Mudanças entre as edições de "Pastor"

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Foi o medo dos dragões, e da sua presença, que deu nascimento ao Pastor. Seu real nome se perdeu ao longo da história. Alguns dizem que ele era um mendigo, outros dizem que pode ter sido um [[Pobre Companheiro]] que, apesar da organização ser banida, ainda estava presente pelo reino. Seja quem for, ele pregava nas praças de [[Porto Real]], dizendo que os [[dragões]] eram demônios, nascidos na profana [[Valíria]], e eram a perdição dos homens. A multidão que o ouvia passou de algumas centenas para milhares. O medo se tornou raiva e a raiva começou a se tonar sede de sangue. Então quando ele anunciou que a cidade só seria salva se ela fosse livre dos dragões, o povo o ouviu.{{ref|twoiaf| The Targaryen Kings: Aegon II}}
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Foi o medo dos dragões, e da sua presença, que deu nascimento ao Pastor. Seu real nome se perdeu ao longo da história. Alguns dizem que ele era um mendigo, outros dizem que pode ter sido um [[Pobre Companheiro]] que, apesar da organização ser banida, ainda estava presente pelo reino. Seja quem for, ele pregava nas praças de [[Porto Real]], dizendo que os [[dragões]] eram demônios, nascidos na profana [[Valíria]], e eram a perdição dos homens. A multidão que o ouvia passou de algumas centenas para milhares. O medo se tornou raiva e a raiva começou a se tonar sede de sangue. Então quando ele anunciou que a cidade só seria salva se ela fosse livre dos dragões, o povo o ouviu.{{ref|twoiaf|19}}
  
 
===A Dança dos Dragões===
 
===A Dança dos Dragões===
 
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Durante as [[Revolta de Porto Real (Dança dos Dragões)|revoltas em Porto Real]], resultado da sangrenta guerra civil [[Casa Targaryen|Targaryen]] conhecida como [[Dança dos Dragões]], o Pastor começou a pregar pelo extermínio dos [[dragões]], não apenas daqueles que vinham atacar a cidade, mas de todos pelo mundo. A multidão, enfurecida e enlouquecida, ouviu sua exortação e então ele começou a berrar para eles "Matem-nos! Matem-nos!", e então boa parte da multidão partiu para o [[Fosso dos Dragões]], onde um punhado desses animais estavam acorrentados.{{ref|tpatq}}
  
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Após o sangrento [[assalto ao Fosso dos Dragões]] e a fuga de [[Rhaenyra Targaryen|Rhaenyra]], o Pastor e sua multidão começaram a governar uma parte de Porto Real. Outras facções de revoltosos também passaram a controlar seus próprios territórios na capital, particularmente [[Trystane Truefyre]] que dominava a [[Fortaleza Vermelha]] e a Colina de Aegon, e [[Gaemon Palehair]] na Colina de Visenya. Eventualmente, o rei [[Aegon II Targaryen|Aegon II]] se recuperou e trouxe um novo exército das [[Terras da Tempestade]], sob comando do lorde [[Borros Baratheon]], e retomou a cidade e esmagou as revoltas.{{ref|twoiaf|19}}
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Encurralado na [[Colina de Rhaenys]], o Pastor convocou seus seguidores a defende-lo. Ao menos 300 plebeus maltrapilhos responderam seu chamado mas foram massacrados pelos soldados de lorde Borros. O Pastor foi capturado e levado acorrentado para a [[Fortaleza Vermelha]] e colocado nas masmorras junto com dois outros "falsos reis" para aguardarem o retorno de Aegon II e enfrentar seu julgamento.{{Ref|FAB|A morte dos dragões: O breve e triste reinado de Aegon II}}
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O Pastor se recusou a se arrepender de suas ações quando foi levado perante o rei Aegon e, na verdade, lançou vários praguejos para ele. Aegon ordenou que a língua dele fosse cortada com pinças quentes e o condenou, junto com seus seguidores, a morte pelo fogo. No último dia de {{data|130}}, duzentos e quarenta e um dos mais dedicados seguidores do Pastor foram cobertos de piche e acorrentados a postes em ambos os lados da Rua da Colina, que ia da [[Praça do Sapateiro]] até o Fosso dos Dragões. Com os [[septo]]s tocando seus sinos em celebração, os cavaleiros de Aegon incendiaram os prisioneiros enquanto o rei ia para o Fosso dos Dragões. Com a ajuda de dois membros da [[Guarda Real]], Aegon queimou o Pastor, que estava acorrentado entre as cabeças de cinco dragões mortos.{{Ref|FAB|A morte dos dragões: O breve e triste reinado de Aegon II}}
  
