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Quando o rei [[Viserys I Targaryen]] faleceu em {{Data|129}}, a princesa [[Rhaenyra Targaryen]] ainda era sua herdeira presuntiva ao [[Trono de Ferro]]. Ela estava, naquele momento, em [[Pedra do Dragão]], grávida, e não foi informada da morte do pai. A [[Fortaleza Vermelha]] em [[Porto Real]] estava sob controle dos [[Verdes]] e eles garantiram que, a princípio, nenhuma informação da morte do rei vazasse, mantendo o corpo dele parado por sete dias em seus aposentos, até que as preparações para a coroação de Aegon fossem concluídas. Com a exceção do lorde [[Lyman Beesbury]], todo o [[pequeno conselho]] concordou com a ascensão de Aegon ao trono. De acordo com [[Cogumelo]], o príncipe estava com uma prostituta da [[Baixada das Pulgas]], embora o septão [[Eustace]] tenha dito que ele estava na verdade com uma amante, filha de um comerciante. De acordo com Eustace, Aegon de início se recusou a fazer parte do complô de sua mãe para coroa-lo, insistindo que Rhaenyra era a herdeira de fato. Contudo, Sor [[Criston Cole]], [[Senhor Comandante da Guarda Real]], o convenceu de que caso Rhaenyra tomasse o trono, Aegon e seus irmãos poderiam ser executados. Eustace insiste que foi essa argumentação que convenceu o príncipe.{{Ref|FAB|A morte dos dragões: Os pretos e os verdes}}
O [[Conselho Verde]] começou a fazer preparações para convencer os líderes das [[Grandes Casas]] a apoiar Aegon, mas o príncipe estava ficando cansado das maquinações e do segredodos segredos, exigindo ser coroado imediatamente. No décimo dia da terceira lua de {{data|129}}, a morte do rei Viserys I foi oficialmente anunciada pelos sinos da capital Porto Real e a notícia foi mandada para os quatro cantos dos [[Sete Reinos]] e o príncipe Aegon foi proclamado Aegon, O Segundo de Seu Nome, [[Rei dos Ândalos, dos Roinares e dos Primeiros Homens]]. A coroação aconteceria no [[Fosso dos Dragões]]. No dia apontado, Sor Criston, o Fazedor de Reis, colocou a coroa do [[Aegon I Targaryen|Conquistador]] sobre a cabeça de Aegon II. Com o idoso [[Alto Septão (Dança dos Dragões)|Alto Septão]] longe em [[Vilavelha]], coube ao septão Eustace ungir e abençoar o rei Aegon II.{{Ref|FAB|A morte dos dragões: Os pretos e os verdes}}
Contudo, Sor [[Steffon Darklyn]] da [[Guarda Real]] permaneceu leal a Rhaenyra e fugiu para Pedra do Dragão com a coroa do falecido Viserys I. Rhaenyra se recusou a aceitar ter seu trono e direitos usurpados, contestando a ascensão do irmão. Aegon II controlava as riquesas de Porto Real, Vilavelha e [[Lannisporto]], além do apoio das Casas [[Casa Hightower|Hightower]], [[Casa Lannister|Lannister]] e [[Casa Baratheon|Baratheon]]. Ele manteve as aparências de legalidade, usando a coroa de Aegon o Conquistador, a [[espada]] de [[aço valiriano]] da família, a ''[[Blackfyre]]'', e o [[Trono de Ferro]]. Após ser informado que Rhaenyra também havia se coroado, um furioso Aegon exigiu a cabeça dela e a do seu marido, o príncipe Daemon, embora o grande meistre [[Orwyle]] tenha eventualmente o convencido a mandar termos de paz para Rhaenyra. A princesa, porém, se recusou a acatar qualquer termos que não envolvessem a ascensão dela à coroa, o que deixou o rei Aegon ainda mais irritado. O [[Sete Reinos|reino]] se dividiu em dois, com aqueles que apoiavam os direitos de Rhaenyra ao trono (eles eram conhecidos como [[Negros]]) e aqueles que defendiam a ascensão de Aegon II (chamados de [[Verdes]]). Não demorou muito e batalhas irromperam por todo o reino e a guerra civil conhecida como [[Dança dos Dragões]] começou violenta e sangrenta.{{Ref|FAB|A morte dos dragões: Os pretos e os verdes}}
[[Arquivo:Sunfyre is injured.jpg|thumb|350px|esquerda|Aegon II e [[Sunfyre]] sendo feridos na [[Batalha de Pouso de Gralhas]], desenhado por [[:Categoria:Imagens por Jordi Gonzalez Escamilla|Jordi Gonzales Escamilla]].]]
