Bennis do Escudo Marrom
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Bennis do Escudo Marrom | |
Sor Bennis, por Mike S. Miller
Bennis O Marrom
Bennis Fedor Marrom
Sor Bennis, comumente chamado de Sor Bennis do Escudo Marrom, foi um cavaleiro durante os reinados de Daeron II e Aerys I.
Índice
Aparência e características
Sor Bennis é quase 1,5 Pés (aproximadamente 46 centímetros) mais baixo que Dunk[N 1] e também pesa uns vinte e cinco quilos a menos. Sua cabeça se parece com um melão murcho. Seus dentes são podres e marrons, mas estão sempre vermelhos como sangue vivo por causa da Folhamarga que ele costuma mastigar. Ele tem um rosto enrugado e seus olhos são verdes-claro, vesgos e pequenos, próximos um do outro, e brilhantes de malícia. Os dedos de Sor Bennis são fortes como pinças de ferro e costuma beliscar escudeiros mais jovens por nenhum motivo aparente. Ele tem dois tipos de gargalhada: Algumas vezes, cacareja como uma galinha e, outras, zurra mais alto do que uma mula.[1]
Sor Bennis é bocudo e gosta de provocar os outros, como quando chama Dunk de "Pateta" e recusa-se a chamá-lo de "Sor" ou quando chama Sor Eustace Osgrey, seu contratante, de "Sor Inútil". Dunk pensa que Sor Bennis é um traste desagradável, mesquinho, falso e covarde. Sor Bennis não cuida bem de seu cavalo.[1]
Sor Bennis não gosta de água, preferindo tomar vinho. Ele não se importa com sua higiene pessoal: moscas o seguem, ele tem piolhos e cheira a queijo podre. Ele costuma dizer que tomar banho é um incômodo. Sor Bennis usa sempre a mesma roupa: calção marrom, uma túnica disforme de tecido grosso, botas de montar. Por mais que ele negligencie suas roupas e a si mesmo, ele mantém suas armas em ordem. Quando está armado, ele costuma usar um sobretudo solto marrom sobre uma camisa de cota de malha enferrujada com cordão de couro fervido no lugar do cinto da espada. Seu escudo é alto, em formato triangular, de madeira com um entalhe central, mas sem qualquer emblema pintado, ao invés disso, a madeira é escurecida pelas várias camadas de verniz velho.[1]
História
Sor Bennis trabalhou ao lado de Sor Arlan de Centarbor e outros cavaleiros contratados por um comerciante dornês para escoltá-lo em segurança de Lannisporto até Passo do Príncipe. Sor Bennis frequentemente beliscava com força embaixo do braço de Dunk, o jovem escudeiro de Sor Arlan de Centarbor. Nesse viajem, um dos cavaleiros desapareceu perto de Septo de Pedra e havia boatos que Sor Bennis o estripara em uma briga.[1]
Após a morte de Dake (que havia roubado uma ovelha da Senhora Rohanne Webber e, por isso, foi costurado em um saco de pedras e afundado nos fossos de Fosso Gelado) em 209 d.C., Sor Eustace Osgrey contratou Sor Bennis para manter os homens da Rohanne Webber fora de suas terras em Pousoveloz.[1]
Em 211 d.C., após retornar de suas viagens em Dorne, também Dunk e Egg estavam servindo Sor Eustace Osgrey em Pousoveloz durante um grande seca assolava as a Campina. O Riacho Xadrez havia secado, mas de uma maneira muito súbita e suspeita, mesmo para aquela seca. Sor Bennis protesta quando o intrigado Dunk insiste em investigar o que aconteceu com o Riacho Xadrez, mas no fim ele relutantemente acompanha Dunk. Ambos entraram em terras da Casa Webber, uma casa de muito desafeto de Sor Eustace Osgrey. Dunk e Sor Bennis descobriram que os camponeses subordinados a Senhora Webber haviam construído uma barragem (desviando o curso do córrego) por ordem de Cerrick, o Meistre de Fosso Gelado. Tal rio corria na direção de Pousoveloz e, se fosse interrompido, tornaria as terras de Sor Osgrey secas e inférteis, então eles ordenam que parecem com a construção. Contudo, Sor Bennis fere imprudentemente o rosto de um camponês que diz não temê-lo, afugentando todos da barragem. No caminho de volta, Sor Bennis