Aegon Targaryen

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Aegon Targaryen
Pseudônimo(s) Jovem Griff (possivelmente)
Lealdade Casa Targaryen
Cultura Valiriana
Nascimento 282 d.C., em Porto Real
Morte 283 d.C. (contestada pelo Jovem Griff), em Porto Real
Livro(s) A Guerra dos Tronos (Mencionado)
A Fúria dos Reis (Mencionado)
A Tormenta de Espadas (Mencionado)
O Festim dos Corvos (Mencionado)
A Dança dos Dragões (Aparece)

Aegon Targaryen foi o segundo filho, e único filho homem, do Príncipe Rhaegar Targaryen e Elia Martell. Se ele ascendesse ao trono, governaria como Aegon VI.

Caráter e Aparência

Aegon é descrito como um típico Targaryen. Quando bebê, possuía cabelos platinados.

O Aegon mais velho (Jovem Griff) é descrito como um jovem ágil e bem-feito, com uma constituição magra. Tyrion Lannister estimou que ele tivesse entre quinze e dezesseis anos. De acordo com Haldon, ele é tão alto quanto Jon Connington. Sua constituição magra sugere que ele ainda não alcançou sua plena estatura. Tyrion observou que seus olhos parecem ser da cor azul-escura. Os cílios são longos como os de uma garota. É excepcionalmente bonito e tem todos os traços Targaryen, do cabelo platinado aos olhos violeta, características que também estão presentes em sua tia Daenerys. Jon Connington observou que o roxo dos olhos de Aegon tem um tom parecido com os de Rhaegar. Ele pinta seu cabelo de azul para esconder sua identidade.

Aegon é bem educado e inteligente, fala vários idiomas e possui formação em história, leis e nos mistérios da Fé dos Sete. Fala a Língua Comum com fluidez, além do Alto Valiriano e os dialetos valirianos de Pentos, Tyrosh, Myr e Lys, além da língua comercial. Estava aprendendo o dialeto volantino e o de Meereen, tendo problemas com esse último. Possui formação em matemática e conhecimento em geometria. Tyrion notou que Aegon possui mais instrução do que "metade dos senhores de Westeros".

História

Nascimento

Um cometa foi visto acima de Porto Real na noite em que Aegon foi concebido, o que fez com que seu pai, Rhaegar Targaryen, acreditasse que ele era o Príncipe Prometido. O cometa seria a "estrela que sangra" da profecia. Meistre Aemon estava ciente das crenças de Rhaegar, embora não fique claro se ele compartilhava delas. Aemon, mais tarde, contestou a interpretação de Rhaegar, dizendo que a profecia podia se aplicar tanto a um príncipe quanto a uma princesa, já que a fluidez da língua não restringia o sexo (os dragões não são machos e nem fêmeas).

De acordo com as lembranças de Jon Connington, Elia Martell sempre foi frágil e doente. Dar à luz a Rhaenys a deixou de cama por quase um semestre, e o parto de Aegon quase a matou. Os meistres haviam dito a Rhaegar que ele não teria mais filhos de Elia.

Saque de Porto Real

Aegon era apenas um bebê durante a Rebelião de Robert. Após a Batalha do Tridente, o Rei Aerys II Targaryen decidiu enviar a Rainha Rhaella e o Príncipe Viserys para Pedra do Dragão. Elia quis se juntar a eles, mas Aerys, cada vez mais insano, acreditava que a batalha havia sido perdida por que o Príncipe Lewyn Martell traíra Rhaegar, e por isso decidiu manter a nora e os netos juntos de si como reféns para manter a fidelidade de Dorne. Com a morte de Rhaegar, o Grande Meistre Pycelle estava convencido de que a guerra estava acabada. Em sua opinião, a Casa Targaryen já não podia mais oferecer um pretendente adequado ao Trono de Ferro, já que Aerys "era louco", Viserys "muito jovem" e Aegon "um bebê de peito". Por isso, quando as forças Lannister chegaram aos portões da cidade, Pycelle convenceu Aerys a abrí-los. Sua esperança era de que Tywin Lannister se tornasse o novo rei.

