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Mudanças

 

O exército acampado em Tumbleton era uma das maiores ameaças ao governo de [[Rhaenyra Targaryen]], já que eles possuíam o caminho livre até [[Porto Real]]. Entretanto, divergências internas fizeram com que o exército não se pusesse em marcha, e tal inação fez seus números diminuírem devido à deserções e doenças. Lorde [[Unwin Peake]] desejava esperar até que os Verdes fossem reforçados pela ajuda de Lorde [[Borros Baratheon]], enquanto que Sor Hobert desejava recuar para reunir suprimentos na Campina. A notícia da morte do Príncipe [[Aemond Targaryen]] no [[Olho de Deus]] também iniciou uma nova crise, já que o Rei [[Aegon II Targaryen|Aegon II]] estava desaparecido, talvez morto, e os Verdes se encontravam sem rei e sem líder. A maioria se voltou para o Príncipe Daeron Targaryen, de apenas dezesseis anos e próximo na linha de sucessão. Alguns queriam que ele fosse logo nomeado Príncipe de Pedra do Dragão, enquanto outros desejavam coroá-lo.
As notícias do motim em Porto Real tornavam a situação mais propícia a um ataque à cidade. Ulf e Hugh Hammer, cada vez mais ambiciosos, se recusavam a ajudar o Príncipe Daeron em seu ataque à Porto Real até que suas exigências fossem atendidas. White Ulf desejava o castelo e rendimentos de [[Jardim de Cima]], alegando que os [[Tyrell]] não haviam se pronunciado em nenhum dos lados da guerra (embora apoiassem indiretamente os Verdes de Hightower). Já Hammer era ainda mais ganancioso, desejando ser coroado rei ao invés do Príncipe Daeron. Seus argumentos era de que possuía agora o maior [[dragão]] de [[Westeros]] (devido à morte de [[Vhagar]]) e que eles precisavam de um homem para governá-los, e não um menino. Esse fato gerou uma disputa aberta, a ponto de Hammer pregar três ferraduras na cabeça de um cavaleiro que apoiava Daeron e ousou derrubar a coroa de ferro que o bastardo colocara na cabeça.
A ambição dos Dois Traidores se tornou demais para os senhores da Campina, que conspiraram contra eles. Os treze nobres, que se intitularam Caltrops, decidiram prender e matar os Dois Traidores na próxima chance. Entre eles, o principal apoiador da ideia era Jon Roxton, e o Príncipe Daeron concordou e selou os documentos de prisão e execução.
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