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Maekar I foi o soberano dos Sete Reinos e o décimo quarto rei Targaryen a se sentar no Trono de Ferro. Era o quarto filho do Rei Daeron II e recebeu a senhoria do castelo de Solarestival. Seu emblema pessoal exibe em quatro partes o dragão vermelho sobre o fundo preto.[1] Um comandante de batalha capaz, Maekar serviu durante a Rebelião Blackfyre. Após uma série de mortes inesperadas na família real, ele herdou o Trono de Ferro em 221 d.C. e governou até 233 d.C., quando pereceu em combate contra um senhor rebelde.

Maekar Targaryen By Abjiklam.png
Maekar Targaryen
Targaryen.png
Maekar I Targaryen Amoka.jpg
Maekar I Targaryen, por Amoka ©
Informações biográficas
Reinado 221 d.C. a 233 d.C.
Nome completo Maekar Targaryen, o Primeiro de Seu Nome
Títulos Rei dos Ândalos, dos Roinares e dos Primeiros Homens
Senhor dos Sete Reinos
Protetor do Território
Senhor de Solarestival
Nascimento 174 d.C.
Morte 233 d.C.
Família
Casa Real Casa Targaryen
Predecessor Aerys I Targaryen
Sucessor Aegon V Targaryen
Rainha Dyanna Dayne
Filhos Daeron Targaryen
Aerion Targaryen
Meistre Aemon
Aegon V Targaryen
Rhae Targaryen
Daella Targaryen
Pai Daeron II Targaryen
Mãe Mariah Martell

Maekar Targaryen.png
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Livros Históricos
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Aparência e características

Veja também: Imagens de Maekar I Targaryen
 
Maekar Targaryen, por Amoka ©

Maekar tinha uma constituição forte e poderosa. Seu cabelo era liso e sua barba era aparada de tal forma que fazia seu rosto parecer quadrado, escondendo parcialmente suas bochechas marcadas por cicatrizes de varíola. Tanto seu cabelo como sua barba eram da cor loiro-prateado com toques de ouro, mas com fios tão pálidos que quase pareciam brancos sob a penumbra. Maekar tinha um olhar poderoso e uma voz brusca.[1]

Maekar era um homem de natureza irritadiça,[1][2] duro, orgulhoso, cheio de desprezo,[2] rápido em julgar e condenar e tornou-se ainda mais severo e implacável após a morte de seu irmão Baelor Targaryen[3] pela qual ele sentia culpa,[4] já que foi ele que deu o golpe fatal.[1] Talvez por causa disso, ele tinha um desejo forte de romper com seu passado.[3] Essa sua personalidade ríspida e excessivamente franca fazem com que Maekar tenha dificuldade de fazer amigos e aliados, mas de alguma forma, Sor Duncan sentia uma espécie de simpatia por ele.[1]

Maekar era considerado um excelente líder militar sendo decisivo nas rebeliões causadas pela Casa Blackfyre, especialmente a Primeira Rebelião Blackfyre,[1][5] e também era considerado um excelente guerreiro por seu por mérito próprio, formidável com seu mangual, mas sempre foi eclipsado à sombra de seu irmão Baelor Targaryen,[1] tanto por suas habilidades de guerreiro como por sua habilidade de liderança.

Maekar tinha seu próprio emblema pessoal: quatro dragões de três cabeças, dois e dois. Ele também usava uma armadura que lhe dava uma aparência terrível e intimidadora, com dentes negros curvos de dragão que corriam por seus ombros, seguiam até o alto do elmo e desciam pelas costas e usava um imenso mangual com saliências pontudas de aspecto mais mortal.[1] Quando se tornou Rei ele mandou forjar sua própria coroa: uma coroa bélica, com pontas de ferro negro em um aro de ouro vermelho.[3]

