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[[Myrcella Baratheon|Myrcella]] sai de [[Porto Real]] para [[Dorne]]. [[Joffrey Baratheon|Joffrey]], [[Tyrion Lannister|Tyrion]] e grande parte da corte são pegos em um motim no caminho de volta para a [[Fortaleza Vermelha]]. [[Sandor Clegane|Sandor]] salva [[Sansa Stark|Sansa]].
 
==Resumo==
[[Arquivo:Tumulto Porto Real Tyrion IX.jpg|thumb|350px|left|Prelúdio do [[Tumulto em Porto Real]], por [[:Categoria:Imagens por Jonathan Burton|Jonathan Burton]] ©.]]
===Myrcella parte para Dorne===
[[Tyrion Lannister]] observa do convés da galé de guerra [[Martelo do Rei Robert]] enquanto [[Myrcella Baratheon]] de está no convés do ''[[Mar Ligeiro]]'' se despedindo de seus irmãos [[Joffrey Baratheon | Joffrey]] e [[Tommen Baratheon]]. A grande galera de guerra em que ele está liderará a escolta para a princesa, que é acompanhada pela ''[[Leão Estrelado|Estrela Leonina]]'', ''[[Vento Ousado]]'' e ''[[Senhora Lyanna]]''. Myrcella segura cada lágrima e Tyrion percebe o quanto ela se parece com um Lannister. Tyrion acha que será difícil governar sem as cinco galés da [[Frota Real | Frota Real]], uma vez que [[Stannis Baratheon]] levou a maioria dos navios da capital para [[Pedra do Dragão]]. Mas Tyrion ouviu [[Cersei Lannister]], que lhe disse que se Myrcella fosse capturada, a aliança com a [[Casa Martell]] também seria rompida. Até agora, [[Doran Martell]] não tinha feito nada além de chamar os vassalos. Myrcella agora seria levada para [[Braavos]], e assim que ela chegar lá, Doran liderará suas forças nas passagens das [[Montanhas Vermelhas]]. Lá eles representariam uma ameaça para alguns dos senhores da [[Marca de Dorne | Marca]], que talvez renunciassem a Stannis. Tyrion garante que o capitão saiba suas ordens: a escolta deve dirigir perto da costa, permanecendo sempre à vista da terra, até atingira [[Ponta da Garra Rachada]], contornar a [[Pedra do Dragão]] e navegar através do [[Mar Estreito]] para Braavos. Se forem atacados por um único navio, devem destruí-lo; no caso de vários navios, o ''Mar Ligeiro'' e o ''Vento Ousado'' devem fugir e os outros três travar uma luta contra o inimigo. Em Braavos, Myrcella estaria segura por enquanto. Sor [[Arys Oakheart]] está indo com Myrcella, e ele contratou os [[Braavos|bravosianos]] para levá-la para [[Dorne]]. Embora essa rota não seja a mais rápida, é provavelmente a mais segura, como Tyrion espera. De acordo com relatos, a frota de Stannis ainda está em frente a [[Ponta Tempestade]]. Tyrion também espera que Stannis lhes dê mais 14 dias, porque então as torres de guincho que Tyrion está construindo para defender a cidade finalmente estariam prontas. Tyrion observa enquanto o [[Alto Septão (Gordo) | Alto Septão]] abençoa Myrcella. Como despedida, ele promete ao capitão um título de cavaleiro quando ele retornar a Porto Real.
 
Enquanto desce cambaleando pela prancha até o cais, ele sente os olhares dos espectadores: O povo está faminto. [[Bronn]] o leva para sua família, onde [[Cersei Lannister]] o ignora e sorri para [[Lancel Lannister]]. Tyrion sorri maliciosamente porque conhece o segredo de Cersei. Ela tem "se retirado para orar" com muita frequência ultimamente. Envolta em um casaco, a rainha finge que entra no [[Grande Septo de Baelor]], mas escapa para se encontrar com os três irmãos [[Kettleblack]]: Sor [[Osmund Kettleblack]], [[Osney Kettleblack]] e [[Osfryd Kettleblack]], que são todos [[cavaleiros andantes]]. Com a ajuda deles, ela quer criar sua própria força [[Mercenários|mercenária]], segundo Lancel. Porém, ela não sabe que para cada moeda de cobre que ela dá a eles, Bronn lhes dá uma moeda extra para que obedeçam a Tyrion <ref group="N"> Tyrion não sabe que os três irmãos na verdade foram comprados por [[Petyr Baelish]], e o obedecem. '''Veja:''' [[A Tormenta de Espadas - Capítulo 68|Sansa VI]] de A [[A Tormenta de Espadas]].</ref>. [[Sansa Stark]] tenta salvar o dia dizendo que [[Aemon Targaryen (filho de Viserys II) | Aemon, o Cavaleiro Dragão]] também chorou quando a princesa [[Naerys Targaryen]], seu irmão [[Aegon IV Targaryen]], e os gêmeos Sor [[Arryk Cargyll]] e Sor [[Erryk Cargyll]] morreram com lágrimas nos olhos após infligirem ferimentos fatais um ao outro. Joffrey a avisa para ficar quieta, caso contrário, ele ordenará a Sor [[Meryn Trant]] para matá-la. Tyrion olha para Cersei para ver como ela reage ao comportamento de Joffrey, mas ela finge estar em uma conversa profunda com [[Balon Swann]]. Tyrion acha que confia demais em [[Varys]] agora, quem escolheu os capitães. Então ele se pergunta o que aconteceu com [[Petyr Baelish]], de quem eles não ouvem falar há muito tempo desde que partiu para [[Ponteamarga]]. Tyrion teme que [[Mace Tyrell]] se oponha ao casamento de sua filha [[Margaery Tyrell]] com Joffrey.
 
