Além da corrupção do 13º [[Senhor Comandante da Patrulha da Noite|Senhor Comandante]], chamado de [[Rei da Noite]], os ataques dos [[Outros]] nunca vieram. Ao invés, os ataques mais frequentes vieram dos [[selvagens]], por vezes liderados por seus [[Rei-Para-Lá-da-Muralha|reis]] e suas constantes tentativas de fazer uma incursão no [[Norte]]. Pouco a pouco, a Patrulha começou a esquecer que sua principal missão não era lutar contra o [[Povo Livre]], mas contra os [[Outros]]. Com o passar dos anos, o propósito da Patrulha se tornou menos óbvio, e seu contingente diminuiu cada vez mais, com a maioria dos [[Sete Reinos]] negligenciando a [[Muralha]]. Apenas o [[Norte]], e particularmente os Stark, tem a lembrança dos antigos tempos, mas mesmo eles acreditam que os [[Outros]] não passam de vagas figuras em histórias contadas para assustar crianças.
Houve um tempo em que a Patrulha ostentava dezenove castelos ao longo dos quinhentos quilômetros da [[Muralha]], com mais de dez mil homens entre eles. Apenas [[Castelo Negro]] comportava cinco mil, com seus cavalos, servos e equipamentos. Os nobres dos [[Norte]] tradicionalmente consideravam uma honra servir na Patrulha. Muitos filhos caçulas das casas nortenhas, distantes da linha de sucessão, vestiam com prazer o negro. Trezentos anos após a [[Guerra da Conquista|conquista]] de [[Aegon I|Aegon]], apenas três castelos permanecem em uso, e os números da Patrulha minguaram e hoje não passam de mil. Mas isso não é tudo. A Patrulha hoje é, em grande parte, composta dos desajustados dos [[Sete Reinos]]: plebeus, devedores, traficantes, estupradores, ladrões, assassinos e bastardos. Pouquíssimas casas nobres ou cavalheirescas cavaleirescas do sul do [[Gargalo]] tem membros na Patrulha da Noite, e a maioria lá serve porque lutaram no lado errado de uma guerra ou sofreu com maquinações políticas.
Segundo o Grande Meistre [[Pycelle]], a [[Muralha]] é um mundo a parte, e as notícias geralmente a alcançam atrasadas.