A Fúria dos Reis - Capítulo 18

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Sansa II
Capítulo de A Fúria dos Reis
A Fúria dos Reis.jpg
PDVSansa Stark
LocalFortaleza Vermelha, Porto Real, Westeros
Página185-190 PT-BR Leya (Outras versões)
CenaWhat Is Dead May Never Die (Série HBO)
Cronologia dos capítulos (Todos)
Sansa I
Tyrion IV ← Sansa II → Arya V

Sansa III

Em resposta a um bilhete secreto, Sansa se aproveita de um tumulto do lado de fora da Fortaleza Vermelha para se esgueirar até o Bosque Sagrado, onde fica desapontada ao encontrar Dontos Hollard em vez do cavaleiro impetuoso por quem rezou. No entanto, Dontos diz que ele tem um plano para ajudá-la a fugir e levá-la para casa. No caminho de volta, Sansa encontra Sandor Clegane, bêbado, que a acompanha de volta a seus aposentos.

Resumo

Sansa Stark é abordada por Dontos Hollard no bosque sagrado. Arte extraída de 'A Fúria dos Reis - Edição Ilustrada' da Folio Society, por Jonathan Burton ©.

Sansa encontra um bilhete anônimo embaixo de seu travesseiro, dizendo-lhe para ir à noite ao bosque sagrado, se ela quiser ir para casa. Ela lê a mensagem várias vezes, imaginando o que isso poderia significar. Sansa rezou tanto para que um verdadeiro cavaleiro a salvasse, mas talvez seja apenas uma das piadas cruéis de Joffrey, ou uma armadilha inteligente para provar sua lealdade. Ela teme que só encontre por Ilyn Payne esperando por ela com Gelo.

Quando sua camareira entra sem aviso prévio para perguntar se ela quer um banho, Sansa apressadamente esconde o bilhete. Preocupada, Sansa pede para que acenda a lareira. Quando o fogo está aceso, ela ordena que a garota saia, e pensando que havia algo malicioso em seus olhos. Suas servas são trocados a cada quinzena para impedi-la de fazer amizade com uma, e Sansa tem certeza de que todas a espionam. Sozinha, ela queima o bilhete.

Da janela dela, Sansa vê Sor Preston Greenfield andando pela ponte levadiça da Fortaleza de Maegor. Sansa é livre para andar por toda a Fortaleza Vermelha, mas Sor Preston ainda pergunta para onde ela vai. Incapaz de pensar em uma mentira, Sansa se deita na cama, mas seus pensamentos a mantêm acordada. Ela deseja que alguém lhe diga o que fazer. Ela sente falta da Septã Mordane e de sua melhor amiga Jeyne Poole, e até de sua irmã Arya, que ela tem certeza de que está de volta em Winterfell a esta altura.

Ouvindo gritos, Sansa olha para fora e vê homens armados correndo para as muralhas, e Sor Preston saindo da ponte levadiça. Com um ímpeto, Sansa se veste rapidamente e esconde a faca que usa para a carne debaixo do manto. Após atravessar a ponte levadiça sem defesas, ela passa por homens armados no pátio e vê três homens da Guarda Real ajudando Joffrey com sua armadura. Felizmente, Joffrey está ocupado pedindo suas armas, e não a vê.

Os sons desaparecem quando Sansa corre em direção ao bosque sagrado, nunca ousando olhar para trás com medo de Joffrey. O bosque sagrado está quieto. Havia algo de selvagem em qualquer bosque sagrado; mesmo ali, no coração de castelo no centro de uma grande cidade, Sansa sentir os deuses antigos observando com mil olhos invisíveis. Ela prefere os deuses de sua mãe - adora as estátuas, as imagens nos vitrais, a frangância de incenso ardendo, os septões com suas togas e cristais, o mágico jogo de arco-íris nos altares incrustados de madrepérola, ônix e lápis-lazúli. Mas não podia negar que o bosque sagrado também possuía um certo poder. Especialmente à noite.

Temendo que seja tarde demais, Sansa é surpreendida pela voz de Dontos Hollard dizendo que ele pensou que ela não viesse. Quando ele a alcança, Sansa se encolhe e pega sua faca. Dontos insiste que ele só quer ajudá-la, como ela mesma o ajudou. Sansa pergunta se ele está bêbado e Dontos admite que tomou um copo de vinho para ajudar sua coragem. Puxando a faca, Sansa pergunta quem o enviou. Dontos jura pela sua honra de cavaleiro que veio por conta própria, mas Sansa se lembra do decreto de Joffrey, e diz que ela orou por um cavaleiro para salvá-la, não por um bobo velho bêbado. Dontos aceita a repreensão, mas diz que espera encontrar em si mesmo um cavaleiro novamente por causa dela, acrescentando que Sansa não apenas o salvou de Joffrey, mas também de si mesmo.

