Mudanças entre as edições de "Conquista de Dorne"
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+ | Apesar dos reféns levados por [[Daeron I Targaryen]] garantiu a lealdade da nobreza dornesa, o [[povo comum]] continuou a se rebelar contra o governo Targaryen. Lorde [[Lyonel Tyrell (lorde)|Lyonel Tyrell]] se movia de castelo em castelo com sua tropa, perseguindo rebeldes e punindo nobres que os apoiavam. Os rebeldes continuaram a hostilizar as forças Targaryens, emboscando soldados, matando cavalos e queimando acampamentos.{{Ref|TWOIAF| The Targaryen Kings: Daeron I}}{{Ref|TWOIAF| The Reach: House Tyrell}} | ||
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− | + | O rei Daeron I pretendia casar uma de suas irmãs com o [[Senhor do Mar de Bravos]], esperando garantir uma aliança que iria remover os piratas no [[Passopedra]], já que eles estavam fustigando o comércio com Dorne. Contudo, [[Bravos]] estava em guerra contra [[Pentos]] e [[Lys]], e notícias das conversas entre o Trono de Ferro e os bravosianos encorajou os líderes de Pentos e Lys a mandar ajuda para os dorneses, algo que foi crucial na rebelião.{{Ref|TWOIAF| The Quarrelsome Daughters: Myr, Lys, and Tyrosh}} | |
− | + | Daeron finalmente resolveu reagir e marchou para Dorne novamente em {{Data|160}} e venceu várias batalhas através das [[Montanhas Vermelhas]]. Lorde [[Alyn Velaryon]] mais uma vez caiu sobre [[Vila Tabueira]] e [[Sangueverde]]. Uma nova batalha sangrenta batalha foi travada em Lançassolar, onde [[Rickon Stark (filho de Cregan)|Rickon Stark]], herdeiro de [[Winterfell]], foi morto.{{Ref|TWOIAF| The North: The Lords of Winterfell}} | |
− | + | Em {{Data|161}}, os dorneses concordaram em negociar termos e renovar sua fidelidade. Na verdade era tudo um engodo para matar o rei Daeron I. Quando O Jovem Dragão apareceu, sob uma bandeira de trégua, os dorneses atacaram. A [[Guarda Real]] lutou bravamente para defender seu rei, mas três deles acabaram morrendo, Sor [[Aemon Targaryen|Aemon, o Cavaleiro do Dragão]] foi capturado. Sor [[Olyvar Oakheart]] acabou morrendo ao lado de Daeron,{{Ref|AFFC|13}} embora não se sabe se ele é um dos três guardas que morreram com o rei ou em alguma outra campanha da guerra.{{Ref|aGoT|5}} | |
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+ | A morte de Daeron I encerrou a conquista de Dorne, que, no final, durou apenas um verão.{{Ref|aGoT|5}}{{Ref|aGoT|Appendix}} É dito que dez mil homens morreram na campanha de conquista,{{Ref|AGOT|5}}{{Ref|TWOIAF| The Targaryen Kings: Daeron I}} enquanto entre quarenta{{Ref|TWOIAF| The Targaryen Kings: Daeron I}} e cinquenta mil teriam morrido na desastrada ocupação.{{Ref|AGOT|5}} | ||
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− | No fim, Dorne foi o único dos [[Sete Reinos]] que não pôde ser submetido à força pelos Targaryen. O Rei [[Baelor I Targaryen|Baelor, o Abençoado]], coroado após a morte de Daeron, andou descalço pelo [[Caminho do Espinhaço]] para fazer a paz com Dorne. | + | No fim, Dorne foi o único dos [[Sete Reinos]] que não pôde ser submetido à força pelos Targaryen. O Rei [[Baelor I Targaryen|Baelor, o Abençoado]], coroado após a morte de Daeron, andou descalço pelo [[Caminho do Espinhaço]] para fazer a paz com Dorne. O fim das hostilidades foi firmado após o casamento do príncipe da coroa [[Daeron II Targaryen]] com [[Mariah Martell]], a filha mais velha do [[Príncipe de Dorne]].{{Ref|TWOIAF| The Targaryen Kings: Baelor I}} |
− | + | O casamento de Daeron II e Mariah foi frutífero as relações entre os dois reinos melhoraram, com a influência dornesa na corte crescendo. Daeron II ascendeu ao trono em {{data|184}}, ele abriu novas negociações com o Príncipe [[Maron Martell]], acertando o casamento dele com sua irmã [[Daenerys Targaryen (filha de Aegon IV)|Daenerys]]. A cerimônia aconteceu em [[Porto Real]], no ano {{data|187}}. Foi lá que, além de celebrar seu matrimônio, Maron dobrou o joelho perante o [[Trono de Ferro]], unindo, finalmente, Dorne aos [[Sete Reinos]] sob a [[Casa Targaryen|Dinastia Targaryen]].{{Ref|TWOIAF| The Targaryen Kings: Daeron II}} | |
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Edição das 17h43min de 23 de maio de 2017
Conquista de Dorne | |||||||||||||||||
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Data | 157 d.C. - 161 d.C. | ||||||||||||||||
Local | Dorne | ||||||||||||||||
Resultado | Conquista temporária de Dorne, seguido por rebelião; Dorne não é submetida por meio da força; | ||||||||||||||||
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A Conquista de Dorne é o nome dado à ofensiva do jovem Rei Daeron I Targaryen contra Dorne, numa tentativa de finalmente tomar o controle daquele território.
