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Resumo

 
Sor Waymar Royce prestes a enfrentar os Outros, extraído de 'A Guerra dos Tronos - Edição Ilustrada', por Magali Villeneuve ©.

Gared, Will e o comandante deles, Sor Waymar Royce, patrulheiros da Patrulha da Noite, estavam rastreando os selvagens por vários dias na Floresta Assombrada, ao norte da Muralha. Will informou que encontrou os selvagens, afirmando que todos estavam mortos. Gared, um homem mais velho que esteve na Patrulha da Noite por décadas, está desconfortável e insiste para que eles voltem para a Muralha; eles têm oito ou nove dias de viagem à frente deles, que podem se transformar em quinze se nevar. Waymar, um jovem nobre de 18 anos, no entanto, está no comando, e depois de menosprezar os medos de Gared, pergunta novamente a Will sobre os detalhes do que ele viu.

Will explica o que viu no acampamento dos selvagens. O abrigo deles estava coberto por neve, não havia fogo, e ninguém se mexeu enquanto ele observava. Eles estavam deitados no chão como mortos, mas sem sangue aparente. Waymar sugere que eles talvez estivessem dormindo, mas Will insiste que eles estão mortos. Havia também uma sentinela no alto de uma árvore, que também não se mexia. Gared sugere que os selvagens devem ter morrido congelados, mas Sor Waymar aponta que o clima não está gelado o suficiente para matar homens assim. Ele pede para Will levá-los até os homens mortos.

Com o cair da noite, eles cavalgam até o acampamento. Will e Gared sentem que algo está errado, mas Waymar zomba deles e ordena que Gared fique para trás guardando os cavalos. Gared sugere que façam uma fogueira, mas Waymar ordena que não. Will teme que a insolência de Waymar provoque Gared a desembainhar sua espada, mas Gared eventualmente cede à ordem e nenhuma fogueira é acesa.

 
Os Outros emergem do meio da floresta, por Jonathan Burton © Folio Society.

Will e Sor Waymar sobem o cume, sendo Waymar muito mais ruidoso que Will. Quando Will retoma à sua vista de mais cedo, agachado e escondido, vê que todos os corpos sumiram. Waymar chega ao topo do cume e fica à vista de todos, e apesar dos avisos de Will, Waymar continua. Ele declara que não voltará para a Muralha sem encontrar os selvagens e ordena que Will suba numa árvore para procurar por fogueiras.

Will, relutantemente, sobe numa sentinela próxima. Logo abaixo dele, Sor Waymar desafia um inimigo invisível. Will acredita ver uma sombra branca se mover, mas não tem certeza. Ele quase berra um aviso, mas desiste, incerto. Sor Waymar comenta sobre o frio súbito, que Will também sente.

Um dos Outros emerge da floresta: alto, magro e branco, manchado de um brilho cinza esverdeado. O cavaleiro ordena que o Outro não avance e se prepara para lutar, com o medo evidente em sua voz. Conforme a luta se inicia, mais Outros saem das árvores, porém somente assistem. Will os vê, mas resolve não avisar ninguém para não revelar onde se encontra. A espada do primeiro Outro é feita de um fragmento de cristal tão fino, translúcido, que parecia quase desaparecer quando visto de frente. Nenhum metal humano tinha entrado na forja daquela lâmina. Waymar luta bravamente, mas acaba errando uma defesa e é ferido abaixo do braço, gritando de dor. Waymar grita: "Por Robert!" e avança. Assim que sua espada acerta a espada do Outro, sua lâmina é destruída. Estilhaços de aço se espalham para todo o lado e um deles acerta o olho de Waymar, que cai de joelhos, cego. Os outros se aproximam e o apunhalam sem misericórdia.

Will desvia o olhar por um longo tempo antes de olhar novamente para a cena. Will desce da árvore, examina o corpo de Royce, e então pega o punho de sua espada quebrada. Ele decide levá-lo de volta para mostrar aos comandantes, esperando que Gared ainda estivesse com os cavalos. Então Sor Waymar se ergue, com olhos queimando em azul, e agarra a garganta de Will, com um toque frio como gelo.

Citações


Will: Minha mãe me disse que os mortos não cantam.
Gared: Minha ama de leite disse a mesma coisa, Will. Nunca acredite em nada do que ouvir junto ao peito de uma mulher. Há coisas a aprender mesmo com os mortos.[1]
—— Will e Gared discutindo sobre os mortos encontrados.





É difícil aceitar ordens de um homem de quem zombamos de copo na mão.[2]
—— Will refletindo sobre Sor Waymar.





Toda a gente fala de neve com doze metros de profundidade, e do modo como o vento de gelo chega do norte uivando, mas o verdadeiro inimigo é o frio. Aproxima-se em silêncio, mais furtivo do que o Will. A princípio, estremece-se e os dentes batem, e bate-se com os pés no chão e sonha-se com vinho aquecido e boas e quentes fogueiras. Ele queima, ah, como queima. Nada queima como o frio. Mas só durante algum tempo. Então penetra no corpo e começa a enchê-lo, e passado algum tempo já não se tem força suficiente para combatê-lo. É mais fácil limitarmo-nos a nos sentar ou a adormecer. Dizem que não se sente dor alguma perto do fim. Primeiro, fica-se fraco e sonolento, e tudo começa a se desvanear, e depois é como afundar pacificamente num mar de leite morno.[3]
—— Gared, descrevendo o frio.





Há alguns inimigos que uma fogueira manterá afastados. Ursos, lobos gigantes e... e outras coisas...[4]
—— Gared, para Sor Waymar.


Passagens destacadas

  • A aproximação dos Outros é extremamente silenciosa. Não fazem som algum. São sombras pálidas que deslizam pela floresta, mas são pressentidos pelos humanos, pois o frio é percebido de maneira mais intensa.[5]
  • Torna-se conhecido o poder dos Outros de ressuscitar os mortos e os transformar em Criaturas de seu exército.[6]

Listas

Adaptação para o seriado

Os eventos do prólogo se passam no episódio 1 da Primeira Temporada de Game of Thrones, denominado Winter Is Coming. Possui enredo bem fiel ao livro, considerando as seguintes adaptações:

  Aviso: Esta seção contém revelações sobre o enredo (spoilers).

  Aviso: Terminam aqui as revelações sobre o enredo (spoilers).

Galeria

Veja também: Imagens de A Guerra dos Tronos

Links externos

Sobre a página

Esta página utiliza conteúdo baseado em A Game of Thrones-Prologue, um artigo de A Wiki Of Ice And Fire.

Referências