Não-Beijo

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"Eu quero essa canção. Cante, passarinho. "© 2012 John Picacio

O Não-Beijo (ou UnKiss em inglês) é o apelido dado pelos fãs de As Crônicas de Gelo e Fogo para um beijo lembrado por Sansa Stark entre ela e Sandor Clegane, mas que na verdade não aconteceu.

Quando perguntado sobre esta discrepância, George R. R. Martin simplesmente disse que Sansa é uma "narradora não confiável". Isso levou a muita especulação entre os fãs sobre o que ele quis dizer, e o que pretende.

Eventos recentes

A Fúria dos Reis

No final da Batalha da Água Negra, Sandor Clegane, cuja coragem havia se quebrado durante a luta, se dirige para o quarto Sansa Stark. Ele deita-se na cama e adormece esperando por ela. Quando Sansa finalmente chega, o Cão está muito bêbado, mais bêbado do que jamais o viu. Ele oferece levá-la com ele, agora que ele pretende fugir da cidade. Ele menciona ir para o Norte. Ela não entende o que ele quer dizer. Ele a empurra para a cama, segura um punhal contra sua garganta e, por embriaguez, exige que ela cante a canção que lhe havia prometido antes. Sansa está muito aterrorizada para lembrar as palavras da canção de Florian e Jonquil, mas acaba cantando o hino da Mãe:




Gentil Mãe, de clemência fonte, nossos filhos livre da disputa, pare espadas, pare flechas, deixe-os ver um melhor dia.

Gentil Mãe, das mulheres força, ajude nossas filhas nesta luta, acalme a ira, dome a fúria, ensine a todos outra via. [1]


O Cão fica em silêncio e tira o punhal de sua garganta, enquanto Sansa toca suavemente sua bochecha, sentindo a umidade que era sangue e a umidade que não era sangue - e sim, lágrimas. Pouco tempo depois, ele se levanta, arranca seu manto branco ensanguentado e sai. Sansa sacode o manto sujo e se aninha embaixo dele, tremendo. Pouco depois, Sor Dontos Hollard chega para dizer a ela que a batalha foi conquistada e que a cidade está salva. [1]

A Tormenta de Espadas

Sansa se recorda da cena de uma maneira um pouco diferente, desta vez lembrando que Sandor Clegane a beijou.




Megga não sabia cantar, mas era louca por beijos. Confessou que ela e Alla jogavam às vezes um jogo de beijos, mas não era o mesmo que beijar um homem, muito menos um rei. Sansa perguntou a si mesma o que Megga acharia de beijar o Cão de Caça, como ela o fizera. Ele a tinha encontrado na noite da batalha, fedendo a vinho e sangue. Beijou - me e ameaçou me matar e obrigou - me a cantar uma canção para ele.[2]


Em contraponto, enquanto morre, Sandor pensa na canção que Sansa cantou para ele enquanto diz rispidamente para Arya Stark:




E o passarinho, a sua irmã bonita, fiquei lá com o meu manto branco e deixei que a espancassem. E arranquei a maldita canção dela, ela não me deu. Também queria possuí-la. Devia ter feito isso. Devia tê-la fodido até fazer sangue e devia ter arrancado seu coração antes de deixa-lá para aquele anão.[3]


O Festim dos Corvos

No Ninho da Águia, Sansa Stark lembra novamente do (não) beijo com mais detalhes:



Quando os lábios do rapaz tocaram os seus, deu por si a lembrar-se de outro beijo. Ainda recordava a sensação de ter a cruel boca dele comprimida contra a sua. Viera ter com Sansa na escuridão, enquanto um fogo verde enchia o céu. Levou uma canção e um beijo e não me deixou nada além dum manto ensanguentado.[4]



Frases


Arquive isto em "narrador não confiável" e sinta-se livre para refletir sobre o seu significado ... [5]
- George R. R. Martin

Notas e Referências