Maekar I Targaryen

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Maekar Targaryen By Abjiklam.png
Maekar Targaryen
Targaryen.png
Maekar I Targaryen Amoka.jpg
Maekar I Targaryen, por Amoka ©
Informações biográficas
Reinado 221 d.C. a 233 d.C.
Nome completo Maekar Targaryen, o Primeiro de Seu Nome
Títulos Rei dos Ândalos, dos Roinares e dos Primeiros Homens
Senhor dos Sete Reinos
Protetor do Território
Príncipe de Solarestival
Príncipe de Pedra do Dragão
Cavaleiro
Nascimento Entre 174 d.C. e 179 d.C.[1], em Porto Real[2]
Morte 233 d.C., em Piquestrela
Família
Casa Real Casa Targaryen
Predecessor Aerys I Targaryen
Sucessor Aegon V Targaryen
Rainha Dyanna Dayne[3]
Filhos Daeron Targaryen[3]
Aerion Targaryen[3]
Aemon Targaryen[3]
Aegon Targaryen[3]
Rhae Targaryen[3]
Daella Targaryen[3]
Pai Daeron II Targaryen
Mãe Mariah Martell

Maekar Targaryen.png
Quatro dragões vermelhos de três cabeças, dois e dois, sobre o fundo negro.[4]
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Aparece
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Livros Históricos
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Rei Maekar I foi o soberano dos Sete Reinos e o décimo quarto Rei Targaryen a se sentar no Trono de Ferro.[5] Era o quarto filho do Rei Daeron, o Bom, e recebeu a senhoria do castelo de Solarestival. Seu emblema pessoal exibe em quatro partes, dois a dois, o dragão vermelho de três cabeças sobre o fundo preto da Casa Targaryen.[4] Um comandante de batalha capaz, Maekar serviu durante a Rebelião Blackfyre. Após uma série de mortes inesperadas na família real, ele herdou o Trono de Ferro em 221 d.C. e governou até 233 d.C., quando pereceu em combate contra um senhor rebelde.

Aparência e características

Veja também: Imagens de Maekar I Targaryen
Maekar Targaryen, por Amoka ©

Maekar tinha uma constituição forte e poderosa. Seu cabelo era liso e sua barba era aparada de tal forma que fazia seu rosto parecer quadrado, escondendo parcialmente suas bochechas marcadas por cicatrizes de varíola. Tanto seu cabelo como sua barba eram da cor loiro-prateado com toques de ouro, mas com fios tão pálidos que quase pareciam brancos sob a penumbra. Maekar tinha um olhar poderoso e uma voz brusca.[4]

Maekar era um homem de natureza irritadiça,[4][6] duro, orgulhoso, cheio de desprezo,[6] rápido em julgar e condenar e tornou-se ainda mais severo e implacável após a morte de seu irmão Baelor Targaryen[7] pela qual ele sentia culpa,[8] já que foi ele que deu o golpe fatal.[4] Talvez por causa disso, ele tinha um desejo forte de romper com seu passado.[7] Essa sua personalidade ríspida e excessivamente franca faz com que Maekar tenha dificuldade de fazer amigos e aliados, mas de alguma forma, Sor Duncan sentia uma espécie de simpatia por ele.[4]

Maekar era considerado um excelente líder militar sendo decisivo nas rebeliões causadas pela Casa Blackfyre (especificamente a Primeira e Terceira Rebelião Blackfyre)[4][9][10] e também era considerado um excelente guerreiro por seu por mérito próprio, formidável com seu mangual, mas sempre foi eclipsado à sombra de seu irmão Baelor Targaryen,[4] tanto por suas habilidades de guerreiro como por sua habilidade de liderança. Não bastasse isso, ele também sempre ficou à sombra de seus irmãos em vários outros aspectos. Raymun Fossoway diz que Maekar não é tão ousado quanto Príncipe Baelor, também não é tão inteligente quanto seu irmão Príncipe Aerys ou tão gentil quanto Príncipe Rhaegel, além de seus filhos também serem ofuscados pelos filhos de seu irmão mais velho.[4]

