===Dragões dançam em Pedra do Dragão===
A coca O navio ''Nessaria'' parou em Pedra do Dragão para fazer reparos e conseguir provisões. Eles passaram pelo Monte do Dragão a tempo de ver dois dragões em luta. Posteriormente, pescadores encontraram os restos de Grey Ghost. Sor [[Robert Quince]], castelão de Pedra do Dragão, supôs que o Canibal fosse o assassino. Apenas no final da guerra a verdade sobre isso foi revelada.
===A Queda de Pedra do Dragão===
===A Lua dos Três Reis===
Após as forças de Rhaenyra terem abandonado Porto Real, o caos tomou conta da cidade por diversas semanas. Shepherd O [[Pastor]] havia sobrevivido à [[Ataque ao Fosso dos Dragões|destruição no Poço fosso dos Dragões]], e sua turba agora comandava a maior parte da cidade. Enquanto isso, os homens de Trystane Truefyre tomaram a abandonada Fortaleza Vermelha, e Trystane começou a editar decretos de lá.
Outro pretendente ao trono também surgiu, agora dos bordéis da cidade - um garoto de quatro anos conhecido como [[Gaemon Palehair]], filho de uma prostituta, que alegavam ser bastardo de Aegon II. Essa alegação realmente pode ser verdadeira, considerando os hábitos e apetites de Aegon II. A mãe de Gaemon era dornesa, e ela fez vários decretos, como declarar que meninos e meninas tinham direitos iguais e deveria ser assim nos casos de herança, como ocorria em [[Dorne]], e distribuiu pão e cerveja aos pobres.
Essa anarquia terminou quando Borros Baratheon e seu exército marcharam das [[Terras da Tempestade]] - onde ele havia permanecido durante toda a guerra - e retomaram a cidade capital em nome de Aegon II, brutalmente reestabelecendo restabelecendo o controle. Aegon II novamente controlava a capitalPorto Real, mas estava tão ferido que teve de ser carregado para dentro da Fortaleza Vermelha num palanquim. Trystane Truefyre foi condenado à morte, mas foi tornado cavaleiro pelo próprio rei antes de o executarem. Aegon II libertou Corlys Velaryon das masmorras e até mesmo o apontou para seu novo pequeno conselho, já que ele, de certa forma, traíra os Negros quando desafiara Rhaenyra.
Aegon II agora detinha Porto Real e o Trono de Ferro, Rhaenyra estava morta e seu único filho (supostamente) vivo era Aegon, o Jovem, cativo dos Verdes. Contudo, mesmo assim os Negros continuaram lutando, alguns em nome de Rhaenyra e outros porque sabiam que Aegon II nunca os perdoaria.
Nesse ponto, os exércitos Verdes das Terras Ocidentais e das Terras da Coroa estavam esgotados, e os da Campina em situação parecida (o exército Hightower que restava recuara para uma posição defensiva). Os nascidos no ferro arrasavam as costas das Terras Ocidentais e da Campina impunemente, apesar de sua fidelidade ser apenas consigo mesmos. Para os Negros, as forças nortenhas que puderam ser reunidas num curto prazo - os Winter Wolves Lobos do Inverno - estavam destruídas, e ainda demoraria para o jovem [[Cregan Stark ]] reunir uma força secundária e marchar para o sul. Os exércitos Negros nas Terras Fluviais estavam completamente destruídos com exceção de uma pequena força central que sobrevivera à Segunda Batalha de Tumbleton. Assim como as Terras da Tempestade haviam enviado novos exércitos para repôr os esgotados Verdes, o Vale também enviou reforços aos Negros. Devido às neves de inverno nas montanhas, o Vale enviara apenas um pequeno número de soldados para Rhaenyra por mar, portanto ainda tinha reservas para recorrer.
Aegon II perdera seus irmãos, seus dois filhos, sua mulher e seu dragão. Sua única criança viva era a simplória e jovem Jaehaera, que fora mantida em segurança em Ponta Tempestade. Aegon, o Jovem, era seu prisioneiro, assim como Baela (que se recuperou de seus ferimentos). Viserys, o filho caçula de Rhaenyra e Daemon, estava supostamente morto. Aegon II estava agora numa posição desconfortável, já que sua única herdeira legítima era uma filha, enquanto que o filho de Rhaenyra ainda vivia - e toda a sua pretensão ao Trono sobre a de Rhaenyra derivara do argumento de que um herdeiro masculino tinha precedência, mesmo um primo próximo.
===A [[Batalha da Estrada do Rei]]/A Bagunça na Lama===
Nessa época, um ovo de dragão eclodiu no Ninho de Arryn. Rhaena o batizou de [[Morning]], como a luz que afasta as trevas da noite, e isso encorajou os Negros. Nas Terras Fluviais, os jovens senhores [[Kermit Tully]] e [[Benjicot Blackwood]], junto com [[Aly Blackwood]], eram conhecidos como Rapazes. Eles conseguiram reunir uma força de quatro mil homens partidários dos Negros e fizeram uma marcha ousada em direção a Porto Realcom o objetivo de marchar sobre a cidade.
Lorde Borros Baratheon era famoso por nunca se arriscar e sempre colher o fruto quando maduro. Ele mantivera seus exércitos a salvo durante toda a guerra, de modo que agora tinha uma superioridade numérica esmagadora sobre os Negros, contando com quarenta mil homens. Confiante, ele marchou de Porto Real para enfrentar o inimigoem campo aberto.
Os Negros, contudo, estavam mais experientes por todas as batalhas que haviam lutado, enquanto que o exército Verde de Borros era realmente "verde"(inexperiente). A Batalha da Estrada do Rei também se tornou conhecida como "Bagunça na Lama", já que os Verdes ficaram presos na terra encharcada e Benjicot Blackwood quebrou o flanco de Borros, enquanto Aly comandava os arqueiros e destruía os cavaleiros Verdes. Lorde Borros lutou bravamente, matando Lorde Darry e [[Mallister]], mas foi morto pelo jovem [[Kermit Tully]]. Logo em seguida, as forças Baratheon debandaram.
Essa derrota deixou Porto Real vulnerável aos Negros, com os Rapazes a poucos dias de marcha, enquanto Lorde Cregan Stark atravessava o [[Gargalo]] com uma imensa tropa de nortenhos para ajudá-los.
===O Fim da Dança===
Aegon enviara Sor Tyland Lannister para as [[Cidades Livres]] em busca de [[mercenários]], mas não possuía forças leais aos [[Verdes ]] à sua disposição para resistir à ameaça dos [[Negros]]. Lorde Corlys Velaryon então aconselhou-o a se render e entrar para a [[Patrulha da Noite]], mas Aegon II se recusou e ordenou que cortassem a orelha de seu sobrinho - um aviso aos Rapazes de que se sua linhagem fosse extinta, a de Rhaenyra também seria.
Então o rei cambaleou para sua liteira e ordenou que o carregassem aos seus aposentos. Um copo de vinho foi servido a ele no caminho e, quando chegaram ao destino e abriram as cortinas da liteira, encontraram Aegon morto com sangue nos lábios. Não se sabe quem assassinou o rei, podendo ter sido o próprio Corlys Velaryon, Larys Pé-Torto ou todo o pequeno conselho reunido. Para todos os efeitos, a Dança dos Dragões terminava ali.