O Festim dos Corvos - Prólogo

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Prólogo
Capítulo de O Festim dos Corvos
O Festim dos Corvos.jpg
PDVPate
LocalPorto Real
Página9 PT-BR Leya (Outras versões)
Cronologia dos capítulos (Todos)
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Sinopse

No Pena e Caneca, uma estalagem da Cidadela, Pate se encontra com seus amigos estudantes Mollander, Alleras, Armen, e Roone. Ele fala sobre Rosey de 15 anos, a filha de uma servente, cuja virgindade só poderia ser tirada por uma moeda de ouro. Enquanto Pate sonha com a menina, os outros estudantes falam sobre dragões, questionando se ainda existiriam.

Pate está ali esperando por um alquimista, que prometeu encontrá-lo ali naquela noite. O alquimista lhe prometera, há três dias, transformar ferro em ouro, desde que Pate lhe roubasse um ítem feito de ferro, em troca de um pouco de ouro.

Mollander e Armen continuam sua discussão sobre dragões. Mollander conta que de acordo com histórias de pescadores, dragões foram vistos em lugares distantes, muitas vezes ao lado de uma jovem rainha. Alleras ouve a conversa rachando maças com suas flechas. Quando acerta a última, começa a falar sobre os Targaryen, lembrando que a irmã de Rhaegar anda está viva. Mollander, que está bêbado, faz um brinde pela vida de Daenerys, e é censurado por Armen que sussurra 'nunca se sabe quem pode estar ouvindo, a Aranha tem ouvidos por todos os lados'.

Leo Preguiçoso, um figura repugnante que deveria estar preso na Cidadela por mais três dias, aparece para interromper a conversa entre os amigos. Depois de insultá-los, ele confirma que Daenerys está viva e chocou três ovos de dragão de acordo com histórias que não param de chegar de Qarth. E Leo assegura que Arquimeistre Marwyn, o Mago, também crê nessas histórias. Os garotos então começam a descreditá-lo dizendo que o Mago é um homem louco.

Todos na Cidadela sabem que Marwyn não era como os outros meistres: Ele voltara a Vilavelha depois de 8 anos no leste em busca de livros perdidos. Acabou aprendendo com feiticeiros e por isso recebeu o nome de Marwyn, o Mago. Todos falam que ele costuma andar com prostitutas e feiticeiros, conhecia homens extremamente exóticos, fazia sacrifícios a deuses estranhos de marinheiros, andava com mendigos e que até já matou um homem com as proprias mãos.

Pate então defende que Marwyn não tem mais provas de que dragões existem do que o proprio Mollander, o amigo que iniciou o rumor. E então Leo Preguiçoso responde: "Está enganado. Há uma vela de vidro ardendo nos aposentos do Mago". Um silêncio incomodo caiu sobre o grupo. Alguns balançaram a cabeça incrédulos, outros riram da suposta bobagem. Daí é explicado que essas velas de vidro/obsidiana (dragonglass), são usadas no ritual de votos de um acólito. Ele passa a noite tentando acendê-la dentro de uma cripta, na escuridão e não consegue pois ela é afiada e o estudante deve tentar acendê-la com as mãos. É claro que ninguém consegue. Essa é a última lição antes de um acólito obter sua corrente de meistre. O vidro representa a transparência, a verdade, a beleza e a fragilidade. E a vela representa a luz e a iluminação que o meistre deve pregar, mas é afiada pois o conhecimento é perigoso. A vela não de acende pois a moral é que o conhecimento e a verdade completos são conceitos inalcançáveis, mas jamais devem sempre ser buscados por um meistre.

Leo reitera que viu sim a vela arder nos aposentos do mago, que ela brilhava muito intensamente e que projetava sombras estranhas. A vela era feita de vidro de dragão e ela acendeu porque, segundo ele, os dragões e outras coisas sombrias voltaram ao mundo.

Aquela altura, todos bêbados resolvem retornar a seus aposentos. Mas Pate fica com Leo, a espera do Alquimista. Leo o provoca, dizendo coisas obscenas sobre Rosey, e Pate pensa em matá-lo mas sabe que não pode pois Leo é um Tyrell e sua família é poderosa.

Amanhece e o Alquimista não chegou. Pate então começa a vagar pelas ruas da Cidadela, e bêbado é quase atropelado por um carrinho. E então se depara com o Alquimista, que conta que não quis interromper a noitada com os amigos. Ele havia pedido para Pate roubar algo dos aposentos do Arquimeistre Walgrave. Pate havia aberto uma caixa embaixo da cama de Walgrave e encontrou uma chave, que supostamente abriria qualquer fechadura da Cidadela. Ele havia roubado-a para o Alquimista, além de um saco de moedas de prata. Ele então pede que o Alquimista lhe dê sua moeda de ouro, e o homem o convence a segui-lo para um lugar mais provado. Depois de caminharem por um momento, eles chegam em um beco. O Alquimista lhe entrega e moeda e Pate hesita antes de lhe entregar a chave. Ele pergunta o que o Alquimista predente fazer, e ele não conta. Pate, que está feliz por finalmente poder beijar Rosey, pede apenas que o homem revele seu rosto. o Alquimista tira o capuz e vemos um rosto jovem, comum, a sombra de uma barba, uma cicatriz na bochecha, nariz adunco e cabelos negros, encaracolados e espessos. Ele entrega a chave para o homem e vira de costas. E então começa a sentir-se tonto e passa mal, caindo morto no meio da rua. Seu último pensamento foi Rosey.


Lista de Personagens

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Notas e Referências

Nota: Esta página utiliza conteúdo da A Wiki Of Ice And Fire. O conteúdo original está aqui em Cersei I- A Feast for Crows.