Balerion

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Balerion
Aegon on Balerion.jpg
Balerion, montado por Aegon I, por Jordi Gonzalez Escamilla ©.
Pseudônimo(s) Terror Negro
Lealdade Aegon, o Conquistador
Maegor I Targaryen
Viserys I Targaryen
Raça Dragão
Nascimento em Valíria
Morte 94 d.C., em Porto Real
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Livros Históricos
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Balerion, chamado de Terror Negro, foi um dragão da Casa Targaryen. Ele foi montado pelo rei Aegon I Targaryen durante a Guerra da Conquista, ao lado de suas irmãs-esposas Visenya, montada em Vhagar, e Rhaenys, montada em Meraxes.[1] Balerion foi montado também pelos reis Maegor I[2][3] e Viserys I.[4][5]

Balerion morreu de idade avançada[6] em 94 d.C.,[4][5] durante o reinado de Jaehaerys I Targaryen. Ele tinha mais de 200 anos de idade quando faleceu.[7]

Descrição

Veja também: Imagens de Balerion

Balerion foi o maior de todos os dragões dos Targaryen, seus dentes eram tão longos como espadas e suas mandíbulas grandes o suficiente para engolir um mamute inteiro.[8] Seu fogo era negro como suas escamas, a sua envergadura tão grande que cidades inteiras caíram sob a sua sombra enquanto ele as sobrevoava.[1]

História

Balerion no Campo de Fogo.

Balerion recebeu seu nome em honra a um deus da religião valiriana.[1] Ele nasceu em Valíria e foi um dos cinco dragões levados por Aenar Targaryen para Pedra do Dragão para sobreviver a Perdição de Valíria.[9][10]

Em algum momento, Lorde Aegon Targaryen reclamou Balerion para si, bem antes de ter tomado suas irmãs, Visenya e Rhaenys, como esposas.[10] Aegon voou em Balerion para as Terras Disputadas a pedido das cidades-livres de Pentos e Tyrosh que estavam guerreando contra Volantis. Montado em Balerion, ele se encontrou com o Príncipe de Pentos e os magísters locais, e então voou para Lys, queimando, no caminho, uma frota de navios de guerra enviada pelos Volantianos.[9][11]

Aegon o Conquistador

Aegon voltou-se para o oeste, com o intuito de conquistar os Sete Reinos. O primeiro combate que Aegon travou na Guerra da Conquista ocorreu contra as casas Mooton e Darklyn, que haviam se unido para enfrentar os Targaryen. Balerion garantiu a vitória para Aegon.[10]

Aegon então atravessou a torrente da Água Negra para encontrar o rei Harren Hoare em Harrenhal. Harren tomou refúgio em sua gigantesca fortaleza e Aegon lhe deu uma oportunidade para se render, mas ele se recusou. Aegon então voou com Balerion bem alto e caiu sobre harrenhal e queimou o castelo completamente, chacinando a Casa Hoare. A fortaleza incendiou por dias, como velas, e ficou em absoluta ruína.[10]

Balerion foi utilizado também no Campo de Fogo, a única vez na campanha que todos os três dragões Targaryen foram utilizados numa batalha ao mesmo tempo. Entre as chamas de Vhagar, Meraxes e Balerion, quatro mil homens queimaram até a morte. O rei Mern IX Gardener e seus filhos faleceram na luta também, extinguindo a Casa Gardener da Campina. O exército inimigo debandou e Aegon foi vitorioso.[8][10]

Aegon I então voou para Jardim de Cima, que se rendeu sem lutar. Quando notícias chegaram dos feitos dos dragões ao rei Torrhen Stark, os nortenhos, que marchavam para o sul, resolveram dobrar o joelho, não resistindo a dominação Targaryen. Aegon e Balerion então submeteram Vilavelha.[10]

De acordo com as canções, ao fim da Guerra da Conquista, o fogo de Balerion forjou o Trono de Ferro, derretendo e fundindo as espadas dos inimigos caídos de Aegon.[12]

Maegor I

Após a morte de Aegon I, Balerion foi reclamado pelo príncipe Maegor, que há muito cobiçava a montaria de seu pai, e tinha afirmado que nenhum outro dragão era digno dele. Após Jonos Arryn ter aprisionado seu irmão, o lorde Ronnel, e declarou o Vale independente do Trono de Ferro, Maegor voou com Balerion para o Ninho da Águia e encerrou essa rebelião.[3][2]

Quando Maegor foi exilado para Pentos como punição por poligamia, ele levou Balerion consigo. Após seu irmão Aenys I falecer, Maegor voltou para Westeros, montado no Terror Negro, para reivindicar a coroa. Durante seu reinado, Maegor usou Balerion para esmagar os rebeldes do Levante da Fé Militante, utilizando o dragão para queimar e destruir o Septo da Memória. Ele também usou Balerion para matar o próprio sobrinho, o príncipe Aegon, e Quicksilver, na Batalha no Olho de Deus.[13]

Viserys I

O último montador de Balerion foi Viserys I Targaryen, que na época era um príncipe. Ele montava no dragão no período de sua morte, em 94 d.C.. Viserys nunca tomou outro dragão para si após a morte dele.[5]

Legado

Junto com outros dezoito[8] crânios de dragão dos Targaryen, o crânio de Balerion ficava num muro na sala do trono da Fortaleza Vermelha.[14][15] Após a Guerra do Usurpador, o novo rei Robert I Baratheon ordenou que os crânios de dragão fossem removidos da sala do trono e os armazenou em um porão úmido. Em 284 d.C., quando Tyrion Lannister visitou a capital para o casamento de sua irmão Cersei com Robert, ele observou os crânios, incluindo o de Balerion.[8] Em 298 d.C., Arya Stark encontrou os crânios de dragão no porão da Fortaleza Vermelha.[16][17]

Em 299 d.C., Daenerys Targaryen tinha três navios enviados para ela por Illyrio Mopatis renomeados Vhagar, Meraxes e Balerion, para contar ao mundo que os dragões tinham retornado.[18]

Há uma bela imagem de Balerion o Terror Negro, feito em cores, no livro Pele de Dragão, uma História da Casa Targaryen do Exílio à Apoteose, com Considerações Sobre a Vida e Morte dos Dragões, escrito pelo meistre Thomax.[19]

Citações sobre Balerion


Seu fogo era negro como suas escamas, as asas tão vastas que vilas inteiras eram engolidas pela sua sombra quando passava por cima delas..


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Referências