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Guerra dos Reis de Nove Moedas

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A Guerra dos Reis de Nove Moedas (conhecida, também, como a Quinta Revolução Blackfyre) foi um conflito que envolveu diversas Cidades Livres, iniciado por um grupo de homens ambiciosos conhecido como Bando dos Nove. Quando o Bando dos Nove voltou seus olhos para Westeros, o Rei Jaehaerys II Targaryen enviou um exército para impedi-los.[1]

Guerra dos Reis de Nove Moedas
Parte de(a) Pretendentes Blackfyre
Ninepenny.png
Barristan Selmy derrotando Maelys I Blackfyre durante uma batalha.

Data 260 d.C.
Local Degraus, Cidades Livres
Resultado Queda do Bando dos Nove
Fim dos Pretendentes Blackfyre
Beligerantes
Sete Reinos (Trono de Ferro Targaryen) Exércitos do Bando dos Nove
  • Casa Blackfyre (Companhia Dourada)
  • Tyrosh (sob Alequo Adarys)
  • Alegres Companheiros
  • Mercenários de Tom, o Carniceiro Desonrado
  • Mercenários de Liomond Lashare
  • Frota pirata de A Velha Mãe
  • Frota pirata de Samarro Saan
  • Comandantes notáveis
    Lorde Ormund Baratheon
    Sor Gerold Hightower
    Lorde Quellon Greyjoy
    Sor Jason Lannister
    Lorde Roger Reyne
    Maelys Blackfyre
    Samarro Saan
    A Velha Mãe
    Xhobar Qhoqua
    Liomond Lashare
    Manchado Tom o Açougueiro
    Sor Derrick Fossoway
    Nove Olhos
    Alequo Adarys
    Perdas
    Sor Jason Lannister
    Lorde Ormund Baratheon
    Maelys Blackfyre

    Antecedentes

    Na parte final do reinado de Aegon V Targaryen, em 258 d.C., chegou a Porto Real noticias de que o chamado Bando dos Nove, um grupo de ambiciosos em busca de poder em Essos, que haviam se reunido sob a Árvore das Coroas onde eles juraram ajudar uns aos outros na construção de seus próprios reinos para cada membro individual. Entre eles estava Maelys I Blackfyre, conhecido como "Maelys o Monstruoso", o último dos Pretendentes Blackfyre, que comandava a Companhia Dourada ao matar seu primo Daemon alguns anos antes. O reino que ele pretendia tomar para si, como último descendente e herdeiro do legado de Daemon I Blackfyre, era os Sete Reinos.[2]

    Quando contaram para ele sobre o evento, o príncipe Duncan Targaryen famosamente comentou que "as coroas estão sendo vendidas por moedas", o que fez com que o Bando dos Nove se tornasse conhecido em Westeros como "Reis de Nove Moedas".[2] A maioria das pessoas, incluindo os reis Aegon V e Jaehaerys II Targaryen, pensavam que a ameaça representada por estes pretendentes seria combatida pelo poder das Cidades Livres ou de outra forma afundaria em Essos.[2][1] Mesmo assim, foram feitos preparativos para garantir que os Blackfyres não pudessem desembarcar em solo Westerosi.[2]

    O Bando dos Nove começaram alcançando vários sucessos iniciais, conquistando as Terras Disputadas e tomando a Cidade Livre de Tyrosh, colocando Alequo Adarys, o Língua de Prata, como seu governante. Depois, eles se apossaram de Passopedra. A partir daí, eles estavam prontos para ameaçar os Sete Reinos.[1]

    A guerra

    O Rei Jaehaerys II Targaryen, qua havia sucedido seu pai no Trono de Ferro em 259 d.C., reconheceu a ameaça representada pelo Bando dos Nove e enviou um grande exército para Passopedra, levando a guerra até o Bando dos Nove. O rei desejava assumir pessoalmente o comando de suas forças, mas foi persuadido do contrário pelo Mão, o Lorde Ormund Baratheon, que então assumiu o comando do exército Targaryen.[1] A força-tarefa incluía uma frota de cem navios liderados por Quellon Greyjoy, o Senhor das Ilhas de Ferro,[3] e uma força de mil cavaleiros e dez mil homens de armas enviados por Lorde Tytos Lannister das Terras Ocidentais,[4] sob a liderança do seu irmão mais novo, Sor Jason Lannister.[5] A Casa Martell enviou os lanceiros de Dorne.[6]

    Quando o exército Targaryen desembarcou em Passopedra em 260 d.C., os combates começaram para valer em terra e no mar e duraram a maior parte do ano.[1][3] Lorde Ormund foi uma das primeiras baixas notáveis da guerra, morrendo nos braços do seu filho, Sor Steffon.[1] O comando das tropas westerosi passou para Gerold Hightower, o Senhor Comandante da Guarda Real.[1] Após Sor Jason Lannister ser morto em Pedrassangrenta, Lorde Roger Reyne liderou os homens das Terras Ocidentais a várias vitórias.[4]