pede a Dunk que minta para Sor Eustace Osgrey sobre a barragem que secou o Riacho Xadrez, pois a verdade levaria ao derramamento de sangue, enquanto a mentira sobre causas naturais terem secado o rio pouparia violência, mas Dunk recusa-se a mentir. Em Pousoveloz, eles informam Sor Eustace sobre o camponês ferido imprudentemente por Sor Bennis. Sor Eustace soube que haveria retaliação e decidiu armar e treinar seu povo para defender suas terras. Sor Bennis e Dunk foram os responsáveis pelo treinamento, mas foi um fracasso, já que o povo de Pousoveloz era pequeno e demasiadamente pacífico, já que nunca havia lutado antes (além dos equipamento precários para uma batalha).[1]
Sentindo que uma batalha seria uma péssima ideia nessas condições, Sor Eustace ordenou que Dunk fosse visitar Fosso Gelado para tratar com a Senhora Rohanne Webber sobre um perdão para Sor Bennis, pagando "O Preço de Sangue". Contudo, Dunk não só falha em sua empreitada, mas também piora tudo ao despertar a fúria da Senhora Rohanne, que exige que Sor Bennis seja entregue em Fosso Gelado na manhã seguinte, caso contrário ela atacaria Pousoveloz.[1]
De volta em Pousoveloz, Dunk avisa Sor Bennis que Senhora Rohanne quer retaliação pelo sangue que ele derramou: o nariz de Sor Bennis pelo ferimento no rosto de seu camponês ou ela atacaria Pousoveloz e tomaria sua vida. Após descobrir que Sor Eustace (que havia mentido para Dunk sobre o Riacho Xadrez ser propriedade dele) fora e ainda era um partidário do Dragão Negro, Dunk decide deixar Pousoveloz. Contudo, ele mas muda de ideia mais tarde quando entende que Sor Bennis (com a anuência de Sor Eustace) está disposto a sacrificar o povo comum de Pousoveloz para salvar-se. Quando Dunk ordena que os povo comum vão para casa, Sor Bennis tenta impedi-los, mas recua diante da ameaça de Dunk. O plano de Dunk era ir com Sor Eustace e Egg até a fronteira entre as duas terras e interceptar o exército da Senhora Rohanne para tentar convencê-la mais uma vez, enquanto Sor Bennis ficaria em Pousoveloz, para não estimular a ira da Senhora de Fosso Gelado. Quando tal encontro ocorre, Dunk solicita uma conversa particular com Senhora Rohanne, onde ele revela que seu escudeiro é, na verdade, o Príncipe Aegon, quarto filho de Príncipe Maekar de Solarestival. Dunk achou que usar a influência do jovem Príncipe ajudaria a persuadir Senhora Rohanne a perdoar Sor Bennis, mas ela explica francamente que precisa puni-lo para demonstrar força a sua oposição em Fosso Gelado, pois uma mulher não pode demonstrar fraqueza se deseja ser a líder de suas terras. Sentindo que Senhora Rohanne estava mais flexível, Dunk mente que foi ele quem cortou o rosto do Plebeu na barragem, não Sor Bennis, e acaba cortando seu próprio rosto para pagar tal "O Preço de Sangue". Surpresa e admirada, a Senhora Rohanne aceita deixar Sor Bennis em paz, mas exige um pedido de desculpas de Sor Eustace por acusá-la de tocar fogo em suas terras. Sor Eustace recusa e um Julgamento por combate ocorre entre Dunk e Sor Lucas Inchfield.[1]
Enquanto Dunk vencia Sor Lucas Inchfield no Julgamento por combate, Sor Bennis amarra Sam Stoops e sua esposa para saquear Pousoveloz de cima a baixo: velhas roupas, armas, uma antiga taça de prata, um amontoado de moedas que Sor Eustace tinha em seu solário, atrás de uma tapeçaria mofada e várias outras coisas. Após isso, ele foge enquanto Dunk e Sor Eustace arriscavam suas vidas.[1]
Citações
Citações de Bennis
| “ | Egg: Sor? A água se foi.
Bennis: Secou enquanto vocês se foram, acho. A seca fez isso. (…) Água é uma coisa desagradável. Bebi uma vez e fiquei doente como um cão. Vinho é melhor.[1] |
” |
—— Egg e Bennis
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| “ | Duncan: Não é Dunk. Já lhe disse isso. Sou chamado de Sor Duncan, o Alto.
