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A '''Revolta da Fé Militante''' foi um conflito generalizado, levantado pela [[Fé dos Sete]] a fim de acabar com a dinastia da [[Casa Targaryen]] perante os [[Sete Reinos]].
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O '''Levante da Fé Militante''' foi um conflito generalizado, levantado pela [[Fé dos Sete]] a fim de acabar com a dinastia da [[Casa Targaryen]] perante os [[Sete Reinos]].
  
 
==Antecedentes==
 
==Antecedentes==
Após a batalha do [[Campo de Fogo]], Aegon marchou para [[Vilavelha]], a maior cidade de [[Westeros]] na época. O [[Alto Septão]] havia se trancado no interior do Septo Estrelado, para rezar e jejuar, durante sete dias e sete noites. Quando saiu, disse que a Fé não se oporia aos [[Targaryen]], e ordenou que Lorde [[Casa Hightower|Hightower]], que era um homem devoto e protetor de Vilavelha, abrisse a cidade. O início oficial do reinado de Aegon data de sua entrada em Vilavelha, quando o Alto Septão o ungiu com seus sete óleos.
 
  
Naquela época, a Fé possuía um braço armado, denominado Fé Militante, esta composta por duas ordens:
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O Levante assolou os Sete Reinos por sete anos. Os desentendimentos entre o [[Trono de Ferro]] e o [[Septo Estrelado]] começaram no reinado do Rei [[Aenys I Targaryen]]. As constantes (apesar de serem se intenção) afrontas à Fé dos Sete pelo Rei Aenys levaram à eclosão de uma rebelião armada.
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A primeira dessas afrontas ocorreu nas [[Ilhas de Ferro]] quando o autoproclamado [[Rei Lodos]] renascido foi derrotado por [[Goren Greyjoy]] e teve sua cabeça enviada para Aenys. O rei, em consideração, garantiu um presente a Greyjoy, que decidiu expulsar a Fé dos Sete das Ilhas de Ferro, o que enfureceu o [[Alto Septão]].
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O segundo enfrentamento ocorreu em {{data|39}} quando o Príncipe [[Maegor I Targaryen|Maegor]], casado com [[Cerysse Hightower]], tomou uma segunda esposa, [[Alys Harroway]]. A Fé dos Sete não tolerava a bigamia, e Aenys, tentando aplacar a fúria do Alto Septão (que era tio de Ceruysse), despiu o meio-irmão de seus cargos e o exilou em [[Pentos]]. Um renomado septão conhecido como [[Murmison]] tomou seu lugar como [[Mão do Rei]].
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O confronto era inevitável, todavia, e irrompeu pela terceira heresia em {{data|41}} quando Aenys casou sua filha Rhaena com seu filho e herdeiro Aegon. O incesto era visto como um ato horrendo pela Fé, e o Alto Septão emitiu uma carta chamando Aenys de "Rei Abominação". Lordes piedosos e até mesmo os plebeus que uma vez amaram Aenys se viraram contra ele. Murmison, que realizara o casamento de Rhaena e Aegon, foi despedaçado por [[Pobres Companheiros]]. Os [[Filhos do Guerreiro]], por sua vez, fortificaram o [[Septo da Memória]], tornando-o uma cidadela de onde poderiam enfrentar o rei. O Levante da Fé Militante começava.
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==Confronto==
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Quando Pobres Companheiros escalaram as muralhas da [[Fortaleza Vermelha]] e tentaram matar a família real (que foi salva pela coragem da [[Guarda Real]], Aenys se retirou para a segurança de [[Pedra do Dragão]]. Ali, ele logo adoeceu e morreu (alguns dizem que a Rainha Viúva [[Visenya Targaryen]], sua tia, o matou).
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Visenya voou em [[Vhagar]] para buscar Maegor e [[Balerion]], e ele logo foi coroado, usurpando os direitos dos filhos de Aenys. Assim, Maegor voou para Porto Real e pousou na [[Colina de Visenya]], reunindo seus apoiadores. Visenya desafiou qualquer um que questionasse o direito do filho de governar a provar o valor de suas acusações, e o Capitão dos Filhos do Guerreiro aceitou.
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Sor [[Damon Morrigen]] desafiou Maegor a um [[Julgamento de Sete]] e o rei aceitou. Sor Damon e seis Filhos do Guerreiro foram derrotados por Maegor e seus seis campeões, embora apenas Maegor tenha sobrevivido. Ele ficou em coma por trinta dias e, ao acordar, incendiou o Septo da Memória em Balerion com os Filhos do Guerreiro dentro.
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Na Batalha da Ponte de Pedra, Maegor esmagou os Pobres Companheiros, de modo que o [[Vago]] correu vermelho por léguas e a ponte e o castelo se tornaram conhecidos como [[Ponteamarga]]. Outra batalha foi travada no Grande Ramo da Água Negra e terminou numa outra decisiva vitória de Maegor.
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O levante durou por todo o reinado de Maegor, que colocou a cabeça dos Filhos do Guerreiro e dos Pobres Companheiros a prêmio; Nem a morte do Alto Septão e sua substituição por outro mais complacente abalou a determinação da Fé Militante.
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Por fim, os métodos brutais de Maegor haviam virado o reino contra ele, e sua própria família se rebelou. Em {{data|48}}, a Fé Militante atacou de novo, liderada por Sor [[Joffrey Dogget]] e pelo Septão [[Moon]]. Maegor caiu logo em seguida, morrendo no Trono de Ferro antes de ser atacado pela Fé Militante ou por seu sobrinho que reivindicara a coroa, o Príncipe [[Jaehaerys I Targaryen|Jaehaerys]].
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==Desfecho==
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Com a morte de Maegor, Jaehaerys ascendeu ao Trono de Ferro e anistiou a Fé Militante mediante a sua dissolução. Ele prometeu proteger a Fé em troca disso, consertando a ruptura entre o Trono de Ferro e o Septo Estrelado.
  
