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Ibbeneses

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Os Ibbeneses (ou ibeneses, como visto na tradução brasileira de O Mundo de Gelo e Fogo) são uma raça antiga e taciturna de homens que habitam o Reino de Ibben, composto pelas ilhas de Ib e Ib Distante e a cidade de Nova Ibbish na Essos nortenha.[1] Ibbeneses são parentes dos "Homens Peludos" que um dia habitaram Essos[2], embora seja desconhecido se os Ibbeneses descendam dos Homens Peludos os Peludos descendam do povo de Ibben.[3]

Biologia

Os Ibbeneses são geralmente descritos como peludos [4] e atarracados, com vozes ásperas[5].

Yandel menciona que eles estão à parte das outras raças na humanidade, e entra em detalhes descrevendo-os como pessoas robustas, largos de peito e ombros, raramente tendo mais de um metro e setenta de altura, com pernas grossas e curtas e braços compridos. Seus rostos, caracterzados por sombrancelhas inclinadas e pronunciadas, olhos pequenos e fundos, grandes incisivos e mandíbulas maciças. Sua pele é clara, com veias azuis-escuras. Seus cabelos são grossos e escuros, e seus corpos são cobertos de pelos do mesmo tipo, nas barbas, costas, braços e pernas. Pelos no corpo também são comuns às mulheres, incuindo os buços. Há um mito sobre as mulheres Ibbenesas teres seis mamas, algo que não é vedade.[1]

De acordo com Yandel, os homens Ibbeneses podem gerar filhos com mulheres de outras raças, mas o fruto dessas uniões muitas vezes são mal-formados e estéreis, como mulas. Mulheres Ibbenesas, quando se acasalam com homens de outras raças, produzem somente nascidos mortos e monstruosidades.[1] Contudo, outros meistres especulam que em Skagosi pode haver uma forte mistura de sangue Ibbenês.[6]

Linguagem

Os Ibbeneses falam sua própria língua, descrita por Yandel como a língua gutural e grunhinda.[1]

Governo

Os ibbeneses foram governados por um Deus-Rei até o último cair durante os conflitos da Perdição de Valíria. Hoje, o poder reside no Conselho da Sombra, cujos membros são escolhidos pelos Mil, uma assembléia de ricos membros de guildas, antigos nobres, sacerdotes e sacerdotisas não muito diferentes do conselho de Magísteres nas Cidades Livres.[1]

Sociedade e Costumes

Ibbeneses são conhecidos como baleeiros, pilotando navios baleeiros com o casco enegrecido de piche, e são comumente vistos em Porto Real,[7], Vilavelha,[4] as Ilhas de Verão, e Volantis.[1]

Embora seus navios sejam uma visão comum nas cidades portuárias do mundo, os marinheiros Ibbeneses mantêm-se à sua própria sorte mesmo em terra e são profundamente suspeitos dos outros. Em Ib, homens de outras raças e terras estão proibidos de se aventurar além do Porto de Ibben exceto na companhia de um anfitrião ibbenês, mas esses convites são extremamente raros.[1]

Os Ibbeneses das florestas e da montanha são ainda mais cautelosos com os estranhos do que seus primos do mar e raramente falam outra língua além da deles. Eles são silvicultores, pastores de cabras e mineiros, e fazem suas casas em cavernas ou casas de pedra cinzenta cavadas na terra e cobertas com ardósia ou palha. Vilas e aldeias são raras, já que os Ibbeneses do interior preferem morar separados de seus companheiros, em complexos solitários, e se reúnem apenas para casamentos, sepultamentos e adoração.[1]

Seu esporte favorito é corpo a corpo, em que se sobressaem sobre os homens de Westeros.[1] Eles também gostam de mascar óleo de baleia,[8] gostam de carregar machados na batalha,[9] Bem como escudos marrons e grosseiros.[10][11]

Alguns Ibbeneses foram empregados como mercenários pelos Bravos Companheiros.[10]

O Livro Vermelho, escrito pelos Yunkaítas e traduzido pelo Meistre Elkin, faz referência passageira ao fato de que muitas mulheres Ibbenesas quando vendidas como escravas são consideradas muito feias para servir como escravas de cama e muito selvagens para usar como mão de obra de campo, e então ela terminam seus dias nas arenas de luta de Meereen, Yunkai, e Astapor.[1]

