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A paranoia de Cersei se intensificou a ponto de afastá-la do irmão Jaime, que partiu para deixá-la com suas maquinações. Ela se recusou a pagar as dívidas da coroa, ofendendo instituições poderosas como o [[Banco de Ferro]] de [[Bravos]] e a [[Fé dos Sete]]. Um dos resultados disso é que a Fé se recusou a abençoar Tommen como rei, e o Banco de Ferro executou dívidas e bloqueou crédito em [[Westeros]], causando um caos econômico nos Sete Reinos. Com o dinheiro a ser usado para pagar as dívidas, Cersei ordenou a construção de uma nova frota real de navios, dando o comando a [[Aurane Waters]], um mercenário de questionável lealdade. Numa tentativa de aliviar as dívidas da coroa, conseguir a benção de Tommen e novos guerreiros contra seus supostos inimigos, Cersei permitiu que o [[Alto Pardal|novo Alto Septão]] ressucitasse a [[Fé Militante]], ignorando os problemas que tal organização havia causado aos monarcas [[Casa Targaryen|Targaryen]] no passado. Ela também empregou o desonrado ex-meistre Qyburn, usando-o como torturador e permitindo que ele realizasse experiências imorais com seres humanos. Além disso, Cersei começou a beber muito.
[[Arquivo:Marc Simonetti CL walk of shame.jpg|250px|thumb|Cersei fazendo sua caminhada de penitência do [[Grande Septo de Baelor]] até a [[Fortaleza Vermelha]], ''por [http://art.marcsimonetti.com/ Marc Simonetti] ©''.]]
A fuga de Tyrion fez Cersei se recordar da velha profecia, de modo que ela decidiu impedir que esta se realizasse. Para isso, tramou com os Kettleblack a prisão de Margaery pela Fé, mas seu plano saiu pela culatra quando o Alto Septão torturou Osney e descobriu a verdade. Ele a prendeu por vários crimes, incluindo o de matar o Alto Septão anterior. Seus ministros no conselho assumiram o governo e Aurane Waters fugiu com sua nova frota de navios enquanto ela aguardava julgamento no Grande Septo de Baelor. Acusada de crimes capitais, a única esperança de Cersei residia num julgamento por combate, mas seu campeão teria de fazer parte da Guarda Real. Cersei então enviou uma carta emocionada a Jaime pedindo que ele retornasse a Porto Real para lutar por ela, mas ele ordenou que a carta fosse queimada e não respondeu.
A fuga de Tyrion fez Cersei se recordar da velha profecia, de modo que ela decidiu impedir que esta se realizasse. Para isso, tramou com os Kettleblack a prisão de Margaery pela Fé, mas seu plano saiu pela culatra quando o Alto Septão torturou Osney e descobriu a verdade. Ele a prendeu por vários crimes, incluindo o de matar o Alto Septão anterior. Seus ministros no conselho assumiram o governo e Aurane Waters fugiu com sua nova frota de navios enquanto ela aguardava julgamento no Grande Septo de Baelor. Acusada de crimes capitais, a única esperança de Cersei residia num julgamento por combate, mas seu campeão teria de fazer parte da Guarda Real. Cersei então enviou uma carta emocionada a Jaime pedindo que ele retornasse a Porto Real para lutar por ela, mas ele ordenou que a carta fosse queimada e não respondeu.
[[Arquivo:Marc Simonetti CL walk of shame.jpg|250px|thumb|Cersei fazendo sua caminhada de penitência do [[Grande Septo de Baelor]] até a [[Fortaleza Vermelha]], ''por [http://art.marcsimonetti.com/ Marc Simonetti] ©''.]]
===''A Dança dos Dragões''===
Cersei permaneceu prisioneira da Fé. Tentando obter acesso a visitantes, ela decidiu confessar ao Alto Septão que teve relações com o primo Lancel e com os três irmãos Kettleblack, sabendo que estes pecados não resultariam numa pena de morte. Ela permaneceu negando ter mandado que Osney Kettleblack matasse o Alto Septão anterior, ou ter tido qualquer participação na morte do Rei Robert. O Alto Septão concordou em permitir que ela recebesse visitas, sendo somente uma por dia. Então Cersei soube do ferimento sofrido por Myrcella, mas o mais importante foi tomar conhecimento da morte de Sor [[Arys Oakheart]], já que isso abria uma nova vaga na Guarda Real. Cersei então mandou dizer a Qyburn que a hora havia chegado.
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