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Pouco se sabe sobre as crianças. São um povo mágico e misterioso que não é visto por humanos há milhares de anos. Contos os descrevem como pequenas criaturas humanóides, negras e belas, nunca mais altas do que crianças. Os [[gigantes]] as chamam ''woh dak nag gram'' (o povo esquilo). Eles chamam a si mesmos no [[idioma verdadeiro]] de ''aqueles que cantam a canção da terra''. {{ref|adwd|13}}
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Pouco se sabe sobre as crianças. São um povo mágico e misterioso que não é visto por humanos há milhares de anos. Contos os descrevem como pequenas criaturas humanóides, negras e belas, nunca mais altas do que crianças. Os [[gigantes]] as chamam ''woh dak nag gram'' (o povo esquilo). Eles chamam a si mesmos na [[língua verdadeira]] de ''aqueles que cantam a canção da terra''. {{ref|adwd|13}}
  
 
As crianças não usam metal, tecem roupas ou constroem cidades; vivem dos produtos da terra, usando ferramentas de pedra, vestindo cascas de árvore nas pernas e camisas feitas de folhas tecidas; vagam por cavernas, pântanos e vilas escondidas nas árvores. Machos e fêmeas caçam lado a lado. Foram um povo com uma rica e profunda conexão com a terra e a natureza. Em batalhas, as crianças portavam arcos e armas de [[obsidiana]], porém também usavam poderosa magia.  
 
As crianças não usam metal, tecem roupas ou constroem cidades; vivem dos produtos da terra, usando ferramentas de pedra, vestindo cascas de árvore nas pernas e camisas feitas de folhas tecidas; vagam por cavernas, pântanos e vilas escondidas nas árvores. Machos e fêmeas caçam lado a lado. Foram um povo com uma rica e profunda conexão com a terra e a natureza. Em batalhas, as crianças portavam arcos e armas de [[obsidiana]], porém também usavam poderosa magia.  

Edição das 02h52min de 27 de dezembro de 2018

O filho da floresta Folha, por Gillian Grossman ©
Cantores, por Jordan Haviland. ©

Os Filhos da Floresta, também chamados de Crianças da Floresta, ou simplesmente "crianças" e "filhos", são uma misteriosa raça não-humana que originalmente habitava o continente de Westeros, muito antes da chegada dos Primeiros Homens na Era da Aurora, há mais de doze mil anos.

Cultura

Pouco se sabe sobre as crianças. São um povo mágico e misterioso que não é visto por humanos há milhares de anos. Contos os descrevem como pequenas criaturas humanóides, negras e belas, nunca mais altas do que crianças. Os gigantes as chamam woh dak nag gram (o povo esquilo). Eles chamam a si mesmos na língua verdadeira de aqueles que cantam a canção da terra. [1]

As crianças não usam metal, tecem roupas ou constroem cidades; vivem dos produtos da terra, usando ferramentas de pedra, vestindo cascas de árvore nas pernas e camisas feitas de folhas tecidas; vagam por cavernas, pântanos e vilas escondidas nas árvores. Machos e fêmeas caçam lado a lado. Foram um povo com uma rica e profunda conexão com a terra e a natureza. Em batalhas, as crianças portavam arcos e armas de obsidiana, porém também usavam poderosa magia.

Lendas dizem que as crianças da floresta possuíam o dom de poderes sobrenaturais e magia; possuíam poder sobre as feras da floresta, habilidade de vestir a pele de animais e a habilidade de compor músicas tão belas que levam lágrimas ao olhos daqueles que as escutam, além da habilidade de visão verde (apesar de os meistres acreditarem que visão verde não era magia, apenas outro tipo de conhecimento). Foram as crianças que esculpiram as faces nos represeiros para poderem observar as florestas. Eles acreditam que sua sabedoria tinha relação com as faces nas árvores. As crianças acreditavam, ainda, que os represeiros eram os deuses, e quando eles morressem iriam se tornar parte deles.

Aparência

Veja também: Imagens de Filhos da Floresta

São menores que homens, com pele castanha, manchados como veados, porém com machas mais claras. Tem grandes orelhas, para poderem escutar coisas que nenhum homem consegue.

Geralmente tem olhos grandes, dourados como os de um gato, que podem ver através de passagens onde um garoto veria apenas escuridão. Suas pupilas são verticais; esse traço é respnsável por sua visão melhorada de noite, tipicamente associado com um estilo de vida noturno, como no caso de gatos (em A Dança dos Dragões, as crianças são descritas com tendo olhos semelhantes aos felinos) e muitas espécies de cobras, incluindo quase todas as víboras (apesar de o Príncipe Doran Martell descrever seu irmão Oberyn como tendo "olhos de víbora", não há nenhuma descrição de a Víbora Vermelha que o assemelhe às crianças da floresta). Alguns tem olhos verdes ou vermelhos; estes possuem o dom da visão verde, e são conhecidos como os videntes verdes.