História

 
Maekar, no graphic novel de O Cavaleiro Andante, por Mike S Miller ©

Juventude

Maekar era o quarto filho do Rei Daeron II Targaryen e da Rainha.[6] Ele teve três irmãos mais velhos: Baelor, Aerys e Rhaegel.[1] Embora o Rei Dareon não fosse um guerreiro, dois de seus quatro filhos (Baelor e Maekar) pareciam tudo o que podia ter desejado em um cavaleiro, senhor ou herdeiro. Baelor era um campeão de torneios aos dezessete anos, e Maekar aparentava ter habilidades semelhantes.[6]

Sendo quarto filho, não havia grande probabilidade de que ele chegasse a reinar. Ele casou cedo com a Senhora Dyanna da Casa Dayne e foi pai de quatro filhos e duas filhas: Daeron, Aerion, Aemon, Daella, Aegon, e Rhae. A senhoria do palácio de verão dos Targaryen, Solarestival, foi concedida a ele.[1]

Primeira Rebelião Blackfyre

Durante a Primeira Rebelião Blackfyre em 196 d.C., Maekar serviu como um dos comandantes das forças lealistas. Era dele a parede de escudos que conteve o ataque de seu tio, Açoamargo, na Batalha do Campo do Capim Vermelho.[5] Quando seu irmão Baelor Quebralanças atacou o exército rebelde pela retaguarda com um exército de senhores da tempestade e dorneses, enquanto o príncipe Maekar reuniu o que sobrou da vanguarda de Lorde Donnel Arryn, os rebeldes foram esmagados e a batalha foi vencida.[6] Depois uma canção foi feita sobre o confronto, chamada de O Martelo e a Bigorna, sendo Baelor o martelo e Maekar a bigorna.[5]

No entanto, Maekar se sentiu menosprezado, já que vitória foi mais atribuída ao seu irmão e aos erros de Daemon Blackfyre do que aos seus esforços. Em outras coisas, ele também sempre foi mantido à sombra de seus irmãos, o que feriu seu orgulho. Raymun Fossoway diz que ele não é tão ousado quanto Príncipe Baelor, também não é tão inteligente quanto seu irmão Aerys, ou tão gentil quanto Rhaegel além de que seus filhos também eram ofuscados pelos filhos de seu irmão.[1]

Algum momento em torno de 207 d.C. ou 208 d.C.,[7] o trono tinha muitos herdeiros Targaryen em potencial, já que Rei Daeron II tinha quatro filhos adultos, onde três desses filhos tinham os seus próprios filhos. Então, Rei Daeron II sentiu que isso era perigoso e enviou o terceiro filho de Maekar para a Cidadela para se tornar um Meistre, apesar das objeções de seu pai.[8] A esposa de Maekar, Dyanna Dayne morreu algum tempo antes de 209 d.C..[1]

Torneio de Vaufreixo

 
Príncipes Baelor e Maekar discutindo, por Even Mehl Amundsen.

Em 208 d.C. um torneio foi realizado em Vaufreixo. Maekar esteve lá pare ver seus filhos Daeron e Aerion competirem. Seu quarto filho, Aegon era escudeiro de Daeron.

No entanto, Torneio de Vaufreixo mostrou-se desastroso para Maekar e seus filhos. Daeron bebeu até cair durante o percurso até Vaufreixo, Aegon se tornou um escudeiro do Cavaleiro Andante, Sor Duncan, e Aerion trouxe desonra a si mesmo durante a justa ao matar o cavalo do oponente. Quando Dunk atacou Aerion e este exigiu um julgamento por combate, Maekar se pôs ao lado do filho, exigindo vingança, além de acreditar nas acusações de Daeron que dizia que Dunk havia sequestrado Aegon.[1]

Durante o Julgamento de Sete, Maekar confrontou seu irmão, Baelor Targaryen, que lutava por Dunk. Baelor se manteve na vantagem o tempo todo, mas Maekar conseguiu desfer um golpe mortal em sua cabeça. Baelor sobreviveu ao julgamento, mas morreu logo após retirar o seu elmo. Depois daquilo, Maekar achava que seria considerado um fratricida e um regicida.

