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A '''Guerra da Conquista''' é o nome dado à série de empreitadas militares onde [[Aegon I Targaryen]], o Conquistador, conquistou [[Westeros]]. Apoiado por suas duas esposas-irmãs, seus dragões e um pequeno exército, Aegon submeteu seis dos [[Sete Reinos]]. Nem todo o continente teve de ser tomado pela força. Algumas casas apoiaram a [[Casa Targaryen]], enquanto outras se renderam sem lutar.
  

Edição das 22h23min de 25 de julho de 2012

{{Infobox Military Conflict | conflict_name = Guerras da Conquista | image = 350px | image2 = | caption = | date = | battles = | location = Westeros | result = Aegon, o Conquistador, conquistou e unificou seis dos Sete Reinos | combatant1 = Casa Targaryen | commander1 = Aegon Targaryen
Orys Baratheon | strength1 = Cerca de 1.500 homens
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A Guerra da Conquista é o nome dado à série de empreitadas militares onde Aegon I Targaryen, o Conquistador, conquistou Westeros. Apoiado por suas duas esposas-irmãs, seus dragões e um pequeno exército, Aegon submeteu seis dos Sete Reinos. Nem todo o continente teve de ser tomado pela força. Algumas casas apoiaram a Casa Targaryen, enquanto outras se renderam sem lutar.

Antecedentes

A guerra teve início em 1AL quando Aegon e suas duas esposas-irmãs, Rhaenys e Visenya desembarcaram na costa leste de Westeros com cerca de 1.600 soldados. Os Targaryen ocupavam a fortaleza de Pedra do Dragão, posto mais ocidental do antigo Império de Valíria, desde cerca de um século antes da Perdição de Valíria

Durante o século após a Queda de Valíria, os "Anos Sangrentos", eles tentaram expandir suas explorações. Entretanto, Aegon estava dividido entre conquistar e unificar Westeros ou dominar as Cidades Livres, sendo que muitas delas se encontravam em meio ao caos após a Queda de Valíria. Aegon rejeitou o pedido de várias Cidades Livres para ajudá-las a se unir, formando um novo império, e partiu para uma empreitada mais ambiciosa: invadir Westeros. Contando com mão-de-obra limitada, Aegon sabia que seus três dragões seriam sua grande arma durante o conflito.

Antes do início da invasão, Aegon mandou construir a Mesa Pintada, uma mesa onde fizeram uma representação fiel da geografia de Westeros. Ele considerava Westeros como um único país, embora o continente já estivesse dividido em Sete Reinos, e estava decidido a unificá-lo sob seu comando.

A Conquista

A ordem e a data dos eventos é incerta, de modo que podem não ter ocorrido necessariamente nessa ordem.

Conquista de Correrrio e das Ilhas de Ferro

Aegon atacou primeiramente o rei das Ilhas de Ferro, a noroeste. O rei Harren, o Negro governava tanto as Ilhas de Ferro quanto Correrrio de sua recém-construída fortaleza em Harrenhal, o maior castelo de Westeros, considerado inexpugnável contra cerco ou ataque.

Quando Harren não aceitou se render, Aegon usou seus dragões para ultrapassar as defesas de Harrenhal e queimou Harren e seus filhos vivos em sua torre. Os homens-de-ferro restantes fugiram para as Ilhas de Ferro com Aegon em seus calcanhares, até que ele os alcançou e os obrigou a jurar fidelidade. Aegon permitiu que os homens-de-ferro continuassem com seu costume de escolher seu líder, sendo que o eleito foi Vickon Greyjoy, de Pyke, e os Greyjoy e os Tully foram os primeiros a se ajoelhar diante de Aegon. Pelos serviços prestados pelos Tully, Aegon obrigou os senhores do rio lhes prestar fidelidade.

A Submissão da Baía dos Caranguejos

Após a morte de Harren, o Negro, Aegon I enviou sua irmã, a Rainha Visenya, para submeter os senhores da Baía dos Caranguejos. Os nobres perceberam que não tinham chances, então depositaram suas espadas aos pés da rainha e ela os tomou como seus próprios homens, no entanto eles não deveriam lealdade a ela, mas sim ao Trono de Ferro.

