Mudanças entre as edições de "Levante da Fé Militante"

De Gelo e Fogo wiki
Ir para navegação Ir para pesquisar

 

Linha 13: Linha 13:
 
| commander1            = [[Maegor I Targaryen|Maegor, o Cruel]]  
 
| commander1            = [[Maegor I Targaryen|Maegor, o Cruel]]  
  
| strength1              = Casas lealistas
+
| strength1              = Casas Lealistas
 
| losses1                =
 
| losses1                =
 
<!-- combatant 2 -->  
 
<!-- combatant 2 -->  
Linha 46: Linha 46:
 
==Antecedentes==
 
==Antecedentes==
  
O Levante assolou os Sete Reinos por sete anos. Os desentendimentos entre o [[Trono de Ferro]] e o [[Septo Estrelado]] começaram no reinado do Rei [[Aenys I Targaryen]]. As constantes (apesar de serem se intenção) afrontas à Fé dos Sete pelo Rei Aenys levaram à eclosão de uma rebelião armada.
+
O Levante assolou os Sete Reinos por sete anos. Os desentendimentos entre o [[Trono de Ferro]] e o [[Septo Estrelado]] começaram no reinado do Rei [[Aenys I Targaryen]]. As constantes (apesar de serem sem intenção) afrontas à Fé dos Sete pelo Rei Aenys levaram à eclosão de uma rebelião armada.
  
A primeira dessas afrontas ocorreu nas [[Ilhas de Ferro]] quando o autoproclamado [[Rei Lodos]] renascido foi derrotado por [[Goren Greyjoy]] e teve sua cabeça enviada para Aenys. O rei, em consideração, garantiu um presente a Greyjoy, que decidiu expulsar a Fé dos Sete das Ilhas de Ferro, o que enfureceu o [[Alto Septão]].
+
A primeira dessas afrontas ocorreu nas [[Ilhas de Ferro]] quando o autoproclamado [[Rei Lodos]] renascido foi derrotado por [[Goren Greyjoy]] e teve sua cabeça enviada para Aenys. O rei, em consideração, garantiu um benefício a Greyjoy, que decidiu expulsar a Fé dos Sete das Ilhas de Ferro, o que enfureceu o [[Alto Septão]].
  
O segundo enfrentamento ocorreu em {{data|39}} quando o Príncipe [[Maegor I Targaryen|Maegor]], casado com [[Cerysse Hightower]], tomou uma segunda esposa, [[Alys Harroway]]. A Fé dos Sete não tolerava a bigamia, e Aenys, tentando aplacar a fúria do Alto Septão (que era tio de Ceruysse), despiu o meio-irmão de seus cargos e o exilou em [[Pentos]]. Um renomado septão conhecido como [[Murmison]] tomou seu lugar como [[Mão do Rei]].
+
O segundo enfrentamento ocorreu em {{data|39}} quando o Príncipe [[Maegor I Targaryen|Maegor]], casado com [[Cerysse Hightower]], tomou uma segunda esposa, [[Alys Harroway]]. A Fé dos Sete não tolerava a bigamia, e Aenys, tentando aplacar a fúria do Alto Septão (que era tio de Cerysse), despiu o meio-irmão de seus cargos e o exilou em [[Pentos]]. Um renomado septão chamado [[Murmison]] tomou seu lugar como [[Mão do Rei]].
  
 
O confronto era inevitável, todavia, e irrompeu pela terceira heresia em {{data|41}} quando Aenys casou sua filha Rhaena com seu filho e herdeiro Aegon. O incesto era visto como um ato horrendo pela Fé, e o Alto Septão emitiu uma carta chamando Aenys de "Rei Abominação". Lordes piedosos e até mesmo os plebeus que uma vez amaram Aenys se viraram contra ele. Murmison, que realizara o casamento de Rhaena e Aegon, foi despedaçado por [[Pobres Companheiros]]. Os [[Filhos do Guerreiro]], por sua vez, fortificaram o [[Septo da Memória]], tornando-o uma cidadela de onde poderiam enfrentar o rei. O Levante da Fé Militante começava.
 
