Unwin Peake

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Peake.png
Unwin Peake
Peake.png
Unwin Peake Fazedora de Orfaos.png
Lorde Unwin elevando Fazedora de Órfãos conforme retratado por Douglas Wheatley em Fogo & Sangue.
Título(s) Lorde de Pontestrelada[1]
Lorde de Dunstonbury[1]
Lorde de Bosque Branco[1]
Lorde Regente[2]
Protetor do Reino[1]
Mão do Rei[1]
Lealdade Casa Peake[3]
Verdes[3]
Estrepes[3]
Cultura Campina
Nascimento ou antes de 100 d.C.[4]
Morte 136 -196 d.C.[4]
Pai Lorde Peake
Esposa(o) 3 esposas[1]
Filho(a)(s) Titus Peake[1]
Myrielle Peake[1]
2 filhos[1]
3 filhas[1]
Livros Históricos
Mencionado
Mencionado
Mencionado

Unwin Peake foi o Senhor de Pontestrelada, Dunstonbury, Bosque Branco, e chefe da Casa Peake durante a Dança dos Dragões.[3] Mais tarde, ele serviu como Lorde Regente, Protetor do Reino e Mão do Rei durante a a regência do Rei Aegon III Targaryen .[5][1]

Personalidade

Unwin era orgulhoso, brusco, duro, ambicioso e astuto. Como seu senhor pai, Unwin não acreditava que uma mulher deveria governar os homens.[1]

História

Dança dos Dragões

Unwin apoiou os verdes durante a guerra civil dos Targaryen conhecida como a Dança dos Dragões. Ele marchou com mil homens[1] e juntou-se à grande comitiva de Lorde Ormund Hightower, que lentamente marchou em direção a Porto Real. Após a Primeira Batalha de Tumbleton, Unwin foi um dos homens que tentou reivindicar a liderança da comitiva após a morte de Ormund, e brigou com os outros supostos sucessores. Em um conselho de guerra, ele esfaqueou Lorde Owain Bourney no olho com sua adaga, declarando-o um vira-casaca.[6] Unwin queria esperar na cidade saqueada na esperança de ser auxiliado pelos homens de Lorde Borros Baratheon. Ao saber da agitação em Porto Real, Unwin desejou marchar para a capital imediatamente, mas Sor Hobert Hightower aconselhou cautela, e Hugh Martelo e Ulf, o Branco recusaram-se a aderir a qualquer ataque. Quando soube-se da morte do Príncipe Aemond Targaryen, Unwin defendeu a declaração do Príncipe Daeron Targaryen como o novo Príncipe da Pedra do Dragão. Junto com Sor Hobert, Unwin convocou onze outros lordes e cavaleiros com terras, com quem formaram as Estrepes. Em um conselho de guerra secreto, as Estrepes planejaram matar os Dois Traidores.[7]

A tenda de Lorde Peake foi queimada por Seasmoke durante a Segunda Batalha de Tumbleton. Unwin foi um dos quatro Estrepes que sobreviveram à batalha. Ele perguntou a Ulf, o Branco sobre suas intenções após a batalha, ao que Ulf respondeu que ele tomaria o Trono de Ferro depois que os verdes capturassem Porto Real. Conforme planejado pelos Estrepes, Ulf morreu pouco depois, após beber vinho envenenado com Hobert. Unwin ofereceu mil dragões de ouro para qualquer cavaleiro de nascimento nobre que pudesse reivindicar Silverwing, a dragão-fêmea de Ulf, mas nenhum teve sucesso. Vendo que seu exército estava desaparecendo devido à deserção, Unwin decidiu abandonar a campanha em direção a Porto Real e retirar-se de Tumbleton.[7]

Regência de Aegon III

Quando o conselho original do regente do Rei Aegon III Targaryen foi formado em 133 d.C., não foi oferecido um lugar a Unwin entre eles. De acordo com Septão Eustace, Unwin ficou irritado com sua exclusão.[2] Após a morte de Lorde Corlys Velaryon em 132 d.C., os outros regentes ofereceram o lugar vazio a Unwin, que aceitou.[2] Após a morte de Sor Tyland Lannister, Mão do Rei, em 133 d.C., Unwin foi um dos três regentes que permaneceram em Porto Real, além do doente Lorde Manfryd Mooton e Grande Meistre Munkun. Unwin insistiu que os outros regentes, que haviam partido da capital antes da morte de Tyland, desistiram de seu lugar no conselho ao fazer isso. Apoiado por Munkun, Unwin desfez todas as nomeações do Rei Aegon III, pois o rei não consultou seus regentes para fazê-las. Em vez disso, Unwin selecionou seu próprio povo para os cargos vagos e se nomeou como Mão e Lorde Protetor do Reino.[1]

