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Cerco de Ponta Tempestade (299)

Revisão de 14h34min de 10 de novembro de 2016 por Coltsfan (discussão | contribs)

 

O Cerco de Ponta Tempestade foi um curto confronto (que terminou em regicídio) travado durante a Guerra dos Cinco Reis.

Cerco de Ponta Tempestade
Conflito Guerra dos Cinco Reis
Data 299 d.C.
Local Ponta Tempestade, nas Terras da Tempestade
Resultado Vitória de Stannis Baratheon
Beligerantes
Casa Baratheon de Pedra do Dragão Casa Baratheon de Ponta Tempestade
Comandantes
Rei Stannis Baratheon
Sor Davos Seaworth
Rei Renly Baratheon
Sor Cortnay Penrose
Sor Loras Tyrell
Lorde Randyll Tarly
Lorde Mathis Rowan
Forças
5 000 soldados
Sombra assassina
20 000 soldados
+ Guarnição de Ponta Tempestade
Baixas
Nenhuma 16 000 soldados desertaram para Stannis

Renly Baratheon
Cortnay Penrose
Robar Royce
Emmon Cuy

Preludio

Após a morte do rei Robert I Baratheon, emergiu uma disputa dentro da casa real a respeito da sucessão. Enquanto em Porto Real, o filho de Robert, Joffrey I foi coroado rei no Trono de Ferro, os dois irmãos do falecido rei resolveram reivindicar a coroa. Stannis Baratheon acusou a rainha Cersei de incesto com seu irmão, Jaime, tornando os seus filhos ilegítimos. Já o irmão Baratheon mais novo, Renly, decidiu ele mesmo reivindicar o trono.[1][2]

Stannis Baratheon, que já desde a morte de Jon Arryn (que também suspeitava do incesto e traição da rainha) reunia tropas e navios em Pedra do Dragão, planejava contestar o trono de Joffrey e os Lannisters. Contudo, seu irmão mais novo, Renly Baratheon, também tentando conquistar o trono, convocou os vassalos de Ponta Tempestade em revolta.[2]

Stannis envia cartas aos senhores de todos os Sete Reinos e espeva votos de lealdade mas ninguém responde. Já Renly recebe apoio da Casa Tyrell da Campina (após se casar com Margaery, a filha do Lorde Tyrell) e começa a acumular grande poder. Stannis vê isso como uma traição e fica furioso pelo fato dos senhores das Terras da Tempestade (o qual ele era herdeiro de Robert) terem se juramentado a Renly.[2]

Assim, ao invés de atacar Porto Real, Stannis marcha contra Ponta Tempestade para reivindicar seus direitos na região.[3]

O cerco

Stannis cerca Ponta Tempestade e bloqueia o acesso ao castelo pelo mar com suas frotas. Renly deixa sua infantaria em Ponteamarga e parte com seus cavaleiros e soldados a cavalo para tentar romper o cerco.

Stannis e Renly se reúnem, ameaçam um ao outro e se comprometem a dar batalha um ao outro no dia seguinte. Contudo, na noite anterior a prometida batalha, Renly é morto em sua tenda por uma sombra assassina. Tomado pela fúria, sor Loras Tyrell mata Sor Emmon Cuy e Sor Robar Royce por falharem em proteger o rei. Brienne de Tarth, que também era membro da guarda de Renly, foge para evitar seu acusada de regicídio. Na verdade, a sombra assassina foi produzida por Melisandre de Asshai, conforme testemunhado pelo lorde Davos Seaworth, e o mandante foi na verdade Stannis. Uma segunda sombra assassina mata Sor Cortnay Penrose, castelão de Ponta Tempestade, forçando o castelo a se render.[4]

Com a morte de Renly, os Tyrell fogem e depois secretamente se aliam aos Lannisters. Os vassalos de Renly juramentados a Ponta Tempestade dobram o joelho para Stannis. A outra tropa de Renly em Ponteamarga se dividi entre apoiar Stannis ou não. Por fim, Lorde Mace Tyrell e Randyll Tarly prendem ou matam os simpatizantes de Stannis dentre o exército.

Stannis então marcha para Porto Real, com todo o poderio da Terra das Tempestades e de Pedra do Dragão. Sor Gilbert Farring fica para trás com uma guarnição de 200 homens para guardar o castelo de Ponta Tempestade. Na subsequente Batalha da Água Negra, Stannis é derrotado por forças leais ao Trono de Ferro, incluindo soldados Tyrell (ex vassalos de Renly).

Referências