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'''Escravidão''' trata-se de um sistema de trabalho compulsório no qual seres humanos são tratados como propriedades que podem ser comprados e vendidos, e eventualmente forçados a trabalhar. Em [[Westeros]], a escravidão é ilegal, mas a prática é comum em muitas regiões de [[Essos]].
 
'''Escravidão''' trata-se de um sistema de trabalho compulsório no qual seres humanos são tratados como propriedades que podem ser comprados e vendidos, e eventualmente forçados a trabalhar. Em [[Westeros]], a escravidão é ilegal, mas a prática é comum em muitas regiões de [[Essos]].
  
A escravidão é mencionada nos primeiros livros da série e se torna mais presente em "[[A Tormenta de Espadas]]", tornando-se um dos panos de fundo centrais em "[[A Dança dos Dragões]]".
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A [[Cidade Franca de Valíria|Cidade Franca]] de outrora fazia um uso intenso da mão-de-obra escrava. Em sua expansão, [[Valíria]] conquistara diversas nações, de modo que escravos de diversos povos compunham a base de sua pirâmide social.
  
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Na escuridão vermelha e escaldante das minas abaixo das [[Quatorze Chamas]] que iluminavam as noites da Cidade Franca, os piores escravos cavavam, queimavam e morriam em busca de prata e ouro.
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As revoltas de escravos eram comuns nas minas, mas os valirianos eram fortes em feitiçaria e hábeis em suprimí-las. Devido às guerras, os valirianos haviam tomado cativos milhares de escravos, e, em tempos de paz, eles os cultivavam.
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É dito que o primeiro [[Homem Sem Rosto]] surgiu em Valíria. Ele trouxe a dádiva da morte aos escravos que queriam fugir daquela vida de horror no coração das Quatorze Chamas e oravam por um fim.
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A origem de Bravos se deu em decorrência de um motim numa das frotas valirianas, no qual os escravos tomaram os navios e fugiram para o mais longe possível dos seus mestres valirianos. Liderados pelos Cantores da Lua, os refugiados encontraram uma laguna cercada por um manto de névoa e lá se desenvolveram sem o conhecimento do resto do mundo, sendo por isso muitas vezes chamada de Cidade Secreta e Filha Bastarda de Valíria.
  
  
 
'''Nota:''' Esta página utiliza conteúdo da [http://awoiaf.westeros.org/index.php/ A Wiki Of Ice And Fire]. O conteúdo original está aqui em [http://awoiaf.westeros.org/index.php/Slavery Slavery]. A lista de autores pode ser vista em [http://awoiaf.westeros.org/index.php?title=Slavery&action=history histórico da página].
 
'''Nota:''' Esta página utiliza conteúdo da [http://awoiaf.westeros.org/index.php/ A Wiki Of Ice And Fire]. O conteúdo original está aqui em [http://awoiaf.westeros.org/index.php/Slavery Slavery]. A lista de autores pode ser vista em [http://awoiaf.westeros.org/index.php?title=Slavery&action=history histórico da página].

Edição das 23h28min de 13 de maio de 2013

Escravidão trata-se de um sistema de trabalho compulsório no qual seres humanos são tratados como propriedades que podem ser comprados e vendidos, e eventualmente forçados a trabalhar. Em Westeros, a escravidão é ilegal, mas a prática é comum em muitas regiões de Essos.

A escravidão é mencionada nos primeiros livros da série e se torna mais presente em "A Tormenta de Espadas", tornando-se um dos panos de fundo centrais em "A Dança dos Dragões".

Westeros

A escravidão é considerada abominável e estritamente proibida para os westerosi. Isso provavelmente ocorre devido à filosofia da Fé dos Sete, religião predominante nos Sete Reinos desde a Invasão Ândala.

Os nascidos no ferro, corsários por natureza, possuem práticas que se assemelham à escravidão. Eles mantém os chamados servos e esposas de sal, que são forçados a trabalhar e possuem status quase tão baixo quanto o dos escravos. Suas crianças, porém, são consideradas livres se batizados segundo o culto do Deus Afogado. A ideia de vender cativos em Lys por dinheiro deixa um gosto ruim na boca até mesmo de Victarion Greyjoy:




Tomar um homem como escravo, ou uma mulher como esposa de sal, era correto e adequado, mas homens não eram cabras ou galinhas para serem comprados ou vendidos por ouro.


No entanto, a prática ilegal por vezes ocorre em Westeros. No Norte, Sor Jorah Mormont vendeu alguns caçadores a mercadores de escravos tyroshinos e fugiu para as Cidades Livres ao ser condenado à morte por Eddard Stark, que descobrira o seu crime. Também é dito que Cersei Lannister vendeu a mãe de dois bastardos de Robert Baratheon a alguns escravagistas que passavam pelo Oeste, já que não podia suportar tamanha afronta à honra da Casa Lannister tão perto de seu território.

