Revolta de Porto Real
A Revolta de Porto Real foi um grande levante popular na capital dos Sete Reinos durante a Guerra dos Cinco Reis. Deixou diversas pessoas importantes mortas e queimou partes da cidade.[1]
Índice
Prelúdio
A causa da revolta devido à escassez dos mais básicos alimentos e à sensação de insatisfação da população em geral durante as preparações da Mão do Rei, Lorde Tyrion Lannister, para se proteger de um eventual ataque de Stannis Baratheon, um reivindicante do Trono de Ferro. Após a Campina ter cortado os suprimentos, por terem declarado apoio a Renly Baratheon, e as Terras dos Rios banhadas de sangue, a cidade estava sendo abastecido principalmente pelas terras das Casas Rosby e Stokeworth, que ainda não tinham sido atingidas pela guerra.[2] Já revoltada com a meneira do Rei Joffrey aplicar a justiça, a cidade estava em péssimas condições quando os Lordes e Senhoras se dirigiram ao porto para ver a partida da Princesa Myrcella Baratheon.[1]
A Revolta
No caminho de volta ao castelo, quando a comitiva real passava pela Rua do Gancho, ao pé da Alta Colina de Aegon, uma mulher saiu da multidão com um bebê morto e bloqueou o caminho. Sansa Stark encourajou o Rei a agradar a população atirando ouro, mas a mulher ignorou as moedas que caíram ao seu redor e continuou a erguer o bebê. Enquanto isso, alguns populares atiraram esterco no Rei, acertando-o em cheio no meio de seu rosto. Revoltado, Joffrey Baratheon exigiu saber quem era o responsável, e enviou Sandor Clegane para a localização aproximada que a multidão havia indicado. Isto enfureceu a multidão, que começou a bradar insultos contra a comitiva, piorando a situação já tensa. A multidão começou a se movimentar, e logo a comitiva estava cercada e teve que lutar para escapar.[1]
Muitos da comitiva não conseguiram escapar da multidão. Entre outros, foram mortos Sor Aron Santagar, Sor Preston Greenfield e o Alto Septão. Lollys Stokeworth foi estuprada e Tyrek Lannister nunca foi encontrado. Dúzias de plebeus foram mortos pelos Mantos Dourados e pelos cavaleiros da Guarda Real, protetores do Rei.[1]
Mesmo após o Rei ter sido colocado em segurança no interior das muralhas da Fortaleza Vermelha, a revolta continuou. A Baixada das Pulgas foi incendiada.[1] Um ourives foi morto por possuir uma despensa cheia, enquant oa cidade morria de fome; sua mansão foi queimada.[3]
Consequências
Nove Mantos Dourados foram mortos, e mais de 40 ficaram feridos. Os plebeus, entretanto, pagaram pelo ataque. À noite, os incêndios haviam se extinguido e a maioria das tumultos dispersados. Não houve melhora no bem-estar da população em geral, e um toque de recolher foi instituído, fazendo com que qualquer um encontrado nas ruas após o anoitecer fosse executado. Tyrek Lannister continuou desaparecido. Lollys Stokeworth teve um filho, que acabou por ser chamado de Tyrion Tanner. A Mão do Rei, Lorde Tyrion, indicou um novo Alto Septão, e Sor Balon Swann preencheu a vaga do falecido Sor Preston na Guarda Real.[1]
Envolvidos importantes
Sobreviventes
- Rei Joffrey Baratheon
- Rainha Cersei Lannister
- Príncipe Tommen Baratheon
- Mão do Rei, Lorde Tyrion Lannister
- Lorde Gyles Rosby
- Senhora Tanda Stokeworth
- Sor Mandon Moore da Guarda Real
- Sor Boros Blount da Guarda Real
- Sor Meryn Trant da Guarda Real
- Sor Jacelyn Bywater, Comandante da Patrulha da Cidade
- Sor Lancel Lannister
- Sor Balon Swann
- Sor Horas Redwyne
- Príncipe Jalabhar Xho
- Bronn
- Sandor Clegane, acreditava-se que estivesse morto, a princípio.
- Sansa Stark, acreditava-se que estivesse morto, a princípio.
- Lollys Stokeworth, encontrada após ter sido estuprada 50 vezes por diversos homens.
Mortos
- O Alto Septão, dilacerado pela multidão.
- Sor Preston Greenfield da Guarda Real, esfaqueado até a morte.
- Sor Aron Santagar, mestre-de-armas da Fortaleza Vermelha, foi derrubado e teve sua cabeça esmagada com pedras da calçada.
Desaparecido
Referências
- ↑ 1,0 1,1 1,2 1,3 1,4 1,5 A Fúria dos Reis, Capítulo 41, Tyrion.
- ↑ A Fúria dos Reis, Capítulo 17, Tyrion.
- ↑ A Fúria dos Reis, Capítulo 44, Tyrion.