O confronto era inevitável, todavia, e irrompeu pela terceira heresia em {{data|41}} quando Aenys casou sua filha Rhaena com seu filho e herdeiro Aegon. O incesto era visto como um ato horrendo pela Fé, e o Alto Septão emitiu uma carta chamando Aenys de "Rei Abominação". Lordes piedosos e até mesmo os plebeus que uma vez amaram Aenys se viraram contra ele. Murmison, que realizara o casamento de Rhaena e Aegon, foi despedaçado por [[Pobres Companheiros]]. Os [[Filhos do Guerreiro]], por sua vez, fortificaram o [[Septo da Memória]], tornando-o uma cidadela de onde poderiam enfrentar o rei. O Levante da Fé Militante começava.
Linha 71: Linha 71:
  
 
Com a morte de Maegor, Jaehaerys ascendeu ao Trono de Ferro e anistiou a Fé Militante mediante a sua dissolução. Ele prometeu proteger a Fé em troca disso, consertando a ruptura entre o Trono de Ferro e o Septo Estrelado.
 
Com a morte de Maegor, Jaehaerys ascendeu ao Trono de Ferro e anistiou a Fé Militante mediante a sua dissolução. Ele prometeu proteger a Fé em troca disso, consertando a ruptura entre o Trono de Ferro e o Septo Estrelado.
 +
 +
Muitos consideram que os Pobres Companheiros continuaram como uma ordem proscrita perambulando por Westeros. Meistre [[Yandel]], por exemplo, sugere a possibilidade de que o [[Pastor]], um profeta maneta que liderou os revoltosos de Porto Real no [[Assalto ao Poço dos Dragões]] durante a [[Dança dos Dragões]], fosse na verdade um Pobre Companheiro.
  
 
A Fé Militante só seria restaurada em {{data|299}} durante o reinado de [[Tommen Baratheon]] por sua mãe, a Rainha Regente [[Cersei Lannister]].
 
A Fé Militante só seria restaurada em {{data|299}} durante o reinado de [[Tommen Baratheon]] por sua mãe, a Rainha Regente [[Cersei Lannister]].

Edição das 00h19min de 4 de abril de 2015

Levante da Fé Militante
Data 41 d.C. a 48 d.C.
Local Sete Reinos
Resultado A Fé Militante é dissolvida
Beligerantes
Casa TargaryenFé dos Sete
Casas rebeldes
Comandantes notáveis
Maegor, o CruelO Alto Septão
Forças
Casas LealistasFé Militante

O Levante da Fé Militante foi um conflito generalizado, levantado pela Fé dos Sete a fim de acabar com a dinastia da Casa Targaryen perante os Sete Reinos.

Antecedentes

O Levante assolou os Sete Reinos por sete anos. Os desentendimentos entre o Trono de Ferro e o Septo Estrelado começaram no reinado do Rei Aenys I Targaryen. As constantes (apesar de serem sem intenção) afrontas à Fé dos Sete pelo Rei Aenys levaram à eclosão de uma rebelião armada.

A primeira dessas afrontas ocorreu nas Ilhas de Ferro quando o autoproclamado Rei Lodos renascido foi derrotado por Goren Greyjoy e teve sua cabeça enviada para Aenys. O rei, em consideração, garantiu um benefício a Greyjoy, que decidiu expulsar a Fé dos Sete das Ilhas de Ferro, o que enfureceu o Alto Septão.

O segundo enfrentamento ocorreu em 39 d.C. quando o Príncipe Maegor, casado com Cerysse Hightower, tomou uma segunda esposa, Alys Harroway. A Fé dos Sete não tolerava a bigamia, e Aenys, tentando aplacar a fúria do Alto Septão (que era tio de Cerysse), despiu o meio-irmão de seus cargos e o exilou em Pentos. Um renomado septão chamado Murmison tomou seu lugar como Mão do Rei.