Durante o Saque de Porto Real, Jaime Lannister matou Aerys na Sala do Trono da Fortaleza Vermelha. Elys Westerling, Roland Crakehall e outros cavaleiros Lannister irromperam sala adentro. Por toda a Fortaleza Vermelha, os soldados Lannister matavam os últimos lealistas Targaryen e Gregor Clegane e Amory Lorch escalavam as muralhas da Fortaleza de Maegor, enquanto Eddard Stark marchava para o sul com as forças de Robert Baratheon. Crakehall perguntou a Jaime se devia proclamar um novo rei, deixando claro a implicação se este seria Tywin, Robert ou um membro da Casa Targaryen. Jaime se lembrou que Aegon e a mãe estavam na Fortaleza de Maegor, enquanto que Viserys fugira para Pedra do Dragão.

Jaime brincou com a ideia de proclamar um novo rei Targaryen: Tywin se tornaria Mão do Rei novamente, o que enfureceria os "lobos" do Norte e Robert se engasgaria de raiva. Porém, Jaime se lembrou de que Aegon e Viserys haviam herdado o sangue de Aerys, e por isso desistiu de apoiar qualquer um deles. Ele disse a Crakehall que proclamasse quem quisesse. Então sentou no Trono de Ferro com a espada no colo e esperou para ver quem chegaria para reclamá-lo. Acabou sendo Ned Stark.

Viserys muitas vezes contava histórias para sua irmã, Daenerys. Uma dessas histórias envolvia o Saque de Porto Real pelos "cães do Usurpador": Tywin Lannister e Eddard Stark. Em sua história, Elia Martell havia implorado por misericórdia quando Aegon foi arrancado de seu peito e assassinado diante de seus olhos. Posteriormente, Daenerys se lembrou de um detalhe adicional, no qual os homens haviam esmagado a cabeça de Aegon, lançando-o contra uma parede. Eddard Stark se lembrava que os "homens de Lorde Tywin" haviam realmente feito isso, além de terem arrancado Rhaenys de debaixo da cama do pai para depois apunhalá-la. Stark também ouvira rumores de que fora Gregor Clegane o responsável pelo ato. Também se dizia que Gregor havia estuprado Elia Martell antes de matá-la. Na época, Clegane tinha só dezessete anos. Ninguém se atrevia a repetir isso quando Gregor estava perto, embora a responsabilidade pelos crimes de Gregor fosse "conhecimento comum" em Rochedo Casterly, segundo Tyrion Lannister. Também se dizia que Clegane estuprara Elia com as mãos sujas com os miolos e o sangue de Aegon. Posteriormente, Clegane, ferido, confessou ao Príncipe Oberyn Martell que fora realmente responsável pelo ato, tendo matado a "criazinha chorona" de Elia antes de estuprá-la e de esmagar sua cabeça com as mãos, sendo este mesmo o método usado por Gregor para matar Oberyn.

Tywin Lannister narrou a sua versão dos acontecimentos ao filho Tyrion. Segundo ele, Rhaenys estava escondida embaixo da cama de Rhaegar, enquanto Elia e Aegon estavam no berçário, apenas um andar abaixo de Rhaenys. Tywin estava ciente de que entrara tarde demais para a causa de Robert e que por isso sua lealdade seria contestada. Por isso, precisava de uma forma de demonstrar que havia abandonado a Casa Targaryen e se tornado leal a Robert. Eddard Stark marchava para Porto Real com as forças de Robert, e Tywin sabia que havia o risco de que os exércitos colidissem, além de também temer que Aerys matasse Jaime puramente por vingança.