===A população se revolta===
Quando a frota já está fora do porto, Cersei decide que é hora de retornar à [[Fortaleza Vermelha]]. Bronn ajuda Tyrion em seu cavalo porque [[Podrick Payne]] havia permanecido no castelo. As ruas estreitas estão repletas de homens da [[Patrulha da Cidade de Porto Real]] que mantêm a multidão à distância com lanças. À frente do grupo real cavalga Sor [[Jacelyn Bywater]] com alguns lanceiros, bem como Sor [[Aron Santagar]] e Sor [[Balon Swann]]. Joffrey cavalga ao lado de Sansa, flanqueado por [[Sandor Clegane]] e Sor [[Mandon Moore]]. Atrás vêm Tommen e Sor [[Preston Greenfield]], e então Cersei e Lancel, que são protegidos por [[Meryn Trant]] e [[Boros Blount]], seguidos por Tyrion, o Alto Septão em uma liteira e, finalmente, alguns cortesãos: Sor [[Horas Redwyne]], Lady [[Tanda Stokeworth]], [[Lollys Stokeworth]], [[Jalabhar Xho]], Lorde [[Gyles Rosby]] e alguns mais. A retaguarda é formada por uma dupla coluna de guardas. Tyrion olha para a multidão inquieta atrás dos lanceiros e pensa que aquilo não parece bom. Ele pediu a Bronn que distribuísse 20 mercenários entre o povo para garantir que não houvesse distúrbios, mas parece ter sido pouco útil.
 
A comitiva cruza a [[Porto Real#Arquitetura| Praça dos Peixeiros]] cavalgando ao longo da [[Porto Real#Arquitetura | Vila Lamacenta]] até a curva fechada na [[Colina de Aegon]]. Alguns espectadores aplaudem Joffrey, mas a maioria deles se esconde em um silêncio assustador. Cersei tenta encobrir artificialmente o perigo parecendo rir de algo que Lancel disse a ela. No meio do caminho, uma mulher esfarrapada abre caminho entre os guardas e estende uma criança morta para Joffrey. Joffrey parece querer apenas derrubá-la, mas Sansa sussurra algo para ele e o rei joga para ela um [[Moeda|veado de prata]]. A moeda rola pelo chão em uma multidão de homens que imediatamente começa a brigar. Cersei grita para trás ordenando que continuem cavalgando porque não há nada que eles possam fazer pela mulher. Nisso a mulher de repente explode em um discurso odioso cheio de palavrões e descreve a rainha como "''Puta''"; "''Puta Regicida''"; e "''Fode-irmãos''". Então, alguém da multidão joga fezes em Joffrey e o acerta no rosto. Joffrey fica furioso e promete cem [[Moeda|dragões de ouro]] para aquele que lhe contar quem é o homem que jogou as fezes. Ele ordena que Sandor vá buscar o homem. Sandor desmonta, mas não pode fazer nada porque ainda não está claro quem jogou as fezes. Joffrey ordena que Sandor corte seu caminho, e o clima finalmente muda e a multidão insulta Joffrey o xingando de [[bastardo]], e xingando Tyrion. Tyrion também ouve vozes chamando por [[Robb Stark]], [[Renly Baratheon]] ou [[Stannis Baratheon]]. Então, um grito comum de "''pão''" surge na multidão. Tyrion grita para Cersei que eles devem fugir para o castelo imediatamente, e Lancel puxa sua espada. Na ponta, Sor Jacelyn ordena que a coluna de lanceiros abaixe suas armas e forme uma cunha. Um homem consegue colocar a mão na perna de Joffrey, mas ao mesmo tempo Mandon Moore a corta. Tyrion derruba o cavalo de Joffrey na garupa para que ele finalmente saia correndo. Tyrion aproveita a distância e cavalga atrás, seguido por Bronn. Ele vê três mantos dourados na lateral sendo derrubados pela multidão enquanto vários objetos passam voando por sua cabeça. O Cão de Caça havia ficado para trás, seu cavalo cavalgava com eles sem mestre. Sor Aron é arrancado de seu cavalo e o estandarte que carregava é arrebatado dele. Balon Swann desembainha sua espada. Joffrey e Sor Mandon cavalgam ao lado de Tyrion, seus rostos pálidos.
 
