Mudanças

[[Catelyn Stark|Catelyn]] ora aos [[Fé dos Sete|seteSete]] em uma seita dentro de um septo situado em uma pequena aldeia. Enquanto ora, ela se dá conta de que tanto [[Eddard Stark]] quanto [[Jon Arryn]] morreram por saberem do [[incesto ]] de [[Cersei Lannister|Cersei]], e que [[Bran Stark|Bran]] também sabe disso. Ela chega ao pavilhão de [[Renly Baratheon]], onde [[Brienne de Tarth]] o prepara para a batalha. Ela pede que Renly convoque um [[Grande Conselho]] com [[Stannis Baratheon|seu irmão]] e [[Robb Stark|Robb]] para deixar Bran contar o que viu. Ele se recusa a apoiar a ideia. Então, uma sombra mata Renly. Quando os guardas chegam, supõe-se que Brienne o matou. Catelyn escapa com ela e elas se juntam à comitiva de Catelyn que estava de partida. ==Resumo==[[Arquivo:Renly - Catelyn IV.jpeg|thumb|left|[[Renly Baratheon]] e a sombra de seu irmão. Arte extraída de 'A Fúria dos Reis - Edição Ilustrada', por [[:Categoria:Imagens por Lauren Cannon|Lauren Cannon]] ©.]]===Catelyn reza no septo===[[Catelyn Tully]], Sor [[Robar Royce]] e Sor Wendel Manderly chegam à um vilarejo com um [[Septo]] quando já está escuro. A vila está deserta e as muralhas do septo estão tortas e rachadas. Ela entra sozinha. Catelyn se lembra das palavras que [[Septão]] [[Osmynd]] lhe ensinara quando jovem. Deus é um, mas ele tem sete aspectos, então todo septo tem sete paredes. Nos ricos septos das cidades grandes, há uma estátua e um altar em cada parede. Em [[Winterfell]], o septão [[Chayle]] criou esculturas de rostos e as pendurou em cada parede, mas aqui nesta pequena vila há apenas desenhos grosseiros em carvão. Catelyn se sente desconfortável no pequeno septo, mas, no entanto, orou à [[Mãe (os Sete)|Mãe]] para que ela salvasse o maior número possível de filhos da morte, e que poupasse especialmente seus filhos: [[Robb Stark | Robb]], [[Brandon Stark | Bran ]] e [[Rickon Stark | Rickon]]. Ela se pergunta se os [[Deuses Antigos]] de Eddard responderam quando ele orava na frente de sua [[Árvore Coração]].  Os rostos desenhados a carvão mudam constantemente no tremeluzir da tocha, e eles lembram Catelyn de pessoas que ela conhece: o [[Pai (os Sete)|Pai]] que lembra seu [[Hoster Tully | próprio pai]] que está morrendo em [[Correrrio]], o [[Guerreiro]] sendo [[Renly Baratheon]], [[Stannis Baratheon]], [[Robert Baratheon]], [[Robb]], [[Jaime Lannister]], [[Jon Snow]] e por um momento até mesmo [[Arya Stark]]. Uma rajada de vento bate através da porta, quase soprando a tocha e soprando fumaça nos olhos de Catelyn. Quando ela consegue ver novamente, na imagem da [[Mãe (os Sete)|Mãe]], ela reconhece sua própria mãe [[Minisa Whent]], que morreu na cama durante o parto quando seu quarto filho nasceu. De repente, tudo fica embaçado diante dos olhos de Catelyn e ela percebe que não comeu nada naquele dia porque a comida não tem gosto desde que Eddard morreu. Então ela pensa por um momento que vê o rosto de [[Lysa Arryn|sua irmã]] na parede, mas no momento seguinte é o de [[Cersei Lannister]] com seus olhos duros. Ela se pergunta se Cersei também reza para os Sete, e ela percebe que não importa quem é o pai dos filhos da rainha, ela também é uma mãe que só quer protegê-los. Em [[Winterfell]], ela viu que Robert não tinha muito amor por seu filho [[Joffrey Baratheon]]<ref group="N"> '''Veja:''' [[A Guerra dos Tronos - Capítulo 4 |Eddard I]] de [[A Guerra dos Tronos]].</ref>.  