Bennis: Por quem? Pelo seu filhote careca? Você está mais alto do que quando trabalhava em Centarbor, mas, para mim, ainda parece um Dunk do mesmo jeito.[1] |
” |
—— Dunk e Bennis
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| “ | Duncan: Ela pretende ficar com a água, e quer você também, por ter cortado aquele escavador na barragem.
Bennis: Achei que ela fosse querer. Muito incômodo por um camponês qualquer. Ele devia me agradecer. Mulheres gostam de homens com cicatrizes.[1] |
” |
—— Dunk e Bennis
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| “ | Duncan: Deixe-os ir, Bennis.
Bennis: O quê? Perder nossos valentes rapazes? Vocês não fiquem tendo ideias. Estriparei qualquer homem que tentar fugir. Duncan: Tente, e eu estripo você.[1] |
” |
—— Dunk e Bennis
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Citações sobre Bennis
| “ | O cavaleiro marrom parecia exatamente igual a quando o deixaram; e, o que era pior, cheirava do mesmo jeito também. Usava a mesma roupa todo dia: calção marrom, uma túnica disforme de tecido grosso, botas de montar. Quando se armava, vestia um sobretudo solto marrom sobre uma camisa de cota de malha enferrujada. Seu cinto da espada era um cordão de couro fervido, e seu rosto enrugado parecia feito da mesma coisa. A cabeça dele parece um daqueles melões murchos pelos quais passamos. Até seus dentes eram marrons, embaixo das manchas deixadas pela folhamarga que ele gostava de mastigar. No meio de todo aquele marrom, os olhos dele se destacavam; eram verdes-claro, vesgos e pequenos, próximos um do outro, e brilhantes de malícia.[1] | ” |
—— Dunk em pensamento
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| “ | Bennis deu uma gargalhada. Ele tinha dois tipos de gargalhada. Algumas vezes, cacarejava como uma galinha, e outras, zurrava mais alto do que a mula de Egg.[1] | ” |
—— Dunk em pensamento
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| “ | Bennis era bocudo e gostava de provocar os outros.[1] | ” |
—— Dunk em pensamento
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| “ | Bennis do Escudo Marrom podia ser um traste desagradável, mas Dunk era quase meio metro mais alto do que ele e uns vinte e cinco quilos mais pesado.[1] | ” |
—— Dunk em pensamento
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| “ | Ele cavalgou com Sor Arlan uma vez, mas foi há muitos e muitos anos. O homem está cada vez mais mesquinho, falso e covarde.[1] | ” |
—— Dunk em pensamento
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| “ | Sor Bennis e Sor Arlan estiveram no grupo de cavaleiros contratado por um comerciante dornês para escoltá-lo em segurança de Lannisporto ao Passo do Príncipe. Naquela época, Dunk não era mais velho do que Egg, embora fosse mais alto. Ele me beliscava com tanta força embaixo do braço que deixava marcas. Os dedos dele eram como pinças de ferro, mas nunca contei a Sor Arlan. Um dos outros cavaleiros desaparecera perto do Septo de Pedra, e havia o boato de que Bennis o estripara em uma briga.[1] | ” |
—— Dunk em pensamento
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| “ | Tomar banho exigia que se tirasse água do poço balde por balde, aquecendo-a sobre a lareira em uma grande caldeira de ferro, e então começar todo o processo novamente. (…) Sor Bennis costumava dizer que a coisa toda era muito incômoda, e era por isso que ele convivia com os piolhos e moscas e cheirava a queijo podre.[1] | ” |
—— Dunk em pensamento
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| “ | Duncan: Preciso tratar com uma senhora de alto nascimento. Quer que eu apareça diante do trono dela cheirando como Sor Bennis?
Egg: Você teria que rolar em uma banheira cheia de excrementos do Meistre para cheirar tão mal assim, sor.[1] |
” |
| “ | Por mais que Sor Bennis negligenciasse suas roupas e a si mesmo, mantinha suas armas em ordem.[1] | ” |
—— Dunk em pensamento
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| “ | Enquanto Dunk lutava no riacho, Bennis tinha amarrado Sam Stoops e sua esposa, saqueado Pousoveloz de cima a baixo e recolhido cada item de valor que pôde encontrar, de velhas roupas e armas até a antiga taça de prata de Osgrey e um pequeno esconderijo de moedas que o velho tinha em seu solário, atrás de uma tapeçaria mofada. Um dia Dunk esperava encontrar Sor Bennis do Escudo Marrom novamente, e quando isso acontecesse...[1] | ” |
—— Dunk em pensamento
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