Maekar tinha seu próprio emblema pessoal: quatro dragões vermelhos de três cabeças, dois e dois, sob um fundo preto. Ele também usava uma armadura que lhe dava uma aparência terrível e intimidadora, com dentes negros curvos de dragão que corriam por seus ombros, seguiam até o alto do elmo e desciam pelas costas e usava um imenso mangual com saliências pontudas de aspecto mais mortal.[4] Quando se tornou Rei ele mandou forjar sua própria coroa: uma coroa bélica, com pontas de ferro negro em um aro de ouro vermelho.[7]

História

Juventude

Príncipe Maekar era o quarto filho do Rei Daeron II Targaryen e da Rainha Myriah Martell.[11] Ele teve três irmãos mais velhos: Baelor, Aerys e Rhaegel.[4] Embora o Rei Dareon, o Bom, não fosse um guerreiro, dois de seus quatro filhos (Príncipe Baelor e Príncipe Maekar) pareciam tudo o que poderia se desejar como cavaleiros, senhores ou herdeiros.[11] Sor Quentyn Ball, conhecido como "Bola de Fogo", foi o Mestre de armas de Porto Real e treinou em armas tanto Príncipe Maekar como todos seus irmãos mais velhos e os "Grandes Bastardos",[6] exceto por Aegor Rivers, pois este foi criado em Barreira de Pedra.[12] Príncipe Baelor se tornou um campeão de torneios aos dezessete anos, e Príncipe Maekar aparentava ter habilidades semelhantes.[11]

Sendo quarto filho, não havia grandes chances dele chegar a ser Rei. Ele casou-se cedo com a Senhora Dyanna da Casa Dayne e foi pai de quatro filhos e duas filhas: Daeron, Aerion, Aemon, Daella, Aegon, e Rhae. A senhoria do palácio de verão dos Targaryen, Solarestival, foi concedida a ele.[4]

Primeira Rebelião Blackfyre

O pai do Príncipe Maekar, Rei Daeron, o Bom, tinha a intenção de unificar Westeros e arranjou o casamento entre Príncipe Maron Martell e a Princesa Daenerys Targaryen, o amor de infância do Daemon Blackfyre.[13][11] O rancor guardado por Daemon foi alimentado durante oito ou nove anos por Açoamargo e Bola de Fogo até que finalmente a Primeira Rebelião Blackfyre aconteceu em 196 d.C..[6][11]

A Rebelião Blackfyre teve seu fim ainda em 196 d.C. após a decisiva Batalha do Campo do Capim Vermelho.[9][11] Príncipe Maekar serviu como um dos comandantes das forças lealistas. Lorde Donnel Arryn, outro comandante lealista, teve seu exército esmagado por Daemon Blackfyre.[14] Pouco depois, Sor Gwayne Corbray da Guarda Real aparece com reforços para combater Daemon,[14] enquanto Príncipe Maekar tenta reorganizar o que sobrou da vanguarda de Lorde Arryn para reuni-los junto ao seu próprio exército.[6] Daemon Blackfyre vence Sor Gwayne, mas ao invés de avançar contra Príncipe Maekar (que ainda estava se esforçando para reorganizar o restante da vanguarda derrotada de Lorde Arryn), ele resolveu desacelerar o ataque, desmontando de seu cavalo para salvar a vida de Sor Gwayne.[9] Essa decisão provou ser seu grande erro, pois deu tempo de Corvo de Sangue e seus Dentes de Corvo chegarem até o Cume Chorão e fazer uma chuva de flechas cair sobre Daemon e seus filhos gêmeos, Aegon e Aemon.[9] Imediatamente após a morte de Daemon, muitos rebeldes tentaram fugir da batalha, mas Açoamargo toma a espada Blackfyre e assume a liderança, reunindo os rebeldes e partindo em um último ataque louco contra exército lealista. Em meio a batalha dos exércitos, Açoamargo e Corvo de Sangue se enfrentam e um combate individual, onde Corvo de Sangue perde um olho e é derrotado.[9][11] Contudo, Príncipe Maekar finalmente conseguiu reorganizar seu exército também e chaga em batalha, mantendo-se firme e aguentando bravamente o ataque rebelde, como uma "bigorna formidável" que conteve totalmente o avanço do seu tio, Açoamargo.[9][11] Ao mesmo tempo, o Príncipe Baelor Quebralanças e seu exército formado com os homens de Dorne e de Ponta Tempestade atacam a retaguarda rebelde, esmagando-os contra a "bigorna" liderada por seu irmão, o Príncipe Maekar, e acabando de vez com o Primeira Rebelião Blackfyre.[9][11]