Conquista das Terras da Tempestade

No leste, Orys Baratheon, suposto meio-irmão de Aegon, liderou os exércitos contra as Terras da Tempestade. O Rei Argilac, o Arrogante, logo provou ser digno de tal título. Ao invés de se abrigar em sua fortaleza, marchou para a batalha confiante na vitória, sendo logo morto por Orys. Não é claro se Orys comandou um exército separado ou se estava à frente de tropas de Aegon. Por sua vitória, Aegon recompensou Orys com as terras, títulos, e com a filha de Argilac.

Conquista das Terras Ocidentais

Preocupados com a rápida expansão dos Targaryen, o Rei Loren Lannister de Rochedo Casterly e o Rei Mern IX, da Campina, se aliaram e juntaram seus exércitos contra o invasor. Seu exército, chamado pelos historiadores de "Exército dos dois Reis", possuía cerca de 55 mil homens, sendo cinco mil cavaleiros montados, enquanto os Targaryen possuíam apenas 10 mil homens, muitos com lealdade duvidosa. A batalha começou mal para os Targaryen, sendo que sua pequena força logo foi coagida, ameaçando debandar. Então Aegon e suas irmãs montaram em seus dragões ao mesmo tempo, sendo a única vez que isso aconteceu durante a Guerra da Conquista. O fogo combinado dos três dragões varreu o campo de batalha, matando mais de quatro mil homens, incluindo o Rei Mern, e dando à batalha o justo nome de Campo de Fogo.

O Rei Loren se ajoelhou e foi nomeado Lorde de Rochedo Casterly. Com Mern morto, Aegon aceitou a rendição de Harlen Tyrell, intendente de Mern e agora nomeado Lorde da Campina. Aegon aceitou seus juramentos de fidelidade, dando a Loren a supremacia sobre Rochedo Casterly e as Terras Ocidentais, e a Harlen Jardim de Cima e a Campina. Isto enfureceu a Casa Florent que, por direito de sangue, possuía a melhor pretensão à Jardim de Cima.

A Conquista de Vilavelha

Após a batalha do Campo de Fogo, Aegon marchou para Vilavelha, a maior cidade de Westeros no período. O Alto Septão havia se trancado no interior do Septo Estrelado, para rezar e jejuar, durante sete dias e sete noites. Quando saiu, disse que a Fé não se oporia aos Targaryen, e ordenou que Lorde Hightower abrisse a cidade. O início oficial do reinado de Aegon data de sua entrada em Vilavelha, quando o Alto Septão o ungiu com seus sete óleos.

Batalha com Dorne

Aegon liderou a invasão de Dorne, tencionando se expandir para o sul de Westeros também, marchando pelas Montanhas Vermelhas. Os dorneses, porém, haviam aprendido a lição com o Campo de Fogo, e se recusaram a entrar em batalha em campo aberto, escondendo-se em seus castelos, atacando linhas de suprimento e adotando táticas de guerrilha. A intenção foi bem sucedida, e Aegon percebeu que submeter Dorne seria custoso demais, de modo que permitiu que o reino permanecesse independente.

Conquista do Norte

Um exército de nortenhos comandado pelo Rei do Norte, Torrhen Stark, marchou para o sul em direção às Terras Fluviais. Aegon os interceptou às margens do Ramo Vermelho, no Tridente, a leste de Correrrio.

O objetivo de Torrhen era enfrentar Aegon em batalha, mas a visão do vasto exército do oponente e seus dragões fez Torrhen perceber a loucura de sua idéia, optando por se ajoelhar diante do novo Rei de Westeros.

Aegon então o nomeou Senhor do Norte e de Winterfell . Posteriormente, uma pousada foi construída no local do evento, conhecida como a Pousada do Homem que se ajoelhou.

Conquista do Vale

A Casa Arryn, dos reis do Vale, reconheceu a supremacia do Rei Aegon e se rendeu, embora detalhes do evento não sejam bem conhecidos.

Conclusão

Reconhecido como Rei em seis dos Sete Reinos, Aegon I Targaryen, ou Aegon, o Conquistador, como ficou conhecido, deu início à construção de um novo castelo, a Fortaleza Vermelha, e uma nova capital, Porto Real, no local de seu desembarque. Aegon derreteu e fundiu as espadas de seus oponentes derrotados e forjou o Trono de Ferro, que passaria a ser o símbolo da submissão dos senhores de Westeros aos Targaryen. Dorne permaneceu independente sob o comando dos Martell, de Lançassolar, enquanto Aegon passou o resto da vida dedicado à consolidação de seu reino.