A guerra começou mal para os Verdes, sofrendo uma série de derrotas nas [[Terras Fluviais]]. Sor Otto tentou angariar aliados, mandando cartas e contratando mercenpariosmercenários. Aegon, contudo, acreditava que o avô era lento demais e via a cautela dele como covardia. Para piorar, as Casas [[Casa Velaryon|Velaryon]], [[Casa Stark|Stark]], [[Casa Arryn|Arryn]] e a maioria dos [[Terras Fluviais|Senhores dos Rios]] declararam apoio a Rhaenyra, complicando ainda mais a situação. Aegon começou a afogar seus medos em vinho forte. Com [[Corlys Velaryon]], o [[Senhor das Marés]], iniciando um bloqueio naval contra Porto Real, fechando a [[Baía da Água Negra]], Sor Otto entrou em contato com a [[Triarquia]] e [[Dalton Greyjoy]], [[Senhor das Ilhas de Ferro]], por ajuda. Com o seu avô hesitante, Aegon tirou a posição de Otto de Mão do Rei e a deu para Sor Criston Cole. A nova Mão optou por exercer a [[Justiça do Rei]] sobre aqueles aprisionados na capital acusados de simpatia por Rhaenyra. Aqueles que se recusaram a trocar de leadade lealdade e apoiar Aegon foram executados. O rei queria atacar Pedra do Dragão, mas como não tinha uma marinha nem de perto tão expressiva como a dos Velaryons, acabou sendo persuadido a desistir.{{Ref|FAB|A morte dos dragões: O dragão vermelho e o dourado}}
Sor Criston, porém, concordava que era necessário partir para a ofensiva. Aegon II o acompanhou até [[Pouso de Gralhas]] onde [[Batalha de Pouso de Gralhas|batalharam os Negros]], com ele e Aemond matando a princesa [[Rhaenys Targaryen (A Rainha Que Nunca Foi)|Rhaenys Targaryen]] e seu dragão [[Meleys]], dando uma boa vitória para os Verdes. Contudo, [[Sunfyre]] foi gravemente ferido no combate e o próprio Aegon sofreu queimaduras em metade do corpo, uma bacia fraturada e várias costelas também quebradas. Sua armadura derreteu em seu braço esquerdo e ele levou quase um ano para se recuperar, recebendo grandes doses de [[leite de papoula]], que o deixava dopado e sonolento. Ele permaneceu na cama pelo restante do ano. Apenas sua mãe, a rainha-viúva Alicent, e sua Mão, Sor Criston, tinham permissão de perturbar seus descanso. O príncipe Aemond assumiu seu lugar como [[Regente|Príncipe Regente]] e [[Protetor do Território]]. Aegon permaneceu distorcido e alejado pelo resto da vida, com boa parte do corpo cheio de queimaduras severas.{{ref|FAB|A morte dos dragões: O dragão vermelho e o dourado}}
[[Arquivo:Aegon II dead.png|thumb|250px|Aegon II morto em sua liteira, por Douglas Wheatley.]]
Após se reunir com seu [[pequeno conselho]], o fatigado Aegon cambalou cambaleou para dentro de sua liteira e pediu para ser levado para o [[septo]] real na [[Fortaleza Vermelha]]. O rei recebeu sua costumeira garrafa de [[Vinho|vinho tinto]] da [[Árvore]] para lhe aliviar a dor. Quando sua escolta chegou e Sor [[Gyles Belgrave]] da Guarda Real levantou as cortinas da liteira, Aegon II foi encontrado morto com sangue nos lábios.{{Ref|TWOIAF|19}}{{Ref|FAB|A morte dos dragões: O breve e triste reinado de Aegon II}}
Com Aegon II morto, Lorde Corlys e o [[Aegon III Targaryen|jovem Aegon]], que não havia sido machucado, partiram para encontrar o exército de Kermit Tully, afirmando que o rei estava morto. Enquanto isso, Lorde [[Leowyn Corbray]], comandante da tropa [[Casa Arryn|Arryn]], testemunhou a [[Frota Velaryon]] abaixando a bandeira de Aegon II. O falecido rei não tinha herdeiros masculinos diretos, o que fez com que o seu sobrinho, Aegon o Jovem, ascendesse ao [[Trono de Ferro]], se casando com a filha de Aegon II, a princesa [[Jaehaera Targaryen]], unindo assim os dois ramos da [[Casa Targaryen]]. Seguindo a tradição Targaryen, Aegon II foi cremado, com alguns esperando que os males e o ódio de seu reinado fossem queimados junto com seus restos mortais.{{Ref|TWOIAF|19}}{{Ref|FAB|A morte dos dragões: O breve e triste reinado de Aegon II}}
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