Aerea Targaryen

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Targaryen.png
Aerea Targaryen
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Título(s) Princesa
Lealdade Casa Targaryen
Raça Valiriana
Cultura Terras da Coroa
Ocidental
Nascimento Em 42 d.C.[1], em Rochedo Casterly
Morte Em 56 d.C., em Porto Real
Livros Históricos
Mencionada
Mencionada
Mencionada

Princesa Aerea Targaryen foi filha do príncipe Aegon e da princesa Rhaena Targaryen. Ela tinha uma irmã gêmea, Rhaella.[2]

História

Aerea nasceu em 42 d.C. em Rochedo Casterly, onde seu pai, o príncipe Aegon Targaryen, e sua mãe, a princesa Rhaena Targaryen, estavam residindo, se escondendo dos Pobres Companheiros que estavam em rebelião aberta contra a Casa Targaryen.[1][3]

Após a morte do avô de Aerea, o rei Aenys I Targaryen, quem reivindicou a coroa foi seu tio Maegor, usurpando o direito do seu pai.[4] Aegon finalmente resolveu dar batalha a Maegor e reivindicar sua coroa de direito, em 43 d.C., mas foi morto na Batalha no Olho de Deus. Rhaena disfarçou Aerea e sua irmã gêmea Rhaella e as enviou para morar com aliados e, por segurança, ela não queria saber para onde elas estavam indo. Contudo, ambas as garotas foram descobertas por Tyanna da Torre, uma das esposas do rei Maegor. Quando Rhaena foi convocada para Porto Real em 47 d.C. para se casar com Maegor, Tyanna usou a presença das filhas dela para assegurar sua cooperação. Aerea foi nomeada herdeira de Maegor, até que um filho natural dele nascesse. Nesse meio tempo, o tio dela, Jaehaerys, foi deserdado pelo rei.[4][1][3]

Quando Jaehaerys tomou o Trono de Ferro após a morte de Maegor, alguns questionaram sua ascensão, defendendo o direito de Aerea, como filha mais velha de seu pai. Porém, considerando sua juventude e natureza tímida, até sua mãe Rhaena não acreditava que ela deveria tomar a coroa e que Jaehaerys I deveria ascender. Aerea concordou com isso e acompanhou o rei até Vilavelha para ser coroado e também no seu retorno até Porto Real. Nessa volta para a capital, contudo, Aerea começou a demonstrar uma mudança na personalidade, se tornando mais ousada e aguçada, como sua irmã. Enquanto isso, tal irmã, Rhaena, se tornou mais como ela, tímida e recatada. Rumores começaram a surgir que talvez alguém tenha trocado as duas irmãs mas isso nunca foi confirmado.[5]

Em 50 d.C., após falhar em quebrar o casamento secreto do rei Jaehaerys I com sua irmã mais nova, Alysanne, o lorde Rogar Baratheon sugeriu que Jaehaerys fosse descartado antes de alcançar a maioridade e em seu lugar a coroa deveria ser entregue à princesa Aerea. Para isso, Rogar foi demitido do seu cargo de Mão do Rei por sua esposa Alyssa Velaryon, a Rainha Regente. Naquela noite, o irmão de Rogar, Sor Ronnal Baratheon, e dúzias de seus soldados tentaram forçar sua entrada na câmara de Aerea para tomar a garota e leva-la até Ponta Tempestade. Contudo, Aerea já havia sido removida da fortaleza. Ela passou o resto da regência de Jaehaerys no Portão do Rei, período que ela considerou como um dos mais felizes de sua vida.[6]

Em 51 d.C., a rainha Rhaena Targaryen, mãe de Aerea, visitou a corte de Jaehaerys I para o segundo casamento dele e sua rainha, Alysanne. Depois da cerimônia, ela exigiu Pedra do Dragão para ela e o retorno de Aerea, que ela não via desde a coroação do rei. Jaehaerys concordou com ambos.[7]

Aerea se mudou para Pedra do Dragão com a mãe mas ela nunca gostou do lugar. O relacionamento das duas não era bom, com ambas tendo passado muito pouco tempo juntas durante suas vidas. Quando deixou Porto Real, Aerea teve que abandonar seus amigos e os locais que gostava, com Pedra do Dragão sendo um lugar menos vivo, cinzento e com quase nenhuma garota da idade dela. Também não era permitido que ela confabulasse com o povo comum. Com exceção de Elissa Farman, nenhuma das mulheres da corte local davam muita atenção a ela. Por mais infeliz que Aerea estivesse em Pedra do Dragão, Elissa sempre falava em retornar para o "mar aberto ocidental" e Aerea implorava para que ela deixasse que a acompanhasse em sua viagem. Sua mãe Rhaena tentava anima-la também, apresentando a ela os dragões que residiam na ilha e afirmou que ela poderia reivindicar um algum dia e voar com ele. Com o tempo, os únicos reais amigos que Aerea parecia ter eram os dragões e ela sonhava em um dia montar um e fugir de lá voando. Enquanto isso, em Portal Real, em 53 d.C., o primeiro filho de Jaehaerys I, a menina Daenerys, nasceu, e Aerea perdeu sua posição como herdeira presuntiva do trono. Isso a irritou, com sua personalidade se tornando mais desafiadora, se tornando cada vez mais mau comportada e selvagem.[8]

Em 54 d.C., Elissa Farman deixou Pedra do Dragão. Aerea perguntou se ela podia acompanha-la, mas Elissa não concordou e partiu. Quando as companheiras e amigos de Rhaena morreram envenenadas pelo seu marido, Sor Androw Farman, a rainha Alysanne foi para Pedra do Dragão e Aerea afirmou que ela não se importava com as mulheres que tinham morrido. Ela continuava também a demonstrar insatisfação com o fato de não ser mais herdeira do trono e que ela não recebeu um ovo de dragão quando era bebê, um costume Targaryen. Rhaena ficou insatisfeita com o comportamento da filha e a convocou a seus aposentos e as duas brigaram.[8]

O grande meistre Benifer tentando tratar Aerea antes de sua morte, por Douglas Wheatley ©.