Depois disso, uma famosa canção sobre a Batalha do Campo do Capim Vermelho foi feita, chamada "O Martelo e a Bigorna", sendo Príncipe Baelor o "Martelo" e Príncipe Maekar a "Bigorna".[9] Apesar de ser reconhecido como um grande general de combate pelos seus feitos na Batalha do Campo do Capim Vermelho, não passou despercebido o erro de Daemon Blackfyre em não atacar o exército de Príncipe Maekar quando teve a chance.[9] Por outro lado, seu irmão, Príncipe Baelor Quebralanças, foi amplamente reconhecido e saudado por seus feitos.[4] Talvez por isso Príncipe Maekar sentiu-se menosprezado.

Algum momento entre 207 d.C. e 208 d.C.,[15] o trono tinha muitos herdeiros Targaryen em potencial, já que Rei Daeron, o Bom, tinha quatro filhos adultos, sendo que três deles tinham os seus próprios filhos. Então, Rei Daeron II sentiu que isso poderia ser perigoso e enviou o terceiro filho do Príncipe Maekar para a Cidadela para se tornar um Meistre, apesar das objeções de seu pai.[16] A esposa de Príncipe Maekar, Senhora Dyanna Dayne, morreu em algum momento antes de 209 d.C..[4]

Torneio de Vaufreixo

Príncipes Baelor e Maekar discutindo, por Even Mehl Amundsen.

Em 209 d.C. um torneio foi realizado em Vaufreixo. Príncipe Maekar foi até lá pare ver seus filhos Príncipe Daeron e Príncipe Aerion competirem. Seu quarto filho, Príncipe Aegon, serviria como escudeiro de seu irmão mais velho, Príncipe Daeron, nesse torneio.[4]

Príncipe Maekar tinha a esperança secreta de ver seus filhos ofuscarem os do Príncipe Baelor nas justas. No entanto, o Torneio de Vaufreixo mostrou-se desastroso para Príncipe Maekar e seus filhos. Príncipe Daeron não tinha o menor interesse em participar do torneio e fugiu com seu escudeiro, Príncipe Aegon. Príncipe Maekar mandou seus homens atrás de seus filhos desaparecidos, mas Príncipe Daeron, o Bêbado, raspou o cabelo do Príncipe Aegon para este não ser reconhecido como membro da Casa Targaryen. Príncipe Daeron bebeu até cair em uma taverna, mas Príncipe Aegon queria ser um escudeiro nesse torneio, então ele fugiu de seu irmão e se tornou um escudeiro do Cavaleiro Andante de baixo nascimento chamado Dunk. Príncipe Maekar sabia que seu primogênito, Príncipe Daeron, era uma decepção, então apostou toda sua esperança no seu segundo filho, o Príncipe Aerion Chamaviva. Contudo, até mesmo Príncipe Aerion trouxe desonra a si mesmo durante a justa ao matar propositalmente o cavalo do oponente, Sor Humfrey Hardyng.[4]

Quando Dunk foi até o Lorde Ashford para conseguir permissão de participar do torneio, Príncipe Baelor estava tentando acalmar a fúria e a frustração de Príncipe Maekar, pois tanto Príncipe Daeron quanto Príncipe Aegon ainda estavam desaparecidos. Príncipe Baelor permite que Dunk participe do torneio e trata-o com educação e gentileza, mas Príncipe Maekar é mau educado e impaciente com o Cavaleiro Andante. No primeiro dia do Torneio de Vaufreixo, Príncipe Maekar deixa Vaufreixo com Sor Roland Crakehall da Guarda Real para procurar seus filhos e finalmente acha Príncipe Daeron, o Bêbado, mas não acha seu filho mais novo (que estava servido de escudeiro de Dunk sob o pseudônimo de "Egg", para não ser descoberto). Quando Príncipe Maekar perguntou sobre Príncipe Aegon, o amedrontado Príncipe Daeron mentiu que ele foi capturado por um "grande cavaleiro ladrão", e que ele ficara três dias inteiros procurando pelo irmão.[4]

