lo, e então o seguiriam alegremente para a sepultura. Em alguns khalasares, os companheiros de sangue partilhavam o vinho do khal, sua tenda e até suas esposas, embora nunca os seus cavalos. A montaria de um homem era apenas sua. O Khal nunca corta o seu cabelo acrescentando-lhe campainhas, de ouro, prata e bronze. Campainhas para que os inimigos o ouçam chegar e ficassem fracos de medo. Àquele Kahl que matar outro corta-lhe os cabelos e os detém como um troféu a sua vitória.

Um casamento Dothrak só é considerado agradável quando no mínimo três mortes ocorram durante os festejos. Para as mulheres grávidas o coração de um garanhão lhe é servido cru e sangrento, as feiticeiras dizem que ao fazer isto tornaria seu filho forte, ágil e destemido, mas só se a mãe conseguisse comê-lo todo. Caso se engasgasse com o sangue ou vomitasse a carne, os presságios eram menos favoráveis; a criança podia nascer morta ou, se sobrevivesse, podia vir fraca, deformada, ou mulher.


Referências e Notas

1 : A Guerra dos Tronos pág. 247
2 : A Guerra dos Tronos pág. 250
3 : A Guerra dos Tronos pág. 251





Nota: Esta página utiliza conteúdo da A Wiki Of Ice And Fire. O conteúdo original está aqui em Vaes Dothrak. A lista de autores pode ser vista no histórico da página.

  1. A Guerra dos Tronos pág. 247
  2. A Guerra dos Tronos pág. 250
  3. A Guerra dos Tronos pág. 251