Levante da Fé Militante
O Levante da Fé Militante foi um conflito generalizado, levantado pela Fé dos Sete a fim de acabar com a dinastia da Casa Targaryen perante os Sete Reinos.
Levante da Fé Militante | |||||||||||||||||
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Data | 41 d.C. a 48 d.C. | ||||||||||||||||
Local | Sete Reinos | ||||||||||||||||
Resultado | A Fé Militante é dissolvida | ||||||||||||||||
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Antecedentes
O Levante assolou os Sete Reinos por sete anos. Os desentendimentos entre o Trono de Ferro e o Septo Estrelado começaram no reinado do Rei Aenys I Targaryen. As constantes (apesar de serem sem intenção) afrontas à Fé dos Sete pelo Rei Aenys levaram à eclosão de uma rebelião armada.
A primeira dessas afrontas ocorreu nas Ilhas de Ferro quando o autoproclamado Rei Lodos renascido foi derrotado por Goren Greyjoy e teve sua cabeça enviada para Aenys. O rei, em consideração, garantiu um benefício a Greyjoy, que decidiu expulsar a Fé dos Sete das Ilhas de Ferro, o que enfureceu o Alto Septão.
O segundo enfrentamento ocorreu em 39 d.C. quando o Príncipe Maegor, casado com Cerysse Hightower, tomou uma segunda esposa, Alys Harroway. A Fé dos Sete não tolerava a bigamia, e Aenys, tentando aplacar a fúria do Alto Septão (que era tio de Cerysse), despiu o meio-irmão de seus cargos e o exilou em Pentos. Um renomado septão chamado Murmison tomou seu lugar como Mão do Rei.
O confronto era inevitável, todavia, e irrompeu pela terceira heresia em 41 d.C. quando Aenys casou sua filha Rhaena com seu filho e herdeiro Aegon. O incesto era visto como um ato horrendo pela Fé, e o Alto Septão emitiu uma carta chamando Aenys de "Rei Abominação". Lordes piedosos e até mesmo os plebeus que uma vez amaram Aenys se viraram contra ele. Murmison, que realizara o casamento de Rhaena e Aegon, foi despedaçado por Pobres Companheiros. Os Filhos do Guerreiro, por sua vez, fortificaram o Septo da Memória, tornando-o uma cidadela de onde poderiam enfrentar o rei. O Levante da Fé Militante começava.
Confronto
Quando Pobres Companheiros escalaram as muralhas da Fortaleza Vermelha e tentaram matar a família real (que foi salva pela coragem da Guarda Real), Aenys se retirou para a segurança de Pedra do Dragão. Ali, ele logo adoeceu e morreu (alguns dizem que a Rainha Viúva Visenya Targaryen, sua tia, o matou).
Visenya voou em Vhagar para buscar Maegor e Balerion, e ele logo foi coroado, usurpando os direitos dos filhos de Aenys. Assim, Maegor voou para Porto Real e pousou na Colina de Visenya, reunindo seus apoiadores. Visenya desafiou qualquer um que questionasse o direito do filho de governar a provar o valor de suas acusações, e o Capitão dos Filhos do Guerreiro aceitou.
Sor Damon Morrigen desafiou Maegor a um Julgamento de Sete e o rei aceitou. Sor Damon e seis Filhos do Guerreiro foram derrotados por Maegor e seus seis campeões, embora apenas Maegor tenha sobrevivido. Ele ficou em coma por trinta dias e, ao acordar, incendiou o Septo da Memória em Balerion com os Filhos do Guerreiro dentro.
Na Batalha da Ponte de Pedra, Maegor esmagou os Pobres Companheiros, de modo que o Vago correu vermelho por léguas e a ponte e o castelo se tornaram conhecidos como Ponteamarga. Outra batalha foi travada no Grande Ramo da Água Negra e terminou numa outra decisiva vitória de Maegor.
O levante durou por todo o reinado de Maegor, que colocou a cabeça dos Filhos do Guerreiro e dos Pobres Companheiros a prêmio; Nem a morte do Alto Septão e sua substituição por outro mais complacente abalou a determinação da Fé Militante.
Por fim, os métodos brutais de Maegor haviam virado o reino contra ele, e sua própria família se rebelou. Em 48 d.C., a Fé Militante atacou de novo, liderada por Sor Joffrey Dogget e pelo Septão Moon. Maegor caiu logo em seguida, morrendo no Trono de Ferro antes de ser atacado pela Fé Militante ou por seu sobrinho que reivindicara a coroa, o Príncipe Jaehaerys.
Desfecho
Com a morte de Maegor, Jaehaerys ascendeu ao Trono de Ferro e anistiou a Fé Militante mediante a sua dissolução. Ele prometeu proteger a Fé em troca disso, consertando a ruptura entre o Trono de Ferro e o Septo Estrelado.
Muitos consideram que os Pobres Companheiros continuaram como uma ordem proscrita perambulando por Westeros. Meistre Yandel, por exemplo, sugere a possibilidade de que o Pastor, um profeta maneta que liderou os revoltosos de Porto Real no Assalto ao Poço dos Dragões durante a Dança dos Dragões, fosse na verdade um Pobre Companheiro [1].
A Fé Militante só seria restaurada em 299 d.C. durante o reinado de Tommen Baratheon por sua mãe, a Rainha Regente Cersei Lannister [2].
Referências e Notas
- ↑ Bad reference param1, pg. 77.
- ↑ O Festim dos Corvos, Capítulo 28, Cersei.
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