Índice
Antecedentes
- Veja também: Guerra da Conquista e Primeira Guerra Dornesa
Aegon, o Conquistador liderou a invasão de Dorne, tencionando se expandir para o sul de Westeros também, marchando pelas Montanhas Vermelhas. Os dorneses, porém, haviam aprendido a lição com o Campo de Fogo, e se recusaram a entrar em batalha em campo aberto, escondendo-se em seus castelos, atacando linhas de suprimento e adotando táticas de guerrilha. A intenção foi bem sucedida, e Aegon percebeu que submeter Dorne seria custoso demais, de modo que permitiu que o reino permanecesse independente.[1][2]
Guerra
A ofensiva do Jovem Dragão
Ao ascender ao trono, em 157 d.C., o jovem Rei Daeron I declarou que a independência de Dorne representava um assunto inacabado para a Casa Targaryen, de modo que ele tomou para si o dever de consertar o erro de seu ancestral. Seus conselheiros se opuseram a ideia, afirmando que nem Aegon I conseguiu e ele tinha dragões. Daeron respondeu dizendo: "Você tem um dragão. Estão olhando para ele".[3]
A força de invasão era composta por três exércitos separados. Um deles era liderado pelo lorde Lyonel Tyrell, que marchou pelo Passo do Príncipe, entrando em Dorne pelo oeste. O lorde Alyn Velaryon liderou outra hoste vinda pelo mar, enquanto uma tropa, liderada pelo próprio rei, desceu pelas Montanhas Vermelhas.[3]
Enquanto as forças de Daeron conquistaram o Passo do Príncipe, onde o grosso das tropas dornesas estavam, lorde Alyn e sua frota tomaram Vila Tabueira, permitindo que seus homens navegassem pelo rio Sangueverde. Esse movimento impediu que os exércitos dorneses do norte e do sul pudessem se ajudar. Uma série de batalhas campais se seguiu.[3][4]
Dentro de um ano os exércitos Targaryen finalmente chegaram nos portões de Lançassolar e batalharam duramente para tomar a Cidade Sombria. Em 158 d.C., o Príncipe de Dorne e quarenta dos mais poderosos lordes dorneses dobraram o joelho em submissão após a Queda de Lançassolar, com todos os Sete Reinos agora sob controle do Trono de Ferro.[3]
Alguns focos de resistência, contudo, continuaram a causar problemas. Uma vez, rebeldes dorneses tentaram acertar Daeron I com flechas envenenadas. O primo do Rei, o príncipe Aemon Targaryen, o Cavaleiro do Dragão, acabou sendo ferido e foi levado para casa para se recuperar. Daeron se moveu então rapidamente para consolidar sua conquista e em 159 d.C. ele retornou para Porto Real, triunfante. O rei deixou o lorde Lyonel Tyrell como regente de Dorne.[3] Quatorze reféns de nobre nascimento foram levados para manter a lealdade dornesa.[3] Eles foram escoltados pelo príncipe Aegon Targaryen, irmão do Cavaleiro do Dragão.[5]
Muitas histórias foram escritas a respeito da conquista de Dorne, incluindo um livro escrito pelo próprio rei Daeron, o Jovem Dragão. Entitulado A Conquista de Dorne, Daeron escreveu seus próprios feitos com um tom de simplicidade.[3][6] Contudo, de acordo com Doran Martell, Daeron exagerou a força dos dorneses, a fim de fazer sua conquista parecer maior do que realmente foi.[7]
Rebelião aberta
Apesar dos reféns levados por Daeron I Targaryen garantiu a lealdade da nobreza dornesa, o povo comum continuou a se rebelar contra o governo Targaryen. Lorde Lyonel Tyrell se movia de castelo em castelo com sua tropa, perseguindo rebeldes e punindo nobres que os apoiavam. Os rebeldes continuaram a hostilizar as forças Targaryens, emboscando soldados, matando cavalos e queimando acampamentos.[3][8]
Em Arenito, a sede da Casa Qorgyle, lorde Tyrell acabou sendo morto num armadilha com escorpiões. Notícias de sua morte levou encorajou uma revolta generalizada por toda a Dorne e em uma quinzena boa parte da conquista Targaryen fora desfeita.[9][3][8] Cartas descritas em Areias Vermelhas, por meistre Gareth, sugerem que o lorde Qorgyle que orquestrou a morte de Lyonel, embora seus motivos sejam desconhecidos. Lorde Qorgyle havia se mostrado, inicialmente, leal ao Trono de Ferro, e alguns acham que ele estava insatisfeito com a pouca consideração que Lorde Tyrell mostrava para ele. Outros dizem que suas primeiras demonstrações de lealdade era um engodo para ganhar a confiança de Daeron e dos Tyrells.[3]