Não bastasse tudo isso, o segundo filho de Príncipe Maekar, o Príncipe Aerion Chamaviva, atacou e torturou uma pantomineira dornesa chamada Tanselle, acusando-a injustamente de alta traição por causa de sua peça de marionetes, mas Dunk atacou Príncipe Aerion e salvou Tanselle. Como é crime atacar um membro da Família Real, Dunk seria torturado e morto ali mesmo na frente de todo mundo, se "Egg" não tivesse interferido e se revelado como Príncipe Aegon Targaryen, mas infelizmente Dunk foi preso de qualquer forma para ser julgado.[4]

Príncipe Maekar estava muito frustrado pela decepção de seus filhos e escolheu Dunk como alvo de sua ira, sendo persuadido pela maldade vingativa de Príncipe Aerion e pela mentira de Príncipe Daeron. Mesmo as suplicas de Príncipe Aegon não foram o suficiente para fazer seu pai mudar de ideia, pois o garoto tinha fama de mentiroso. Quando Dunk exigiu um Julgamento por combate (pois sabia que não teria um julgamento justo), o vingativo e temeroso Príncipe Aerion demandou que fosse um Julgamento de Sete, pois julgava que Dunk não conseguiria seis apoiadores em Vaufreixo e, consequentemente, seria condenado a morte. Inicialmente, Príncipe Maekar questiona a coragem de seu filho, perguntando se ele tinha medo de encarar Dunk sozinho, mas no fim pôs-se ao lado do filho em sua decisão e afirma ao desesperançoso Dunk que se sua causa for justa, outros homens o apoiarão.[4]

Quando Príncipe Baelor Quebralanças toma partido de Dunk após uma súplica pública (pois só faltava um apoiador), Príncipe Maekar fica confuso por seu próprio irmão ir contra ele, mas Príncipe Baelor acredita na inocência de Dunk.[4]

Durante o Julgamento de Sete, enquanto Dunk espancava o caído Príncipe Aerion com seu escudo, o Príncipe Maekar tentou abrir caminho até seu filho para salvá-lo, mas Príncipe Baelor impediu-o de avançar, mantendo vantagem sobre seu irmão o tempo todo. Enquanto Dunk arrastava Príncipe Aerion pela lama para obrigá-lo a retirar sua acusação e acabar com o combate o mais rápido possível, Sor Lyonel Baratheon, o Tempestade Risonha, junta-se a Príncipe Baelor contra Príncipe Maekar, que estava sendo duramente pressionado, pois recebia três golpes para cada um que desferia, mas infelizmente Príncipe Maekar conseguiu acertar um golpe mortal na cabeça de seu irmão. Príncipe Baelor sobreviveu tempo suficiente para ver o julgamento acabar com a rendição de Príncipe Aerion, mas morreu logo após retirar o seu elmo.[4]

Príncipe Maekar sentiu-se culpado pela morte de seu irmão, já nunca teve a intenção de matá-lo, mas mesmo assim seria considerado um fratricida e um regicida. Ao lidar com o problema de seus filhos, Príncipe Maekar baniu Príncipe Aerion para a Cidade Livre de Lys. Príncipe Maekar procurou Dunk, informando-o que Príncipe Aegon precisava se tornar um escudeiro, mas o teimoso garoto não aceitaria nenhum outro cavaleiro além de Dunk, então ofereceu-lhe uma posição na guarda de seu castelo para que o Cavaleiro Andante pudesse lapidar suas cruas habilidades de combate e, assim, Egg poderia ser seu escudeiro enquanto seria treinado pelo Mestre de armas de Solarestival. Dunk recusa o cargo em Solarestival, pois prefere permanecer como um Cavaleiro Andante, mas aceita Príncipe Aegon como seu escudeiro, contando que eles viajem juntos pelo Sete Reinos e, assim, ele pode ensinar à Egg a humildade que seus irmãos mais velhos, Príncipe Aerion e Príncipe Daeron, nunca haviam conhecido. Incrédulo com a proposta que Dunk oferecera, Príncipe Maekar deixa o local sem dizer uma palavra. Após refletir, Príncipe Maekar envia Egg na manhã seguinte para servir a Dunk como seu escudeiro,[4] ordenando que seu filho mantenha sua verdadeira identidade como um segredo.[6]

Vida após a morte de Príncipe Baelor Quebralanças

Maekar, no graphic novel de O Cavaleiro Andante, por Mike S. Miller ©.