Lorde Lannister, então, decidiu enviar suas tropas para matar os filhos de Rhaegar, demonstrando seu compromisso com a rebelião e garantindo o trono para Robert ao eliminar os pretendentes rivais. Tywin disse que ficou surpreso com os resultados de suas ordens. Os assassinatos foram realizados de forma muito mais brutal do que deveriam, além de que Elia não precisava morrer, o que só aconteceu porque ele esqueceu de mencionar que ela deveria ser poupada. Ele ainda não tinha percebido como Clegane era brutal, além de que as ordens dadas a ele só se referiam a Aegon. Clegane agiu por conta própria no que dizia respeito a Elia. Amory Lorch não foi melhor, tampouco. Quando Tywin perguntou o porque serem necessárias tantas punhaladas para matar uma garota, Lorch respondeu que ela o chutou e não parava de chorar. Ao invés de acalmar Rhaenys e a sufocar com um travesseiro, ele a apunhalou diversas vezes, o que Tywin achou desnecessário. Oberyn Martell, por sua vez, tinha outra interpretação sobre os atos de Tywin. Segundo ele, Elia deveria se casar com Jaime Lannister segundo um acordo entre Joanna Lannister e sua mãe. Após a morte de Joanna, Tywin quebrou o acordo e ofereceu Tyrion, o que ofendeu os Martell. Também era previsto que Oberyn pudesse se casar com Cersei Lannister, mas Tywin afirmara que sua filha era para o Príncipe Rhaegar. Quando Elia se casou com Rhaegar, os Martell insultaram Lorde Tywin. Segundo Oberyn, Tywin "não era homem para esquecer tais insultos", o que fez com que ele matasse Elia para ensiná-la a mesma lição que ensinou aos Reyne e aos Tarbeck.

Eddard Stark se lembrava de como Tywin Lannister havia apresentado a Robert os cadáveres de Elia, Aegon e Rhaenys, seu "símbolo de lealdade". Tywin colocara os corpos sob o Trono de Ferro, inteligentemente envoltos em mantos carmesim que, além de serem a cor de sua casa, disfarçariam o vermelho do sangue. Rhaenys estava descalça e de camisola. A condição do menino horrorizou Eddard. O crânio era uma "ruína de vermelho" e nem mesmo Robert pôde suportar sua visão. Kevan Lannister, que também estava presente durante essa cena, foi capaz de reconhecer Rhaenys. Ele se lembra que ninguém seria capaz de reconhecer Aegon. Tudo o que restava do menino era um horror sem rosto, de sangue, osso e cérebro, com poucos tufos de cabelo. Ninguém conseguia olhá-lo por muito tempo. Tywin afirmou que ele era Aegon, e todos acreditaram em sua palavra. Dezessete anos depois, Kevan não estava mais tão confiante nas palavras do irmão.