Muitas das nomeações que Unwin fez diziam respeito a seus próprios familiares ou amigos íntimos. Ele deu mantos brancos da Guarda Real para seu sobrinho, Sor Amaury Peake, e seu bastardo meio-irmão, Sor Mervyn Flowers. Lorde Peake nomeou Sor Gareth Long, o antigo mestre de armas em Pontestrelada, como o novo mestre de armas da Fortaleza Vermelha, e nomeou Sor Lucas Leygood como Comandante da Patrulha da Cidade. Unwin colocou sua tia viúva, Clarice Osgrey, como responsável pela criadagem da Rainha Jaehaera Targaryen. Lorde George Graceford e Sor Victor Risley, dois Estrepes, foram nomeados para os cargos de Lorde Confessor e Justiça do Rei, respectivamente. Septão Eustace foi dispensado e substituído por Septão Bernard, que era descendente da Casa Peake. Além disso, Unwin se cercou de uma guarda pessoal formada por dez mercenários, que logo ficou conhecida como os "Dedos".[1]

Em 133 d.C., ele havia tomado posse da espada de aço valiriano chamada Fazedora de Órfãos.[1]

Unwin desejava demonstrar sua força e retidão durante seu tempo como Mão. Ele esvaziou as masmorras lotadas da Fortaleza Vermelha e todos os infratores foram punidos publicamente no Dia da Festa de Nosso Pai do Céu em 133 d.C..[1] No meio do ano, o controle de Unwin no poder era firme. Com a intenção de demonstrar o poder do Trono de Ferro, Unwin enviou seu tio, Sor Gedmund Peake, com a frota real para acabar com o reino pirata de Racallio Ryndoon e estabelecer um presença em Pedrassangrenta nos Degraus, de modo a restaurar o comércio durante a Guerra das Filhas. No entanto, como a frota real não era grande o suficiente para fazer isso, Unwin enviou um corvo para Derivamarca, ordenando Lorde Alyn Velaryon a juntar suas forças com Gedmund. No entanto, enquanto Gedmund atrasava em Tarth, Alyn desafiou as ordens e navegou para os Degraus com sua própria frota, esmagando a frota Bravosi em Pedrassangrenta. Isso deixou Unwin furioso, já que as forças de Racallio saíram ilesas, enquanto o ataque às forças dos Braavosi poderia facilmente levar a uma guerra com Braavos em si. Embora tenha recompensado publicamente Alyn por suas ações, Unwin instruiu o Rei Aegon III a enviar Velaryon para as terras ocidentais para lidar com Dalton Greyjoy, Senhor das Ilhas de Ferro, esperando que Alyn também sofreria perdas severas na jornada perigosa, ou libertaria as terras do oeste dos homens de ferro. Enquanto isso, ele enviou Lorde Mooton a Braavos para negociar uma trégua e prevenir a guerra.[1]

Em 133 d.C., A rainha Jaehaera Targaryen morreu, aparentemente tendo cometido suicídio. Houve rumores, no entanto, de que ela havia sido assassinada. O arquimeistre Gyldayn considera Unwin como o único candidato possível por ter ordenado a morte de Jaehaera, se de fato ela tivesse sido assassinada, e sugere Sor Mervyn Flowers, o manto branco que guardava a porta de Jaehaera na noite de sua morte, ou um dos Dedos, como os possíveis assassinos. De acordo com Gyldayn, o motivo de Unwin teria sido a sucessão do Trono de Ferro, já que Aegon III não daria um herdeiro à rainha, deixando apenas o filho da meia-irmã de Aegon III, Baela Targaryen, que estava grávida de seu marido, Alyn Velaryon.[1]

Sete dias após a morte de Jaehaera, Unwin declarou que Aegon se casaria com Myrielle Peake, a filha de Unwin. Muitos lordes desaprovaram a união e expressaram suas críticas. Lorde Cregan Stark sugeriu que o norte iria olhar o casamento com desagrado, Lorde Kermit Tully chamou-o de presunçoso, Lorde Benjicot Blackwood questionou a pressa da união, e o apoio de Grande Meistre Munkun começou a vacilar, reconhecendo que a união seria vista como um avanço dos interesses dos Peake em detrimento do reino. Várias senhoras nobres escreveram para a coroa, propondo moças de suas famílias como noivas de Aegon (ou elas mesmas, em alguns casos). Devido à pressão dos senhores e senhoras do reino, Unwin anunciou o que ficou conhecido como Baile do Dia da Donzela em Porto Real, onde o rei poderia escolher sua própria noiva.[1]

Lord Peake restringiu o baile a donzelas da nobreza com menos de trinta anos para limitar a participação, mas mais de mil jovens de Westeros e até de Essos compareceram a Porto Real na esperança de se casar com o rei. Muitas mulheres foram feridas ou ganharam famas terríveis antes do baile, e os lordes chamaram o fenômeno da "Maldição do Dia da Donzela". Muitos desses eventos foram provavelmente planejados por Lorde Peake, que esperava que sua filha fosse rainha.[1]

