Regência de Aegon III

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Aegon III dispensa seus regentes na sala do Pequeno conselho.
Ilustração por Jose Daniel Cabrera Pena ©

A Regência de Aegon III durou de 131 d.C. a 136 d.C. durante a minoridade do rei Aegon III Targaryen. Foi um período de múltiplos conflitos políticos que aconteceram no conselho de regentes e pelos Mãos do Rei.

Aegon, o Jovem, ascendeu ao Trono de Ferro aos onze anos de idade, após sua família sofrer enormes perdas em membros e influência devido a grande guerra civil conhecida como Dança dos Dragões. Vários regentes e Mãos governaram em nome de Aegon pelos próximos cinco anos até o rei atingir a maioridade (ter idade de 16). A regência foi marcada por complôs, conspirações e assassinatos na corte, entre os regentes e seus apoiadores que buscavam poder político na capital.[1]

História

Começo da regência

Após testemunhar a horrível morte de sua mãe, Rhaenyra Targaryen, perto do fim da Dança dos Dragões, Aegon, o Jovem, havia se tornado um garoto melancólico e mal-humorado, interessado em poucas coisas. Era era usado apenas como uma peça de tabuleiro entre os lordes e regentes do Pequeno Conselho que buscavam ganhar mais poder político.[1]

A regência do rei Aegon III começou com um conselho de sete regentes. Destes, apenas o Grande Meistre Munkun serviu durante todo o período da regência (aproximadamente cinco anos). Outros regentes e Mãos do Rei foram apontados, renunciaram, eram substituídos ou morriam. O começo do reinado de Aegon começou no segundo ano de um duro inverno, que durou até 135 d.C.. A Febre do Inverno se espalhou e fez também, entre suas vítimas, alguns dos regentes de Aegon.[1]

O primeiro regente do rei que faleceu foi lorde Corlys Velaryon, que morreu em 132 d.C. de velhice. Seu neto e sucessor, Lorde Alyn Velaryon, esperava tomar o lugar do seu avô no conselho mas foi negado. Neste mesmo ano, Lorde Royce Caron desistiu de seu assento no conselho. Sor Torrhen Manderly fez o mesmo pouco tempo depois, retornando para casa em Porto Branco, após a morte do seu pai e do seu irmão devido a febre de inverno.[1]

Em 133 d.C., a febre do inverno levou Sor Tyland Lannister, que tinha retornado das Cidades Livres no ano anterior, e havia sido nomeado Mão do Rei, uma posição que exerceu muito bem, apesar das mutilações que tinha sofrido pelo corpo devido a guerra. Lorde Roland Westerling, um dos regentes, também faleceu de febre do inverno, em 133 d.C., e foi substituído no conselho por Lorde Thaddeus Rowan.[1]

Lorde Unwin Peake se sentiu excluído por não ter sido um dos sete regentes originais. Ainda assim, em 132 d.C., ele tomou a posição do falecido Lorde Corlys Velaryon. Ele ascendeu a posição de Mão em 133 d.C., após a morte de Sor Tyland Lannister. Em sua posição de poder, ele deu cargos a vários membros de sua família e fez de tudo para minar o poder dos seus rivais.[1]

O rei Aegon III se casou com sua prima, a princesa Jaehaera, a única filha sobrevivente de Aegon II Targaryen, logo após o termino da guerra civil, em um movimento para indicar reconciliação entre as facções. Ela aparentemente cometeu suicídio em 133 d.C., se jogando da janela do seu quarto e foi empalada por uma das estacas da Fortaleza de Maegor. Alguns questionaram se ela realmente morreu se matou. Alguns dizem que Jaehaera foi assassinada e um dos suspeitos seria Sor Mervyn Flowers, da Guarda Real, o bastardo meio irmão de lorde Unwin, que guardava o quarto de Jaehaera quando ela faleceu. O bobo da corte, Cogumelo sugeriu que Mervyn não teria ele mesmo cometido o crime, mas permitiu que outro o fizesse. Meistre Yandel especula que o assassino seria Tessario o Tigre, um mercenário das Cidades Livres que servia a Lorde Unwin.[1]

Após a morte de Jaehaera, Lorde Unwin tentou casar o rei com sua própria filha. Quando os regentes o detiveram, o Mão fez uma festa apresentou a Aegon III mil donzelas. As senhoras Rhaena e Baela Targaryen apresentaram uma prima delas, a senhora Daenaera Velaryon, que tinha seis anos na época. Aegon escolheu ela para ter como esposa, o que frustrou lorde Peake. Ele tentou descartar a escolha do rei mas novamente os outros regentes o detiveram, com apoio do próprio Aegon. Unwin ameaçou renunciar a sua posição de Mão em uma tentativa de forçar o conselho a acatar seus desejos, mas para sua surpresa os outros regentes aceitaram sua renuncia. Assim, Lorde Peake partiu e foi substituído por Lorde Thaddeus Rowan em 134 d.C..[1]

