O Festim dos Corvos - Capítulo 17
Cersei IV | ||||||||||
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Capítulo de O Festim dos Corvos | ||||||||||
PDV | Cersei Lannister | |||||||||
Local | Porto Real | |||||||||
Página | 208 PT-BR Leya (Outras versões) | |||||||||
Cronologia dos capítulos (Todos) | ||||||||||
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Sinopse
Após mais um grupo apresentar a cabeça de um anão que não é a de Tyrion, Cersei caminha junto com Qyburn para atender ao pequeno conselho. O novo Mestre dos Sussurros conta que colocou o "crânio" em uma caixa de ébano para entregar ao príncipe Doran.
Pycelle se choca e fica sem palavras ao ouvir que Qyburn agora é um Lorde e que substituiu Varys no conselho. Cersei deixa claro o quanto ela considera o antigo Grande Meistre impróprio para o trabalho que ele tem. Cersei então nomeia homens que ela considera ser submissos e leais e dando-lhes os títulos utilizados nas Cidades Livres, pensando que ela não terá "meistres" em seu conselho. Ela agora tem um conselho que consiste em:
- Gyles Rosby como tesoureiro (Mestre da Moeda)
- Orton Merryweather como administrador de justiça (Mestre das Leis);
- Aurane Waters como o Grande Almirante (Mestre de Navios);
- Sor Harys Swyft como a Mão do Rei. Este último, ela considera ser um escudo contra qualquer ameaça que Sor Kevan Lannister possa apresentar, já que Harys é seu sogro.
O conselho discute primeiro a agitação em Lançassolar e a carta de Príncipe Doran que conta que ele aprisionou as Serpentes de Areia. Cersei observa que eles estão enviando Balon Swann para Dorne com a cabeça de Gregor Clegane como foi prometido. [1] .
Ficamos sabendo que o Alto Septão nomeado por Tyrion "morreu em seu sono", e o conselho discute a chegada da multidão de "pardais" em Porto Real, fazendo tumulto entre a população com sua pregação sobre condenação e adoração de demônios. Mas Cersei não se importa, e também não está interessada em saber que será o próximo Alto Septão, desde que o novo pregue contra Tyrion. Cersei tem apenas olhos pra Aurane Waters, e ele, que também está entediado com o papo sobre septões, a observa com desejo.
O próximo tópico é uma carta do Senhores Declarantes no Vale de Arryn, mas a Rainha Regente decide não intervir diretamente em nome de Mindinho, apenas enviar uma carta de aviso aos Senhores de que nenhum dano deve vir à Lorde Petyr.
Quando o assunto sobre reconstruir a frota marinha vem a tona, Cersei se recusa a fazer qualquer pacto com os homens de ferro, afirmando: "A vez deles chegará, uma vez que tenhamos lidado com Stannis." É concedido a Aurane Waters construir uma frota de 'dromones', e Cersei garante que terá moeda para fazer isso, adiando a dívida que a coroa tem com a Fé dos Sete e com o Banco de Ferro de Braavos até ao fim da guerra. Pycelle adverte-a contra este caminho, dizendo que seria insensato fazer do Banco de Ferro inimigos, mas a decisão é feita mesmo assim.
O conselho também discute o fato de se fazer necessário que alguém leve a culpa pelo Casamento Vermelho, de modo a apaziguar todos os "pardais", já que a coroa tem sido acusada nas ruas de ter sido cúmplice dos Freys; Cersei diz que Walder logo enfrentará o julgamento do Pai (já que está velho e quase morrendo), e que seus herdeiros deverão ser espertos e colocar a culpa em primos e meio-irmãos assim que Lorde Walder se for.
Sobre o tema do Norte, o conselho indica que Stannis Baratheon em breve poderá ser confrontado pelo exército de Roose Bolton, uma vez que o seu filho bastardo tomou Fosso Cailin, permitindo que seu exército possa ter passagem livre através do Gargalo. Cersei menciona que Wyman Manderly prendeu Davos Seaworth, que tentava uma aliança para Stannis. A rainha decide que Manderly deverá decapitar Davos. Quando Sansa Stark é mencionada, Cersei diz que quando a encontrar, fará coisas com ela que deixará Sansa suplicando ao Estranho por um beijo. No silêncio desconfortável que se segue, Cersei também observa que Lorde Bolton possui Arya Stark e que o casamento com seu bastardo deve apaziguar o norte, mantendo para si o fato de que "Arya Stark" é realmente uma garota qualquer fornecida por Mindinho.
Em seguida, eles debatem o fato de que a Patrulha da Noite pode juntar as forças com Stannis, especialmente agora que Jon Snow é o seu Senhor Comandante. Neste momento, Cersei amaldiçoa Catelyn por não ter dado um fim no garoto enquanto podia. O conselho decide avisar a Patrulha que a coroa irá parar de enviar homens para a Muralha, mas Qyburn sugere que eles enviem pelo menos 100 homens. Cersei de repente concorda com a idéia, pensando que os homens enviados serão na verdade usados para destituir o bastardo de Eddard Stark do poder.
De volta a seus aposentos, Cersei ouve de Taena que os irmãos Redwyne gostam de Margaery, e Cersei guarda essa informação para usar quando precisar. Cersei também descobre que Dorcas, sua criada, gosta de Osney Kettleblack, quando ela a envia atrás dele.
Quando Osney chega, Cersei oferece a ela a oportunidade de se juntar à Guarda Real e ir para a cama dela de novo, desde que ele realize para ela um par de tarefas. Primeiro, Cersei quer que ele para seduza, Rainha Margaery; isso permitirá que Cersei a execute legalmente. Em segundo lugar, ela pretende mandá-lo para a Muralha, como "castigo" por sua traição com Margaery, mas, na realidade, ele iria com o grupo de homens para assassinar Jon Snow. Ela lhe assegura que os homens não seriam obrigados a servir a Patrulha depois de completar a sua tarefa, e promete-lhe um senhorio.
Mais tarde naquela noite, Cersei pede para Lady Taena observar se Margaery tem algum admirador secreto.
Notas e Referências
- ↑ No final do livro, é revelado o que Balon realmente foi fazer lá, no Capítulo 40
Nota: Esta página utiliza conteúdo da A Wiki Of Ice And Fire. O conteúdo original está aqui em Cersei IV - A Feast for Crows.