Os Filhos do Guerreiro compunham uma ordem de cavaleiros que renunciavam às suas terras e ouro e juramentavam as espadas à . Usavam mantos arco-íris e armadura embutida de prata por cima de cilícios, e traziam cristais em forma de estrela nos botões do punho das espadas. Esses eram as Espadas das Espadas e Estrelas.
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A Militante só seria restaurada em {{data|299}} durante o reinado de [[Tommen Baratheon]] por sua mãe, a Rainha Regente [[Cersei Lannister]].
 
Os Pobres Irmãos compunham uma irmandade de mendicantes, embora transportassem machados em vez de tigelas. Vagueavam pelas estradas, escoltando viajantes de septo em septo e de vila em vila. O seu símbolo era a estrela de sete pontas, vermelha sobre branco, de modo que o povo simples os chamava de Estrelas.
 
  
==O Conflito==
 
Em 37AL, após a morte de [[Aegon I Targaryen|Aegon o Conquistador]], a Fé levantou objeções quanto à coroação de [[Aenys I Targaryen|Aenys]], já que ele era nascido de uma relação incestuosa, ato condenado pela Fé. Aenys foi coroado, e o braço armado da Fé, a [[Fé Militante]],  apoiada por nobres devotos, organizou um um levante para derrubá-lo. O rei se mostrou incapaz de conter a revolta, de modo que a responsabilidade caiu sobre os ombros de seu irmão, que também era [[Mão do Rei]], [[Maegor I|Maegor]].
 
  
A Revolta durou todo o restante do reinado de Aenys, e perdurou pelo posterior reinado de Maegor, só sendo contida pelo Rei [[Jaehaerys I]].  
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'''Nota:''' Esta página utiliza conteúdo da [http://awoiaf.westeros.org/index.php/ A Wiki Of Ice And Fire]. O conteúdo original está aqui em [http://awoiaf.westeros.org/index.php/Faith_Militant_uprising Faith Militant uprising]. A lista de autores pode ser vista no [http://awoiaf.westeros.org/index.php?title=Faith_Militant_uprising&action=history histórico da página].
  
Maegor empregou métodos cruéis contra os inimigos, oferecendo um dragão de ouro a quem lhe trouxesse a cabeça de um Filho do Guerreiro, e uma moeda de prata por escalpo de um Pobre Irmão. Esse ato lhe rendeu a alcunha de ''Maegor, o Cruel''.
 
  
Jaehaerys optou por ser conciliador, oferecendo anistia aos rebeldes, em troca da dissolução da Fé Militante. Em troca, o rei prometeu proteção à Fé.
 
  
'''Nota:''' o texto dessa página foi traduzido e adaptado, em sua maioria, de [http://awoiaf.westeros.org/index.php/]
 
  
 
[[Categoria:Guerras]]
 
[[Categoria:Guerras]]

Edição das 12h38min de 3 de janeiro de 2015

Levante da Fé Militante
Data 41 d.C. a 48 d.C.
Local Sete Reinos
Resultado A Fé Militante é dissolvida
Beligerantes
Casa TargaryenFé dos Sete
Casas rebeldes
Comandantes notáveis
Maegor, o CruelO Alto Septão
Forças
Casas lealistasFé Militante

O Levante da Fé Militante foi um conflito generalizado, levantado pela Fé dos Sete a fim de acabar com a dinastia da Casa Targaryen perante os Sete Reinos.