Arstan Barba Branca conjeturou o seguinte a Daenerys Targaryen quando era refletia se compraria ou não seu exército de Imaculados:




Não há escravos nos Sete Reinos há milhares de anos. Tanto os velhos deuses como os novos consideram a escravidão uma abominação. Maligna. Se desembarcar em Westeros à frente de um exército de escravos, muitos bons homens irão se opor a você por nenhum outro motivo além desse. Causará grande dano à sua causa e à honra de sua Casa.


Segundo alguns, os plebeus de Westeros não levam uma vida muito diferente da dos escravos, embora recebam um pouco mais de consideração de seus senhores do que um escravo receberia. Tyrion Lannister, depois de ter sido brevemente escravizado por Yezzan zo Qaggaz, refletiu sobre a escravidão:




Os escravos de Yezzan comiam melhor do que muitos camponeses nos Sete Reinos, e era menos provável que morressem de fome no inverno. Escravos eram bens, sim. Podiam ser comprados e vendidos, chicoteados e marcados, usados para o prazer carnal de seus proprietários, acasalados para gerarem mais escravos. Nesse sentido, não eram mais do que cães ou cavalos. Mas a maioria dos senhores tratava seus cães e cavalos muito bem. Homens orgulhosos podiam gritar que preferiam morrer do que viver como escravos, mas o orgulho era barato. Quando o aço soltava faíscas, tais homens eram raros como dente de dragão; de outro modo, o mundo não estaria tão cheio de escravos.


Essos

Cidades Livres

Nas Cidades Livres, escravos eloquentes e bem nascidos são valorizados. Eles se tornarão tutores, escribas, escravos de cama e até curandeiros e sacerdotes.

  • Em Pentos, a escravidão é proibida por lei como parte de um tratado imposto pelos bravosianos há cem anos atrás. No entando, numa cidade na qual riqueza é igual a poder, muitos ricos magísteres burlam a lei e mantém em suas mansões escravos com coleiras de bronze. É o caso de Illyrio Mopatis, que tem um dedo no comércio de escravos, ou talvez uma mão inteira.
  • Lys possui uma grande população de escravos. Os escravos são utilizados nas tarefas consideradas rústicas demais para mãos lisenas, treinados para trabalhar como guardas e soldados, e até para realizar diversas performances. Devido a isso, a maior parte dos navios escravagistas leva sua carga para Lys primeiro, permitindo que os clientes mais ricos comprem a melhor parte de sua mercadoria. Essa prática criou uma nova rota no comércio de escravos, e é uma das grandes fontes de riqueza de Lys. Sendo conhecida por suas casas de prazer, os lisenos treinam os escravos nas artes do amor e os vendem como cortesãos e escravos de cama.
  • Em Volantis, devido à relativa proximidade com a Baía dos Escravos, o mercado de escravos prospera. Há cinco escravos para cada homem livre. Escravos são marcados com tatuagens no rosto para impedir que escapem no constante fluxo de navios. As tatuagens também servem para identificar a função do escravo.
  • Os bravosianos são a grande exceção, já que descendem de escravos fugitivos e não permitem a escravidão em seu território. Eles não fazem comércio na Baía dos Escravos.
  • A guarda da cidade de Qohor é composta unicamente de Imaculados, soldados-escravos eunucos. Porém, assim como em Pentos, os escravos podem ser comprados pelos homens poderosos em desafio às leis.
  • Myr é um centro no comércio de escravos.
  • Os comerciantes tyroshinos são muito ativos no comércio de escravos.

Cidade Franca de Valíria

A Cidade Franca de outrora fazia um uso intenso da mão-de-obra escrava. Em sua expansão, Valíria conquistara diversas nações, de modo que escravos de diversos povos compunham a base de sua pirâmide social.

Na escuridão vermelha e escaldante das minas abaixo das Quatorze Chamas que iluminavam as noites da Cidade Franca, os piores escravos cavavam, queimavam e morriam em busca de prata e ouro.




Escravos morriam aos montes, mas seus mestres não se importavam. Ouro vermelho, ouro amarelo e prata eram mais preciosos do que a vida dos escravos, já que os escravos eram baratos no Domínio.


As revoltas de escravos eram comuns nas minas, mas os valirianos eram fortes em feitiçaria e hábeis em suprimí-las. Devido às guerras, os valirianos haviam tomado cativos milhares de escravos, e, em tempos de paz, eles os cultivavam.

É dito que o primeiro Homem Sem Rosto surgiu em Valíria. Ele trouxe a dádiva da morte aos escravos que queriam fugir daquela vida de horror no coração das Quatorze Chamas e oravam por um fim.

A origem de Bravos se deu em decorrência de um motim numa das frotas valirianas, no qual os escravos tomaram os navios e fugiram para o mais longe possível dos seus mestres valirianos. Liderados pelos Cantores da Lua, os refugiados encontraram uma laguna cercada por um manto de névoa e lá se desenvolveram sem o conhecimento do resto do mundo, sendo por isso muitas vezes chamada de Cidade Secreta e Filha Bastarda de Valíria.


Nota: Esta página utiliza conteúdo da A Wiki Of Ice And Fire. O conteúdo original está aqui em Slavery. A lista de autores pode ser vista em histórico da página.