Ao lidar com o problema de seus filhos, Maekar baniu Aerion para a Cidade Livre de Lys e ofereceu a Dunk uma posição em sua guarda pessoal para que o cavaleiro pudesse continuar tendo Aegon como escudeiro. Dunk disse que continuaria com Aegon, contanto que pudesse continuar como Cavaleiro Andante. Após refletir, Maekar enviou Aegon para servir a Dunk.[1]

Vida após a morte de Baelor Quebralanças

Com a Grande Praga da Primavera em 209 d.C., o Rei Daeron II e os filhos de Baelor Targaryen morreram. O irmão de Maekar reinou como Rei Aerys I Targaryen e convidou seu tio, Corvo de Sangue para ser Mão do Rei. Maekar esperava ser a nova Mão e não podia conviver com Corvo de Sangue, então retornou para seu castelo de Solarestival.[5]

Após as mortes acidentais de Rhaegel em 215 d.C. e do filho de Rhaegel Aelor em 217 d.C., o Rei Aerys I Targaryen, que não tinha filhos, nomeou Maekar como seu herdeiro, tornou-se assim o Príncipe da Pedra do Dragão.[9]

Durante a Terceira Rebelião Blackfyre em 219 d.C., Maekar foi reconhecido por sua liderança. Aegor “Açoamargo” Rivers foi capturado na batalha, e o filho de Maekar, Aerion e tio Brynden “Corvo de Sangue” Rivers, exigiram que ele fosse executado. Mas o Rei Aerys I Targaryen foi misericordioso e permitiu que Açoamargo se juntasse a Patrulha da Noite, mas ele conseguiu escapar desse destino.[9] A opinião de Maekar sobre o castigo de Açoamargo é desconhecida.

Reinado

Depois da morte do Rei Aerys I Targaryen em 221 d.C., Maekar herdou o Trono de Ferro. A morte de seu irmão Baelor pelas suas mãos ainda o atormentava e seu desejo de romper com o passado era tanto que mandou fazer uma nova coroa. O reinado de Maekar foi entre duas Rebeliões Blackfyre e foi considerado pacífico.[3] Apesar de suas desavenças, Corvo de Sangue foi nomeado como Mão do Rei de Maekar.

Maekar convocou seu terceiro filho Aemon, que já era um Meistre, para fazer parte do seu Pequeno Conselho, mas Meistre Aemon recusou, achando que isso iria usurpar o lugar que pertencia por direito ao Grande Meistre e escolheu, em vez disso, servir seu irmão mais velho, Daeron, que era o novo Príncipe da Pedra do Dragão.[7] Assim foi até que Daeron morreu de sífiles, que pegou de uma prostituta.[7] O príncipe Aerion também morreu antes do seu pai, ao beber um frasco de fogovivo, acreditando que iria se tornar um Dragão.[3] Dizem que ele estava bêbado quando tomou fogovivo e morreu aos gritos.[7]

Durante sete anos de reinado, um verão quente durou e alguns pensavam que seria o Grande Verão. Porém, logo seguiu um curto outono e um frio e longo inverno.[10]

Durante o reinado de Maekar, Danelle “a Louca” Lothston, Senhora de Harrenhal, teria se voltado para as artes negras da magia, causando a queda da Casa Lothston. Maekar deu a senhoria de Harrenhal para a Casa Whent como uma recompensa por seu serviço em derrubar os Lothstons.[11]

Maekar governou até 233 d.C. quando caiu em batalha ao enfrentar um senhor rebelde nas Marcas de Dorne, durante o Levante Peake.[7][12] De acordo com uma fonte semi-canônica, ele foi esmagado até a morte por uma pedra arremessada a partir das ameias do Pontestrelada durante a invasão do castelo.[13] Após sua morte, surgiu uma crise sucessória e o Grande Conselho escolheu o seu filho, Aegon, para ser rei.[3]

Citações

Citações de Maekar


Alguns homens dirão que eu pretendia matar meu irmão. Os deuses sabem que é mentira, mas ouvirei os sussurros até o dia da minha morte. E foi minha maça que deu o golpe fatal, não tenho dúvidas. Os outros únicos adversários que ele enfrentou no corpo a corpo foram os três cavaleiros da Guarda Real, cujos votos proíbem que façam qualquer outra coisa além de se defender. Então, fui eu. Estranho dizer, não me lembro do golpe que arrebentou seu crânio. É uma bênção ou uma maldição? Um pouco dos dois, acho.[1]
—— Príncipe Maekar Targaryen falando sobre a morte de seu irmão, Príncipe Baelor Targaryen