Reações à morte

  • Robert Baratheon ficou realmente aliviado com a morte dos filhos de Rhaegar. Ele se via como um herói, e heróis não matam crianças. Porém, seu trono nunca estaria seguro se as crianças vivessem. Tywin pintou a si mesmo como vilão, permitindo que Robert continuasse com as mãos limpas, razão pela qual Robert se recusou a punir qualquer um dos Lannister por seus atos durante o Saque.
  • Tywin Lannister sabia que esse ato provaria a Robert que a Casa Lannister abandonara o dragão para sempre. Anos mais tarde, Tyrion chegou a questionar a sabedoria do ato. Robert Baratheon vira suas mãos limpas e salvara sua reputação, mas os Lannister macularam a própria, ganhando vários inimigos em decorrência disso.
  • Eddard Stark chamou o ato de assassinato, enquanto que Robert o chamou de guerra. Eddard protestou, dizendo que Aegon e Rhaenys "não eram mais do que bebês". Robert respondeu que não eram bebês, mas sim filhotes de dragão. Os dois homens discutiram sobre o assunto e até mesmo Jon Arryn foi incapaz de acalmá-los. Em fúria, Eddard deixou Porto Real, indo lutar as últimas batalhas da rebelião no sul. Ele só se reconciliaria com Robert devido à dor compartilhada pela morte de Lyanna Stark.
  • Thoros de Myr diz ter visto pessoalmente os cadáveres de Aegon e Rhaenys quando eles foram colocados diante do Trono de Ferro. Em sua opinião, a Casa Clegane foi "construída sobre crianças mortas", e que por isso sei brasão deveria ser "dois príncipes ensanguentados".
  • Arianne Martell vê Robert como um monstro que ascendeu ao Trono sobre os cadáveres de crianças, ligando-o diretamente aos assassinatos de Aegon e de Rhaenys. Robert não é tido com alta consideração em Dorne.
  • Viserys Targaryem estava convencido de que os dorneses ainda estavam determinados a vingar Elia e os filhos.
  • Mesmo após tantos anos, Doran Martell ainda chora pelas vítimas do Saque de Porto Real. Segundo Varys, o ódio de Doran para a Casa Lannister é bem conhecido. O próprio Doran afirma que trabalhou para a queda de Tywin Lannister por todos esses anos, desde que soube o que havia acontecido com Elia, Aegon e Rhaenys.
  • Oberyn Martell, segundo suas próprias palavras, tem fome de justiça há dezesseis anos. Justiça para Elia e para seus filhos. Ele tinha certeza de que Gregor apenas cumpria ordens, e por isso queria justiça contra o homem que deu as ordens.
  • Nymeria Sand acredita que o pagamento pela morte deve ser a morte. Portanto, as crianças de Elia só podem ser vingadas através do assassinato dos "gêmeos dourados" de Lorde Tywin, Cersei e Jaime.
  • Jacelyn Bywater disse para Tyrion Lannister que ainda se dizia por Porto Real que "o massacre das crianças de Rhaegar" era um dos pecados da Casa Lannister, e que os Sete os puniriam por esses pecados.
  • Daenerys Targaryen não vê diferença entre as Casas Lannister e Stark. Ela também considera Eddard Stark culpado pelos assassinatos de Rhaenys e de Aegon, argumentando que "os cães do Usurpador" agiram como uma matilha de cães caçando crianças. Qual cão mata a criança não importa, sendo todos os cães culpados. Barristan Selmy discorda dela, e tentou explicar a distinção entre Eddard e Tywin. Daenerys notou um "lampejo de desaprovação" no rosto dele quando tornou a insistir em sua opinião original.
  • O próprio Barristan Selmy tem sido assombrado pela ideia dos "corpos ensaguentados" de Aegon e Rhaenys. Seus graves ferimentos após a Batalha do Tridente o impediram de examinar os cadáveres pessoalmente, mas ele se perguntou por anos acerca da reação de Robert ao ver os corpos, se Robert sorriu ao vê-los. Segundo Selmy, se ele tivesse visto ao menos um lampejo de sorriso em Robert diante da cena, ele o teria matado pessoalmente e nenhum exército teria sido capaz de salvá-lo.

Possível sobrevivência

Um jovem, considerando-se ser Aegon, explicou sua sobrevivência aparente para Tyrion Lannister. Segundo ele, o garoto morto em Porto Real era o "Príncipe do Mijo". Era um bebê nascido da Rua da Urina em Porto Real. Seu pai era um curtidor e sua mãe morrera no parto. O curtidor vendeu o menino para Varys em troca de um jarro de vinho dourado da Árvore. O homem tinha outros filhos, mas queria experimentar o sabor de dourado da Árvore pela primeira vez em sua vida. Varys então realizou a troca de bebês, entregando a Elia o bebê da Rua da Urina e tomando a custódia do verdadeiro Aegon. Tyrion deduziu o resto da história. Depois que o bebê da Rua da Urina morreu, Varys contrabandeou Aegon através do Mar Estreito, confiando-o ao amigo Illyrio Mopatis. Illyrio, por sua vez, encontrou um pai adotivo para Aegon na pessoa de Jon Connington. Aegon não comenta sobre as deduções de Tyrion.

De acordo com as lembranças de Jon Connington, ele teve que fingir a própria morte doze anos antes da data presente (300 AL). Em 288 d.C., cinco anos após a Batalha dos Sinos, Varys havia convencido-o de que a mentira seria necessária para a segurança de Aegon. Connington havia gasto os "cinco anos" de seu exílio como membro da Companhia Dourada, e tinha se tornado o braço direito do capitão Myles Toyne. Para cumprir o plano de Varys, Connington teve que deixar a companhia em desgraça. A história espalhada foi de que ele havia sido pego roubando da arca de guerra da Companhia Dourada e que, por isso, morrera de tanto beber em Lys. Segundo Varys, as pessoas se lembram de lordes no exílio, mas não dos covardes e ladrões que se matam de beber. Connington nunca o perdoou, já que isso destruiu sua reputação. Aegon então passou a maior parte de sua vida escondido no Donzela Tímida, compartilhando uma cabine com seu pai adotivo.