A Lula Gigante Vermelha

Lorde Dalton Greyjoy, a "Lula Gigante Vermelha", tinha lutado na Dança dos Dragões ao lado da rainha Rhaenyra Targaryen, e recebeu permissão para atacar a costa ocidental de Westeros.[2] Contudo, quando a guerra terminou, a Casa Greyjoy e seus vassalos das Ilhas de Ferro não se detiveram e continuaram saqueando.

Lorde Alyn Velaryon deveria navegar em direção a Passopedra. Contra as esperanças de Unwin Peake, o então Mão do Rei, Alyn acabou vitorioso em Passpedra. Quando ele retornou a Porto Real, sua nova fama acabou causando mal-estar. Os regentes, a despeito dos protestos de Unwin, deu as honras e recompensas a Alyn por serviços prestados. Lorde Peake, no final, conseguiu convencer o Pequeno Conselho a despachar lorde Alyn para as Terras Ocidentais para lidar com Dalton Greyjoy, certamente esperando que o Velaryon fosse morto ou desgraçado na derrota. Ao invés disso, se tornou a primeira de seis grandes expedições de Alyn.[1]

Dalton foi eventualmente morto enquanto ocupava a Ilha Leal, quando uma garota chamada Tess lhe abriu a garganta. Como Dalton não era casado, uma disputa de sucessão começou, desviando a atenção dos nascidos do ferro. A senhora Johanna Lannister executou sua vingança contra os saque sofridos nas Terras Ocidentais, mandando um exército Lannister para as Ilhas de Ferro, em 134 d.C., apoiado por Sor Leo Costayne.[3]

Retorno do príncipe Viserys

Muitos acreditavam que o príncipe Viserys Targaryen, irmão mais novo de Aegon III, estaria morto. Seu retorno a Porto Real foi uma das poucas alegrias do reinado de Aegon. Tendi sido encontrado em Lys por lorde Alyn Velaryon, um grande resgate foi pago e o príncipe retornou para Westeros. Ele trouxe sua nova esposa, Larra Rogare, filha do rico e ambicioso banqueiro Rogare family. A família de Larra era dona do Banco Rogare, uma das instituições mais poderosas das Cidades Livres.[1]

A família Rogare se envolveu em conflitos na corte de Aegon III. Acusações de falcatruas se espalharam por todos os lados. Lorde Thaddeus Rowan foi acusado de traição e de ter participado de um complô para eliminar a família Rogare, sendo torturado para que revelasse essa informação. Sor Marston Waters da Guarda Real então se tornou a Mão do Rei e mandou homens para prender Lady Larra após ele também aprisionar seus irmãos, Lysaro e Moredo. O jovem rei Aegon defendeu seu irmão Viserys e sua esposa e família, contudo, e se recusou a entregar a cunhada, o que levou a um cerco da Fortaleza de Maegor que durou oito dias. Eventualmente, Marston recuou e obedeceu as ordens do sei rei para prender aqueles que tinham fornecido provas falsas e dado instruções para aprisionar os Rogares e Lorde Rowan. Sor Marston acabou sendo morto quando tentou prender Sor Mervyn Flowers, também da Guarda Real.[1]

Fim da regência

Grande Meistre Munkun brevemente serviu como Mão do Rei e restaurou a ordem até que novos regentes fossem apontados. Lorde Torrhen Manderly foi feito como a nova Mão e Willam Stackspear, Marq Merryweather e Lorent Grandison foram escolhidos para o Grande Conselho para servir em 136 d.C..[1]

A regência terminou no dia em que o rei Aegon III Targaryen fez seu aniversário de 16 anos, entrando no salão do Pequeno Conselho e dispensando todos os regentes e sua Mão.[1]

Conselho de Regentes

O conselho da regência de Aegon III, conforme originalmente concebido, consistia de:[1]

Substitutos:

Regentes escolhidos por sorteio no Grande Conselho de 136 d.C.:

Mãos do Rei:

Referências

  1. 1,00 1,01 1,02 1,03 1,04 1,05 1,06 1,07 1,08 1,09 1,10 1,11 1,12 1,13 O Mundo de Gelo e Fogo, Referência errada.
  2. O Mundo de Gelo e Fogo, Referência errada.
  3. O Mundo de Gelo e Fogo, Referência errada.