Dontos recorda que Florian foi ao mesmo tempo um bobo da corte, e também o maior cavaleiro de todos. Ele cai de joelhos e pede para ser seu Florian. Ainda insegura, Sansa pergunta como ele planeja ajudá-la a fugir. Dontos explica que a parte mais difícil será tirá-la do castelo. Então um navio poderia levá-la para casa, mas ele precisa de moedas, e fazer arranjos sem levantar suspeitas, o que levará tempo, já que ele também está sendo vigiado. Quando Sansa guarda a faca, Dontos se levanta e lamenta que ele não tenha feito nada para salvar seu pai. Ele então declara que não é um herói como Ryam Redwyne ou Barristan Selmy, e não conquistou nenhuma glória em guerras ou torneios. Mas ele se compromete com ela, e promete aos deuses antigos que a mandará para casa.

Após ouvir seu juramento solene, Sansa concorda em se colocar em suas mãos. Então ela pergunta se ele enviará outra carta para que ela saiba quando irão agir, mas ele diz que seria muito perigoso. Em vez disso, ele a instrui a ir ao bosque sagrado sempre que possível, pois nenhum outro lugar é seguro. Ela concorda e promete ser corajosa, forte e paciente acima de tudo. Dontos pede que ela parta, e Sansa o beija suavemente na bochecha e o chama de "Meu Florian", certa de que os deuses ouviram sua oração.

"Cão de Caça" e Sansa, por Mathia Arkoniel. ©

No caminho de volta, pensando em sua casa e nas músicas sobre Florian e Jonquil, Sansa tropeça em Sandor Clegane. O Cão de Caça a pega antes que ela caia. Quando ele pergunta o que ela está fazendo ali tão tarde, Sansa gagueja, e fala que estava orando por seu pai e pelo rei. O Cão responde que não está bêbado o suficiente para acreditar nessa história, acrescentando que, embora ela seja quase uma mulher, Sansa ainda é apenas um passarinho cantando as músicas que eles lhe ensinaram. Zombando, ele pede que ela cante uma música sobre cavaleiros e donzelas, e pergunta se ela gosta de cavaleiros. Sansa responde que gosta de cavaleiros 'verdadeiros', mas o Cão continua a zombar, e lembra a ela que ele mesmo não é um cavaleiro. Cambaleando e quase caindo, o Cão xinga, e então se oferece para levar Sansa de volta aos seus aposentos. Ele a empurra gentilmente e a segue pelos degraus.

No caminho, eles encontram Sor Boros Blount guardando a ponte levadiça. Sansa se encolhe, mas o Cão insiste que Blount não deve ser temido. Quando Sor Boros pergunta por que ela não está em seus aposentos, a mentira de Sansa sobre o bosque sagrado parece mais convincente do que antes. O Cão acrescenta que não se podia esperar que ela dormisse com todo esse barulho. Sor Boros explica que os preparativos para o banquete de casamento de Tyrek Lannister convenceram alguns desgraçados de que eles também deveriam se banquetear. Ele acrescenta que Joffrey liderou uma surtida que fez os tolos correrem. Clegane afirma: "Um garoto corajoso", mas Sansa se pergunta o quão corajoso Joffrey será quando enfrentar o irmão dela Robb.

Após atravessar a ponte levadiça, Sansa pergunta por que Sandor permite que as pessoas o chamem de Cão, mas nunca de cavaleiro. Ele responde que gosta mais de cachorros e explica seu avô tinha um canil em Rochedo Casterly, e que recebeu terras e uma casa da torre na Fortaleza Clegane por salvar Lorde Tytos Lannister de um leão, perdendo uma perna e três cães no processo. Ele acrescenta que um cachorro morrerá por você e nunca mentirá para você, o que é mais do que os passarinhos podem fazer. Quando ele diz que Sansa nunca cantou música para ele, Sansa sugere uma canção sobre Florian e Jonquil. O Cão de Caça descarta, dizendo que é a música sobre um bobo e sua boceta, mas insiste que ele terá uma música de Sansa um dia, quer ela queira ou não. Sansa responde que cantará para ele de bom grado, mas Clegane retruca,




Coisinha linda, e tão má, mentirosa. Um cão consegue farejar uma mentira, você sabe. Olhe em volta e dê uma boa cheirada. Aqui são todos mentirosos... e todos são melhores do que você.


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