O pai de Príncipe Maekar, Rei Daeron II, e seus dois sobrinhos, o Príncipe Valarr (primeiro na linha de sucessão ao Trono de Ferro) e o Príncipe Matarys Targaryen (segundo na linha de sucessão ao Trono de Ferro), morreram durante a Grande Praga da Primavera em 209 d.C.. Assim, a coroa passou para o Rei Aerys I Targaryen, o segundo filho homem do falecido Rei Daeron, o Bom. Príncipe Maekar esperava ser nomeado Mão do Rei Aerys, seu irmão, mas esse cargo foi ocupado por Lorde Corvo de Sangue, um antigo desafeto de Príncipe Maekar. Sentindo-se traído pelo próprio irmão, Príncipe Maekar retorna para Solarestival durante o governo do Rei Aerys.[9] De acordo com Septão Sefton Staunton, Lorde Gormon Peake e Sor Kyle, o Gato, Príncipe Maekar fica amuado e pensativo em seu castelo, pois está em desacordo com o rei e com a Mão.[9][6]

Enquanto Dunk e Egg estavam em Fosso Gelado por ordens de Sor Eustace Osgrey para negociar a paz com a Senhora Rohanne Webber sobre o conflito do Riacho Xadrez, o Septão Sefton Staunton conta para Dunk e Egg que estava em Porto Real durante a Grande Praga da Primavera e menciona que Príncipe Maekar ficou amuado e foi para Solarestival após ser escanteado pelo seu irmão, o Rei Aerys I. Mais tarde, Egg conversa em particular com Dunk e tenta defender as atitudes seu pai.[9]

Enquanto estavam indo para o Torneio de Casamento em Alvasparedes, Dunk e Egg passam a noite esperando a balsa e conversando com outros três cavaleiros andantes: Sor Kyle, o Gato, Sor Glendon Ball e Sor Maynard Plumm. Egg explode de raiva quando Sor Kyle diz que Príncipe Maekar matou seu irmão, Príncipe Baelor, e que faria o mesmo com seu outro irmão, Príncipe Rhaegel Targaryen.[6] Já em Alvasparedes, Egg briga e apanha de outros escudeiros que chamaram Príncipe Maekar de "regicida".[6] Quando Dunk descobre toda a conspiração Blackfyre que estava acontecendo em Alvasparedes, Lorde Gormon Peake explica para o Cavaleiro Andante que, dentre vários outros motivos, o fato de Príncipe Maekar estar isolado em Solarestival ajudou em sua conspiração.[6] Enquanto estava cativo em Alvasparedes, Egg ameaça Lorde Ambrose Butterwell, mentindo que estava ali como um espião de Príncipe Maekar, que viria até seu castelo com um exército gigante.[6]

Após as mortes acidentais de Príncipe Rhaegel em 215 d.C. e de seu filho, o Príncipe Aelor, em 217 d.C., o Rei Aerys I Targaryen, que não tinha filhos, nomeou Príncipe Maekar como seu herdeiro, tornando-o assim o Príncipe da Pedra do Dragão.[10] Ainda em 217 d.C. o filho de Príncipe Maekar, Aemon, ganhou suas correntes de Meistre.[17]

Durante a Terceira Rebelião Blackfyre em 219 d.C., Príncipe Maekar foi reconhecido por sua liderança. Aegor “Açoamargo” Rivers foi capturado em batalha, e o filho de Príncipe Maekar, o Príncipe Aerion, e Lorde Brynden “Corvo de Sangue” Rivers exigiram que ele fosse executado. No entanto, o Rei Aerys I Targaryen foi misericordioso e permitiu que Açoamargo se juntasse a Patrulha da Noite, mas ele conseguiu escapar desse destino.[10] A opinião de Príncipe Maekar sobre o castigo de Açoamargo é desconhecida.[10]

Reinado

Rei Maekar I Targaryen, por Oznerol.