Antecedentes

O Levante assolou os Sete Reinos por sete anos. Os desentendimentos entre o Trono de Ferro e o Septo Estrelado começaram no reinado do Rei Aenys I Targaryen. As constantes (apesar de serem se intenção) afrontas à Fé dos Sete pelo Rei Aenys levaram à eclosão de uma rebelião armada.

A primeira dessas afrontas ocorreu nas Ilhas de Ferro quando o autoproclamado Rei Lodos renascido foi derrotado por Goren Greyjoy e teve sua cabeça enviada para Aenys. O rei, em consideração, garantiu um presente a Greyjoy, que decidiu expulsar a Fé dos Sete das Ilhas de Ferro, o que enfureceu o Alto Septão.

O segundo enfrentamento ocorreu em 39 d.C. quando o Príncipe Maegor, casado com Cerysse Hightower, tomou uma segunda esposa, Alys Harroway. A Fé dos Sete não tolerava a bigamia, e Aenys, tentando aplacar a fúria do Alto Septão (que era tio de Ceruysse), despiu o meio-irmão de seus cargos e o exilou em Pentos. Um renomado septão conhecido como Murmison tomou seu lugar como Mão do Rei.

O confronto era inevitável, todavia, e irrompeu pela terceira heresia em 41 d.C. quando Aenys casou sua filha Rhaena com seu filho e herdeiro Aegon. O incesto era visto como um ato horrendo pela Fé, e o Alto Septão emitiu uma carta chamando Aenys de "Rei Abominação". Lordes piedosos e até mesmo os plebeus que uma vez amaram Aenys se viraram contra ele. Murmison, que realizara o casamento de Rhaena e Aegon, foi despedaçado por Pobres Companheiros. Os Filhos do Guerreiro, por sua vez, fortificaram o Septo da Memória, tornando-o uma cidadela de onde poderiam enfrentar o rei. O Levante da Fé Militante começava.

Confronto

Quando Pobres Companheiros escalaram as muralhas da Fortaleza Vermelha e tentaram matar a família real (que foi salva pela coragem da Guarda Real, Aenys se retirou para a segurança de Pedra do Dragão. Ali, ele logo adoeceu e morreu (alguns dizem que a Rainha Viúva Visenya Targaryen, sua tia, o matou).

Visenya voou em Vhagar para buscar Maegor e Balerion, e ele logo foi coroado, usurpando os direitos dos filhos de Aenys. Assim, Maegor voou para Porto Real e pousou na Colina de Visenya, reunindo seus apoiadores. Visenya desafiou qualquer um que questionasse o direito do filho de governar a provar o valor de suas acusações, e o Capitão dos Filhos do Guerreiro aceitou.

Sor Damon Morrigen desafiou Maegor a um Julgamento de Sete e o rei aceitou. Sor Damon e seis Filhos do Guerreiro foram derrotados por Maegor e seus seis campeões, embora apenas Maegor tenha sobrevivido. Ele ficou em coma por trinta dias e, ao acordar, incendiou o Septo da Memória em Balerion com os Filhos do Guerreiro dentro.

Na Batalha da Ponte de Pedra, Maegor esmagou os Pobres Companheiros, de modo que o Vago correu vermelho por léguas e a ponte e o castelo se tornaram conhecidos como Ponteamarga. Outra batalha foi travada no Grande Ramo da Água Negra e terminou numa outra decisiva vitória de Maegor.

O levante durou por todo o reinado de Maegor, que colocou a cabeça dos Filhos do Guerreiro e dos Pobres Companheiros a prêmio; Nem a morte do Alto Septão e sua substituição por outro mais complacente abalou a determinação da Fé Militante.

Por fim, os métodos brutais de Maegor haviam virado o reino contra ele, e sua própria família se rebelou. Em 48 d.C., a Fé Militante atacou de novo, liderada por Sor Joffrey Dogget e pelo Septão Moon. Maegor caiu logo em seguida, morrendo no Trono de Ferro antes de ser atacado pela Fé Militante ou por seu sobrinho que reivindicara a coroa, o Príncipe Jaehaerys.

Desfecho

Com a morte de Maegor, Jaehaerys ascendeu ao Trono de Ferro e anistiou a Fé Militante mediante a sua dissolução. Ele prometeu proteger a Fé em troca disso, consertando a ruptura entre o Trono de Ferro e o Septo Estrelado.

A Fé Militante só seria restaurada em 299 d.C. durante o reinado de Tommen Baratheon por sua mãe, a Rainha Regente Cersei Lannister.


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