O Festim dos Corvos - Capítulo 3
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Cersei sonha que está governando os Sete Reinos no Trono de Ferro e que os cortesãos estão lhe pagando tributo. O sonho agradável se transforma em um pesadelo quando Tyrion aparece para ridiculariza-la, fazendo com que os grandes senhores, senhoras e jovens cavaleiros zombem dela também. Ela percebe que está nua e tenta se cobrir. Conforme tenta se cobrir, as pontas das lâminas das espadas do trono a ferem e logo ela se vê envolvida em um combate mortal com o trono, que está tentando rasgar sua carne.
Ela acorda com uma criada e uma porção de guardas que vieram avisar que seu pai, Tywin Lannister, foi encontrado morto. Primeiramente ela pensa ainda estar vivendo seu pesadelo. Quando acorda por completo, não acredita na notícia, dizendo que seu pai tem guardas em sua porta dia a noite. Eles então a informam que uma passagem secreta foi encontrada na Torre da Mão, e que Jaime a está inspecionando. Cersei internamente culpa os Tyrell por tudo o que está acontecendo. Então ordena que Osmund Kettleblack a escolte até a Torre da Mão, e que Boros Blount certifique-se de que Tyrion ainda está preso em sua cela.
Lá fora o sol começa a nascer e as estrelas ainda podem ser vista. Cersei pensa com pesar que a última grande estrela do oeste, seu pai, não será mais visto. Osmund conta para ela que um dos guardas encontrou Tywin na latrina. Ela começa a ficar irritada pensando que agora que o pai se foi, tentarão tirá-la de sua posição, e questiona se Stannis Baratheon não estaria por trás do assassinato.
Cersei entra na torre, segurando o choro, para parecer uma filha de seu pai. No solar ela vê uma porção de guardas e empregados cochichando, e não gosta do fato de não ter sido chamada primeiro para lidar com a situação. Ela encontra o pai na cama, e seu tio Kevan de joelhos rezando por ele. Quando olha para a porta da passagem secreta, percebe como é pequena e automaticamente pensa em Tyrion. Ela pensa em Maegor, o Cruel, que criou essas passagens secretas e depois matou os construtores para que elas continuassem a ser secretas. E considera quais outras passagens Tyrion poderia conhecer para invadir o quarto de Tommen e matá-lo.
De volta ao corpo de seu pai, ela percebe que um estranho cheiro emana de seu corpo, que ainda está com a flecha espetada em suas entranhas. Em pensamento ela começa a se desesperar e pensa se não deveria arranhar o próprio rosto em loucura, como Catelyn Stark fez. Ela então se endurece e pede para que os sinos do septo anunciem a morte de Tywin, como anunciaram a de Robert. Ela também ordena que Pycelle prepare o corpo do pai para as irmãs silenciosas, e é informada que o meistre já passou por lá e já havia partido. Furiosa, ela ordena que os meistres Ballabar e Frenken (que exumaram o corpo de Joffrey) cuidem do corpo de Tywin, mas quem aparece é Qyburn, oferecendo seus serviços. Ela aceita e ele pergunta o que deve fazer com o corpo da garota. Só então Cersei percebe o outro cadáver, e é informada de que a garota estrangulada com uma corrente de ouro é a 'amante do Duende'. Cersei se ofente profundamente, dizendo que o pai detestava prostitutas e lembrando que Tywin obrigou a consorte de seu pai a desfilar nua pelas ruas de Lannisporto. Ela então comanda que os irmãos Osmund, Osney e Osfryd Kettleblack certifiquem-se de que ninguém saiba que Shae estava ali. Enquanto os guardas a escondem em um manto, e entregam à rainha a corrente de ouro, Cersei se lembra de quando Shae apareceu na noite anterior ao julgamento por combate de Tyrion, pedindo para que Cersei lhe desse o que foi prometido: uma mansão e um cavaleiro para se casar. Cersei disse que só lhe daria aquilo quando ela revelasse o paradeiro de Sansa, e Shae saiu aos prantos.
Cersei então encontra Jaime, que deduz que os assassinos poderiam estar escondidos nas passagens secretas, e Cersei apenas pensa em Tyrion, sugerindo demolir a torre se for necessário para achar o culpado. Enquanto Jaime a abraça Cersei começa a desejá-lo, sussurrando em seu ouvido que ele se torne Mão de Tommen. Jaime a repele, dizendo que não pode ser Mão, já que só tem uma. Todos ouviram a recusa de Jaime: Kevan, Qyburn, os Kettleblack, e os guardas. Cersei sentiu-se humilhada, e respondeu:
"- Governar? Nada disse de governar. Eu governarei até meu filho ter idade.
- Não sei de quem tenho mais pena - o irmão respondeu. - Se de Tommen ou dos Sete Reinos."
E então ela o esbofeteia, e os dois são reprimidos por Kevan. Cersei pensa em como o cargo de Mão deveria ser extinto, já que Jon Arryn, Eddard, Tyrion, todos eles se meteram em sua vida. Ela então pensa em dar o cargo ao tio Kevan, e que gostaria de nomear novos homens aos cargos do pequeno conselho. Ela odeia os Tyrell e odeio que o filho é noivo de Margaery (que com certeza já nõa é mais virgem), pensando que eles estão envolvidos no assassinato do pai. Com isso ela pensa em convocar Varys para investigar o que aconteceu. E então ela percebe que até agora Varys não aparecera. Imediatamente ela envia sor Meryn Trant atrás do eunuco.
Sor Boros então retorna com o rosto vermelho, anunciando que Tyrion fugira, e que sua cela estava aberta, sem nenhum sinal dele em qualquer lugar. Ele conta que o carcereiro Rugen sumiu e que dois outros guardas foram encontrados dormindo, e Cersei manta matar os dois. A rainha, em sua ira, lembra que Tyrion matou sua mãe Joanna, seu pai, seu filho Joffrey, e que com certeza iria matá-la em breve, lembrando-se da profecia que escutou quando criança: O anão também viria atrás dela, a rainha sabia disso, tal como a velha vaticinara na escuridão daquela tenda. Eu ri na cara dela, mas a mulher tinha poderes. Vi meu futuro numa gota de sangue. A minha perdição.
Sor Boros oferece uma taça de água quando vê as pernas da rainha fraquejarem, mas ela recusa, pensando que "precisa é de sangue, não de água. O sangue de Tyrion, o sangue do valonqar." Ela então desmaia enquanto alucina sentindo as mãos do irmão em seu pescoço, enforcando-a.
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References and Notes
- The original version of the synopsis was copied from Aol member vbkorik27 previously at[1]
- A Read of Ice and Fire: A Feast for Crows, Part 3. Analyses and summary of the chapter by Leigh Butler.