Aegon foi instruído nas artes militares por Jon Connington, nas armas por Rolly Patodocampo, na Fé dos Sete pela Septã Lemore, e em história e línguas por Haldon Meiomeistre. Ele sabe ler, escrever, sabe poesia e sobre as leis. Morou com pescadores, trabalhou com as mãos, nadou nos rios e remendou redes. Aprendeu coisas cotidianas como lavar suas próprias roupas, pescar, cozinhas e fechar ferimentos. Passou fome e medo. Sua educação destinou-se a ensiná-lo de que a realeza era seu dever, e não um direito.

Sua pretensão ao Trono de Ferro é mais forte do que a de sua tia Daenerys. De acordo com as leis de sucessão do Trono de Ferro após a Dança dos Dragões, os homens passam à frente de todos as pretendentes do sexo feminino.

De acordo com Daenerys, cinco reis chamados "Aegon" governaram Westeros, de modo que seu sobrinho teria sido o sexto.

Ainda não há nenhuma indicação de que ele herdou a propensão Targaryen para os sonhos de dragão, como aqueles que Daenerys tem. Ele pode ou não apresentá-los, já que nem todos os Targaryen exibiram essa capacidade.


Eventos recentes

Info Aviso: Esta seção contém revelações sobre o enredo (spoilers).

A Fúria dos Reis

Uma das visões de Daenerys na Casa dos Imortais envolveu Rhaegar, Elia e Aegon. Nesta visão, uma Aegon recém-nascido estava mamando no peito de Elia, ambos numa grande cama de madeira. Rhaegar decidiu chamar o filho de "Aegon", pois considerava o nome apropriado para um rei. Elia perguntou se ele irá compôr uma música pra o bebê, e Rhaegar respondeu que Aegon já tinha uma canção, a "Canção de Gelo e Fogo". Isso está relacionado com a suposição de que ele seja o Príncipe Prometido.

No entanto, Rhaegar afirmou que devia haver "mais um", já que "o dragão tem três cabeças". Rhaegar se dirigiu a um assento perto da janela e pegou sua harpa. Daenerys ouviu uma melodia "triste e doce" e a visão desvaneceu. Depois, quando ela descreveu a visão para Sor Jorah Mormont, ele a ajudou a confirmar as identidades dos envolvidos. Ele disse que se Aegon fazia parte de uma profecia, essa se desfez com sua morte. Daenerys percebeu um padrão na escolha do nome dos filhos de Rhaegar (Rhaenys e Aegon, tal qual à época de Aegon, o Conquistador, e se perguntou qual seria a terceira cabeça do dragão. Nem Daenerys e nem Jorah tinham ouvido falar da "Canção de Gelo e Fogo", e se viam incapazes de determinar o seu significado.

A Dança dos Dragões

Em Meereen, Daenerys se lembrou de Aegon, dizendo que se ele tivesse sobrevivido, teria reinado como Aegon VI. Ela poderia ter se casado com ele, afinal ele possuía uma idade mais próxima à dela do que Viserys.

Para esconder sua identidade, Aegon tinge seus cabelos de azul. Ele usa a falsa história de que sua mãe era uma tyroshi de cabelos azuis, e que ele mantém os seus assim em sua memória.

Em 300 d.C., Illyrio Mopatis e Tyrion Lannister partiram juntos de Pentos, indo em direção ao Rio Roine. Durante a viagem, Illyrio explicou o propósito da missão de Tyrion. Ele e "Griff" (Jon Connington) iriam para Volantis para recepcionar Daenerys Targaryen com novas forças e navios para transportá-las. Illyrio relatou como Daenerys conquistou Astapor, colocou Yunkai de joelhos e saqueou Meereen. Ele achava que Daenerys se dirigia para o oeste e, fosse por mar ou por terra, ela teria de passar por Volantis. Tyrion quis mais informações sobre Griff, mas Illyrio diz apenas que possui muita confiança no mercenário. Ele afirma que Griff é diferente da maioria dos mercenários e que possui um filho, o "Jovem Griff" (Aegon), que era um rapaz nobre.

