Eustace (Dança dos Dragões)
| Título(s) | Septão Mais Devotos |
|---|---|
| Lealdade | Fé dos Sete Casa Targaryen Verdes |
| Cultura | Homens dos Rios |
| Nascimento | Em Septo de Pedra[1] |
Livros Históricos | |
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Eustace foi um septão anexado ao septo real da Fortaleza Vermelha durante o reinado do Rei Viserys I Targaryen. Os escritos de Eustace, entre eles O Reinado do Rei Viserys, o Primeiro de Seu Nome e a Dança dos Dragões que veio depois, foram usados como fonte para A Princesa e a Rainha, ou, Os Negros e os Verdes assim como O Príncipe de Westeros, ou, O Irmão do Rei por Arquimeistre Gyldayn.[2] Eventualmente, ele ascendeu aos posto de Mais Devoto.[3]
Índice
Personalidade
A escrita de Eustace é sóbria, pesada e menos lasciva do que a de Cogumelo,[3] e Meistre Yandel considera Eustace o mais preciso dos dois.[4] Eustace não se importava com a monarca preferida de Cogumelo, Rhaenyra Targaryen,[5] favorecendo seu meio-irmão mais novo Aegon II Targaryen.[6]
História
Viserys I
Eustace nasceu no Septo de Pedra nas terras fluviais.[1] Ele serviu no septo real quando o rei Viserys I Targaryen sentou-se no Trono de Ferro, tornando-se confidente e confessor do rei e de suas esposas.[3]
Eustace e Cogumelo deram relatos conflitantes de eventos durante o período antes e durante a Dança dos Dragões, tanto sobre as relações entre a Princesa Rhaenyra Targaryen e o Príncipe Daemon Targaryen, quanto sobre a relação entre Rhaenyra e Sor Criston Cole.[3]
Dança dos Dragões
Após a morte do Rei Viserys I Targaryen, o Grande Meistre Orwyle disse ao pequeno conselho que Eustace deveria ser convocado para realizar os últimos ritos e orar pela alma de Viserys. No entanto, Sor Otto Hightower, a Mão do Rei, disse que eles deveriam primeiro resolver a questão da sucessão. Eustace escreveu que o filho mais velho de Viserys, Príncipe Aegon, se opôs inicialmente à tentativa dos Verdes de coroá-lo em vez da meia-irmã mais velha de Aegon, a Princesa Rhaenyra, e que Aegon só concordou em aceitar a coroa depois que Sor Criston Cole, o Senhor Comandante da Guarda Real, o convenceu de que ele seria morto se Rhaenyra se tornasse rainha.[6] Como o Alto Septão era muito velho e frágil para viajar de Vilavelha para Porto Real, Eustace ungiu e abençoou o Rei Aegon II durante sua coroação no Fosso dos Dragões.[6]
Após a queda de Porto Real para os Negros, Eustace escreveu que o Trono de Ferro cortou Rhaenyra quando ela se sentou nele, embora ela estivesse usando armadura.[7] Ele permaneceu na Fortaleza Vermelha durante o breve governo de Rhaenyra e mesmo depois que ela fugiu da capital. Ao contrário dos cavaleiros leais a Rhaenyra e à Mestra dos Sussurros, Lady Mysaria, Eustace foi poupado quando Sor Perkin, a Pulga tomou a Fortaleza Vermelha para colocar Trystane Truefyre no trono.[8]
Após a morte do Rei Aegon II, Eustace foi preso durante a Hora do Lobo, depois que Lorde Cregan Stark assumiu o controle da Fortaleza Vermelha para investigar o envenenamento do rei. Durante o Julgamento do Lobo, Eustace foi o primeiro acusado apresentado a Lorde Cregan e o primeiro a ser libertado, pois não havia provas de que ele tinha sido um conspirador.[9]
Aegon III
Eustace permaneceu na corte após o julgamento. Ele esteve presente na coroação do jovem Aegon III Targaryen, e seus registros indicaram que era um dia frio, mas ensolarado e que Maris Baratheon não estava presente, ao contrário de suas irmãs, pois ela se juntou às irmãs silenciosas. Ele também registrou que Lorde Unwin Peake foi o único lorde irritado por não ter sido incluído no conselho de regentes após a coroação de Aegon. O septão, por sua vez, aprovou o conselho.[10]
Eustace discutiu com a Mão, Sor Tyland Lannister, para encontrar um marido para Lady Baela Targaryen para que ela não trouxesse desonra para a Casa Targaryen.[10]
Após a morte de Sor Tyland em 133 d.C., Lorde Unwin tornou-se Mão em seu lugar. Ele demitiu Eustace da corte e substituiu-o por um de seus parentes, Septão Bernard. Eustace ficou na capital o tempo suficiente para ver as execuções públicas ordenadas por Unwin no Dia de Festa do Nosso Pai no Céu, que incluía Orwyle, o ex-Grande Meistre. Eustace voltou ao Septo de Pedra no dia seguinte, onde escreveu seu relato da guerra.[1]
Citações
| “ | E, conforme o senhor seu marido, o príncipe Daemon, a acompanhava para fora do salão, era possível ver cortes nas pernas e na palma da mão esquerda de Sua Graça. Gotas de sangue caíam ao chão por onde ela passava, e homens sábios trocaram olhares, embora ninguém se atrevesse a dizer a verdade em voz alta: o Trono de Ferro a rejeitara, e seus dias nele seriam breves.[7] | ” |
—— Eustace escrevendo sobre Rhaenyra Targaryen
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| “ | Quando a Festa do Nosso Pai terminou e a multidão na frente dos portões se dispersou, a Mão do Rei estava bem satisfeita.[1] | ” |
—— Eustace escrevendo sobre Unwin Peake
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Referências
- ↑ 1,0 1,1 1,2 1,3 Fogo & Sangue, Sob os regentes: Guerra e paz e exposição de gado.
- ↑ A Princesa e a Rainha.
- ↑ 3,0 3,1 3,2 3,3 Fogo & Sangue, Herdeiros do dragão: Uma questão de sucessão.
- ↑ O Mundo de Gelo e Fogo, Os Reis Targaryen: Viserys I.
- ↑ Fogo & Sangue, A morte dos dragões: Rhaenyra triunfante.
- ↑ 6,0 6,1 6,2 Fogo & Sangue, A morte dos dragões: Os pretos e os verdes.
- ↑ 7,0 7,1 Fogo & Sangue, A morte dos dragões: O dragão vermelho e o dourado.
- ↑ Fogo & Sangue, A morte dos dragões: Rhaenyra destituída.
- ↑ Fogo & Sangue, O momento posterior: A hora do lobo.
- ↑ 10,0 10,1 Fogo & Sangue, Sob os regentes: A Mão encapuzada.
Sobre a página
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