 
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Edição das 20h47min de 20 de junho de 2019

Pastor
Lealdade Fé dos Sete
Pobres Companheiros (não confirmado)
Morte 130 d.C., em Fosso dos Dragões, Porto Real
Livro(s) O Mundo de Gelo e Fogo (mencionado)
A Princesa e a Rainha (mencionado)
Fogo & Sangue (mencionado)

O Pastor era um profeta enlouquecido que vivia em Porto Real durante a Dança dos Dragões.[1] Ele era um fanático religioso, seguidor da Fé dos Sete. Também era maneta e considerado um louco.[1]

História

Foi o medo dos dragões, e da sua presença, que deu nascimento ao Pastor. Seu real nome se perdeu ao longo da história. Alguns dizem que ele era um mendigo, outros dizem que pode ter sido um Pobre Companheiro que, apesar da organização ser banida, ainda estava presente pelo reino. Seja quem for, ele pregava nas praças de Porto Real, dizendo que os dragões eram demônios, nascidos na profana Valíria, e eram a perdição dos homens. A multidão que o ouvia passou de algumas centenas para milhares. O medo se tornou raiva e a raiva começou a se tonar sede de sangue. Então quando ele anunciou que a cidade só seria salva se ela fosse livre dos dragões, o povo o ouviu.[2]

A Dança dos Dragões

Durante as revoltas em Porto Real, resultado da sangrenta guerra civil Targaryen conhecida como Dança dos Dragões, o Pastor começou a pregar pelo extermínio dos dragões, não apenas daqueles que vinham atacar a cidade, mas de todos pelo mundo. A multidão, enfurecida e enlouquecida, ouviu sua exortação e então ele começou a berrar para eles "Matem-nos! Matem-nos!", e então boa parte da multidão partiu para o Fosso dos Dragões, onde um punhado desses animais estavam acorrentados.[1]

Após o sangrento assalto ao Fosso dos Dragões e a fuga de Rhaenyra, o Pastor e sua multidão começaram a governar uma parte de Porto Real. Outras facções de revoltosos também passaram a controlar seus próprios territórios na capital, particularmente Trystane Truefyre que dominava a Fortaleza Vermelha e a Colina de Aegon, e Gaemon Palehair na Colina de Visenya. Eventualmente, o rei Aegon II se recuperou e trouxe um novo exército das Terras da Tempestade, sob comando do lorde Borros Baratheon, e retomou a cidade e esmagou as revoltas.[2]

Encurralado na Colina de Rhaenys, o Pastor convocou seus seguidores a defende-lo. Ao menos 300 plebeus maltrapilhos responderam seu chamado mas foram massacrados pelos soldados de lorde Borros. O Pastor foi capturado e levado acorrentado para a Fortaleza Vermelha e colocado nas masmorras junto com dois outros "falsos reis" para aguardarem o retorno de Aegon II e enfrentar seu julgamento.[3]

O Pastor se recusou a se arrepender de suas ações quando foi levado perante o rei Aegon e, na verdade, lançou vários praguejos para ele. Aegon ordenou que a língua dele fosse cortada com pinças quentes e o condenou, junto com seus seguidores, a morte pelo fogo. No último dia de 130 d.C., duzentos e quarenta e um dos mais dedicados seguidores do Pastor foram cobertos de piche e acorrentados a postes em ambos os lados da Rua da Colina, que ia da Praça do Sapateiro até o Fosso dos Dragões. Com os septos tocando seus sinos em celebração, os cavaleiros de Aegon incendiaram os prisioneiros enquanto o rei ia para o Fosso dos Dragões. Com a ajuda de dois membros da Guarda Real, Aegon queimou o Pastor, que estava acorrentado entre as cabeças de cinco dragões mortos.[3]

Referências

  1. 1,0 1,1 1,2 A Princesa e a Rainha.
  2. 2,0 2,1 O Mundo de Gelo e Fogo, Os Reis Targaryen: Aegon II.
  3. 3,0 3,1 Fogo & Sangue, A morte dos dragões: O breve e triste reinado de Aegon II.