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O Cerco de Ponta Tempestade ocorreu no fim da Rebelião de Robert. O Lorde Mace Tyrell e grande parte de suas forças da Campina cercaram Ponta Tempestade por quase 1 ano. O cerco foi levantado apenas quando o Lorde Eddard Stark chegou no local após o Saque de Porto Real e a Batalha do Tridente, momento que a vitória rebelde já era inevitável.

Cerco de Ponta Tempestade
Conflito Rebelião de Robert
Data 282 d.C. a 283 d.C.
Local Ponta Tempestade
Resultado Vitória rebelde
Beligerantes
Rebeldes:

Casa Baratheon

Casa Stark (somente no final do cerco)
Lealistas Targaryen:

Casa Tyrell e juramentados

Comandantes
Stannis Baratheon
Eddard Stark
Lorde Mace Tyrell
Lorde Paxter Redwyne
Lorde Mathis Rowan
Forças
Guarnição do castelo
+ reforços do Norte no fim do cerco
Grande tropa da Campina
+ Frota Redwyne
Baixas
Desconhecidas
(Sor Gawen Wylde morto; todos os cavalos, cachorros e gatos mortos; Donal Noye perdeu um braço; e duas pessoas ligadas aos Estermonts mortas)
Desconhecidas (não significativas)

Prelúdio

Robert Baratheon, o Senhor de Ponta Tempestade, levou a maioria das forças das Terras da Tempestade consigo após as batalhas de Solarestival. Ele deixou seu irmão mais jovem, Stannis, e uma pequena guarnição para mantar o castelo da família, Ponta Tempestade.[1]

Após Robert ser derrotado por Lorde Randyll Tarly na Batalha de Vaufreixo,[2] as tropas Baratheon foram afastadas de suas terras. O exército Tyrell, ao invés de perseguir Robert, decidiu marchar para o leste, derrotou a pouca resistência que enfrentou no caminho e então avançou diretamente contra Ponta Tempestade. Os celeiros e armazéns do castelo estavam apenas pela metade, pois a guerra havia sido inesperada.[3]

O Cerco

Logo após o Lorde Mace Tyrell começar o cerco a Ponta Tempestade com o exército da Campina, o Lorde Paxter Redwyne chegou com sua frota de navios da Árvore e fechou a Baía dos Naufrágios para todo o comércio, essencialmente isolando Ponta Tempestade.[4]

O cerco continuou por boa parte de um ano, com a guarnição local sendo forçada a comer seus cavalos, cães e gatos, e quase sendo obrigada a comer os próprios mortos.[5] Donal Noye perdeu um braço durante o cerco após um ferimento de machado infeccionar.[6] Enquanto isso, Mace e seus vassalos, como Paxter e Lorde Mathis Rowan,[7] banqueteavam à vista das muralhas. Uma parte das forças de Mace se juntou ao exército do Príncipe Rhaegar Targaryen.[8]

Houve pelo menos uma quebra de disciplina dentro de Ponta Tempestade, quando o mestre de armas do castelo, Sor Gawen Wylde, e três cavaleiros foram pegos tentando sair furtivamente por um portão traseiro para se render. Stannis Baratheon se preparou para lançá-los contra o exército Tyrell por meio de uma catapulta. No entanto, Meistre Cressen convenceu Stannis a prender os homens, já que a guarnição poderia precisar comer os mortos se a comida acabasse. Gawen eventualmente morreu em sua cela durante o cerco.[7]

Davos, um notório contrabandista, conseguiu passar pelas linhas da frota Redwyne uma noite e entrou em Ponta Tempestade com um pequeno navio carregado de cebolas e peixe salgado para a guarnição faminta. Esse alimento permitiu que a guarnição sobrevivesse tempo suficiente para que Lorde Eddard Stark encerrasse o cerco após a Batalha do Tridente, na qual Rhaegar foi morto pelo irmão mais velho de Stannis, Robert, e o subsequente Saque de Porto Real.[5] Com o rei Aerys II Targaryen morto e os Targaryens sobreviventes fugidos para Pedra do Dragão, Mace abaixou suas bandeiras assim que Eddard e os rebeldes apareceram no campo fora de Ponta Tempestade, jurando fidelidade a Robert.[9]

No final, a ação de Stannis Baratheon foi muito importante. Ele conseguiu manter o castelo por boa parte de um ano, ajudando a rebelião, já que a tropa Tyrell não juntou-se a Rhaegar Targaryen, o que lotaria as fileiras do exército real na Batalha do Tridente. De acordo com uma fonte semi-canônica, a defesa bem-sucedida de Ponta Tempestade também impediu que o próprio Stannis e seu irmão Renly Baratheon caíssem em mãos lealistas, e ajudou os lordes de Tempestade a se manterem leais ao seu senhor, Robert Baratheon.[8]

Consequências

Após o lorde Mace Tyrell se render, Stannis recebeu ordens do novo rei, seu irmão Robert I, a construir uma nova Frota Real e atacar a fortaleza de Pedra do Dragão.[5] A maioria dos lordes e cavaleiros da Campina, que haviam ficado ao lado de Aerys, foram perdoados por Robert.[10]

Stannis pessoalmente tornou Davos em cavaleiro, dando a ele também uma fortaleza e uma porção de terras no Cabo da Fúria, uma galé de guerra para ter seu próprio comando, e depois outras duas embarcações, a serem comandadas por seus dois filhos mais velhos.[5] Stannis, no entanto, removeu pessoalmente a primeira articulação de cada dedo da mão esquerda de Davos Seaworth como punição por seu passado de contrabando.[5] O filho mais novo de Davos, o garoto Devan, mais tarde seria tomado como escudeiro por Stannis.[11]

Tendo perdido um braço, o ferreiro Donal Noye deixou Ponta Tempestade e se juntou a Patrulha da Noite.[6] Durante uma visita a Pedraverde, King Robert dormiu com uma mulher Estermont cujo marido e pai morreram durante o cerco.[12]

Referências

  1. A Fúria dos Reis, Referência errada.
  2. A Tormenta de Espadas, Capítulo 78, Samwell.
  3. O Mundo de Gelo e Fogo, Os Sete Reinos: As Terras da Tempestade, Ponta Tempestade.
  4. O Mundo de Gelo e Fogo, A Queda dos Dragões: A Rebelião de Robert.
  5. 5,0 5,1 5,2 5,3 5,4 A Fúria dos Reis, Prólogo.
  6. 6,0 6,1 A Guerra dos Tronos, Capítulo 19, Jon.
  7. 7,0 7,1 A Fúria dos Reis, Capítulo 33, Catelyn.
  8. 8,0 8,1 So Spake Martin: "The Siege of Storm's End", 18 de julho de 1999
  9. A Guerra dos Tronos, Capítulo 39, Eddard.
  10. A Guerra dos Tronos, Capítulo 47, Eddard.
  11. A Fúria dos Reis, Capítulo 10, Davos.
  12. O Festim dos Corvos, Capítulo 24, Cersei.