Depois da morte do Rei Aerys I Targaryen em 221 d.C., Rei Maekar herdou o Trono de Ferro. A morte de seu irmão, Príncipe Baelor, pelas suas mãos ainda atormentava-o e seu desejo de romper com esse passado era tanto que mandou fazer uma nova coroa bélica, com pontas de ferro negro em um aro de ouro vermelho. O governo do Rei Maekar aconteceu entre duas Rebeliões Blackfyre e foi considerado pacífico.[7] Apesar de suas desavenças, Lorde Corvo de Sangue permaneceu em seu cargo de Mão do Rei durante o novo governo.

Rei Maekar convocou todos seus filhos para sua corte,[15] dentre eles seu terceiro filho, que já era um Meistre, para fazer parte do seu Pequeno Conselho, mas Meistre Aemon recusou, achando que isso usurparia o lugar que pertencia por direito ao Grande Meistre e escolheu, em vez disso, servir seu irmão mais velho, Príncipe Daeron, que era o novo Príncipe de Pedra do Dragão.[15] Contudo, Príncipe Daeron preferia se tornar o Príncipe de Solarestival, pois Pedra do Dragão era muito sombria.[7] Eventualmente, Príncipe Daeron morreu de sífiles, que pegou de uma prostituta.[15] Em 232 d.C., o Príncipe Aerion também morreu antes do seu pai, ao beber um frasco de Fogovivo, acreditando que iria se tornar um Dragão.[7] Dizem que ele estava bêbado quando tomou Fogovivo e morreu aos gritos.[15] Enquanto estava atuando como membro da Casa Targaryen, Príncipe Aegon havia se intrometido várias vezes nos negócios de muitas Grandes Casas de Westeros, como uma tentativa de reduzir direitos e privilégios dessas casas sobre o povo comum, mas com isso ele conseguiu muitos inimigos e opositores nos Sete Reinos,[18] provavelmente causando problemas para o governo do Rei Maekar.

Durante sete anos de governo de Rei Maekar, houve um verão quente que durou bastante tempo e alguns dentro da Cidadela acreditavam que seria o "Grande Verão". Porém, logo seguiu um curto outono e um frio e longo inverno.[19]

Durante o governo do Rei Maekar, Danelle “a Louca” Lothston, Senhora de Harrenhal, teria se voltado para as artes negras da magia, causando a queda da Casa Lothston. Rei Maekar deu a senhoria de Harrenhal para a Casa Whent como uma recompensa por seu serviço em derrubar os Lothstons.[20]

Rei Maekar governou até 233 d.C. quando caiu em batalha ao enfrentar um senhor rebelde nas Marcas de Dorne, durante o Levante Peake.[15][21] De acordo com uma fonte semi-canônica, ele foi esmagado por uma pedra arremessada a partir das ameias do Pontestrelada durante a invasão do castelo.[22] Após sua morte, surgiu uma crise sucessória e Lorde Corvo de Sangue, o Mão do Rei, convocou o Grande Conselho que escolheu o seu filho, Príncipe Aegon, para ser o novo rei.[7]

Eventos recentes

A Guerra dos Tronos

Em uma conversa com Lorde Eddard Stark, o Grande Meistre Pycelle informa que durante o governo do Rei Maekar houve um longo e quente verão que enganou muitos na Cidadela sobre o "Grande Verão", mas logo um frio e longo inverno chegou.[19]

A Fúria dos Reis

Durante os preparativos para a Grande Patrulha Para Lá da Muralha, o Senhor Comandante Mormont conversa com Jon Snow sobre o passado de Meistre Aemon, mencionado alguns fatos do governo do Rei Maekar.[15]

O Festim dos Corvos

Meistre Aemon fala para Samwell Tarly que Príncipe Maekar não estava de acordo com a decisão do Rei Daeron, o Bom, de levá-lo para estudar na Cidadela e torná-lo um Meistre.[16] Meistre Aemon espera que seu pai tenha encontrado na morte a paz que nunca conheceu em vida, principalmente após a morte de seu irmão, Príncipe Baelor.[8]

