Guerra da Conquista
A Guerra da Conquista é o nome dado à série de empreitadas militares onde Aegon I Targaryen, o Conquistador, conquistou Westeros. Apoiado por suas duas esposas-irmãs, seus dragões e um pequeno exército, Aegon submeteu seis dos Sete Reinos. Nem todo o continente teve de ser tomado pela força. Algumas casas apoiaram a Casa Targaryen, enquanto outras se renderam sem lutar.
Guerras da Conquista | |||||||||||||
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Data | 282AL-283AL | ||||||||||||
Local | Westeros | ||||||||||||
Resultado | Aegon, o Conquistador, conquistou e unificou seis dos Sete Reinos | ||||||||||||
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Índice
Antecedentes
A guerra começou em 1AL quando Aegon Targaryen e suas duas irmãs-esposas Rhaenys e Visenya, desembarcaram com menos de 3.000 homens na costa leste de Westeros, na foz da Baía da Água Negra. Os Targaryen ocupavam a ilha-fortaleza de Pedra do Dragão, o posto mais ocidental do antigo Domínio da [[[Valíria|Cidade Franca de Valíria]].
No século após a Perdição, os "Anos Sangrentos", eles tentaram expandir suas explorações. No entanto, Aegon estava dividido entre o conquistar e unificar Westeros ou conquistar as Cidades Livres, que passavam por um período de instabilidade após a Perdição. Ele rejeitou um convite de várias das Cidades Livres para ajudar a uni-las num novo Domínio e escolheu o curso mais ambicioso: invadir Westeros. Com mão de obra muito limitada, os Targaryen sabiam que seus dragões adultos seriam a sua grande arma.
Aegon, o Rei da Tempestade e Braavos, se aliaram com Tyrosh, Lys e Myr para quebrar a hegemonia de Volantis que se instaurara em Essos após a ascensão dos tigres na tríade volantina.
Logo antes da guerra, havia guerra nas terras fluviais e na Campina. Os principais beligerantes eram o Rei Harren Negro, governante das Ilhas de Ferro, e Argilac, o Arrogante. Harren acabava de construir sua fortaleza de Harrenhall e procurava por mais conquistas. Argilac acabou temendo Harren e então propôs uma aliança com Aegon. Acredita-se que o Arrogante queria criar uma “zona tampão” entre ele e Harren. Ele ofereceu a Aegon a mão de sua filha em casamento e algumas terras que, de fato, estavam em posse de Harren Negro. Aegon recusou a oferta e ofereceu a mão do seu melhor amigo e irmão bastardo, Orys Baratheon. Argilac tomou isso como um insulto grave e arrancou as mãos do emissário levara a proposta. Ele mandou-as para Aegon com a seguinte mensagem: “Essas são as únicas mãos que você vai receber”. Aegon então chamou seus subordinados e formou um conselho. Quando terminaram, corvos voaram para as fortalezas da cada governante nos Sete Reinos. Aegon os informou de que haveria apenas um único rei e aqueles que dobrassem o joelho e jurassem lealdade poderiam manter suas terras e títulos, mas os que se recusassem seriam destruídos.
A Conquista
A ordem e a data dos eventos é incerta, de modo que podem não ter ocorrido necessariamente nessa ordem.
Conquista de Correrrio e das Ilhas de Ferro
Aegon atacou primeiramente o rei das Ilhas de Ferro, a noroeste. O rei Harren, o Negro governava tanto as Ilhas de Ferro quanto Correrrio de sua recém-construída fortaleza em Harrenhal, o maior castelo de Westeros, considerado inexpugnável contra cerco ou ataque.
Quando Harren não aceitou se render, Aegon usou seus dragões para ultrapassar as defesas de Harrenhal e queimou Harren e seus filhos vivos em sua torre. Os homens-de-ferro restantes fugiram para as Ilhas de Ferro com Aegon em seus calcanhares, até que ele os alcançou e os obrigou a jurar fidelidade. Aegon permitiu que os homens-de-ferro continuassem com seu costume de escolher seu líder, sendo que o eleito foi Vickon Greyjoy, de Pyke, e os Greyjoy e os Tully foram os primeiros a se ajoelhar diante de Aegon. Pelos serviços prestados pelos Tully, Aegon obrigou os senhores do rio lhes prestar fidelidade.
A Submissão da Baía dos Caranguejos
Após a morte de Harren, o Negro, Aegon I enviou sua irmã, a Rainha Visenya, para submeter os senhores da Baía dos Caranguejos. Os nobres perceberam que não tinham chances, então depositaram suas espadas aos pés da rainha e ela os tomou como seus próprios homens, no entanto eles não deveriam lealdade a ela, mas sim ao Trono de Ferro.
