Volantis

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Volantis é a mais meridional de todas as nove Cidades Livres, localizada na boca do Roine no continente oriental.

Geografia

Volantis se localiza a sudeste das demais Cidades Livres, a leste das Terras Disputadas e no delta do Roine. Diz-se que se estende por uma baía tão grande que as cem ilhas de Bravos poderiam cair em seu porto e se afogar. A norte fica o rio Volaena. O clima da cidade é quente e úmido.

Volantis é a cidade livre mais próxima da Baía dos Escravos, situada a cerca de quinhentas e cinquenta léguas de Meereen em linha reta.

A cidade

  • O porto - A cidade se assenta sobre um profundo ancoradouro. Volantis se espalha pela boca do Roine e através das colinas e pântanos em ambos os lados do rio.
  • As Muralhas Negras - É uma fortificação oval de pedra negra fundida construída com duzentos pés de altura pelos valirianos quando Volantis não passava de um posto avançado de seu império. É grande o suficiente para que seis carroças passem lado a lado em seu topo, o que é feito todos os anos para comemorar o aniversário da cidade. Estrangeiros, quer sejam escravos ou livres, não são permitidos dentro das muralhas negras a menos que sejam convidados. Apenas os descendentes do sangue antigo, que podem traçar sua ascendência até Valíria, podem viver ali.
  • O Templo do Senhor da Luz - Em Volantis, o templo de R'hllor é uma enormidade de pilares, degraus, contrafortes, pontes e cúpulas que fluem umas contras as outras, como se tivessem sido esculpidas a partir de uma rocha colossal. Uma centena de tons de vermelho, amarelo, dourado e laranja se encontram e se fundem nas paredes do templo. Suas torres esbeltas se retorcem para o alto, como chamas congeladas que tentam alcançar o céu. Possui cerca de três vezes o tamanho do Grande Septo de Baelor em Porto Real. Antes de sua construção, o local era uma grande praça. O templo é protegido por um exército privado, a Mão Ardente.
  • A Casa do Mercador - Trata-se da melhor pousada de Volantis. É uma monstruosidade de quatro andares que domina as docas, cais e armazéns que a rodeia. Está localizada na Praça da Peixaria. Sua sala comum, maior do que os grandes salões de metade dos castelos de Westeros, é um labirinto de alcovas e grutas construídas em torno e um pátio central, com trepadeiras floridas e um chão de pedra. Os quartos possuem fechaduras muito fortes.
  • A Grande Ponte - É a longa construção que une as duas metades de Volantis por cima do Roine. É um espaço enorme, com uma estrada sustentada por pilares maciços que os valirianos construíram no auge de sua glória. O pórtico de entrada é um arco de pedra negra esculpica com esfinges, manticoras, dragões e outros animais exóticos. A estrada é larga o suficiente para que duas carroças passem lado a lado. Há construções ao lado da estrada, com lojas onde pode-se comprar todo o tipo de mercadorias. No centro da ponte, são exibidas as mãos dos ladrões e a cabeça dos criminosos.

Governo

Volantis é governada por uma tríade, na qual cada um governa por um ano. Todos os anos, os proprietários de terras nascidos livres em Volantis devem eleger um novo triarca ou reeleger um atual. Há poucos eleitores a oeste do Roine.

As eleições são dez dias de loucuras, com discursos, pantomimeiros e menestréis e dançarinos. Espadachins duelam e morrem pela honra de seus candidatos, e elefantes andam pelas ruas com o nome dos candidatos pintado em sua lateral. Alguns pretendentes ao cargo até oferecem escravos ou escravas para se relacionar com os eleitores e garantir votos.

Apenas aqueles do sangue antigo que puderem traçar sua ascendência até Valíria podem chegar ao cargo de triarca. Há tanto triarcas elefantes quanto tigres. De acordo com Sor Jorah Mormont, nunca houve um triarca criança (como ocorre em Westeros, com seus reis crianças) e se um triarca louco for eleito (como Aerys II), seus pares o restringem até o que ano acabe. Algumas mulheres de bom nascimento e que moram dentro das Muralhas Negras podem votar. Trezentos anos atrás houve uma triaca, Trianna.

Os elefantes são o partido dos mercadores e banqueiros. Os tigres são da velha aristocracia guerreira. Os elefantes defendem a hegemonia de Volantis por meio do comércio, e os tigres, por meio da guerra.

Tríade atual:

Atuais candidatos à tríade:

Triarcas do passado:

Comércio

Volantis é uma peça fundamental no comércio de escravos, e por isso possui fortes laços comerciais com as cidades escravagistas no leste. Diz-se que há cinco escravos para cada homem livre na cidade.

As moedas que correm em Volantis são chamadas de "honras", e possuem uma coroa numa face e a figura da morte na outra. Os volantinos são conhecidos pelo vinho tinto que produzem. Poucos navios westerosis vão para lá de Volantis, normalmente parando em seu porto para encher os porões com seda e especiarias do Mar de Jade, virando suas velas para casa a seguir.

Cultura

A tatuagem é algo comum em Volantis. Os escravos são tatuados no rosto com figuras que identificam suas funções: prostitutas com lágrimas, chamas nos escravos de R'hllor, e por aí vai. A cidade é defendida por um exército de guardas escravos conhecidos como capas de tigre.

Volantinos gostam de beterraba doce, que são uma das principais iguarias na culinária da cidade. Além disso, o cyvasse foi inventado em Volantis.

História

Volantis é a mais antiga das Cidades Livres. Foi a primeira colônia do Domínio Valiriano, e eles ainda mantém muito de suas tradições. Depois do Século de Sangue após a Perdição de Valíria, eles se consideravam os herdeiros do Domínio e governantes legítimos do mundo.

Ocorreu uma cisão entre a elite da cidade sobre como alcançar essa pretensão. Os tigres defendiam que seria por meio da guerra, e os elefantes advogavam pelo comércio. Os tigres predominaram durante um século, e sua frota dominou Lys enquanto seu exército capturava Myr.

Eles tentaram convencer Aegon, o Conquistador a ajudá-los em sua reconquista do Domínio, mas ele se negou. Diante disso, os volantinos tentaram engolir Tyrosh por conta própria. No entanto, Pentos e o Rei da Tempestade westerosi entraram em guerra ao lado de Tyrosh. Bravos emprestou uma centena de navios de guerra aos exilados lysenos e a própria Lys e Myr eclodiram em rebelião. Montado em Balerion, Aegon voou de Pedra do Dragão para intimidar os volantinos.

A guerra varreu as Terras Disputadas, e Lys e Myr se tornaram independentes de novo. Ao mesmo tempo, a frota volantina que havia sido mandada para recapturar Valíria desapareceu no Mar Fumegante. Qohor e Norvos quebraram o poderio de Volantis no Alto Roine. Os dothraki vieram do leste, espalhando destruição. Nessa hora, o partido dos elefantes ergueu-se e tomou o controle do governo, o que permanece desde então. Durante os últimos três séculos, pelo menos dois dos três triarcas tem sido elefantes.

Foi em Volantis que o Príncipe Doran Martell conheceu sua futura esposa, Mellario de Norvos.






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