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Um jovem, considerando-se ser Aegon, explicou sua sobrevivência aparente para Tyrion Lannister. Segundo ele, o garoto morto em Porto Real era o "Príncipe do Mijo": um bebê nascido da Rua da Urina em Porto Real. Seu pai era um curtidor e sua mãe morrera no parto. O curtidor vendeu o menino para Varys em troca de um jarro de vinho dourado da [[Árvore]]. O homem tinha outros filhos, mas queria experimentar o sabor de dourado da Árvore pela primeira vez em sua vida. Varys então realizou a troca de bebês, entregando a Elia o bebê da Rua da Urina e tomando a custódia do verdadeiro Aegon. Tyrion deduziu o resto da história. Depois que o bebê da Rua da Urina morreu, Varys contrabandeou Aegon através do [[Mar Estreito]], confiando-o ao amigo [[Illyrio Mopatis]]. Illyrio, por sua vez, encontrou um pai adotivo para Aegon na pessoa de Jon Connington. Aegon não comenta sobre as deduções de Tyrion.
De acordo com as lembranças de Jon Connington, ele teve que fingir a própria morte doze anos antes da data presente ({{Data|300 AL}}). Em {{Data|288}}, cinco anos após a [[Batalha dos Sinos]], Varys havia convencido-o de que a mentira seria necessária para a segurança de Aegon. Connington havia "gasto os "cinco anos" de seu exílio como membro da [[Companhia Dourada]], e tinha se tornado o braço direito do capitão [[Myles Toyne]]. Para cumprir o plano de Varys, Connington teve que deixar a companhia em desgraça. A história espalhada foi de que ele havia sido pego roubando da arca de guerra da Companhia Dourada e que, por isso, morrera de tanto beber em Lys. Segundo Varys, as pessoas se lembram de lordes no exílio, mas não dos covardes e ladrões que se matam de beber. Connington nunca o perdoou, já que isso destruiu sua reputação. Aegon então passou a maior parte de sua vida escondido no Donzela Tímida, compartilhando uma cabine com seu pai adotivo.
Aegon foi instruído nas artes militares por Jon Connington, nas armas por [[Rolly Patodocampo]], na Fé dos Sete pela [[Lemore|Septã Lemore]], e em história e línguas por [[Haldon]] Meiomeistre. Ele sabe ler, escrever, sabe poesia e sobre as leis. Morou com pescadores, trabalhou com as mãos, nadou nos rios e remendou redes. Aprendeu coisas cotidianas como lavar suas próprias roupas, pescar, cozinhas e fechar ferimentos. Passou fome e medo. Sua educação destinou-se a ensiná-lo de que a realeza era seu dever, e não um direito.
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