Terras da Coroa

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Mapa físico-político das Terras da Coroa por Jonathan Roberts Coroa.png
Localização das Terras da Coroa em Westeros

As Terras da Coroa são uma das nove regiões de Westeros. Nunca foi uma nação soberana, tendo sido reivindicada pelas Terras Fluviais, Terras da Tempestade e outras regiões até a chegada de Aegon, o Conquistador, que a dominou e usou como cabeça de ponte para sua Guerra da Conquista. Depois disso, as Terras da Coroa passaram a ser governadas diretamente pelo Trono de Ferro.

Bastardos nascidos nas Terras da Coroa possuem o sobrenome Waters.

Geografia e Clima

As Terras da Coroa se localizam ao sul do Vale de Arryn, sudeste das Terras Fluviais e ao norte da Campina e das Terras da Tempestade. Faz fronteira com o Mar Estreito a leste. Com exceção da Baía dos Caranguejos, a região pode ser considerada uma grande planície. Estando bem na porção central de Westeros, as Terras da Coroa possuem clima temperado.

Lugares Notáveis

Economia e população

A cidade de Porto Real é a locomotiva econômica da região, com a maior população e o maior porto do reino. O comércio e os impostos se dirigem à capital de todos os cantos do reino governados pelo Trono de Ferro, e muitas embarcações estrangeiras passam por ali. Praticamente todo o tipo de artesanato e comércio são realizados ali, da metalurgia à construção naval e até alquimia. Em outros lugares, os empregos comuns são na pesca e no campo.

Ao longo da estrada do rei, há varias vilas, mercados, pequenos castelos e pousadas para os viajantes.

De acordo com fontes não canônicas, os senhores das Terras Coroadas podem levantar exércitos de mais de 15 mil combatentes. Já Porto Real, em tempos de paz, a Patrulha da Cidade normalmente não tem mais que dois mil homens armados em serviço. A cidade também possui uma frota de pelo menos 50 navios. Já Pedra do Dragão possui uma guarnição de 3 mil soldados de infantaria e 400 cavaleiros montados, além de pelo menos 100 navios de guerra.

História

Na Era dos Heróis, os pequenos reis da Casa Darklyn governavam uma boa parte do que seriam as futuras Terras da Coroa, de Valdocaso à Baía dos Caranguejos. Depois, os reinos vizinhos subjugaram a Casa Darklyn e os tomaram como vassalos, mas mesmo assim a Casa continuou a ser uma das mais influentes da região. Dois séculos antes da Guerra da Conquista, os Targaryen de Valíria tomaram Pedra do Dragão, fundando a base mais ocidental do Domínio Valiriano e representando um novo poder na região. Foi ali, na foz da Baía da Água Negra, que Aegon e suas irmãs aportaram com seu pequeno exército e construíram seu forte de madeira, que depois evoluiu e se tornou Porto Real.

Na época da Conquista, apenas alguns pequenos lordes viviam na região, todos governados por Harren, o Negro e com muito pouco amor pelo seu suserano. Aegon mandou suas irmãs para perto de Rosby e Stokeworth e os castelos se renderam sem derramamento de sangue. Os Darklyn de Valdocaso chegaram a lutar. Orys Baratheon liderou o exército enquanto Aegon montava Balerion alto no céu. Eles ganharam facilmente.

Desde a Conquista, as Casas das Terras da Coroa se tornaram vassalas diretas do Trono de Ferro e sua principal fonte de poder, compondo o exército real (os habitantes da Baía dos Caranguejos se mostraram partidários particularmente ferozes). O pequeno conselho de Aegon incluía membros das Casas das Terras da Coroa, como Crispian Celtigar, Daemon Velaryon e Triston Massey. Nobres da região como Qarlton Chelsted, um lorde Hayford e diversos Targaryen serviram como Mão do Rei, e até mesmo plebeus conseguiram cair nas graças do rei, como Rossart. Nobres e plebeus também conseguem muito mais facilidade para ter cargos de maior influência na Patrulha da Cidade. A Guarda Real também apresentou diversos membros nascidos nas Terras da Coroa, como Duncan, o Alto, Donnel de Valdocaso, pelo menos seis da Baía dos Caranguejos e sete cavaleiros Darklyn.

O Desafio de Valdocaso, uma rebelião dos Darklyn, foi um sinal de como as leais Terras da Coroa estavam perdendo o respeito pela Casa Targaryen. Depois, foras-da-lei da Irmandade da Mata do Rei passaram a atacar os nobres e tiveram de ser suprimidos pela Guarda Real. Mesmo após a queda dos Targaryen, Robert Baratheon manteve o costume de escolher pessoas das Terras da Coroa para a Guarda Real com Boros Blount. Porém, numa tentativa de controlar melhor uma região tão historicamente leal aos Targaryen, ele escolheu seu irmão Stannis Baratheon como lorde de Pedra do Dragão.

Guerra dos Cinco Reis

Ver artigo principal: Guerra dos Cinco Reis

As Terras da Coroa continuaram vassalas do Trono de Ferro, e os nobres da região eram frequentemente vistos na corte. Porém, predominava o sentimento anti-Lannister devido ao Saque de Porto Real. Mindinho, por exemplo, citou os Stokeworth como possíveis rebeldes na rebelião que viria com a morte de Robert.

Com o estopim da guerra, os lordes do Mar Estreito juntaram suas frotas para apoiar Stannis Baratheon, enquanto que os lordes do continente apoiaram o Trono de Ferro, nominalmente ocupado por um Baratheon (embora Joffrey seja um bastardo). Foi a produção dessas casas que abasteceu Porto Real durante o embargo feito por Renly Baratheon e os Tyrell ao fecharem a Estrada das Rosas. Esse cisma nas Terras da Coroa efetivamente terminou após a vitória Lannister-Tyrell na Batalha da Água Negra. Desde então, o Trono de Ferro venceu a cavalaria nortenha que atacou Valdocaso e expulsou os últimos apoiadores de Stannis da região de Pedra do Dragão. Depois da morte de Joffrey, a Rainha Regente Cersei Lannister nomeou Lorde Gyles Rosby e Aurane Waters, dois nascidos na região, para seu pequeno conselho. Gyles morreu de causas naturais um pouco depois e Aurane fugiu com a frota real quando a rainha foi presa.