Jon Connington, também conhecido como Griff, foi o Senhor do Poleiro do Grifo, chefe da Casa Connington e, por certo período, Mão do Rei Aerys II, durante a Rebelião de Robert. Jon foi um dos amigos do Príncipe Rhaegar Targaryen, e serviu na corte de Porto Real durante anos antes de se tornar Mão. Depois de falhar em derrotar Lorde Robert Baratheon durante a Batalha dos Sinos, ele foi enviado para o exílio em Essos, onde acredita-se que bebeu até morrer.
Jon Connington, o velho Griff - por Filipe Ferreira © | |
Pseudônimo(s) | Griff |
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Título(s) | Senhor do Poleiro do Grifo Mão do Rei |
Lealdade | Casa Connington Casa Targaryen Companhia Dourada |
Cultura | Terras da Tempestade |
Nascimento | 260 d.C., no Poleiro do Grifo |
Livros As Crônicas de Gelo e Fogo | |
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PDV | |
Aparência e personalidade
Em sua juventude, a barba e os cabelos de Jon eram vermelho-fogo. Aproximando-se da meia-idade, Jon tinha um rosto bem barbeado e era como couro. Ele possuía rugas no canto dos claros olhos azuis. Disfarçado de "Griff", tingiu o cabelo de azul, mas as sobrancelhas se mantiveram vermelhas, assim como as raízes do cabelo. Agora, seu cabelo se tornou cinza, enquanto a barba que deixou crescer continuava em grande parte vermelha, aqui e ali mostrando cinza. Como o mercenário "Griff", prefere usar o manto de pele de lobo vermelho. Descrito, em sua juventude, como orgulhoso, corajoso, enérgico, ousado e com sede de glória. Ele sempre foi um hábil guerreiro e comandante. Seus anos no exílio o tornaram mais cauteloso, mais experiente, e, de acordo com Kevan Lannister, mais perigoso. Tyrion Lannister também considera Jon perrigoso e sério, sem senso de humor.
George R. R. Martin confirmou que um dos personagens com PDV em A Dança dos Dragões é gay. Sugere-se que seja Jon, que estava apaixonado por Rhaegar. Jon refere-se a ele como seu Príncipe Prateado e achando sua esposa, Elia Martell indigna para ele.
História
Jon Connington é o único filho do Lorde Armond Connington, Senhor de Poleiro do Grifo, e sua esposa. Serviu como escudeiro em Porto Real, primeiro ao lado do Príncipe Rhaegar Targaryen, depois serviu para ele. Jon era o mais teimoso entre os jovens fidalgotes que se reuniam com Rhaegar, disputando o favor real do príncipe. Dançou com Ashara Dayne no Torneio em Harrenhal. Foi desmontado de seu cavalo pelo Sor Barristan Selmy num torneio ocorrido em Ponta Tempestade.
No tempo que seu pai era vivo, Rhaegar visitou o Poleiro do Grifo retornando de Dorne. Jon recorda-se de sua caminhada com ele pelo castelo. Quando Lorde Armond morreu, Jon herdou Poleiro do Grifo. Entretanto, quando partiu para Porto Real para servir Rhaegar, deixou seu primo, Sor Ronald Connington, como castelão. Em 280 d.C., Jon compareceu ao casamento do Príncipe Rhaegar Targaryen com a Princessa Elia Martell de Dorne, e sentia que Elia nunca foi digna dele. Em 281 d.C., Jon foi ao Torneio em Harrenhal, onde dançou com Ashara Dayne. Num torneio mais tarde, em Ponta Tempestade, Jon foi derrubado pelo Sor Barristan Selmy da Guarda Real.
Foi um dos poucos amigos próximos do Príncipe Rhaegar Targaryen, por quem, sugere-se, Jon foi apaixonado, chamando-o de seu Príncipe Prateado. A teoria do amor de Connington por Rhaegar é corroborada pelo desprezo que sentia pela esposa do Príncipe, Elia Martell; seu amor não foi correspondido.