Citações

Citações de Maekar


Alguns homens dirão que eu pretendia matar meu irmão. Os deuses sabem que é mentira, mas ouvirei os sussurros até o dia da minha morte. E foi minha maça que deu o golpe fatal, não tenho dúvidas. Os outros únicos adversários que ele enfrentou no corpo a corpo foram os três cavaleiros da Guarda Real, cujos votos proíbem que façam qualquer outra coisa além de se defender. Então, fui eu. Estranho dizer, não me lembro do golpe que arrebentou seu crânio. É uma bênção ou uma maldição? Um pouco dos dois, acho.[4]
—— Príncipe Maekar Targaryen falando sobre a morte de seu irmão, Príncipe Baelor Targaryen





Pode ser que os deuses gostem de piadas cruéis. Ou talvez não existam deuses. Talvez nada disso tenha significado algum. Eu perguntaria ao Alto Septão, mas da última vez que fui até ele, ele me disse que nenhum homem pode realmente entender as obras dos deuses. [4]
—— Príncipe Maekar Targaryen


Citações sobre Maekar


Estarei com os meus irmãos em breve. Alguns estavam ligados a mim pelos votos e outros pelo sangue, mas eram todos meus irmãos. E o meu pai... nunca pensou que o trono passasse para ele, e no entanto passou. Costumava dizer que isso era a sua punição pelo golpe que matara o irmão. Rezo para que tenha encontrado na morte a paz que nunca conheceu em vida.[8]
—— Meistre Aemon





Menos de um ano depois, Rei Maekar morreu em batalha contra um lorde fora da lei.[15]
—— Jeor Mormont





Era o pai deles, no entanto, quem tinha a aparência mais terrível. Dentes negros curvos de dragão corriam por seus ombros, seguiam até o alto do elmo e desciam pelas costas, e o imenso mangual com saliências pontudas preso à sua sela era a arma de aspecto mais mortal que Dunk jamais vira. [4]





Seu cabelo liso e a barba aparada eram tão claros que pareciam brancos na penumbra do salão, mas, quando chegou mais perto, Dunk viu que na verdade eram de uma pálida cor prateada com toques de ouro.[4]





De constituição forte e poderosa, o príncipe (certamente era um príncipe) usava uma couraça de couro coberta com rebites de prata sob um pesado manto enfeitado com arminho. Cicatrizes de varíola marcavam suas bochechas, apenas parcialmente ocultas pela barba prateada.[4]





(…) a boca travada sob a barba prateada que fazia seu rosto parecer tão quadrado. [4]





É o quarto filho do rei. Não é exatamente ousado como o Príncipe Baelor, nem esperto como o Príncipe Aerys, nem gentil como o Príncipe Rhaegel. E agora tem de sofrer vendo seus próprios filhos à sombra dos filhos do irmão. Daerion é um beberrão, Aerion é vaidoso e cruel, e o terceiro filho era tão pouco promissor que foi mandado à Cidadela para se tornar um meistre, e o mais jovem... [4]





Talvez devesse odiar Maekar, mas, em vez disso, sentia uma estranha simpatia pelo homem.[4]
—— Sor Duncan





O Príncipe Maekar era um homem duro, orgulhoso e cheio de desprezo.[6]





Dunk se apoiou em um joelho diante de Egg e colocou o sinete na mão do menino; quatro dragões de três cabeças, dois e dois, o brasão de armas de Maekar, Príncipe de Solarestival.[6]
—— Brasão pessoal de Príncipe Maekar





Chegou tão perto... se Daemon tivesse cavalgado sobre Gwayne Corbray e o deixado ao seu destino, poderia ter rompido com a esquerda de Maekar antes que Corvo de Sangue tomasse o cume. Então o dia teria pertencido aos dragões negros, com a Mão morta e a estrada para Porto Real aberta diante deles.[9]





Duncan: Quando o rei nomeou Lorde Corvo de Sangue sua Mão, o senhor seu pai se recusou a fazer parte do conselho e partiu de Porto Real para sua própria sede. Está em Solarestival há um ano inteiro mais metade de outro. Como chama isso, além de “ficar amuado”?

