Vela de vidro
Uma vela de vidro é uma vela feita de obsidiana. É um objeto envolto em mistério. Conta-se que costumavam queimar, e por cem anos não emitiram mais suas chamas. No entanto, recentemente, na Cidadela e em Qarth, seus segredos voltaram a ganhar luz.
Sobre
Um vela verde e três velas pretas foram trazidas para a Cidadela de Valíria, mil anos antes da Perdição de Valíria. Elas são altas e retorcidas, com as bordas afiadas.[1] Estas velas de vidro emitem uma luz desagradavelmente brilhante que provoca coisas estranhas às cores (o branco se torna tão brilhante quanto a neve recém-caída, o amarelo brilha como ouro, o vermelho transforma-se em chama e as sombras ficam tão negras que parecem buracos no mundo).[2]
Alega-se que quando as velas de vidro queimam, feiticeiros podem ver através das montanhas, dos mares e dos desertos, dar aos homens visões e sonhos, e se comunicar uns com os outros a meio mundo de distância. [2]
Na noite anterior à cerimônia de votos de um acólito da Cidadela, ele deve ficar de vigília em um cômodo com nada além das três velas negras, com nenhuma outra luz permitida. Ele deve passar a noite na escuridão a menos que possa acender a vela. De acordo com os meistres, este ritual serve para mostrar que, mesmo com todo o conhecimento adquirido, há coisas no mundo que não são possíveis de serem realizadas.[1]
Eventos Recentes
A Fúria dos Reis
Foi relatado que velas de vidro que não são queimadas em cem anos, mas passaram a queimar na casa de Urrathon, o Caminhante da Noite.[3]
O Festim dos Corvos
Leo Tyrell relata que a vela de vidro está queimando nos aposentos de Marwyn.[1] Quando Samwell Tarly visita Marwyn na Ilha dos Corvos, ele percebe uma vela de vidro negra acesa no escritório do arquimiestre. Quando Sam pergunta a Alleras como eles sabiam que ele estava vindo para a Cidadela, Alleras acena para a vela de vidro.[2]
A Dança dos Dragões
Cerya noite, no cume da Grande Pirâmide de Meereen Daenerys Targaryen não consegue dormir. Ela deixa seus aposentos particulares e vai para o jardim do terraço, onde decide tomar um banho sozinha na piscina.
Enquanto está se banhando, Daenerys ouve um barulho e vê Quaithe de pé sob uma árvore de caqui, vestindo uma túnica com capuz que arrastava pela grama. Daenerys se pergunta como um intruso poderia passar por seus guardas. Quaithe responde que ela "veio por outro caminho", e que os guardas não a viram.
Quaithe em seguida, profere outra mensagem em enigmas que começa com As velas de vidro estão queimando...[N 1]
Citações
| “ | ” Dizem que as velas de vidro estão ardendo na casa de Urrathon, o Caminhante da Noite, velas que não ardiam havia cem anos.”[3] | ” |
—— Xaro Xhoan Daxos, para Daenerys Targaryen
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| “ | "A vela de vidro pretende representar a verdade e a aprendizagem, coisas raras, belas e frágeis. Tem a forma de uma vela para nos lembrar de que um meistre deve iluminar o lugar em que prestar serviço, e é cortante para nos lembrar de que o conhecimento pode ser perigoso. Os sábios podem tornar-se arrogantes da sua sabedoria, mas um meistre deve permanecer sempre humilde. A vela de vidro lembra-nos também disso. Mesmo depois de ter proferido os votos, colocado a corrente e partido para servir, um meistre recordará a escuridão da sua vigília e irá se lembrar de que nada do que fizera conseguira fazer com que a vela ardesse… pois mesmo com o conhecimento, algumas coisas não são possíveis.[1] | ” |
| “ | " Escute-me, Daenerys Targaryen. As velas de vidro estão queimando...”[4] | ” |
—— Quaithe, para Daenerys Targaryen
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Notas
- ↑ Há uma incoerência na tradução das editoras LEYA no livro A Dança dos Dragões. A frase Hear me, Daenerys Targaryen. The glass candles are burning é traduzida erroneamente para Escute-me, Daenerys Targaryen. As velas nos vidros estão queimando. No caso, a tradução tropeça no termo velas de vidro, objeto deste artigo.
Referências
- ↑ 1,0 1,1 1,2 1,3 O Festim dos Corvos, Prólogo.
- ↑ 2,0 2,1 2,2 O Festim dos Corvos, Capítulo 45, Samwell.
- ↑ 3,0 3,1 A Fúria dos Reis, Capítulo 63, Daenerys.
- ↑ A Dança dos Dragões, Capítulo 11, Daenerys.