Conquista das Terras da Tempestade
No leste, Orys Baratheon, suposto meio-irmão de Aegon, liderou os exércitos contra as Terras da Tempestade. O Rei Argilac, o Arrogante, logo provou ser digno de tal título. Ao invés de se abrigar em sua fortaleza, marchou para a batalha confiante na vitória, sendo logo morto por Orys. Não é claro se Orys comandou um exército separado ou se estava à frente de tropas de Aegon. Por sua vitória, Aegon recompensou Orys com as terras, títulos, e com a filha de Argilac.
Conquista das Terras Ocidentais
Preocupados com a rápida expansão dos Targaryen, o Rei Loren Lannister de Rochedo Casterly e o Rei Mern IX, da Campina, se aliaram e juntaram seus exércitos contra o invasor. Seu exército, chamado pelos historiadores de "Exército dos dois Reis", possuía cerca de 55 mil homens, sendo cinco mil cavaleiros montados, enquanto os Targaryen possuíam apenas 10 mil homens, muitos com lealdade duvidosa. A batalha começou mal para os Targaryen, sendo que sua pequena força logo foi coagida, ameaçando debandar. Então Aegon e suas irmãs montaram em seus dragões ao mesmo tempo, sendo a única vez que isso aconteceu durante a Guerra da Conquista. O fogo combinado dos três dragões varreu o campo de batalha, matando mais de quatro mil homens, incluindo o Rei Mern, e dando à batalha o justo nome de Campo de Fogo.
O Rei Loren se ajoelhou e foi nomeado Lorde de Rochedo Casterly. Com Mern morto, Aegon aceitou a rendição de Harlen Tyrell, intendente de Mern e agora nomeado Lorde da Campina. Aegon aceitou seus juramentos de fidelidade, dando a Loren a supremacia sobre Rochedo Casterly e as Terras Ocidentais, e a Harlen Jardim de Cima e a Campina. Isto enfureceu a Casa Florent que, por direito de sangue, possuía a melhor pretensão à Jardim de Cima.
A Conquista de Vilavelha
Após a batalha do Campo de Fogo, Aegon marchou para Vilavelha, a maior cidade de Westeros no período. O Alto Septão havia se trancado no interior do Septo Estrelado, para rezar e jejuar, durante sete dias e sete noites. Quando saiu, disse que a Fé não se oporia aos Targaryen, e ordenou que Lorde Hightower abrisse a cidade. O início oficial do reinado de Aegon data de sua entrada em Vilavelha, quando o Alto Septão o ungiu com seus sete óleos.
Batalha com Dorne
Aegon liderou a invasão de Dorne, tencionando se expandir para o sul de Westeros também, marchando pelas Montanhas Vermelhas. Os dorneses, porém, haviam aprendido a lição com o Campo de Fogo, e se recusaram a entrar em batalha em campo aberto, escondendo-se em seus castelos, atacando linhas de suprimento e adotando táticas de guerrilha. A intenção foi bem sucedida, e Aegon percebeu que submeter Dorne seria custoso demais, de modo que permitiu que o reino permanecesse independente.
Conquista do Norte
Um exército de nortenhos comandado pelo Rei do Norte, Torrhen Stark, marchou para o sul em direção às Terras Fluviais. Aegon os interceptou às margens do Ramo Vermelho, no Tridente, a leste de Correrrio.
O objetivo de Torrhen era enfrentar Aegon em batalha, mas a visão do vasto exército do oponente e seus dragões fez Torrhen perceber a loucura de sua idéia, optando por se ajoelhar diante do novo Rei de Westeros.
Aegon então o nomeou Senhor do Norte e de Winterfell . Posteriormente, uma pousada foi construída no local do evento, conhecida como a Pousada do Homem que se ajoelhou.
Conquista do Vale
A Casa Arryn, dos reis do Vale, reconheceu a supremacia do Rei Aegon e se rendeu, embora detalhes do evento não sejam bem conhecidos.
Conclusão
Reconhecido como Rei em seis dos Sete Reinos, Aegon I Targaryen, ou Aegon, o Conquistador, como ficou conhecido, deu início à construção de um novo castelo, a Fortaleza Vermelha, e uma nova capital, Porto Real, no local de seu desembarque. Aegon derreteu e fundiu as espadas de seus oponentes derrotados e forjou o Trono de Ferro, que passaria a ser o símbolo da submissão dos senhores de Westeros aos Targaryen. Dorne permaneceu independente sob o comando dos Martell, de Lançassolar, enquanto Aegon passou o resto da vida dedicado à consolidação de seu reino.