===Theon tem outro pesadelo===
Na noite seguinte, Theon sonha com o banquete que Eddard Stark realizou para o Rei [[Robert Baratheon]] em Winterfell.<ref group="N">'''Veja:''' [[A Guerra dos Tronos - Capítulo 4 | Eddard I]] de [[A Guerra dos Tronos]].</ref> No começo ele gosta do banquete, mas depois percebe que está se alimentando dos mortos. A barriga do Rei Robert está aberta. Eddard senta-se ao lado dele, sem cabeça. Pessoas mortas estão sentadas nos bancos abaixo, e sua carne cai de seus ossos quando eles erguem suas taças para brindar. Ele reconhece [[Jory Cassel]] e o [[Gordo Tom]], [[Porther]], [[Cayn]] e [[Hullen]], o mestre dos cavalos, e todos os outros que tinham partido para [[Porto Real]] para nunca regressar. [[Mikken]] e [[Chayle]] estavam juntos, um pingando sangue, e o outro, água, [[Benfred Tallhart]] e as suas Bravas Lebres enchiam a maior parte de uma mesa, A mulher do moleiro também estava lá, e Farlen, e até o selvagem que Theon matou na mata de lobos no dia em que salvara a vida de Bran.<ref group="N">'''Veja:''' [[A Guerra dos Tronos - Capítulo 37 | Bran V]] de [[A Guerra dos Tronos]].</ref> [[Lyanna Stark]] também está presente, assim como seu irmão [[Brandon Stark | Brandon]] e seu pai [[Rickard Stark]]. De repente, os portões do Salão Principal se abrem com um estrondo enorme e um vento gelado sopra, [[Robb Stark]] com [[Vento Cinzento]] ao seu lado, e eles também sangram de muitas feridas ao mesmo tempo. Então Theon acorda com um grito. Wex se assusta e sai gritando, e Theon chama [[Luwin]]. Ele traz uma bebida para ele, mas Theon se acalmou um pouco. Ele deixa [[Kyra]] chegar e a estupra antes de expulsá-la. Como ele ainda não consegue dormir, ele vai para as ameias. Lá, ele olha para o castelo e percebe que tudo pertence aos Starks, e que ele não pertence aqui. Ele deveria ter ido com Asha. Então ele pensa nos dois filhos do moleiro tinham a mesma idade de Bran e de Rickon, semelhantes no tamanho e na cor, e como Fedor arrancou a pele de seus rostos e mergulhou as cabeças em alcatrão, para que não fossem reconhecidos.<ref group="N"> A profecia de [[Jojen Reed]] se tornou realidade '''veja:''' [[A Fúria dos Reis - Capítulo 35 | Bran V]] de [[A Fúria dos Reis]].</ref>
==Citações==
{{Quote|Tratei Bran e Rickon com generosidade. Foram eles que chamaram a si seu destino.|Theon para Asha.}}
{{Quote|'''Theon:''' Gostaria disso, não é verdade? De ver minha presa reduzida a cinzas e escombros.<br> '''Asha:''' Sua pressa vai ser a sua perdição. As lulas gigantes levantam-se do mar, Theon, ou será que se esqueceu disso durante os anos em que passou entre os lobos? Nossa força está nos dracares. Meu penico de madeira fica suficientemente perto do mar para que abastecimentos e homens novos cheguem sempre que forem necessários. Mas Winterfell está a centenas de léguas para o interior, rodeado de florestas, montes e castros, e castelos hostis. E agora, cada homem em mil léguas ao redor é seu inimigo, não se iluda. Certificou-se disso quando colocou aquelas cabeças em sua guarita. Como pôde ser tão burro? Crianças...|Asha repreendendo Theon.}}
{{Quote|O salão ressoava com música e risos, embora os ventos frios estivessem subindo lá fora. A princípio era tudo vinho e carne assada, e Theon trocava gracejos, admirava as criadas e passava um tempo agradável... Até reparar que a sala estava ficando mais escura. A música já não parecia tão alegre; ouviu dissonâncias e estranhos silêncios, e notas que pairavam, sangrando, no ar. De repente, o vinho amargou em sua boca, e quando ergueu os olhos da taça viu que estava jantando com os mortos. O Rei Robert estava sentado com as tripas derramadas sobre a mesa, saídas do grande rasgo que tinha na barriga, e Lorde Eddard encontrava-se ao seu lado, sem cabeça. Cadáveres ocupavam os bancos, embaixo, com carne marrom-acinzentada desprendendo-se dos ossos ao erguerem as taças para brindar, e vermes rastejando para dentro e para fora dos buracos que tinham sido seus olhos. Conhecia todos; Jory Cassei e o Gordo Tom, Porther, Cayn e Hullen, o mestre dos cavalos, e todos os outros que tinham partido para Porto Real para nunca regressar. Mikken e Chayle estavam juntos, um pingando sangue, e o outro, água, Benfred Tallhart e as suas Bravas Lebres enchiam a maior parte de uma mesa, A mulher do moleiro também estava lá, e Farlen, e até o selvagem que Theon matou na mata de lobos no dia em que salvara a vida de Bran.
Mas havia outros, com rostos que nunca conhecera em vida, rostos que vira apenas em pedra. A esbelta e triste moça que usava uma coroa de rosas azuis-claras e um vestido branco salpicado de sangue coagulado só podia ser Lyanna. O irmão Brandon encontrava-se em pé ao seu lado, e o pai de ambos, Lorde Rickard, logo atrás. Ao longo das paredes, figuras entrevistas deslocavam-se por entre as sombras, vultos pálidos com longos rostos severos. Vê-los fez Theon estremecer de um medo afiado como uma faca. E então as altas portas abriram-se com estrondo, e uma gélida rajada soprou pelo salão, e Robb saiu, a pé, da noite. Vento Cinzento vinha ao seu lado, com os olhos em fúria, e homem e lobo sangravam de meia centena de feridas cruéis|Pesadelo de Theon Greyjoy.}}
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