Após deixarem o motim para trás, chegam ao pátio do castelo, onde lanceiros seguram o portão. Aos poucos, a coluna alcança o pátio interno. Tyrion fica furioso e se aproxima de Joffrey, cuja coroa suja está torta em sua cabeça. O rei está furioso mandando decapitar todos. Tyrion acerta Joffrey no rosto com tanta força que sua coroa cai, e o joga no chão. Quando Joffrey protesta, Tyrion responde que ele deveria ter esperado. Ele diz a ele que terá Sandor Clegane e alguns outros em sua consciência, e que ele é um pirralho estúpido. Então ele chuta Joffrey até que ele seja arrastado de volta por Sor Mandon Moore. Cersei se ajoelha ao lado de seu filho. Tyrion grita querendo saber quem ainda está desaparecido. Lady Tanda diz que sua filha ainda está lá fora, outros dizem que Sor Aron, Sor Preston e [[Tyrek Lannister]] também não estão no castelo. Tyrion é o primeiro a notar que Sansa também está desaparecida. É imediatamente claro para ele que, se algo aconteceu com ela, Jaime será um homem morto. Joffrey diz que não sabe o que aconteceu com ela, e Sor Mandon diz a si mesmo que primeiro prestou atenção ao rei. Cersei envia Boros e Meryn de volta para procurar Sansa. Sor Boros observa que sua capa branca pode incitar a multidão, mas Tyrion grita com ele para tirar a capa e procurar por ela, caso contrário, ele dirá a [[Shagga]] para partir sua cabeça. Sor Boros fica roxo e está prestes a erguer sua espada quando Bronn passa na frente de Tyrion e Cersei novamente ordena que ele saia e procure por Sansa.
 
[[Arquivo:Mathia Arkoniel the riot.jpg|thumb|280px|Sandor e Sansa por ''[[:Categoria:Imagens por Mathia Arkoniel|Mathia Arkoniel]]''. ©]]
 
Então Sandor Clegane entra no castelo com Sansa e seu cavalo. Ela tem um ferimento profundo na cabeça e está completamente perturbada. Sandor relata que a multidão derrubou Sor Aron Santagar no chão e atingiu seu rosto com pedras. Sandor pergunta sobre seu cavalo, preocupado. Um guarda grita da torre que um incêndio estourou na [[Baixada das Pulgas]]. Tyrion, que teme sobre o [[fogovivo]] do [[Salão da Guilda dos Alquimistas]], envia Bronn para cuidar para que os caminhões-pipa não sejam atacados. Por um momento, Tyrion acha que vê medo nos olhos de Sandor e percebe que ele tem medo de fogo. Ele diz que irá porque quer encontrar seu cavalo de qualquer maneira. Então Tyrion ordena que os três cavaleiros restantes da [[Guarda Real]] escolham três arautos para anunciar um toque de recolher na cidade. Sor Meryn presunçosamente diz que seu lugar é ao lado do rei, mas Cersei diz a ele para fazer o que a [[Mão do Rei]] comanda.
 
Dois homens dos [[Corvos de Pedra]] acompanham Tyrion até a [[Torre da Mão]]. Lá ele diz a eles para procurarem por [[Timett]]. Quando os dois dizem que não vão perseguir nenhum dos [[Homens Queimados]], ele os manda buscar [[Shagga]]. Os dois corvos de pedra vão embora resmungando porque dizem que Shagga está dormindo e não é fácil acordá-lo. Finalmente, Shagga parece cansado e bocejando. Imediatamente ele ordena que ele vá até [[Shae]] e a proteja, não importa o que aconteça. Shagga promete trazer Shae para o castelo.
 