Egg: Chamo isso de ficar irritado. Sua Graça devia ter feito de meu pai sua Mão. Ele é seu irmão, e o melhor comandante em batalha no reino desde que tio Baelor morreu.[9]

—— Dunk e Egg


Família

 
 
 
 
 
 
 
 
{Daeron II}
 
{Mariah
Martell}
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
{Baelor}
 
{Jena
Dondarrion}
 
{Aerys I}
 
{Aelinor
Penrose}
 
{Rhaegel}
 
{Alys
Arryn}
 
{Maekar I}
 
{Dyanna
Dayne}
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
{Valarr}
 
{Kiera de
Tyrosh}
 
{Matarys}
 
{Aelora}
 
{Aelor}
 
{Daenora}
 
{Aerion}
 
{Daeron}
 
{Kiera de
Tyrosh}
 
{Aemon}
 
{Aegon V}
 
{Rhae}
 
{Daella}
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gêmeo
 
Gêmeo
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
{Maegor}
 
 
 
 
 
{Vaella}
 
 
 
 
 
 
 
Casa Targaryen
 
Filhos
desconhecidos
 
Filhos
desconhecidos
 
 

Sobre a página

Esta página utiliza conteúdo baseado em Maekar I Targaryen, um artigo de A Wiki Of Ice And Fire.

Referências

  1. Veja os cálculos de Maekar I Targaryen no site A Wiki of Ice and Fire
  2. George R. R. Martin's A World of Ice and Fire, Maekar I Targaryen.
  3. 3,0 3,1 3,2 3,3 3,4 3,5 3,6 O Mundo de Gelo e Fogo, Apêndice: Árvore Genealógica dos Targaryen.
  4. 4,00 4,01 4,02 4,03 4,04 4,05 4,06 4,07 4,08 4,09 4,10 4,11 4,12 4,13 4,14 4,15 4,16 4,17 4,18 4,19 4,20 4,21 4,22 4,23 4,24 4,25 4,26 4,27 4,28 4,29 O Cavaleiro dos Sete Reinos, O Cavaleiro Andante.
  5. A Guerra dos Tronos, Apêndice.
  6. 6,00 6,01 6,02 6,03 6,04 6,05 6,06 6,07 6,08 6,09 6,10 6,11 6,12 O Cavaleiro dos Sete Reinos, O Cavaleiro Misterioso.
  7. 7,0 7,1 7,2 7,3 7,4 7,5 7,6 O Mundo de Gelo e Fogo, Os Reis Targaryen: Maekar I.
  8. 8,0 8,1 8,2 O Festim dos Corvos, Capítulo 26, Samwell.
  9. 9,00 9,01 9,02 9,03 9,04 9,05 9,06 9,07 9,08 9,09 9,10 9,11 9,12 9,13 O Cavaleiro dos Sete Reinos, A Espada Juramentada.
  10. 10,0 10,1 10,2 10,3 O Mundo de Gelo e Fogo, Os Reis Targaryen: Aerys I.
  11. 11,0 11,1 11,2 11,3 11,4 11,5 11,6 11,7 11,8 O Mundo de Gelo e Fogo, Os Reis Targaryen: Daeron II.
  12. O Mundo de Gelo e Fogo, Os Reis Targaryen: Aegon IV.
  13. A Dança dos Dragões, Capítulo 38, O Sentinela.
  14. 14,0 14,1 O Mundo de Gelo e Fogo, Os Sete Reinos: O Vale.
  15. 15,0 15,1 15,2 15,3 15,4 15,5 15,6 15,7 A Fúria dos Reis, Capítulo 6, Jon.
  16. 16,0 16,1 O Festim dos Corvos, Capítulo 5, Samwell.
  17. George R. R. Martin's A World of Ice and Fire, Aemon.
  18. O Mundo de Gelo e Fogo, Os Reis Targaryen: Aegon V.
  19. 19,0 19,1 A Guerra dos Tronos, Capítulo 25, Eddard.
  20. O Mundo de Gelo e Fogo, Os Sete Reinos: As Terras Fluviais.
  21. O Mundo de Gelo e Fogo, Os Sete Reinos: As Terras Ocidentais, Casa Lannister sob os Dragões.
  22. The World of Ice and Fire: georgerrmartin.com The Westerlands (unabridged)