O confronto era inevitável, todavia, e irrompeu pela terceira heresia em 41 d.C. quando Aenys casou sua filha Rhaena com seu filho e herdeiro Aegon. O incesto era visto como um ato horrendo pela Fé, e o Alto Septão emitiu uma carta chamando Aenys de "Rei Abominação". Lordes piedosos e até mesmo os plebeus que uma vez amaram Aenys se viraram contra ele. Murmison, que realizara o casamento de Rhaena e Aegon, foi despedaçado por Pobres Companheiros. Os Filhos do Guerreiro, por sua vez, fortificaram o Septo da Memória, tornando-o uma cidadela de onde poderiam enfrentar o rei. O Levante da Fé Militante começava.

Confronto

Quando Pobres Companheiros escalaram as muralhas da Fortaleza Vermelha e tentaram matar a família real (que foi salva pela coragem da Guarda Real, Aenys se retirou para a segurança de Pedra do Dragão. Ali, ele logo adoeceu e morreu (alguns dizem que a Rainha Viúva Visenya Targaryen, sua tia, o matou).

Visenya voou em Vhagar para buscar Maegor e Balerion, e ele logo foi coroado, usurpando os direitos dos filhos de Aenys. Assim, Maegor voou para Porto Real e pousou na Colina de Visenya, reunindo seus apoiadores. Visenya desafiou qualquer um que questionasse o direito do filho de governar a provar o valor de suas acusações, e o Capitão dos Filhos do Guerreiro aceitou.

Sor Damon Morrigen desafiou Maegor a um Julgamento de Sete e o rei aceitou. Sor Damon e seis Filhos do Guerreiro foram derrotados por Maegor e seus seis campeões, embora apenas Maegor tenha sobrevivido. Ele ficou em coma por trinta dias e, ao acordar, incendiou o Septo da Memória em Balerion com os Filhos do Guerreiro dentro.

Na Batalha da Ponte de Pedra, Maegor esmagou os Pobres Companheiros, de modo que o Vago correu vermelho por léguas e a ponte e o castelo se tornaram conhecidos como Ponteamarga. Outra batalha foi travada no Grande Ramo da Água Negra e terminou numa outra decisiva vitória de Maegor.

O levante durou por todo o reinado de Maegor, que colocou a cabeça dos Filhos do Guerreiro e dos Pobres Companheiros a prêmio; Nem a morte do Alto Septão e sua substituição por outro mais complacente abalou a determinação da Fé Militante.

Por fim, os métodos brutais de Maegor haviam virado o reino contra ele, e sua própria família se rebelou. Em 48 d.C., a Fé Militante atacou de novo, liderada por Sor Joffrey Dogget e pelo Septão Moon. Maegor caiu logo em seguida, morrendo no Trono de Ferro antes de ser atacado pela Fé Militante ou por seu sobrinho que reivindicara a coroa, o Príncipe Jaehaerys.

Desfecho

Com a morte de Maegor, Jaehaerys ascendeu ao Trono de Ferro e anistiou a Fé Militante mediante a sua dissolução. Ele prometeu proteger a Fé em troca disso, consertando a ruptura entre o Trono de Ferro e o Septo Estrelado.

Muitos consideram que os Pobres Companheiros continuaram como uma ordem proscrita perambulando por Westeros. Meistre Yandel, por exemplo, sugere a possibilidade de que o Pastor, um profeta maneta que liderou os revoltosos de Porto Real no Assalto ao Poço dos Dragões durante a Dança dos Dragões, fosse na verdade um Pobre Companheiro.

A Fé Militante só seria restaurada em 299 d.C. durante o reinado de Tommen Baratheon por sua mãe, a Rainha Regente Cersei Lannister.


Nota: Esta página utiliza conteúdo da A Wiki Of Ice And Fire. O conteúdo original está aqui em Faith Militant uprising. A lista de autores pode ser vista no histórico da página.