Balerion

De Gelo e Fogo wiki
Ir para navegação Ir para pesquisar

 

Para os artigos que compartilham o mesmo título, por favor veja esta página de desambiguação. Disambig.png

Balerion
Aegon on Balerion.jpg
Balerion, montado por Aegon I, por Jordi Gonzalez Escamilla ©.
Pseudônimo(s) Terror Negro
Lealdade Aegon, o Conquistador
Maegor I Targaryen
Aerea Targaryen
Viserys I Targaryen
Raça Dragão
Nascimento Em por volta de 126 a.C., em Valíria
Morte Em 94 d.C., em Porto Real
Mencionado
Mencionado
Mencionado
Mencionado
Livros Históricos
Mencionado
Mencionado
Mencionado
Mencionado
Mencionado

Balerion, chamado de Terror Negro, foi um dragão da Casa Targaryen. Ele foi montado pelo rei Aegon I Targaryen durante a Guerra da Conquista, ao lado de suas irmãs-esposas Visenya, montada em Vhagar, e Rhaenys, montada em Meraxes.[1] Balerion foi montado também pelos reis Maegor I[2][3] e Viserys I[4][5] e brevemente pela princesa Aerea Targaryen.[6]

Balerion morreu de idade avançada[7] em 94 d.C.,[4][5] durante o reinado de Jaehaerys I Targaryen. Ele tinha mais de 200 anos de idade quando faleceu.[8]

Descrição

Veja também: Imagens de Balerion

Balerion foi o maior de todos os dragões dos Targaryen, seus dentes eram tão longos como espadas e suas mandíbulas grandes o suficiente para engolir um mamute inteiro.[9] Seu fogo era negro como suas escamas, a sua envergadura tão grande que cidades inteiras caíram sob a sua sombra enquanto ele as sobrevoava.[1]

História

Balerion no Campo de Fogo.

Balerion recebeu seu nome em honra a um deus da religião valiriana.[1] Ele nasceu em Valíria e foi um dos cinco dragões levados por Aenar Targaryen para Pedra do Dragão para sobreviver a Perdição de Valíria.[10][11]

Em algum momento, Lorde Aegon Targaryen reclamou Balerion para si, bem antes de ter tomado suas irmãs, Visenya e Rhaenys, como esposas.[11] Aegon voou em Balerion para as Terras Disputadas a pedido das cidades-livres de Pentos e Tyrosh que estavam guerreando contra Volantis. Montado em Balerion, ele se encontrou com o Príncipe de Pentos e os magísters locais, e então voou para Lys, queimando, no caminho, uma frota de navios de guerra enviada pelos Volantianos.[10][12]

Aegon o Conquistador

Aegon voltou-se para o oeste, com o intuito de conquistar os Sete Reinos. O primeiro combate que Aegon travou na Guerra da Conquista ocorreu contra as casas Mooton e Darklyn, que haviam se unido para enfrentar os Targaryen. Balerion garantiu a vitória para Aegon.[11]

Aegon então atravessou a torrente da Água Negra para encontrar o rei Harren Hoare em Harrenhal. Harren tomou refúgio em sua gigantesca fortaleza e Aegon lhe deu uma oportunidade para se render, mas ele se recusou. Aegon então voou com Balerion bem alto e caiu sobre harrenhal e queimou o castelo completamente, chacinando a Casa Hoare. A fortaleza incendiou por dias, como velas, e ficou em absoluta ruína.[11]

Balerion foi utilizado também no Campo de Fogo, a única vez na campanha que todos os três dragões Targaryen foram utilizados numa batalha ao mesmo tempo. Entre as chamas de Vhagar, Meraxes e Balerion, quatro mil homens queimaram até a morte. O rei Mern IX Gardener e seus filhos faleceram na luta também, extinguindo a Casa Gardener da Campina. O exército inimigo debandou e Aegon foi vitorioso.[9][11]

Aegon I então voou para Jardim de Cima, que se rendeu sem lutar. Quando notícias chegaram dos feitos dos dragões ao rei Torrhen Stark, os nortenhos, que marchavam para o sul, resolveram dobrar o joelho, não resistindo a dominação Targaryen. Aegon e Balerion então submeteram Vilavelha.[11]

De acordo com as canções, ao fim da Guerra da Conquista, o fogo de Balerion forjou o Trono de Ferro, derretendo e fundindo as espadas dos inimigos caídos de Aegon.[13]

Maegor I

Após a morte de Aegon I, Balerion foi reclamado pelo príncipe Maegor, que há muito cobiçava a montaria de seu pai, e tinha afirmado que nenhum outro dragão era digno dele. Após Jonos Arryn ter aprisionado seu irmão, o lorde Ronnel, e declarou o Vale independente do Trono de Ferro, Maegor voou com Balerion para o Ninho da Águia e encerrou essa rebelião.[3][2]

