Patrulha da Cidade de Porto Real
A Patrulha da Cidade de Porto Real, também chamada de os Mantos Dourados, é a força dos guardas da cidade de Porto Real (incluindo a Fortaleza Vermelha). São os aplicadores da lei, e respondem apenas à Coroa. A Patrulha, presumivelmente, é responsabilidade do Mestre das Leis. [1]
Podem ser usados como guardas, soldados a pé ou, em alguns casos, lanceiros montados.[2] De qualquer forma, os patrulheiros não são verdadeiros soldados, e sua disciplina em uma batalha acirrada demonstra este fato.
Equipamentos
A Patrulha da Cidade veste capas, geralmente feitas de lã pesada, pintadas de ouro. Sua cota de malha, botas e luas são pretas.[3] Os oficiais (como os capitães dos portões) usam couraças pretas ornamentadas com discos dourados.[4] Utilizam porretes e lanças de pontas pretas.
História
A Patrulha da Cidade foi estabelecida durante a dinastia Targaryen, e permaneceu após sua deposição por Robert Baratheon.
O Comandante Janos Slynt foi um homem corrupto que extorquia dinheiro de seus homens, mas Robert preferiu mantê-lo por temer que seu sucessor fosse pior. Após a morte de Baratheon, Slynt aceitou suborno de Petyr Baelish para apoiar a Rainha Cersei Lannister numa luta de poder contra a Mão do Rei, Lorde Eddard Stark, que foi bem sucedida. Ele foi recompensado com o senhorio de Harrenhal, mas foi exilado para a Muralha pela próxima Mão, Tyrion Lannister, por sua corrupção e traição em potencial.
Seu substituto foi Sor Jacelyn Bywater, um honrado veterano da Rebelião Greyjoy, que ajudou Tyrion a preparar as defesas da cidade em face da iminente invasão de Stannis Baratheon. No fim de seu mandato, Slynt havia triplicado o número de Mantos Dourados, chegando aos 6 mil homens. [2] Apesar disto, os novos patrulheiros eram mal treinados, e muitos eram bêbados, agressivos ou covardes, que haviam se juntado à Patrulha pelas promessas de pão; ainda, como portenhos, tinahm pouco amor pela Casa Lannister. Quando Stannis finalmente chegou e a Batalha do Água Negra começou, a Patrulha constituiu a principal força de defesa. Quando o Rei Joffrey I se retirou das muralhs, os homens se dispersaram. O Comandante Bywater quase conseguiu reuni-los novemente, mas foi morto pelos próprios homens.
Após as baixas e deserções, o número de homens baixou para 5 mil. [5] O Comando foi para Sor Addam Marbrand, o ousado capitão de cavalaria de Lorde Tywin Lannister. Apesar dos problemas com o pagamento de seus homens, Marbrand é proibido pela Rainha de dispensar qualquer um dos serviços. Tywin ordena que Marbrand quebre os joelhos daqueles que desertaram da batalha. Sor Addam é aliviado de seus problemáticos deveres quando se junta à campanha de Sor Jaime Lannister para limpar as Terras Fluviais. Em seu lugar, Cersei indica o analfabeto e covarde cavaleiro andante, Sor Osfryd Kettleblack, que é removido pelo pequeno conselho após a prisão de Cersei pela Fé. Em seu lugar, Humfrey Waters é promovido para liderar os Mantos Dourados.
Comandantes conhecidos
- {Manly Stokeworth}
- Lorde {Janos Slynt}
- Sor {Jacelyn Bywater}
- Sor Addam Marbrand
- Sor Osfryd Kettleblack
- Humfrey Waters
Referências em As Crônicas de Gelo e Fogo
- Durante o Torneio da Mão, os Mantos Dourados são pressionados para manter a paz do rei. A Mão do Rei, Ned Stark, ordena a Petyr Baelish que encontre fundos para contratar mais patrulheiros, e empresta vinte de seus homens de Winterfell para ajudar durante a duração do torneio.
- Quando Ned Stark confronta a Rainha Cersei, Janos Slynt e cem Mantos Dourados o acompanham e o traem.
- Após ser dispensado da Guarda Real, Sor Barristan Selmy mata os Mantos Dourados que Janos Slynt envia para prendê-lo.
- Sob ordens de Cersei, Slynt envia seu braço-direito, Allar Deem para assassinar Barra, uma bebê bastarda de Robert.
- Cinco Mantos Dourados encontram o bando de recrutas da Patrulha da Noite liderados por Yoren, com a intenção de prender Gendry Waters, outro bastardo real, mas são expulsos.
- Junto a quarenta cavaleiros e escudeiros, incluindo Hobber Redwyne, trezentos Mantos Dourados escoltam Petyr Baelish a Ponteamarga, em sua missão de negociar com os Tyrell.
- Durante a Revolta de Porto Real, Sor Jacelyn, acompanhado de lanceiros montados, cercam as ruas da cidade numa tentativa de defender a procissão real, enquanto diversos outros formam linhas de lanças em frente aos plebeus. No total, nove Mantos Dourados são mortos e quarenta feridos.
- Tyrion envia Jacelyn Bywater para tomar o Príncipe Tommen sob sua custódia, confrontando seu escudo juramentado Sor Boros Blount, sem derramamento de sangue, e tomar o castelo de Rosby para manter o garoto lá.
- Tyrion foi escolado por Addam Marbrand e seus patrulheiros ao seu julgamento, não pela Guarda Real que, em sua maioria, iria testemunhar contra ele.
Referências
- ↑ A Guerra dos Tronos, Capítulo 27, onde Renly ameaçou substituir Slynt
- ↑ 2,0 2,1 A Fúria dos Reis, Capítulo 41, Tyrion.
- ↑ A Guerra dos Tronos, Capítulo 65, Arya.
- ↑ A Fúria dos Reis, Capítulo 17, Tyrion.
- ↑ A Tormenta de Espadas, Capítulo 4, Tyrion.
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