Príncipe Nymor Martell foi o governante de Dorne e chefe da Casa Martell durante o reinado de Aegon I Targaryen em Westeros.[1]
Título(s) | Príncipe de Dorne |
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Lealdade | Casa Martell |
Cultura | Dornês |
Livro(s) | O Mundo de Gelo e Fogo (mencionado) |
História
Durante a Guerra da Conquista, Dorne havia repelido a invasão Targaryen, resistindo ao rei Aegon I e seus dragões, mas em 4 d.C., eles voltaram a atacar Dorne, em uma tentativa de completar sua conquista. O que se seguiu foi Primeira Guerra Dornesa que durou até 13 d.C..[1]
Em 13 d.C., a mãe de Nymor, a Princesa Meria Martell, a "Sapo Amarelo de Dorne", faleceu e Nymor herdou seu trono em Lançassolar. Já velho, Nymor queria a paz e ele então enviou uma delegação, liderada por sua filha e herdeira, a princesa Deria Martell, para Porto Real para negociar a paz com Aegon I - uma paz entre dois reinos, dois iguais, não entre um vassalo e um suserano.[1]
Deria sugeriu de fato a paz e é dito que o rei Aegon estava prestes a recusa-la, quando ela entregou-lhe uma carta de Nymor. Aegon leu a carta (ele teria amaçado a carta tão forte que suas mãos chegaram a sangrar), depois a queimou e voou para Pedra do Dragão em Balerion sem dizer uma palavra. Quando ele retornou na manhã seguinte, ele havia concordado com a paz e assinou um tratado.[1]
Não é conhecido o conteúdo da carta que Nymor escreveu, mas vários meistres especulam. Há quem diga que Nymor revelou para Aegon que sua amada irmã-esposa, a rainha Rhaenys, não havia morrido, mas estava viva, mutilada e quebrada, e que o sofrimento de Rhaenys só seria amenizado se Aegon concordasse em fazer paz. Outros especulam que o Príncipe de Dorne ameaçou contratar um dos Homens sem Rosto e matar o filho e herdeiro de Aegon.[1]
Ainda não se sabe de fato o que havia naquela carta, mas de fato Nymor e Aegon I concordou em negociar a paz em 13 d.C., uma paz que durou até o fim do reinado de Aegon.[1]