    Muitos jovens cavaleiros e senhores distinguiram-se em batalha, incluindo Steffon Baratheon, Brynden Tully, Tywin Lannister e seu irmão Kevan, e o príncipe Aerys Targaryen.[7] O tio-avô do Lorde Willam Dustin também participou da guerra,[8] assim como Meribald e seus irmãos.[9] O amigo de Goodwin, um jovem campeão promissor, foi morto em combate.[10] No final, foi o jovem Barristan Selmy que fez seu nome ao cortar um caminho sangrento através das fileiras da Companhia Dourada e matou Maelys o Monstruoso em combate singular, acabando assim com a ameaça Blackfyre aos Sete Reinos.[11][12]

    Consequências

    Levou mais seis anos para que as possessões do Bando dos Nove em Essos fossem perdidas. Alequo Adarys foi envenenado por sua rainha e o Arconte retornou ao poder em Tyrosh.[1]

    Com Ormund morto, Steffon Baratheon se tornou o novo Senhor de Ponta Tempestade. Ele permaneceu amigo íntimo do príncipe Aerys Targaryen e de Sor Tywin Lannister. Tywin, que havia sido recentemente nomeado cavaleiro, recebeu a honra de dar ao Príncipe Aerys suas esporas, depois de lutar galantemente na guerra.[7] Tywin tornou-se amargo e endurecido, especialmente contra seu pai ineficaz, o lorde Tytos, que não participou da guerra, preferindo permanecer em casa com sua amante. Esses tensões logo explodiram na Rebelião Reyne-Tarbeck em 261 d.C..[4]

    Lorde Hoster Tully conheceu o Lorde Baelish durante a guerra, quando lutaram lado a lado. Lorde Baelish prestou um serviço a Hoster, que mais tarde foi recompensado quando Hoster aceitou levar o filho de Baelish, o jovem Petyr, como seu protegido em Correrrio.[13][14] Jon Arryn também se aproximou de Rickard Stark de Winterfell e do lorde Steffon Baratheon de Ponta Tempestade, o que resultou vários anos depois em Jon levando seus filhos, Eddard Stark e Robert Baratheon, como seus protegidos no Ninho da Águia.[15]

    Com a derrota na guerra, os Blackfyres foram extintos na linhagem masculina graças a Sor Barristan Selmy. Quando uma vaga para a posição se apresentou, Barristan foi nomeado para a Guarda Real,[16] uma indicação aceita apesar dele ser o herdeiro de Solar de Colheitas e estar noivo.[17]

    Este conflito foi descrito no livro Relato da Guerra dos Reis de Nove Moedas, por Eon, e em Observações Sobre o Recente Derramamento de Sangue nos Degraus, por Pycelle. De acordo com o septão Meribald, que participou da guerra, muitos dos plebeus que lutaram no conflito se tornaram "homens quebrados".[9]

    Referências

    1. 1,0 1,1 1,2 1,3 1,4 1,5 1,6 1,7 O Mundo de Gelo e Fogo, Os Reis Targaryen: Jaehaerys II.
    2. 2,0 2,1 2,2 2,3 O Mundo de Gelo e Fogo, Os Reis Targaryen: Aegon V.
    3. 3,0 3,1 O Mundo de Gelo e Fogo, Os Sete Reinos: As Ilhas de Ferro, O Costume Antigo e o Novo.
    4. 4,0 4,1 4,2 O Mundo de Gelo e Fogo, Os Sete Reinos: As Terras Ocidentais, Casa Lannister sob os Dragões.
    5. The World of Ice & Fire, The Westerlands (unabridged)
    6. O Mundo de Gelo e Fogo, Os Sete Reinos: Dorne, Dorne contra os Dragões.
    7. 7,0 7,1 O Mundo de Gelo e Fogo, Os Reis Targaryen: Aerys II.
    8. A Dança dos Dragões, Capítulo 41, O Vira-casaca.
    9. 9,0 9,1 O Festim dos Corvos, Capítulo 25, Brienne.
    10. O Festim dos Corvos, Capítulo 20, Brienne.
    11. A Dança dos Dragões, Capítulo 55, O Guarda da Rainha.
    12. A Dança dos Dragões, Capítulo 5, Tyrion.
    13. George R. R. Martin's A World of Ice and Fire, Petyr Baelish.
    14. So Spake Martin: US Signing Tour (Half Moon Bay, CA) (18 de novembro de 2005)
    15. George R. R. Martin's A World of Ice and Fire, Jon Arryn.
    16. A Tormenta de Espadas, Capítulo 67, Jaime.
    17. A Guerra dos Tronos, Capítulo 57, Sansa.