Devido a suas conexões com a família real, e por ser um notável guerreiro, Aerys II o escolheu para o posto de Mão do Rei, após a dispensa de Owen Merryweather. O Rei queria alguém jovem e vigoroso para ser páreo contra o vigor do rebelde Robert. Após a a Batalha de Vaufreixo, Connington comandou tomou do exército Tyrell a tarefa de perseguir Robert e, próximo à vila de Septo de Pedra nas Terras Fluviais, ele descobriu seu esconderijo. Os soldados de Connington fizeram uma busca casa a casa, porém não o encontraram, dando tempo para os aliados de Robert chegarem e atacarem as forças de Connington.
Neste momento começou a Batalha dos Sinos. O exército rebelde, sob o comando conjunto de Eddard Stark, Jon Arryn e Hoster Tully imediatamente atacou o exército real. Connington contra-atacou ferozmente, tendo pessoalmente matado Denys, herdeiro e sobrinho do Lorde Arryn, além de ter ferido o Lorde Tully. Robert quase o matou nos degraus do septo, porém ele conseguiu escapar e conseguiu bater em retirada.
Connington poderia facilmente ter cercado Septo de Pedra e posto fogo na vila, matando Robert (e acabando com a rebelião) antes da chegada dos reforços Stark, Arryn e Tully. Críticos de Connington dizem que Tywin Lannister teria feito isto, independente de que isso significaria a morte de muitos homens, mulheres e crianças inocentes. Connington escolheu um caminho mais honrável para agir, desejando apenas para si a glória de matar Robert Baratheon.
O Rei Aerys II responsabilizou Connington pela derrota e o enviou ao exílio, confiscando suas terras, títulos e fortuna. No exílio, Connington se juntou à Companhia Dourada e serviu por vários anos. Foi dito que ele havia sido expulso após ser flagrado tentando roubar dos baús dos mercenários; foi também dito que Connington bebeu até morrer um ano depois.
Eventos recentes
A Dança dos Dragões
A história de Connington ter roubado da Companhia Dourada e bebido até morrer foi uma invenção de Varys, com o objetivo de esconter o verdadeiro objetivo de jon. Após certa investigação,Tyrion Lannister descobre que Connington mudou seu nome para "Grifo" e adotou o filho de Rhaegar, Aegon (que todos acreditam estar morto), com a intenção de conquistar Westeros e colocar o garoto no Trono de Ferro. Eles planejam juntar forças com Daenerys em Volantis. Connington foi infectado com Escamagris durante a viagem à Volantis quando tentava resgatar Tyrion de um afogamento, porém manteve isso um segredo.
Ao descobrir que Daenerys ainda se encontra na Baía dos Escravos, a Companhia Dourada, sob direção de Aegon, decidir atacar Westeros, pois seria o tempo certo. O desembarque se dá nas Terras da Tempestade, e vários castelos são tomados, incluindo a ancestral fortaleza Connington, Poleiro do Grifo. Planejam, em seguida, atacar Ponta Tempestade, onde Aegon irá levantar a bandeira da Casa Targaryen sobre as ameias do castelo.
Connington sofre com a culpa pela Batalha dos Sinos, e ouve a batida dos sinos toda vez que fecha seus olhos. Ele sabe que a morte por Escamagris está chegando para ele, mas espera viver apenas mais alguns anos para ver o fim da linhagem do usurpador e colocar Aegon VI no Trono de Ferro. Jon Connington acredita que se conseguir isto, os sinos finalmente irão parar de tocar e ele poderá morrer contente em seu lar no Poleiro do Grifo.
Citações
“ | Subi alto demais, amei demasiado, tive demasiado atrevimento. Tentei agarrar uma estrela, não a alcancei e caí. | ” |
—— Jon Connington, sobre ele mesmo mais jovem
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“ | Os sinos repicaram por todos nós naquele dia. Por Aerys e pela sua rainha, por Elia de Dorne e a sua filhinha, por todos os homens leais e mulheres honestas nos Sete Reinos. E pelo meu príncipe prateado. | ” |
—— Jon Connington, sobre a Batalha dos Sinos
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