===Tyrion consulta com Sor Jacelyn===
À noite, o fogo na Baixada das Pulgas se apagou, e a maioria dos manifestantes se dispersou, mas ainda há muito a fazer para que Tyrion possa ir até Shae, por mais que deseje. Sor Jacelyn relata as baixas na rebelião, e o humor de Tyrion piora. O Alto Septão havia sido feito em pedaços por humanos enquanto pedia ajuda aos deuses. O corpo de Sor Preston foi inicialmente esquecido porque não havia mais nada de sua capa branca. Ele foi tão cruelmente desmembrado que só é marrom avermelhado da cabeça aos pés. A cabeça de Sor Aron Santagar era apenas polpa vermelha em seu capacete. Ele foi encontrado em uma sarjeta. Lady Tanda Stokeworth foi estuprada por várias dezenas de homens atrás de uma tanoaria. Ela foi encontrada cambaleando e nua pelo Quarteirão do Porco Salgado. Tyrek ainda está desaparecido e Tyrion instrui Sor Jacelyn a encontrá-lo o mais rápido possível. Ele pensa em seu falecido tio [[Tygett Lannister]], que sempre foi bom para ele. A coroa de cristal do Alto Septão também desapareceu. Além disso, nove mantos dourados caíram, e três dezenas ficaram feridos.
 
Em seguida, Sor Jacelyn revela a Tyrion que teme que em breve haja um motim ainda mais violento porque há muitos ladrões e assassinos na cidade. Para tornar tudo ainda pior, o [[fluxo sangrento]] espalha-se pelos refeitórios ao longo da cidade. Tyrion pergunta se ele precisa de mais homens, mas Jacelyn responde que já não confia na metade dos homens, e que [[Janos Slynt]] contratou homens de maneira desleixada. Há simplesmente muitos bandidos, covardes e traidores sob os mantos dourados. Então ele diz que os Lannisters não são tão populares nas ruas. Quando ocorreu o [[saque de Porto Real]] e [[Aerys II Targaryen|Aerys]] abriu os portões para [[Tywin]]. Agora, rumores dizem que os deuses estão punindo a cidade por matar o rei e massacrar os filhos de [[Rhaegar Targaryen]], e também por executar [[Eddard Stark]] sob a justiça absurda de Joffrey. Alguns pensam com saudade dos tempos de [[Robert Baratheon]], ou se perguntam se não estariam melhor com [[Stannis Baratheon]]. Quando Tyrion pergunta abertamente a Sor Jacelyn se eles também o odeiam, o capitão responde que Tyrion é odiado acima de todos, o que o deixa muito triste. Bywater explica que Joffrey é considerado uma criança mimada, mas que os verdadeiros culpados são seus conselheiros. Cersei e Varys também não são amados, mas estavam lá quando as coisas melhoraram com Robert. Tyrion no entanto chegou quando tudo piorou. E ele trouxe os [[clãs das Montanhas | selvagens]], homens que não obedecem a nenhuma lei. Tyrion também é odiado porque despediu Janos Slynt, que era considerado inteligente, odiado por ter colocado o manso [[Pycelle]] em uma cela, e alguns até afirmam que Tyrion está em busca do [[Trono de Ferro]].
 
Tyrion manda Bywater embora e pede para Podrick encontrar Varys e Bronn.
 
Quando os dois chegam, Tyrion pergunta onde eles estavam. Varys responde que estava cuidando dos assuntos do rei, enquanto Bronn aproveita a comida de Tyrion. Tyrion adquiriu o hábito de ignorar o atrevimento do mercenário, mas desta vez ele diz que não o deixará comer. Bronn ignora a pungência de Tyrion, alegando que seria uma pena desperdiçar comida nesse momento. Quando Tyrion diz que Bronn está indo longe demais, ele responde que Tyrion, entretanto, nunca vai longe o suficiente. Ele pede para Tyrion imaginar como a vida seria fácil se Tommen fosse o rei e não Joffrey. Tyrion fica assustado com o atrevimento, e o ameaça.
 
Então Varys intervém, e diz que eles deveriam se acalmar e colocar o coração nas mãos. Com amargura, Tyrion questiona de qual coração Varys se refere.
==Links externos==
* {{en}} [https://www.tor.com/2012/05/18/a-read-of-ice-and-fire-a-clash-of-kings-part-19/ A Read of Ice and Fire: A Clash of Kings, Part 19] por Leigh Butler, resumo e análise do capítulo.
* {{en}} [https://towerofthehand.com/books/102/042/index.html ACOK Tyrion IX] na Tower of the Hand, resumo do capítulo.
 
 
==Notas e Referências==
{{notes}}
{{references}}
==Sobre a página==
[[en:A Clash of Kings-Chapter 41]]
[[fr:A Clash of Kings, Chapitre 42, Tyrion]]
[[de:Die Saat des goldenen Löwen - Kapitel 13 - Tyrion III]]
[[es:Choque de Reyes-Capítulo 41]]
[[it:ACOK41]]
[[nl:Tyrion IX (De Strijd der Koningen)]]
[[ru:Битва королей, Тирион IX]]
[[zh:列王的纷争-章节 41]]
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