Apesar do Rei Aegon IV ter legitimado todos os seus bastardos em seu leito de morte, Daemon aguardou algum tempo após a morte de seu pai antes de se rebelar.
Alguns motivos de sua revolta eram seu crescente ressentimento por ser um bastardo, além de ter se cercado de conselheiros que o incentivaram a reivindicar o trono (principalmente seu meio-irmão [[Aegor Rivers]] e seu amigo Quentyn Ball). Eles alimentaram rumores de que seu meio-irmão Daeron II não era filho de Aegon IV, mas de [[Aemon Targaryen]]; Daemon, sendo Targaryen por ambos os lados, e um herdeiro legitimado ao Trono de Ferro, era a escolha lógica para substituir o acadêmico Rei. Para os seus apoiadores, Daemon, dizia-se, era um homem melhor, e um Rei melhor.
Ao final, foi o casamento da Princesa [[Daenerys Targaryen (filha de Aegon IV)|Daenerys]] com o Príncipe [[Maron Martell]], de [[Dorne]], que levou à Rebelião Blackfyre. Dizia-se que Daemon a amava, e ela a ele, então ele se levantou em rebelião quando ela foi negada a ele por Daeron. Não obstante, foi pai de sete filhos nos doze anos anteriores a sua rebelião. Daemon reivindicou o Trono de Ferro como o verdadeiro herdeiro de Aegon IV, e liderou uma rebelião contra o Rei Daeron. Daemon atraiu muitos seguidores com suas habilidades marciais, e sua posse de Blackfyre. Era chamado de ''o Rei que Portava a Espada''. Muitos que não gostavam da influência [[Dorne|dornesa]] e a natureza acadêmica da corte de Daeron II preferiram o carisma vigoroso de Daemon, e sua apatia em relação à religião. Ele tomou o nome [[Casa Blackfyre|Blackfyre]] para sua casa, e portava as armas Targaryen invertidas, um [[dragão]] negro de três cabeças, sobre um campo vermelho. De acordo com Sor [[Eustace Osgrey]], todos os grandes cavaleiros do reino se juntaram a Daemon: