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O Cavaleiro da Árvore que Ri foi um cavaleiro misterioso que luteu no torneio de Harrenhal em 281 d.C.. Ele defendeu a honra de um cranogmano ao desafiar e derrotar três cavaleiros cujo os escudeiros estavam fazendo bully com o homem, exigindo que tais escudeiros fossem punidos para então poder devolver os seus cavalos e armaduras deles tomados.

Cavaleiro da Árvore que Ri
Cavaleiro da Árvore que Ri Amoka.jpg
Arte por Roman Papsuev
Livro(s) A Tormenta de Espadas (mencionado)

O Cavaleiro da Árvore que Ri é chamado assim por causa do estandarte no escudo que portava, uma árvore coração com um sorriso no meio dela. Sua verdadeira identidade é desconhecida. De acordo com uma semi-canônica, o cranogmano que sofreu bully era Howland Reed.[1]

História

A maioria do que se sabe a respeito do Cavaleiro da Árvore que Ri vem de uma história contada por Meera Reed para Bran Stark. Como introdução ao esse conto, Meera sugere que o cavaleiro pode ter sido um cranogmano, embora Jojen Reed não ache. Jojen acha que Bran já deve ter ouvido esta história "cem vezes" do seu pai, Eddard Stark, mas Bran afirma nunca ter ouvido falar da história. Ele depois explica que era a Velha Ama que narrava história para eles, não seu pai.[2]

De acordo com o conto de Meera, um cranogmano — muito provavelmente o pai dela, Howland Reed — que estava no torneio de Harrenhal, encontrando lá Aerys II Targaryen ("o rei") e Rhaegar Targaryen ("o príncipe dragão"). Com os Targaryens estavam os cavaleiros da Guarda Real ("os Espadas Brancas"), que estavam saudando Jaime Lannister ("o novo irmão") em suas fileiras. Os cavaleiros presentes seriam o Gerold Hightower (lorde comandante), Jonothor Darry, Arthur Dayne, Lewyn Martell, Barristan Selmy e Oswell Whent.[2][3]

Entre os lordes presentes no torneio estavam Robert Baratheon ("o senhor da tempestade") e Mace Tyrell ("o senhor da rosa"). Uma ausência notável era lorde Tywin Lannister ("o grande leão do Rochedo"). Meera relata que Tywin tinha brigado com Aerys e intencionalmente se manteve longe. Contudo, muitos cavaleiros e juramentados da Casa Lannister apareceram no torneio.[2][3] Entre as mulheres presentes estava Elia Martell ("a esposa do príncipe dragão") e uma dúzia de companheiras dela.[2][3]

Walter Whent de Harrenhal era o anfitrião. A filha dele era a rainha da beleza e do amor "reinante" na abertura do torneio, embora o título dela tinha que ser defendido contra os adversários. O campeão dela eram seus quatro irmãos e seu famoso tio, Oswell Whent.[2][3] O cranogmano sofreu bully de três escudeiros, todos com menos de 15 anos de idade. O cranogmano já era um adulto, mas os jovens escudeiros eram mais fortes. Sua única arma para se defender, um lança longa, foi facilmente inutilizada pelos seus oponentes. Ele então é jogado no chão, com seus atacantes zombando dele o tempo todo, empurrando e chutando ele. O incidente só parou quando Lyanna Stark ("donzela-lobo"), chegou gritando que Howland era um juramentado do pai dela. Ela bateu neles com uma espada de treino, espantando eles.[2][3]

O cranogmano estava ferido e foi tratado por Lyanna em sua tenda. Ela limpou seus ferimentos e o tratou, e então apresentou ele ao seu irmão Brandon Stark ("o lobo selvagem"), Eddard Stark ("o lobo calado") e Benjen Stark ("o lobinho"). Naquela noite, Lyanna persuadiu o cranogmano a atender um banquete para celebrar o começo do torneio. Ela insistiu que o homem era de nascimento elevado e tinha direito de estar ali. Benjen encontrou uma vestimenta adequada para o homem. Dentro de Harrenhal, ele bebeu e comeu com os Starks. Na mesa também estavam muitos dos juramentados a Casa Stark, como membros das casas Dustin ("homens das Terras Acidentadas"), Hornwood ("alces"), Mormont ("ursos") e Manderly ("tritões").[2][3]

Durante o banquete, o príncipe Rhaegar Targaryen, um músico notável, fez uma música triste e bonita que fez Lyanna chorar; quando Benjen zombou dela por isso, ela derramou vinho na cabeça dele. Um recrutador da Patrulha da Noite estava lá tentando convencer cavaleiros a se unir a Patrulha. Robert Baratheon estava participando de uma competição de bebida com Richard Lonmouth ("o cavaleiro dos crânios e beijos"); Meera diz que Robert venceu. O cranogmano focou sua atenção com Ashara Dayne ("uma donzela sorridente com olhos púrpuros"), uma das companheiras de Elia, que dançava com vários parceiros. Primeiro um membro da Guarda Real (ou com o irmão dela, Arthur Dayne, ou Barristan Selmy), e depois com Oberyn Martell ("a serpete vermelha"), Jon Connington ("o lorde dos grifos") e por fim com Eddard Stark. Eddard era tímido demais para pedir para ela uma dança, então Brandon pediu para ela em nome do irmão.[2][3][4]

Ainda durante o banquete, tanto o cranogmano e Lyanna reconheceram os três escudeiros que zombaram dele entrando no salão. Um seria era chamado forquilha (da Casa Haigh), outro porco-espinho (da Casa Blount), enquanto o terceiro assistia um cavaleiro com duas torres em seu sobretudo (da Casa Frey). Ela mostrou eles para os irmãos. Benjen ofereceu encontrar para o cranogmano um cavalo e armadura para que ele se vingasse. Ele não respondeu, torturado pela indecisão. Seu orgulho exigia retaliação, mas ele estava com medo de perder e se humilhar, levando vergonha para o seu povo. Ele não era um cavaleiro e não estava acostumado a lanças e cavalos. Antes de ir dormir na tenda de Eddard, com o "lobo calado" oferecendo sua hospitalidade, ele rezou para os deuses antigos.[2][3]

Durante os primeiros dois dias do torneio, o cavaleiro do porco-espinho, o do forquilha e o das duas torres avançaram na competição de justas. Mais tarde no segundo dia de competições, um cavaleiro misterioso "baixo de estatura" apareceu nas listas. Sua armadura era feita de partes avulsas que mal cabiam nele. Seu escudo foi blasonado com uma "árvore branca de represeiro com uma cara sorridente vermelha". O conto menciona cranogmano tinha com ele "um escudo de couro" mas não especifica se era o mesmo escudo. O cavaleiro misterioso desafiou e derrotou os três escudeiros abusadores, tomando seus cavalos e armaduras. Nenhum daqueles cavaleiros era popular então o povo comum aplaudiram o misterioso "Cavaleiro da Árvore que Ri". Quando o trio derrotado buscou resgatar sua propriedade, o cavaleiro misterioso declarou seus termos, em uma voz trovejante, que os cavaleiros a quem os escudeiros serviam ensinassem a eles para não serem rudes. Os cavaleiros então puniram seus escudeiros.[2]

O cavaleiro misterioso atraiu atenção indesejada. Robert Baratheon e Richard Lonmouth estavam determinados a desmascara-lo, enquanto o rei Aerys II estava certo que o homem era um inimigo. Na manhã seguinte, o cavaleiro tinha desaparecido. Um zangado Aerys manda Rhaegar procura-lo, mas apenas encontraram seu escudo, próximo a uma árvore.[2]

Teorias

A história contada por Meera contém várias pistas sobre a identidade do cavaleiro misterioso. Fãs tem baseado suas evidências em sua suposta identidade após o desaparecimento de Lyanna após o torneio.[5][6]

  • O cavaleiro misterioso é um homem que sabe da experiência de Howland Reed com os escudeiros e estava motivado a vinga-lo. Para os fãs isso seria uma prova de que um dos irmãos Stark ou o próprio Howland Reed é o cavaleiro misterioso, já que os livros não sugerem que ninguém mais sabia do incidente.
  • Ele era uma pessoa mais baixa que a média e isso é salientado na história.
  • Sua armadura era feito de peças avulsa o que demostra que ele não usava esta armadura anteriormente.
  • A voz do cavaleiro misterioso falava com uma voz trovejante, fazendo que sua voz não soasse familiar.
  • A imagem do represeiro no escudo implica que ele é conectado ao Norte e talvez adorasse os deuses antigos.[7][8][6]
  • Ele era competente o bastante nas justas para derrotar os três cavaleiros que haviam vencido seus adversários no primeiro dia, mas como nenhum deles era particularmente conhecido, então isso não implica que foi necessário muita habilidade para derrota-los.
  • Meera ficou surpresa em saber que Bran nunca tinha ouvido saber desta história, o que sugere que o cavaleiro não era um Stark ou alguém próximo da família.[9][6]

Referências