Ibbeneses Conhecidos

Descendentes de Ibbeneses

História

Há indícios de assentamentos ibbeneses no Machado, nas ilhas Lorathi, e ao longo das margens da Baía de Ambrosia, da Baía das Presas, do Som do Leviatã, e até das Mil Ilhas. História conta que foram várias as tentativas dos ibbeneses de tentar assumir controle da foz do Sarne, o que os fizeram entrar em conflitos com os Sarnori de Saath à Sarys.[1]

Sob domínio dos Deuses-Reis, a cidade de Ib Sar na ilha de Ib Distante foi levantada como um local de exílio para os mais notórios criminosos. Os Deuses-Reis também conseguiram conquistar uma enorme parte de Essos na região do extremo sul de Ib, uma região densamente arborizada que os Dothraki chamaram de Reino de Ifequevron, nome pelo qual eles conheciam estes Moradores da floresta, agora desaparecidos.[1]

Em sua grande extensão, a base ibbenesa de Essos era tão grande quanto a própria Ib e mais rica. Mais e mais ibbeneses cruzaram das ilhas para fazer fortuna ali, cortando árvores, arando terra, represando os rios, e minerando as colinas, até que o dothraki emergiram após a Perdição de Valíria e começaram a fazer incursões nas terras tomadas pelos Ibbeneses.[1]

O Ibbeneses se recusaram a pagar tributo aos dothraki e optaram por lutar, tendo diversas vitórias notáveis, incluindo a destruição do enorme khalasar de Khal Onqo. No entanto, os Dothraki retornaram em maior número, já que cada khal procurou eclipsar as conquistas do último, empurrando os Ibbeneses cada vez mais para o norte.[1]

Ibbish foi saqueada primeiro por Khal Scoro, que invadiu atrravés dos Portões de Ossos de Baleia saqueando os templos e tesouros e levando os deuses da cidade para Vaes Dothrak. Os Ibbeneses a reconstruíram, mas uma geração mais tarde a cidade foi saqueada novamente por Khal Rogo, que passou a cidade pela tocha e colocou dez mil mulheres na marcha para a escravidão.[1]

Mais tarde, quando Khal Dhako aproximava-se para saquear a cidade, os Ibbeneses restantes pegaram seus navios e fugiram para Ib.[1]

Os Ibbeneses, no entanto, retiveram um posto modesto em Essos, em uma pequena península cercada pelo mar e defendida por uma parede de madeira quase tão longa quanto a Muralha de Westeros, se não tão grande. Depois de tudo isso, os Ibbeneses construíram Nova Ibbish.[1]

Eventos Recentes

A Guerra dos Tronos

Homens Peludos do Porto de Ibben estão entre os convidados que comparecem no casamento de Daenerys Targaryen e Khal Drogo.[12]

A Fúria dos Reis

Arya Stark observa diversos mercenários Ibbeneses chegarem à Harrenhal como parte de um grupo mercenários, os Bravos Companheiros.[10]

A Tormenta de Espadas

Um Ibbenês portanto um machado está entre um grupo de foragidos que Nymeria abate nas Terras Fluviais.[13] Vários mercenários Ibbeneses dos Bravos Companheiros são encontrados pela Irmandade sem Bandeiras escondidos em um septo remoto, carregando escudos marrons e grosseiros durante a batalha que se seguiu.[11]

O Festim dos Corvos

Togg Joth, um ibbenês membro dos Bravos Companheiros, está atualmente foragido como um dos últimos sobreviventes conhecidos da companhia dissolvida.[14]

A Dança dos Dragões

Um baleeiro ibbenês viajando pela Baía das Focas é requisitado pelo comandante de Atalaialeste do Mar, Cotter Pyke, por ordens do Senhor Comandante Jon Snow.[15].

Curiosidades

Os Ibbeneses são aparentemente um povo parecido com os Neandertais, ou algum outro hominídeo relacionado ao Homo Sapiens (tendo em mente que os neandertais não eram radicalmente diferentes do Homo sapiens). Talvez porque existissem outras raças humanas radicalmente diferentes no mundo, como os filhos da floresta e os gigantes, os humanos de Westeros e Essos parecem sentir que os Ibbeneses são mais parecidos com eles, então eles concebem os Ibbenese como "seres humanos" (em um sentido mais largo do termo), embora reconheçam que se destaquem de outras raças da humanidade.

A especulação sobre os laços de descendentes meio-Ibbeneses é o mesmo debate da vida real sobre se Homo sapiens e Neanderthais realmente poderiam produzir descendência viável juntos.

Referências