Se tivesse sido descoberto que o garoto realmente veio da semente de Jaime, Robert teria matado mãe e filho, e quase ninguém o teria impedido. [[Bastardos]] não são incomuns, mas o incesto é considerado um pecado nas religiões novas e antigas, e os filhos de tais conexões são considerados coisas hediondas. Somente os [[Casa Targaryen | Targaryens]] casaram-se constantemente entre irmãos e irmãs, mas assim como os [[dragões]] eles vieram da antiga [[Valíria]] e não pareciam ter que se justificar aos deuses. Ela percebe que [[Eddard Stark|Eddard]] e [[Jon Arryn]] devem ter descoberto esse terrível segredo, o que também explica por que a rainha havia os matado. De repente, ela percebe que Bran também deve ter visto algo, e que isso ocasionou a tentativa de assassinato contra ele.<ref group="N">'''Veja:''' [[A Guerra dos Tronos - Capítulo 14|Catelyn III]] de [[A Guerra dos Tronos]].</ref> Exausta, ela continua rezando: ao [[Ferreiro (os Sete)|Ferreiro]] para proteger Bran; à [[Donzela (os Sete)|Donzela]] para que proteja [[Arya]] e [[Sansa]], e para que ela lhes dê coragem e proteja sua inocência; ao [[Pai (os Sete)|Pai]] por justiça e sabedoria para saber a coisa certa; ao [[Guerreiro (os Sete)|Guerreiro]] para manter a força de [[Robb]] e protegê-lo na batalha; e finalmente para a [[Velha (os Sete)|Velha]], para que ela guiasse Catelyn. Sor Robar a interrompe e lembra que eles precisam sair se quiserem voltar antes do amanhecer. ===Catelyn testemunha o assassinato de Renly===Quando eles cavalgam pelo acampamento, por causa da escuridão, parece a Catelyn que todos os homens são cinzas e ficam ao lado de cavalos e faixas cinzas. A tenda de Renly é iluminada em verde magicamente pelas muitas velas do lado de dentro, e do lado de fora existem dois cavaleiros da [[Guarda Arco-Íris]]: Sor [[Parmen Crane]] e Sor [[Emmon Cuy]]. Lá dentro, [[Brienne de Tarth]] ajuda Renly em sua armadura, enquanto Lorde [[Randyll Tarly]] e Lorde [[Mathis Rowan]] falam sobre táticas. Catelyn pede uma conferência a Renly, mas ele diz para ela esperar. Lorde Mathis agora está dizendo a Renly que seu exército está pronto e que eles não devem esperar até o amanhecer. Renly, no entanto, quer vencer de maneira cavalheiresca, e está confiante de que Sor [[Loras Tyrell]] quebrará a primeira linha rapidamente. Renly ordena que, se Stannis cair, seu corpo não seja desonrado. Lorde Tarly pergunta o que fazer se Stannis se render, fazendo Lorde Mathis rir. Ele se lembra do [[Cerco de Ponta Tempestade]], quando Stannis preferiu comer ratos, em vez de se render a Lorde Mace Tyrell. Renly também se lembra de como Stannis era inflexível e consistente: quando Sor [[Gawen Wylde]], um armeiro e três de seus cavaleiros foram pegos tentando escapar por um portão lateral, Stannis queria amarrá-los a uma catapulta e jogá-los para fora dos muros da igreja. Foi Meistre [[Cressen]] quem os salvou, deixando claro para Stannis que ele não deveria desperdiçar carne, nem mesmo carne humana. Eles quase tiveram que começar a comer as pessoas no final, apenas as ações do cavaleiro da cebola Sor [[Davos Seaworth]] finalmente os salvaram. Sor Gawen acabou morrendo em sua cela.  