Quando Maegor foi exilado para Pentos como punição por poligamia, ele levou Balerion consigo. Após seu irmão Aenys I falecer, Maegor voltou para Westeros, montado no Terror Negro, para reivindicar a coroa. Durante seu reinado, Maegor usou Balerion para esmagar os rebeldes do Levante da Fé Militante, utilizando o dragão para queimar e destruir o Septo da Memória. Ele também usou Balerion para matar o próprio sobrinho, o príncipe Aegon, e Quicksilver, na Batalha no Olho de Deus.[14]

Princesa Aerea

Balerion foi reivindicado pela princesa Aerea Targaryen em 54 d.C.. Eles desapareceram por aproximadamente um ano. O rei Jaehaerys I Targaryen tentou localizar Balerion e a jovem princesa e o mestre da moeda, Rego Draz, ofereceu recompensas por informações dos dois, mas sem sucesso. Balerion era o maior dragão vivo no mundo mas ainda assim ele não era visto.[6]

Balerion retornou para Porto Real em 56 d.C., descendo no pátio da Fortaleza Vermelha, carregando Aerea nas costas. A princesa estava doente e com o corpo incrivelmente marcada. Segundo o septão Barth diz que Balerion também estava ferido. Barth especula que, quando Aerea reivindicou Balerion, ela não conseguiu domar o dragão totalmente a sua vontade e o dragão a levou para o local onde nascera, Valíria. Logo em seguida, Balerion se tornou o primeiro dragão a ser abrigado no Fosso dos Dragões, onde ele foi mantido sob guarda constante.[15]

Viserys I

O último montador de Balerion foi Viserys I Targaryen, que na época era um príncipe. Ele montava no velho dragão no período de sua morte, em 94 d.C.. Viserys nunca tomou outro dragão para si após a morte dele.[5]

Legado

Junto com outros dezoito[9] crânios de dragão dos Targaryen, o crânio de Balerion ficava num muro na sala do trono da Fortaleza Vermelha.[16][17] Após a Guerra do Usurpador, o novo rei Robert I Baratheon ordenou que os crânios de dragão fossem removidos da sala do trono e os armazenou em um porão úmido. Em 284 d.C., quando Tyrion Lannister visitou a capital para o casamento de sua irmão Cersei com Robert, ele observou os crânios, incluindo o de Balerion.[9] Em 298 d.C., Arya Stark encontrou os crânios de dragão no porão da Fortaleza Vermelha.[18][19]

Em 299 d.C., Daenerys Targaryen tinha três navios enviados para ela por Illyrio Mopatis renomeados Vhagar, Meraxes e Balerion, para contar ao mundo que os dragões tinham retornado.[20]

Há uma bela imagem de Balerion o Terror Negro, feito em cores, no livro Pele de Dragão, uma História da Casa Targaryen do Exílio à Apoteose, com Considerações Sobre a Vida e Morte dos Dragões, escrito pelo meistre Thomax.[21]

Citações sobre Balerion


Seu fogo era negro como suas escamas, as asas tão vastas que vilas inteiras eram engolidas pela sua sombra quando passava por cima delas..


Sobre a página

Esta página utiliza conteúdo baseado em Balerion, um artigo de A Wiki Of Ice And Fire.

Referências

  1. 1,0 1,1 1,2 A Fúria dos Reis, Capítulo 12, Daenerys.
  2. 2,0 2,1 O Mundo de Gelo e Fogo, Os Reis Targaryen: Aenys I.
  3. 3,0 3,1 Os Filhos do Dragão.
  4. 4,0 4,1 O Mundo de Gelo e Fogo, Os Reis Targaryen: Jaehaerys I.
  5. 5,0 5,1 5,2 O Príncipe de Westeros.
  6. 6,0 6,1 Fogo & Sangue, Nascimento, morte e traição sob o governo do rei Jaehaerys I.
  7. Not a Blog: The Rogues are Coming (12 de março de 2014)
  8. A Tormenta de Espadas, Capítulo 8, Daenerys.
  9. 9,0 9,1 9,2 9,3 A Guerra dos Tronos, Capítulo 13, Tyrion.
  10. 10,0 10,1 O Mundo de Gelo e Fogo, História Antiga: A Perdição de Valíria.
  11. 11,0 11,1 11,2 11,3 11,4 11,5 O Mundo de Gelo e Fogo, O Reinado dos Dragões: A Conquista.
  12. A Dança dos Dragões, Capítulo 14, Tyrion.
  13. A Guerra dos Tronos, Capítulo 43, Eddard.
  14. O Mundo de Gelo e Fogo, Os Reis Targaryen: Maegor I.
  15. Fogo & Sangue, Jaehaerys e Alysanne: Triunfos e tragédias.
  16. A Guerra dos Tronos, Capítulo 3, Daenerys.
  17. A Guerra dos Tronos, Capítulo 12, Eddard.
  18. A Guerra dos Tronos, Capítulo 32, Arya.
  19. A Guerra dos Tronos, Capítulo 50, Arya.
  20. A Fúria dos Reis, Capítulo 63, Daenerys.
  21. O Festim dos Corvos, Capítulo 5, Samwell.