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É dito que uma muralha de água de trezentos metros de altura atingiu [[Velos]], afogando centenas de milhares de homens, mulheres e crianças. O antigo porto escravagista ghiscari de [[Ghozai]] teve o mesmo destino. | É dito que uma muralha de água de trezentos metros de altura atingiu [[Velos]], afogando centenas de milhares de homens, mulheres e crianças. O antigo porto escravagista ghiscari de [[Ghozai]] teve o mesmo destino. | ||
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Edição atual tal como às 22h34min de 26 de setembro de 2022
A Perdição de Valíria (ou A Perdição)[1][2] é o nome dado ao cataclismo que causou o colapso da Cidade Franca de Valíria, em 102 a.C. Ocorreu aproximadamente 114 anos antes da Guerra da Conquista dos Targaryen em Westeros. Um século de sangue e caos seguiu a Perdição de Valíria.[3]
Descrição
O cataclísma destruiu a cidade de Valíria, fragmentando a península valiriana em diversas pequenas ilhas, criando o Mar Fumegante entre elas. A área é agora descrita como "assombrada por demônios". A maioria das pessoas teme ir lá, dizendo que "A Perdição ainda ronda Valíria". Poucos sobreviveram ao viajar até as ruínas, e até mesmo os marinheiros mais bravos temem se aproximar dali.
Muitos dos segredos de Valíria se perderam, incluindo o método de confecção do aço valiriano.
O Dia da Perdição
Não se sabe a natureza do ocorrido, mas suspeita-se de que a causa foi uma intensa atividade nas Quatorze Chamas. Diz-se que, no dia da Perdição, todos os montes ao longo de quinhentas milhas tinham se despedaçado para encher o ar com cinzas, fumo e fogo, incêndios tão quentes e famintos que mesmo os dragões no céu foram envolvidos e consumidos. Grandes rasgos tinham-se aberto na terra, engolindo palácios, templos, cidades inteiras. Lagos ferveram e transformaram-se em ácido, montanhas arrebentaram, fontes de fogo cuspiram rocha fundida até uma altura de trezentos metros, de nuvens vermelhas choveu vidro de dragão e o sangue negro dos demônios, e ao norte o terreno fraturou-se, ruiu e caiu para dentro de si próprio, e um mar furioso jorrou para onde ele esteve. A mais orgulhosa cidade do mundo inteiro desapareceu num instante, o seu fabuloso império evaporou-se num dia. As Terras do Longo Verão foram queimadas, afogadas e arrasadas.[4][3]
É dito que uma muralha de água de trezentos metros de altura atingiu Velos, afogando centenas de milhares de homens, mulheres e crianças. O antigo porto escravagista ghiscari de Ghozai teve o mesmo destino.
Consequências
Após a perdição e a destruição da península valiriana, o Império de Valíria entrou em colapso e boa parte de Essos foi jogado ao caos e a anarquia. O período subsequente ficou conhecido como "o Século de Sangue". A cidade de Volantis se declarou a herdeira de Valíria e tentaram, sem sucesso, construir um império a partir das cinzas da glória dos antigos valirianos, entrando em guerra com frequência contra as Cidades Livres.[5] Os Dothrakis se aproveitaram da situação e lançaram grandes incursões militares na região central de Essos e eventualmente até no oeste do continente, além do Mar Dothraki.[6] As cidades da Baía dos Escravos (Astapor, Yunkai e Meereen) reconquistaram sua independência e voltaram a prosperar.[7]
Referências
- ↑ A Tormenta de Espadas, Capítulo 23, Daenerys.
- ↑ O Festim dos Corvos, Capítulo 11, A Filha da Lula Gigante.
- ↑ 3,0 3,1 O Mundo de Gelo e Fogo, História Antiga: A Perdição de Valíria.
- ↑ A Dança dos Dragões, Capítulo 33, Tyrion.
- ↑ A Dança dos Dragões, Capítulo 14, Tyrion.
- ↑ O Mundo de Gelo e Fogo, Além do Reino do Pôr do Sol: Além das Cidades Livres, As Pradarias.
- ↑ O Mundo de Gelo e Fogo, História Antiga: A Ascensão de Valíria.