A viagem de Tyrion e Illyrio chegou ao fim quando eles encontraram Haldon e Pato. Illyrio pediu notícias do Jovem Griff e Haldon respondeu que o garoto já estava quase tão alto quanto Griff. Illyrio havia levado um presente para o Jovem Griff, "gengibre cristalizado", afirmando que o garoto sempre fora apaixonado por aquilo. Um "estranhamente triste" Illyrio queria preparar uma festa de despedida para o rapaz e queria se juntar ao grupo até Ghoyan Drohe, mas Haldon pôs fim à ideia dizendo que Griff não podia esperar. Havia khalasares perto do Rio, e Griff queria evitar encontrar os dothraki. Illyrio então manou dizer ao rapaz que sentia muito por não poder estar em seu casamento, e que esperava encontrá-lo em Westeros. Seus ombros estavam caídos, indicando tristeza.

Tyrion se juntou a Haldon e Pato, que o levaram até o Donzela Tímida. Lá, encontraram o Jovem Griff acenando para eles. No início da conversa, Tyrion disse ao rapaz que seria ridicularizado com aquele cabelo azul em Westeros. O Jovem Griff respondeu com a história sobre pintar o cabelo em memória da mãe.

Tyrion assistiu às lições do Jovem Griff com Pato, Lemore e Haldon. Ele comentou com Haldon que "era incomum" uma educação tão aprimorada para um filho de mercenário. Esperto, Tyrion apostou com Haldon para obter respostas. Mais tarde, naquele mesmo dia, o grupo ficou extasiado ao ver uma enorme tartaruga, sendo que Yandry, o dono do navio, a identificou como o "Velho do Rio". Em seus pensamentos, Tyrion achou que "até os deuses apareciam para ver o nascimento de reis", dando pistas sobre a verdadeira identidade do jovem Griff.

O Donzela Tímida navegou Roine acima até chegar aos Sofrimentos. Quando o perigo parecia iminente, Griff ordenou que o Jovem Griff descesse com Lemore para ficar em segurança. O rapaz reclamou, dizendo que se Tyrion (a quem ele conhecia como Hugor), podia ficar, ele também deveria poder. Tyrion respondeu que ele era apenas um anão, enquanto que o Jovem Griff "era tudo". O garoto percebeu que Tyrion descobrira sua identidade, o que Tyrion confirmou, enumerando suas suspeitas e depois revelando que era Tyrion Lannister.

O grupo foi atacado por homens de pedra, e um deles ameaçou o garoto. Para salvá-lo, Tyrion empurrou o homem de pedra no Roine e caiu junto. Griff salvou o anão e o Jovem Griff proibiu-os de lhe jogarem para fora do rio, mesmo com o risco de o anão ter contraído o escamagris.

Ao chegarem a Selhorys, Tyrion disputou uma partida de cyvasse com o Jovem Griff, que já se identificara como Aegon. O rapaz relatou como havia sobrevivido e confirmou a identidade de Jon Connington. Tyrion então conversou com ele sobre o propósito de sua missão, questionando se Daenerys realmente se casaria com ele. Tyrion disse que ela era orgulhosa, e que Aegon chegaria como um pedinte que afirmava ter uma pretensão maior do que a dela. Quando Aegon perguntou o que fazer, Tyrion relatou como os Sete Reinos estavam vulneráveis à conquista, e disse que o melhor a fazer seria atacar Westeros e esperar que Daenerys partisse em seu socorro. O jogo terminou com uma derrota de Aegon, que tivera as jogadas manipuladas por Tyrion. Furioso, o garoto derrubou as peças do tabuleiro.

Tyrion foi capturado por Jorah Mormont logo depois. Aegon, por sua vez, foi levado por Griff para o acampamento da Companhia Dourada. Ali, Connington o apresentou como Aegon VI, Rei dos Ândalos, dos Roinares e dos Primeiros Homens e Senhor dos Sete Reinos, mas percebeu que todos já sabiam quem ele era. O capitão-general Harry Strickland revelara o segredo para acalmar seus curiosos capitães.

Daenerys não partira para o oeste afinal: ela havia decidido permanecer em Meeren para governar e aprender a ser rainha, o que deixou a Companhia Dourada num impasse. Eles não sabiam se deviam ir até ela, e já estavam desiludidos, já que ansiavam ter um rei e uma rainha Targaryen para levá-los para casa. Aegon resolveu a questão e propôs seu plano (na verdade de Tyrion): ir para Westeros e esperar por Daenerys lá. Após alguma deliberação, a Companhia optou por acatar o plano, e os capitães juraram fidelidade a Aegon. Connington ficou surpreso, já que aquele era "um lado de Aegon que ele não conhecia".