Ao final de 54 d.C., Aerea desapareceu de Pedra do Dragão. Para a surpresa de muitos, ela reivindicou o dragão Balerion, que havia feito seu covil na ilha após a morte do rei Maegor I. A mãe de Aerea imaginava que ela retornaria para Porto Real, mas isso não aconteceu. Corvos voaram para os quatro cantos dos Sete Reinos para que cada movimento de Aerea fosse informado, mas quase nada de dados retornou. Mensagens também foram mandadas para além do Mar Estreito para descobrir o paradeiro de Aerea mas a princesa havia de fato desaparecido de todos os olhos vistos. Sem ter ideia onde a garota estava, sua mãe Rhaena voou pelos reinos montada em Dreamfyre para procura-la, sem sucesso.[8] Como Balerion era um dragão velho e de personalidade forte, muitos afirmavam que não era Aerea que o guiava, mas o contrário, com o rei Jaehaerys dizendo até que o dragão pode ter matado ela. O septão Barth discordou, afirmando que caso Balerion não tivesse um montador, ele provavelmente voltaria para seu covil em Pedra do Dragão. Barth sugeriu que o dragão provavelmente voou para o extremo oriente do mundo conhecido.[9]

Depois de mais de um ano, Aerea e Balerion foram finalmente vistos novamente, retornando para Porto Real em 56 d.C.. Ela estava quase irreconhecível, com o corpo cheio de feridas e deformidades, quase nua sem roupa alguma. Fraca, ela falou apenas "eu nunca" e depois colapsou inconsciente. Ela então foi entregue aos cuidados do Grande Meistre Benifer, com apoio do septão Barth, na Fortaleza Vermelha. Após o pôr-do-sol, contudo, Aerea faleceu. No dia seguinte, ela foi cremada, a maneira Targaryen.[9]

Ao povo, foi anunciado que Aerea faleceu de febre, o que era apenas parcialmente verdade. Sor Lucamore Strong, da Guarda Real, afirmou que a febre dela era tão alta que ele podia sentir a febre mesmo com sua armadura. Barth afirmou que o corpo dela estava todo queimado e que quase não havia carne em seus ossos, e ela parecia muito magra e faminta. Barth afirmou que a princesa parecia estar "cozinhando de dentro para fora", com pequenas criaturas debaixo de sua pele querendo sair, provavelmente causando enorme dor. Perto de sua morte, fumaça saía de sua boca e nariz. Criaturas, vermes como minhocas com rostos, "cobras com mãos, coisas retorcidas", saíram de sua pele, fazendo sons horríveis. Essas criaturas morreram quando entraram em contato com água.[9]

Barth supôs então que como Aerea não podia controlar Balerion, o velho dragão voou para o único lugar que conhecia longe de Westeros, a antiga e amaldiçoada Valíria. Histórias antigas afirmavam que, antes da Perdição, criaturas como minhocas monstruosas habitavam na região. Seja como for, sua mãe Rhaena voou com Dreamfyre e espalhou as cinzas da filha aos ventos. Balerion foi então levado ao Fosso dos Dragões e lá ficaria pelas próximas décadas.[9]

Como resultado do que aconteceu com Aerea, o rei Jaehaerys I promulgou uma lei proibindo qualquer navio westerosi de viajar até a antiga Valíria e qualquer embarcação que o fizesse estaria proibido de atracar em um porto do continente.[9]

Referências

  1. 1,0 1,1 1,2 Os Filhos do Dragão.
  2. O Mundo de Gelo e Fogo, Apêndice: Árvore Genealógica dos Targaryen.
  3. 3,0 3,1 Fogo & Sangue, Os filhos do dragão.
  4. 4,0 4,1 O Mundo de Gelo e Fogo, Os Reis Targaryen: Maegor I.
  5. Fogo & Sangue, De príncipe a rei: A ascensão de Jaehaerys I.
  6. Fogo & Sangue, Uma abundância de governantes.
  7. Fogo & Sangue, Um tempo de testes: Um reino refeito.
  8. 8,0 8,1 8,2 Fogo & Sangue, Nascimento, morte e traição sob o governo do rei Jaehaerys I.
  9. 9,0 9,1 9,2 9,3 9,4 Fogo & Sangue, Jaehaerys e Alysanne: Triunfos e tragédias.

Família

 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aenys I
 
Alyssa
Velaryon
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rhaena
 
Aegon
 
Viserys
 
Jaehaerys I
 
Alysanne
 
Vaella
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Filho(a)
 
Aegon
 
Daenerys
 
Aemon
 
 
Baelon
 
Alyssa
 
Maegelle
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vaegon
 
Daella
 
Saera
 
Viserra
 
Gaemon
 
Valerion
 
Gael