Então Renly ordena que, caso Sor [[Barristan Selmy]] fosse encontrado lutando por Stannis, para poupá-lo. Ele também instrui seus comandantes que Barristan não deve ser ferido. Então, Renly se dirige a Catelyn e seus senhores. Catelyn conta a Renly sua nova percepção sobre os Lannisters. Para ela, eles estão por trás da tentativa de assassinato de Bran, pois no dia em que ele caiu, houve uma caçada, Robert e Eddard e os outros estavam fora. Apenas Cersei e Jaime permaneceram no castelo. Ela então pediu a Renly para colocar sua coroa de lado, junto com seu irmão, e que Robb faria o mesmo. Ela propõe que os três promovam um [[Grande Conselho]] onde Bran contaria sua história para que os [[Sete Reinos]] aprendam que os Lannisters usurparam o trono. Renly ri e diz a ela que a hora de conversar acabou.  Quando Brienne se ajoelha para amarrar o cinto de Renly com a espada longa, uma rajada de vento de repente rasga a porta da tenda. Então Catelyn vê uma sombra levantando uma espada sombria e empurrando-a na garganta de Renly. Brienne pega Renly quando ele cai, espalhando seu sangue sobre sua armadura. Ela dá um grito de horror, como uma garotinha. [[Arquivo:Brienne Renly Catelyn IV.jpg|thumb|right|[[Brienne]] embala o corpo de [[Renly Baratheon]]. Arte extraída de 'A Fúria dos Reis - Edição Ilustrada' da '''Folio Society''' por [[:Categoria:Imagens por Jonathan Burton|Jonathan Burton]] ©.]]Sor Robar, Sor Emmon e dois soldados chegam momentos depois, horrorizados ao ver Brienne ainda segurando Renly, coberta de sangue. Eles imediatamente concluem que ela deve ter matado ele. Sor Emmon amaldiçoa Brienne e a ataca com um machado, que ele encontra na entrada. Catelyn grita "''Não!''" após finalmente encontrar sua voz novamente. Brienne se move na velocidade da luz, puxa a espada de Renly da bainha e desvia o primeiro golpe de Sor Emmon, que então tropeça no corpo de Renly. Ao mesmo tempo, os dois soldados a atacam, mas Brienne se defende dos ataques. Catelyn tenta explicar a Sor Robar, que ainda está indeciso, que Brienne não é culpada, mas sim Stannis, com algum tipo de mágica ou magia negra. Ela jura pela honra do marido. Isso convence Sor Robar, que diz que irá impedir outros soldados de entrar no local. Enquanto isso, Brienne luta com os dois soldados, enquanto Sor Emmon a pressiona com força em sua armadura. Catelyn joga um dos braseiros em sua direção, e ele voa sobre seu elmo. Brienne faz um buraco na parede da barraca e as duas conseguem escapar para fora. Catelyn guia Brienne noite adentro, instruindo-a a não correr para evitar suspeitas. Brienne não viu o que realmente aconteceu, então Catelyn conta a ela sobre a sombra, e que ela pode sentir que era Stannis. Brienne jura que matará Stannis com a espada de Renly. Elas chegam ao acampamento de Catelyn, onde ela explica brevemente que Renly está morto e que não haverá batalha. Ela diz a Brienne para pegar um de seus cavalos, porque deverão estar o mais longe possível antes de procurá-los, pois ela não terá tempo para pegar seu cavalo e sua armadura. Catelyn ordena que seus homens cavalguem e derrubem qualquer um que tentar pará-los. Sor Wendel cavalga à sua esquerda, Sor [[Perwyn Frey]] à direita. Enquanto cavalgam pelo acampamento com todos os estandartes, Catelyn percebe que a maioria agora se juntará a Stannis, mesmo que muitos deles ainda não estejam cientes disso.  Não há escolha a não ser se juntar ao último da [[Casa Baratheon]]. Então ela se lembra de como Stannis cerrou o maxilar, duro como ferro para Renly. E que Robb também foi chamado de traidor por Stannis, que disse que ambos pagariam.  Um arrepio percorre a espinha de Catelyn.