Dez navios levaram a Companhia Dourada para Westeros, mas as tempestades do Cabo da Fúria os separaram. Um dos grupos que chegou ao continente, liderado por Jon Connington, tomou o Poleiro do Grifo, a sede ancestral da Casa Connington. Outros navios aportaram em Estermont, Tarth e no Passopedra.

Em Westeros, o Príncipe Aegon nomeou Sor Rolly Patodocampo como primeiro membro de sua Guarda Real. Jon Connington foi contra, dizendo que ele devia guardar esses lugares para filhos de nobres que fossem apoiá-lo, mas Aegon foi categórico ao afirmar que o Jaime Lannister era filho de um nobre e fora capaz de matar seu rei. Connington percebeu que Aegon não era nem de longe tão dócil quanto o Jovem Griff era.

Connington pretendia tomar Ponta Tempestade, a sede da Casa Baratheon, o que demonstraria a força da pretensão de Aegon e lhes garantiria uma base forte. Aegon, ao saber do plano, declarou que pretendia liderar o ataque.

O Pequeno Conselho discutiu acerca da investida da Companhia Dourada. Foi levantada a questão de que, além de Jon Connington, os mercenários eram liderados por um pretendente Targaryen. Lorde Randyll Tarly não acreditou:




Um garoto mentiroso é o que ele é .



Grande Meistre Pycelle sugeriu que eles tentassem comprar a Companhia Dourada para que entregassem Jon Connington e Aegon, mas Sor Harys Swyft disse que isso era impossível, já que o tesouro estava vazio. Sor Kevan contabilizou a nova ameaça como a terceira, sendo que já havia Stannis Baratheon no Norte e os homens de ferro no oeste, e por isso queria atacar a Companhia Dourada e encerrar logo o assunto. Porém, ele não tinha forças próprias para isso, e Lorde Mace Tyrell se recusou a marchar enquanto o julgamento de sua filha não acontecesse.

Mais tarde naquele dia, Sor Kevan foi morto por Varys. O eunuco afirmou a um agonizante Sor Kevan que os senhores do reino se reuniriam em torno do estandarte de Aegon VI erguido sobre Ponta Tempestade.

The Winds of Winter

Jon Connington enviara mensagens para Dorne, avisando ao Príncipe Doran sobre a pretensão de Aegon. Doran enviou sua filha, Arianne Martell, para investigar a veracidade dos fatos. A Princesa ficou sabendo que Aegon e Connington conseguiram tomar Ponta Tempestade. Em resposta, um exército Tyrell marchava contra eles.

Especulações sobre sua morte

Mesmo antes do lançamento de A Dança dos Dragões, muitos leitores se questionavam se Aegon realmente havia morrido. O autor confirmou a morte de Rhaenys, mas nunca a de Aegon. Alguns achavam que o mesmo era Daario Naharis, Edric Dayne, Samwell Tarly, entre outros. Mesmo depois do lançamento do quinto livro, sugere-se que o Jovem Griff não seja realmente Aegon, mas sim um impostor.

Uma das teorias mais conhecidas é de que o Jovem Griff seja, na verdade, um dos Pretendentes Blackfyre.

Familia

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
{Aegon V}
 
{Betha
Blackwood}
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
{Duncan}
 
{Jenny
de Pedravelhas}
 
{Jaehaerys II}
 
{Shaera}
 
{Daeron}
 
 
 
 
 
 
{Rhaelle}
 
{Ormund
Baratheon}
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
{Aerys II}
 
{Rhaella}
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Casa
Baratheon
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
{Rhaegar}
 
{Elia
Martell}
 
{Shaena}
 
{Daeron}
 
{Aegon}
 
{Jaehaerys}
 
{Viserys}
 
Hizdahr
zo Loraq
 
Daenerys
 
{Drogo}
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
{Rhaenys}
 
Aegon
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
{Rhaego}
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 



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