Unwin fez Myrielle chegar à corte duas semanas antes do baile, certificando-se de que ela passaria o máximo de tempo possível com o rei. Aegon e Myrielle jantaram juntos meia dúzia de vezes e parecia que o rei gostava mais de Myrielle do que de Jaehaera. Quando o dia do baile finalmente chegou, cada donzela foi apresentada ao rei. O Rei Aegon rapidamente ficou entediado e seu crescente desinteresse conforme as horas passavam apenas beneficiou Lorde Peake ainda mais. Quando apenas algumas donzelas permaneceram, Lady Baela Targaryen e Lady Rhaena Targaryen chegaram de repente com sua parenta, Daenaera Velaryon. Posteriormente, o rei chamou seu copeiro, Gaemon Cabelo-Claro, que anunciou que o rei se casaria com Lady Daenaera.

Com seus planos frustrados pelas gêmeas, Lorde Peake desenvolveu um ódio especial por Baela e Rhaena. De acordo com Cogumelo, Unwin estava paranóico e convencido de que a grávida Baela estava tramando matar o rei se ela tivesse um filho e disse isso a Sor Marston Waters uma vez.[8][1]

Quando Lorde Unwin ameaçou renunciar ao seu cargo em 134 d.C., sua ameaça foi aceita por seus co-regentes. Embora ele tenha deixado Porto Real, todas as nomeações de Unwin mantiveram seus cargos após sua partida.[5][1]

Vida posterior

Em meio à Primavera Lysena em 135 d.C., houve uma conspiração contra a Casa Rogare em Porto Real. Foi alegado que os Rogares estavam planejando assassinar o rei Aegon III Targaryen para que seu irmão, o príncipe Viserys Targaryen, que era casado com a senhora Larra Rogare, ascendesse o Trono de Ferro. Isso acabou levando ao cerco secreto dentro da Fortaleza Vermelha. Quando a trama se desenrolou e os conspiradores foram presos, muitos suspeitaram que Lorde Unwin era o mentor por trás disso, pois todos os conspiradores eram homens e mulheres que ele havia nomeado para posições de poder quando era Mão do Rei. Embora nunca tenha sido provado de forma conclusiva, poucos duvidam que Unwin estava envolvido.[9]

Citações


Esta Mão não é cega, nem usa véu nem é aleijada. Esta Mão ainda pode brandir uma espada.[1]
—— Lorde Unwin disse isso puxando a espada longa da bainha e a ergueu alto, para que todos pudessem ver. Sussurros se espalharam pelo salão. Não era uma lâmina comum que sua senhoria portava, mas uma forjada em aço valiriano: Fazedora de Órfãos, vista pela última vez nas mãos de Ousado Jon Roxton.





E então, os dedos da Mão se fecharam no pescoço dele. A voz foi de Aegon, mas as palavras eram de Unwin.[1]
—— Anotações de Cogumelo.





Alguns dos condenados se viraram para as ameias para gritar pedidos de misericórdia, mas o rei não pareceu os ver, nem ouvir suas palavras de desespero. Não se enganem. Essa festa foi servida a nós pela Mão, e foi ele que se empanturrou com ela.[1]


Família

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Mulher
desconhecida
 
 
 
 
 
Lorde Peake
 
Esposa
desconhecida
 
Gedmund
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mervyn
Flowers
 
Unwin
 
3 Esposas
desconhecidas
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Filho
 
Bernard
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Titus
 
Myrielle
 
Filha
 
Marido
desconhecido
 
2 Filhas
 
2 Filhos
 
Amaury
 
 


Referências

  1. 1,00 1,01 1,02 1,03 1,04 1,05 1,06 1,07 1,08 1,09 1,10 1,11 1,12 1,13 1,14 1,15 1,16 1,17 1,18 1,19 1,20 1,21 1,22 1,23 1,24 1,25 Fogo & Sangue, Sob os regentes: Guerra e paz e exposição de gado.
  2. 2,0 2,1 2,2 Fogo & Sangue, Sob os regentes: A Mão encapuzada.
  3. 3,0 3,1 3,2 3,3 A Princesa e a Rainha.
  4. 4,0 4,1 Veja o cálculo de Unwin Peake.
  5. 5,0 5,1 O Mundo de Gelo e Fogo, Os Reis Targaryen: Aegon III.
  6. Fogo & Sangue, A morte dos dragões: Rhaenyra triunfante.
  7. 7,0 7,1 Fogo & Sangue, A morte dos dragões: Rhaenyra destituída.
  8. Fogo & Sangue, Sob os regentes: A viagem de Alyn Punho de Carvalho.
  9. Fogo & Sangue, A Primavera Lysena e o fim da regência.