Suas mãos tem apenas três dedos e um dedão, com afiadas garras negras no lugar de unhas. As crianças são leves, rápidas e graciosas.

História

As crianças da floresta na série da HBO.

Não se sabe por quanto tempo as crianças viveram sozinhas em Westeros, nem de onde elas vieram. Cerca de doze mil anos atrás, entraram em contato pela primeira vez com os Primeiros Homens, os primeiros estrangeiros. Estes invasores trouxeram bronze com eles, além de grandes escudos de couro, os primeiros cavalos e seus próprios deuses. Os homens queimaram os represeiros quando chegaram, causando uma grande guerra entre as duas raças.

A guerra pela dominação foi muito violenta. As crianças usaram sua magia para destruir o Braço de Dorne, a ponte de terra por onde os homens chegaram, numa fútil tentativa de impedir a invasão. Após, alagaram o Gargalo; segundo a lenda, as crianças chamaram seus deuses do topo Torre das Crianças, para que enviassem o martelo das águas para esmagar o Gargalo, porém não foi suficiente para impedir o avanço dos Primeiros Homens. A guerra continuou até que ambos os lados decidiram paralisá-la; negociaram, então, a assinatura de um Pacto na Ilha das Faces, garantindo as terras abertas à humanidade, e as florestas às crianças.

Durante a Era dos Heróis, foi registrado pela Patrulha da Noite que as crianças da floresta davam aos irmãos negros cem adagas de obsidiana todos os anos.

O Pacto durou por quatro mil anos até a invasão dos enigmáticos Outros, vindos do extremo norte, trazendo morte e destruição às duas raças, durante um extenso período de inverno conhecido como A Longa Noite. As crianças e os homens uniram-se para combater os Outros na Batalha pela Alvorada, que repeliu os Outros de volta para as Terras de Sempre Inverno.

As crianças da floresta ensinaram a devoção aos Deuses Antigos aos Primeiros Homens, porém esta devoção foi substituída no sul pela Fé dos Sete, após a Invasão Ândala. As relações entre crianças e homens tornaram-se mais distantes com o passar dos anos, até que cessaram por completo. Nesta época, começou a lenta retirada das crianças das terras dos homens, removendo-se para as profundezas das florestas e Para Lá da Muralha.

No tempo da chegada de Aegon, humanos não haviam visto as crianças por milênios.

Existência

Apesar do povo de Westeros acreditar que os filhos da floresta estão extintos, alguns ainda vivem no mundo dos homens. Um escasso remanescente de sua população está localizado no extremo norte da Muralha, num sistema de cavernas sob uma colina; a entrada é uma fenda guardada na vertente da colina.

As cavernas são atemporais, grandes e silenciosas. São o lar de cerca de sessenta cantores que ainda vivem, e dos ossos de milhares que já morreram., estendendo-se muito abaixo da colica oca. As crianças da floresta vivem com aquele que chama de o Último Vidente Verde. Nas cavernas, há passagens que vão a profundos poços e caminhos esquecidos que levam ao centro da terra. Folha conta a Bran Stark que até as crianças da floresta não exploraram todos estes caminhos, mesmo aquelas que viveram lá pr milhares de anos humanos. Bran percebe que são realmente cantores, e ouve suas músicas. Elas cantam no Idioma Verdadeiro, então ele não compreende as letras, porém suas vozes são tão puras quanto o ar do inverno.

Bran pergunta a Folha onde o resto das crianças estão, ela responde:




Foram para dentro da terra. Para dentro das pedras, para dentro das árvores. Antes de os Primeiros Homens chegarem, toda esta terra a que vós chamais Westeros era para nós um lar, mas mesmo nesses tempos éramos poucos. Os deuses deram-nos vidas longas mas não um grande número, para não sobrepovoarmos o mundo como os veados sobrepovoarão uma floresta em que não existirem lobos para os caçar. Isso foi na aurora dos dias, quando o nosso Sol ia nascendo. Agora está a pôr-se, e esta é a nossa longa queda. Os gigantes também já quase desapareceram, esses que foram a nossa desgraça e os nossos irmãos. Os grandes leões dos montes ocidentais foram mortos, os unicórnios estão praticamente extintos, os mamutes reduziram-se a algumas centenas. Os lobos gigantes perdurarão mais do que todos nós, mas a sua hora também chegará. No mundo que os homens criaram não há lugar para eles, nem para nós. [2]


Filhos da Floresta conhecidos

Referências