Pode ser que os deuses gostem de piadas cruéis. Ou talvez não existam deuses. Talvez nada disso tenha significado algum. Eu perguntaria ao Alto Septão, mas da última vez que fui até ele, ele me disse que nenhum homem pode realmente entender as obras dos deuses. [1]
—— Príncipe Maekar Targaryen


Citações sobre Maekar


Estarei com os meus irmãos em breve. Alguns estavam ligados a mim pelos votos e outros pelo sangue, mas eram todos meus irmãos. E o meu pai... nunca pensou que o trono passasse para ele, e no entanto passou. Costumava dizer que isso era a sua punição pelo golpe que matara o irmão. Rezo para que tenha encontrado na morte a paz que nunca conheceu em vida.[4]
—— Meistre Aemon





Menos de um ano depois, Rei Maekar morreu em batalha contra um lorde fora da lei.[14]
—— Jeor Mormont





Era o pai deles, no entanto, quem tinha a aparência mais terrível. Dentes negros curvos de dragão corriam por seus ombros, seguiam até o alto do elmo e desciam pelas costas, e o imenso mangual com saliências pontudas preso à sua sela era a arma de aspecto mais mortal que Dunk jamais vira. [1]





Seu cabelo liso e a barba aparada eram tão claros que pareciam brancos na penumbra do salão, mas, quando chegou mais perto, Dunk viu que na verdade eram de uma pálida cor prateada com toques de ouro.[1]





De constituição forte e poderosa, o príncipe (certamente era um príncipe) usava uma couraça de couro coberta com rebites de prata sob um pesado manto enfeitado com arminho. Cicatrizes de varíola marcavam suas bochechas, apenas parcialmente ocultas pela barba prateada.[1]





(…) a boca travada sob a barba prateada que fazia seu rosto parecer tão quadrado. [1]





É o quarto filho do rei. Não é exatamente ousado como o Príncipe Baelor, nem esperto como o Príncipe Aerys, nem gentil como o Príncipe Rhaegel. E agora tem de sofrer vendo seus próprios filhos à sombra dos filhos do irmão. Daerion é um beberrão, Aerion é vaidoso e cruel, e o terceiro filho era tão pouco promissor que foi mandado à Cidadela para se tornar um meistre, e o mais jovem... [1]





Talvez devesse odiar Maekar, mas, em vez disso, sentia uma estranha simpatia pelo homem.[1]
—— Sor Duncan





O Príncipe Maekar era um homem duro, orgulhoso e cheio de desprezo.[2]





Dunk se apoiou em um joelho diante de Egg e colocou o sinete na mão do menino; quatro dragões de três cabeças, dois e dois, o brasão de armas de Maekar, Príncipe de Solarestival.[2]
—— Brasão pessoal de Príncipe Maekar


Família

 
 
 
 
 
 
 
 
{Daeron II}
 
{Mariah
Martell}
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
{Baelor}
 
{Jena
Dondarrion}
 
{Aerys I}
 
{Aelinor
Penrose}
 
{Rhaegel}
 
{Alys
Arryn}
 
{Maekar I}
 
{Dyanna
Dayne}
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
{Valarr}
 
{Kiera de
Tyrosh}
 
{Matarys}
 
{Aelora}
 
{Aelor}
 
{Daenora}
 
{Aerion}
 
{Daeron}
 
{Kiera de
Tyrosh}
 
{Aemon}
 
{Aegon V}
 
{Rhae}
 
{Daella}
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gêmeo
 
Gêmeo
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
{Maegor}
 
 
 
 
 
{Vaella}
 
 
 
 
 
 
 
Casa Targaryen
 
Filhos
desconhecidos
 
Filhos
desconhecidos
 
 

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Referências