O rei Daeron I pretendia casar uma de suas irmãs com o Senhor do Mar de Bravos, esperando garantir uma aliança que iria remover os piratas no Passopedra, já que eles estavam fustigando o comércio com Dorne. Contudo, Bravos estava em guerra contra Pentos e Lys, e notícias das conversas entre o Trono de Ferro e os bravosianos encorajou os líderes de Pentos e Lys a mandar ajuda para os dorneses, algo que foi crucial na rebelião.[10]
Daeron finalmente resolveu reagir e marchou para Dorne novamente em 160 d.C. e venceu várias batalhas através das Montanhas Vermelhas. Lorde Alyn Velaryon mais uma vez caiu sobre Vila Tabueira e Sangueverde. Uma nova batalha sangrenta batalha foi travada em Lançassolar, onde Rickon Stark, herdeiro de Winterfell, foi morto.[11]
Em 161 d.C., os dorneses concordaram em negociar termos e renovar sua fidelidade. Na verdade era tudo um engodo para matar o rei Daeron I. Quando O Jovem Dragão apareceu, sob uma bandeira de trégua, os dorneses atacaram. A Guarda Real lutou bravamente para defender seu rei, mas três deles acabaram morrendo, Sor Aemon, o Cavaleiro do Dragão foi capturado. Sor Olyvar Oakheart acabou morrendo ao lado de Daeron,[12] embora não se sabe se ele é um dos três guardas que morreram com o rei ou em alguma outra campanha da guerra.[13]
A morte de Daeron I encerrou a conquista de Dorne, que, no final, durou apenas um verão.[13][14] É dito que dez mil homens morreram na campanha de conquista,[13][3] enquanto entre quarenta[3] e cinquenta mil teriam morrido na desastrada ocupação.[13]
Desfecho
No fim, Dorne foi o único dos Sete Reinos que não pôde ser submetido à força pelos Targaryen. O Rei Baelor, o Abençoado, coroado após a morte de Daeron, andou descalço pelo Caminho do Espinhaço para fazer a paz com Dorne. O fim das hostilidades foi firmado após o casamento do príncipe da coroa Daeron II Targaryen com Mariah Martell, a filha mais velha do Príncipe de Dorne.[15]
O casamento de Daeron II e Mariah foi frutífero as relações entre os dois reinos melhoraram, com a influência dornesa na corte crescendo. Daeron II ascendeu ao trono em 184 d.C., ele abriu novas negociações com o Príncipe Maron Martell, acertando o casamento dele com sua irmã Daenerys. A cerimônia aconteceu em Porto Real, no ano 187 d.C.. Foi lá que, além de celebrar seu matrimônio, Maron dobrou o joelho perante o Trono de Ferro, unindo, finalmente, Dorne aos Sete Reinos sob a Dinastia Targaryen.[16]
Referências
- ↑ O Mundo de Gelo e Fogo, Referência errada.
- ↑ O Mundo de Gelo e Fogo, Referência errada.
- ↑ 3,00 3,01 3,02 3,03 3,04 3,05 3,06 3,07 3,08 3,09 3,10 3,11 O Mundo de Gelo e Fogo, Referência errada.
- ↑ A Dança dos Dragões, Capítulo 17, Jon.
- ↑ O Mundo de Gelo e Fogo, Referência errada.
- ↑ A Tormenta de Espadas, Capítulo 54, Davos.
- ↑ O Festim dos Corvos, Capítulo 40, A Princesa na Torre.
- ↑ 8,0 8,1 O Mundo de Gelo e Fogo, Referência errada.
- ↑ A Tormenta de Espadas, Capítulo 66, Tyrion.
- ↑ O Mundo de Gelo e Fogo, Referência errada.
- ↑ O Mundo de Gelo e Fogo, Referência errada.
- ↑ O Festim dos Corvos, Capítulo 13, O Cavaleiro Maculado.
- ↑ 13,0 13,1 13,2 13,3 A Guerra dos Tronos, Capítulo 5, Jon.
- ↑ A Guerra dos Tronos, Referência errada.
- ↑ O Mundo de Gelo e Fogo, Referência errada.
- ↑ O Mundo de Gelo e Fogo, Referência errada.
Nota: Esta página utiliza conteúdo da A Wiki Of Ice And Fire. O conteúdo original está aqui em Conquest of Dorne. A lista de autores pode ser vista no histórico da página.